Eu tentei... Mas você de mim não sai [Capitulo 13]

Um conto erótico de Gustavo
Categoria: Homossexual
Contém 2650 palavras
Data: 23/09/2012 19:54:34
Assuntos: Homossexual, Gay

Gente voltei, desculpa não ter postado sexta e nem ontem, nesse sábado eu tive que viajar de madrugada e voltei ontem a noite cansadaço e não pude escrever, mas hoje vou recompensar com uma capitulo bem extenso. Vi que ficaram tristes com o que falei que faltam 3 capitulos para acabar, então decidi que vou estender um pouquinho mais, no msn, me disseram pra continuar detalhando os capítulos do jeito que estou fazendo, sem correr ou passar rápido demais pelos fatos, se concordarem com isso terei maior prazer em estender um pouco mais, eu estava preocupado pensando que estava detalhando muito e pude se enjoar vocês com isso, eu fico feliz por estarem aprovando, estou realmente surpreso pelo fato de nunca ter escrito nada e o reconhecimento de vocês me motiva muito, por mim postaria 1000 capitulos so pra ler os comentários depois que me deixam muito feliz, obrigado mesmo de coração a todos vocês, em especial as pessoas que vem me acompanhando desde a primeira postagem e aos que foram lendo ao decorrer das postagen e já fazem parte desse meu conto dessa minha historia aqui na casa, Olavo A., ¤netinho¤, CrisBR, grimm, FabioStatz, Hércules Campos, *W¡ll¡¤n§*, negogui, Shot, frannnh, diiegoh' e todos os outros que acompanham meu muito obrigado de coração a voces todos.

Vamos continuar? Boa leitura a todos.

Eu tentei... Mas você de mim não sai [Capitulo 13]

... Quando entro no quarto me surpreendi, vejo o Fabinho ao lado da vo Terezinha.

- Fabinho o que você faz aqui?

- Estou visitando minha vo, mas eu que te pergunto Gustavo o que você faz aqui?

- Então quer dizer que a vo Terezinha e sua vo?

- Sim, você já a conhecia?

- Sim, a conheci ontem, conversei bastante com ela.

- Vocês se conhecem Fabio? – Disse a vo Terezinha

- Sim vo, o Gustavo é meu melhor amigo.

- Que bom meu filho, ele é um excelente garoto, você tem um grande amigo.

- Eu sei.

- Fabinho preciso conversar com você a sos, se importa vo Terezinha?

- Claro que não, podem ir, vou assistir o jornal.

- Já voltamos. – Disse já saindo do quarto com o Fabinho

Fomos para a lanchonete que fica no andar debaixo para conversar melhor. Ele ficou um tempo em silencio, com certeza já notava que eu estava com cara de poucos amigos.

- E ai Guh que você quer falar comigo?

- Seguinte Fabinho, ontem a noite sua vo estava se sentindo muito solitária e escutei ela pedindo por alguém pra conversar, e eu fui.

- Ta, mas o que você faz aqui no hospital, você ta doente cara?

- Isso eu explico depois, primeiro me escuta.

- Tudo bem, continua então.

- Como eu dizia fui conversar com ela, perguntei sobre a família dela, e ela me disse que o filho e o neto não gostam muito dela. E me surpreendi muito ao saber que esse neto que esta desprezando uma avo a beira da morte é você Fabinho.

- Estou aqui visitando ela não estou?

- Acha que basta só isso?

- Minha vo nunca me tratou com carinho, nem a mim, nem a meu pai, sempre foi muito seca com a gente.

- Mas pra que tratá-la na mesma moeda? Será que a vida já não ensinou bastante pra ela? Alguma vez você disse um eu te amo pra ela, pra receber um eu te amo também de resposta? Não seja orgulhoso Fabinho, seja humilde, vai la conversa com ela, diz que ama ela, ela precisa disso cara, amanha ela pode não estar aqui e arrependimento não vai adiantar nada.

Percebi que lagrimas começaram a cair do olhos do Fabinho, eu abraço-o e ele me diz:

- Você esta certo Guh, é muito bom ter um amigo como você do lado.

- Pra impedir de continuar fazendo cagadas não é? Hehehe

- é, valeu amigo eu te amo cara. – Disse ele me dando outro abraço.

- Eu também, agora vamos parar com isso antes que o povo comece achar outra coisa de nos dois.

