Bom dia gente :D
Aqui vos fala a pessoa mais amada desse mundo, eu; o lindo, o charmoso e o mias cheiroso, Walmir :D
Primeiramente quero avisar uma coisa à todos vocês: Amanhã não irá ter postagem. Por quê? Pelo simples fato de amanhã ser o aniversário do meu
Amorzão. *-* E o aniversário começa logo pela manhã, né (se é que me entendem)? :D A gente tem que aproveitar. (y) Provavelmente, só chegaremos à noite... E a noite é uma criança (ou melhor, na noite se faz uma criança).
Ah! O José está melhor da catapora; daqui a duas semanas ele já está voltando para o trabalho. Não se preocupem! O ritmo das postagens permanecerão os mesmos.
Um beijo para todos ;* ;* ;*
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• 9 – O pesadelo
A vista de nossa nova casa era linda; prédios, lojas, carros por todos os lugares, fumaça, barulho... É. Mesmo com todos os defeitos Eu amo a cidade. É incrível a energia que se emana da cidade. Calor. Sim, Eu sentia calor. Minha testa suava e Eu estava nu, em pé, na varanda.
– José! – Chamou-me uma voz conhecida, era Walmir. – Entra aqui que Eu tenho algo para te mostrar.
Ao ouvir sua voz fiquei completamente excitado. Procurei pela sala, cozinha, banheiro, e... Quando chego ao quarto vejo Walmir de quatro com sua bunda apontando para mim. Não me contive e já fui caindo de boca para aquele monumento. Depois de bem lubrificada, comecei a enfiar minha tora (Que entrou rapidamente). Estoquei... Estoquei... E quando estava prestes a gozar virei o Walmir para mim, porém o pior aconteceu. O rosto que Eu via naquele momento não era o Walmir. Era a Nanny. E ele me mandava... Acordar? Como assim acordar?
...
Dei um pulo da cama, assustado, lembrando-me de tudo o que aconteceu em meu sonho. Walmir estava próximo a mim, e o susto fora tão grande que o fez cair da cama.
– Tá maluco?! – Ele perguntou alterado e preocupado ao mesmo tempo.
Sem hesitar, contei toda a história; desde o sonho que Eu tivera pela manhã, até o pesadelo que Eu tivera no final da tarde. Eu até tentei controlar minhas lágrimas, mas foi algo tão momentâneo e o dia estava tão pesado que Eu não pude me conter.
– Não fique assim, Gigante! – Falou Walmir passando a mão em minha cabeça. – Vai ficar tudo bem. Eu prometo. – Ele sorriu e me deu dois estalos no lábio. – Agora vai se arrumar, pois a Nadine já chegou à rodoviária!
– O que?! – Perguntei alterado não entendendo a passividade de Walmir.
– É isso o que você ouviu. Ele já chegou, Eu já liguei para o seu pai para arrumar as coisas e nós vamos buscá-la, agora, na rodoviária.
– Baixinho, Eu não acredito que você fez isso. – Nessa hora ele franziu o cenho fazendo uma cara de dúvida. – Por que não deixou aquela vadia esperar para sempre na rodoviária?
– Pelo simples motivo de “aquela vadia” – Ele falou fazendo aspas com os dedos. – estar precisando de sua ajuda. Pelo simples motivo de “aquela vadia” estar esperando um filho seu. Agora, não me faça mais perguntas! – Ele pediu mostrando-me o caminho do banheiro. – Temos um longo final do dia pela frente. Temos que busca-la na rodoviária e ainda temos que resolver a hospedagem dela. Tudo bem que ela vai ficar na sua casa, porém temos que ajuda-la a desfazer as malas. Aliás, não quero que ela fique passando na minha cara que sou mau com ela. Agora vai para o banheiro! – Levantei-me meio a contragosto e bati a porta com força. – E vê se não demora! – Gritou. Parecia até que ele estava brincando comigo.
No banho fiquei meio pensativo; por fora Eu estava parecendo bem, por dentro Eu me encontrara morrendo de raiva. Minha vontade de matar/ humilhar a Nanny era tamanha. Por fim, refleti e concordei que o melhor para mim era seguir tudo aquilo que Walmir me instruía. Aliás, mesmo sendo mais novo que Eu, em questão de amadurecimento ele dava show.
Saí do banheiro já vestido, porém Walmir não estava em seu quarto. Desci as escadas da casa dos Almeida Paiva e direcionei-me a garagem. “Ele só pode estar lá.”, pensei. E Eu estava correto. Walmir já estava a me esperar dentro do carro. Dei um selinho nele já engatando a primeira marcha e saindo portão à fora.