- Deixe que pensem, mas e ai vai me contar ou não o que faz no hospital desde ontem?

- Bom, seguinte Fabinho, tenho uma coisa seria pra contar pra você.

- Eita, fala brother.

- Acho que aqui não é o lugar adequado, e tenho que ir pro trabalho to atrasado já.

- Então, vamos sair a noite tomar um chopp? Ai agente conversa.

- Beleza, la por umas sete ta beleza pra você?

- Tranqüilo, as sete no bar da Brahma?

- ok, nos vemos la, agora vai fazer o que te falei, e conversa com seu pai também ta?

- Vou conversar com ele sim, pode deixar ate depois.

- Ate.

Fui saindo do hospital em direção ao trabalho, eu realmente fiquei surpreso em saber que o neto que desprezava a vo Terezinha era meu melhor amigo Fabinho. Fiquei contente em poder aconselhar, ela pode não ter sido a melhor vo do mundo e nem a melhor mãe do mundo, mas com certeza hoje esta sofrendo demais, e o fato de ter um filho e um neto que não estão nem ai pra ela, deve ser de partir o coração. Cheguei ao trabalho, resolvi milhões e milhões de problemas acumulados, e parece que só existia eu nessa porra de escritório. Terminei tudo ate as quatro e liguei para o celular do Alexandre, quem atendeu foi o Bruno.

- E ai cunhadinho o que é que manda?

- O Ale vai ter alta hoje mesmo Bruno?

- Já teve, ta em casa já o vadio.

- E nem me ligaram nem nada? Puta que o pariu vocês são foda também.

- Relaxa cunhadinho, eu ia te ligar, mas ele mandou não te incomodar na hora do trabalho.

- Que horas que ele saiu?

- Agora a pouco.

- Cadê ele?

- Ta no banho, primeira coisa que ele quis fazer tirar o cheiro de hospital.

- Sozinho?

- Claro, ele não é mais bebe pra ter de dar banho.

- Que parte que é pra cuidar dele em tudo que não entendeu?

- A porta ta aberta, qualquer coisa ele chama, relaxa ai cunhadinho.

- Ta bom, daqui a pouco eu chego ai.

- Beleza ate daqui a pouco então.

- Ate.

Eu realmente me preocupei muito com o Alexandre, me assustei muito com o problema repentino que ele teve, sai do escritório pouco antes das cinco da tarde, antes passei rápido em casa para pegar um presente para o Alexandre, uma correntinha de prata com um pequeno amuleto em ouro branco, que ganhei, e senti que estava na hora de passar pra uma pessoa que eu ama-se e que realmente precisa-se, nele tinha as iniciais do meu nome GB – Gustavo Bernardo. Comi uma pêra e fui pra casa do Ale, chegando la o Bruno já foi abrindo a porta e me dizendo que o Ale tava no quarto, subi para o quarto e a Paola estava com ele.

- Oi pra vocês, que dizer que liberaram o doentinho já?

- Oi amor.

- Oi Gustavo, vou deixar vocês ai pra conversar, depois desçam pra comer um pãozinho.

- Tudo bem.

- Quer dizer que não quis me ligar pra avisar que tinha ganhado alta?

- Não queria te incomodar.

- Não seria incomodo, eu tava aflito la esperando por noticias.

- Desculpa.

- Tudo bem – me aproximei, sentei ao seu lado na cama e dei um beijo nele, acariciando seu cabelo.

- é bom estar em casa, não agüentava mais aquele hospital.

- Pois é, Ale tenho uma coisa pra te dar.

- O que? Presente? – disse ele com uma carinha tão linda e com um sorriso de canto a canto da boca, que o que ele me pedi-se de presente eu daria.

- Sim, um presente. Isso aqui. – Tirei do bolso a correntinha e dei pra ele.

- Nossa que linda, e esse GB de Gustavo Bernardo aqui igual da aliança?

- haha, por que ela era minha.

- Então não posso aceitar amor, se alguém deve ter te dado ela.

- Vai aceitar sim, por que é com você que deve ficar, agora vire pra eu colocar em você.

Ele se virou e eu prendi a correntinha em seu pescoço.

- Agora por hipótese alguma tire isso meu bem, isso será uma outra forma de te proteger mesmo que eu não esteja presente.