Com exatamente meia hora depois chegamos à rodoviária; logo no início fora difícil achar a garota, mas depois nós a avistamos sentada em um dos bancos reservados. Segurei a mão do Walmir e guiei-o, em passos pequenos, até ela. A cada toque que meu pé dava no chão, Eu sentia um formigamento, uma dor. De repente todas as lembranças da praia vieram em minha cabeça e Eu travei. Por um segundo recuei dando dois passos para trás e fiquei paralisado. Walmir, ao perceber meu nervosismo, desprendeu sua mão da minha e pôs seus dois braços em meus troncos. Guiou-me até perto de seu rosto, onde pude sentir sua respiração calma e ofegante ao mesmo tempo e, em instantes, meus lábios se encontraram com os dele. Naquele momento, Eu senti-me mais que protegido. Era incrível a capacidade de Walmir de fazer meu corpo vibrar com o seu toque.
– Rum-Rum! – Pigarreou alguém atrás de nós. – Estou interrompendo? – Sim, era a Nanny. Ela segurava duas malas pequenas em suas mãos e duas malas de rodas a acompanhavam.
– Não. Imagina?! – Fui bastante seco e rude ao dar a resposta.
– Desculpe o José, Nanny! Hoje não é um bom dia. – Falou Walmir sorrindo com cortesia para ela. – Aliás, como você está?
– Um pouco enjoada; talvez pelo cansaço da viagem ou simplesmente coisas de grávida. – Os dois sorriram. – Mas Eu sei que isso vai passar quando Eu deitar-me na cama do pai de meu filho.
– Como é?! – Perguntamos, Walmir e Eu, surpresos, ao mesmo tempo.
– É gente. Ou vocês teriam a coragem de me deixar dormir no quarto de hóspedes?
– Eu teria. – Falei alterado quase virando a mão na cara dela.
– É brincadeira dele, Nanny. Não liga não, tá? Você vai sim dormir no quarto e na cama do José.
Nessa hora não pude conter minha raiva e puxei, com bastante força, Walmir para um lugar mais reservado.
– Você está me machucando. – Ele falou tentando se desprender enquanto Eu o guiara.
Ao chegarmos próximo ao banheiro masculino, Eu comecei a interrogá-lo:
– O que se passa por essa cabeça? – Perguntei furioso, apontando, com o indicador, a cabeça de Walmir.
– Como assim? – Ele perguntou como se não estivesse entendendo nada.
– Vai Walmir! Diga-me de uma vez! Qual é o seu plano?
– Que plano?
– Por que você está tratando aquela qualquer com carinho? E por que concordou em deixá-la dormir em minha casa? E o pior, na minha cama.
– Não há plano algum. Ela apenas está pedindo algo que está em nosso alcance. Enquanto pudermos fazer os desejos dela, nós faremos. Entendeu-me agora?
– Não. Não. Eu nunca vou entender. – Falei exaltado. – Ela vai dormir, comigo, na minha cama? Tem certeza?
– Bom. Eu disse que ela dormiria em sua cama. Não disse que ela dormiria com você. Porém, se você insiste...
– Walmir! – Exclamei e toda a rodoviária voltou-se para mim. – Não me proponha a dormir no quarto de hóspedes. – Falei mais calmo
– Mas Eu não te propus nada. Primeiramente, você parece que nem pensa, né? – Antes que Eu falasse qualquer coisa, ele pulou em meu pescoço e deu-me um beijo. – Parece até que você não entende minhas intenções. Eu nunca deixaria aquela vadia perto de você. Perdoe-me José! Mas outra traição Eu não aturo. Ela dorme em seu quarto e você dorme no meu.
Nessa hora pude entender quais eram suas intenções. Na verdade, Walmir entrou no jogo da Nanny e ele sabia jogar muito bem.
– Você é incrível, Baixinho. Pensei que essa sua passividade toda iria estragar nosso relacionamento.
– Não. Não mais. Eu decidi ser feliz. Aliás, Eu aprendi que Deus só põe aprovações em nossas vidas quando podemos aguentar tais. Agora... Vamos para casa, pois hoje Eu perdi aula e amanhã não quero faltar.
– Deixa comigo. Vamos logo! – Falei puxando-o pelo braço e direcionando-o para aonde Nanny estava nos esperando.
– Pensei que iria me deixar plantada aqui até amanhã. – Nanny falou com cara de poucos amigos.
– Ao menos assim você amadureceria. – Falei debochando de sua cara e tomando as duas malas grandes.
Direcionamo-nos ao carro e arrumamos as malas conforme ela pedia. Quando abri a porta do carona para Walmir sentar-se comigo na frente Nanny fora mais rápida e entrou. Walmir sorriu calmo e sereno enquanto Eu fuzilei os dois indivíduos com os olhos.
– Não se importa de que Eu fique sentada aqui, não é Walmir? – Perguntou Nanny com a maior cara de cínica.
– Não. Não mesmo. Pode ir aí numa boa. – Ele respondeu tão cínico quanto ela.
– Mas Eu me importo. – Falei alterado já que ninguém queria ouvir minha opinião.
– Não se importa não, bebê. – Falou Walmir entrando pelas portas de trás. – Dá pra sobreviver. – Então Eu e Walmir caímos em uma gargalhada.
Liguei o carro e direcionamo-nos para a minha casa; Ao chegar à mesma, Nanny arregalou os olhos de tão impressionada com o tamanho. A garota saiu do carro às pressas e posicionou-se na frente da entrada principal da casa, nos esperando. Peguei as duas malas de carrinho e Walmir encarregou-se de pegar a pequena mala que ela havia deixado no banco dianteiro do carona. Fomos em direção à porta e Eu a abri. Sem hesitar, Nadine foi logo adentrando a casa. Achei aquele ato “um pouco grosseiro” de sua parte. Aliás, entrar sem ser convidado não rola. Tudo bem que ela estava alí por causa de sua gravidez, mas aquela casa não era dela. Nunca seria.
– Onde fica seu quarto? – Ela perguntou já se sentando no sofá. – Quero conhecer logo meu novo cômodo. – Antes de Eu ter falado qualquer coisa ela me disse: – Aliás, José, engravidar de você foi a coisa mais inteligente que Eu já fiz. Você é lindo e podre de rico. Poderia, Eu, pedir mais? – Ela perguntou sorrindo.
Minha vontade fora de pular na cara daquela cachorra, porém, mais uma vez, Walmir se superou.
– Nossa! – Ele exclamou perplexo. – Mulher que gosta de homem pelo dinheiro não pode reclamar ao ser tratada como mercadoria. Cuidado!
Nessa hora minha risada fora alta e gutural ao mesmo tempo. Nanny, por sua vez, nada falou. Para quebrar o clima que ela mesma estabeleceu, pedi para que ela me seguisse até o quarto. Walmir veio junto. Chegamos lá e começamos a desfazer as bagagens. Mandei uma mensagem para papai e para Silvia avisando sobre nossa nova hóspede. Papai respondeu que demoraria uma semana até a sua volta e que Silvia só retornaria com ele. Avisei a Nanny todos os cuidados que ela deveria tomar com a casa e com os funcionários, pois, meu pai não gosta que as pessoas tratem mal os funcionários de sua casa.
– Bom, Nanny... São apenas esses os cuidados que você deve tomar. Espero que você esteja bem instalada e que se sinta bem aqui. Não se preocupe, pois tudo o que você e o bebê precisarem Eu irei satisfazer. – Virei de costas para ela e falei com o Walmir. – Vamos, Baixinho. Missão cumprida! – Falei sorrindo.
– Para onde vocês vão? – Perguntou Nanny.
– Para a casa do Walmir.
– E você vai me deixar sozinha nessa casa enorme?
– Hummmm... – Fingi que estava pensando e por fim respondi. – Sim. Acho que não tenho escolha. Além do mais, dona Suzana não gosta de visitas inesperadas.
– José, você tem que ficar comigo e com o seu filho. – Ela falou passando a mão na sua barriga. – Você não pode nos abandonar por esse veadinho.
– Repete sua vadia! – Exclamei alterado levantando minha mão. – Repete! Chama meu Baixinho do que você chamou! – Falei aproximando-me dela, enquanto Walmir permanecia pacifico a tudo aquilo. – O chame de “veadinho” de novo! – Gritei a fazendo sentar-se na cama.
Nadine por sua vez, ainda sentada na cama, dobrou seus joelhos e os segurou om firmeza, pondo o rosto entre as pernas e chorando.
– Não precisava di...
– Cala essa boca imunda! – Gritei fazendo com que ela se encolhesse ainda mais. – Você já está bem instalada e não precisa de mais nada por hoje. Vai tomar banho e dormir! É o melhor a se fazer. – Falei já mais calmo. – Vamos Baixinho! Aliás, você tem que poupar seu ouvido de tanta merda que escuta da boca dessa daí. – Falei puxando o Walmir para fora daquela casa.
Peguei meu carro onde havia o estacionado e fomos para a casa de meus sogros. Chegamos lá, tomamos banho e dormimos. Sem trocar nenhuma palavra. Aliás, achei bem melhor assim. Estava tão alterado que talvez nem respondesse por mim.
...
O meu pesadelo só estava começando.