- Ai que lindo meu amor, eu te amo – Disse me puxando pelo braço e me beijando.

Foi um beijo mágico, com muito amor, carinho, sentimento, nossas línguas se encontravam em movimentos lento e calmo e ao mesmo tempo tão prazeroso. Ate que esse clima é quebrado com meu celular tocando. Eu tentei me desgrudar dos beijos para atender o celular mais o Alexandre não deixava.

- Amor tenho que atender – Eu disse sem desgrudar os lábios direito

- Tudo bem atende.

Era o Fabinho.

- Alo?

- Guh, e ai ta de pé nosso compromisso de hoje?

- Claro Fabinho, as sete la.

- Então beleza, até daqui a pouco.

- Até abraços.

Desliguei e o interrogatório começou:

- Onde você vai?

- Vou sair com o Fabinho pra conversar.

- Você disse que ia cuidar de mim, e agora diz que vai sair, o que você vai conversar com ele?

- Assuntos de homem, futebol, cerveja, mulher e coisas assim.

- Fala serio.

- To zuando amor, seguinte ontem enquanto você dormia eu tava sem sono e fui dar uma volta pelo corredor do hospital e escutei uma mulher gritando que queria alguém pra conversar, falei com a enfermeira e eu fui la conversar com ela, a vo Terezinha, uma senhora de 60 e poucos anos com estagio final de câncer, fiquei la batendo uns papos com ela, disse que o filho e o neto não ligam muito pra ela, muito sozinha, e hoje depois que sai do teu quarto adivinha quem eu encontrei no quarto dela? O Fabinho, ela é vo dele. E conversei com ele, fiz ele ir la conversar com ela, dizer que ama ela, a vida ta castigando muito ela já e ainda neto e filho que pouco aparecem.

- Nossa amor, que atitude linda que você teve, tenho muito orgulho de você sabia?

- Que isso, apenas fiz o que tinha que ser feito.

- E agora que falta você conversar com ele então?

- Bom, ele perguntou o que eu fazia no hospital, eu vou contar tudo pra ele Ale, ele é meu melhor amigo, não posso esconder isso dele não.

- Serio?

- Aham, por que não devo contar?

- Não, não é isso, é que não esperava que fosse tipo, abrir nosso relacionamento, pensei que você queria um pouco mais reservado.

- Ale, eu te amo, é com você que eu quero ficar, é com você que eu quero viver, você é meu namorado, hoje vou contar pra ele, amanhã pra minha família, eu não preciso de mais nenhuma prova de que você é o amor da minha vida.

- Assim eu choro, eu te amo demais meu lindo, meu heterozinho que ta saindo com tudo do armário.

- haha palhaço, da um beijo, que eu sou completamente viciado nessa boquinha gostosa.

- Só se for agora. – Disse já me puxando pra perto dele, e nos beijamos.

Não queria desgrudar desse beijo delicioso, mas precisava ir pra casa, tomar um banho, me arrumar e conversar com o Fabinho.

- Amor eu tenho que ir, se você quiser, eu volto depois pra passar a noite aqui com você.

- Tudo bem, claro que eu quero.

- Então ta, eu não vou demorar meu anjo.

- Vou descer com você.

- Nada disso, o medico pediu repouso absoluto e você vai ficar ai.

- Ta bem

- Tchau meu bem, se cuida, não abuse nem nada. – Disse dando um selinho nele.

- Ate depois amor.

Desci as escadas, conversei com a Paola, ela topou que eu passasse a noite com o Ale, fui pra casa tomei banho, me arrumei e foi o prazo de já ir me encontrar com o Fabinho. Cheguei um pouco antes que ele, já achei uma mesa em lugar um pouco mais tranqüilo pra gente conversar, pedi uma água pra tomar, e não demorou muito o Fabinho chegou. Ele estava muito bonito, com uma calça jeans preta, uma camisa xadrez vermelha, uma corrente que ele não larga por nada nessa vida, e o cabelo todo espetado e ainda molhado. Ele se aproximou e logo perguntei:

- Nossa elegante desse jeito, depois daqui já tem encontro marcado?

- Não, eu já cheguei ao meu encontro, faz tempo que ta aqui me esperando?

- Não, cheguei agora pouco.

- Tomando água? Cadê o choppinho?

- So pedir.

Pedimos um chopp e conversamos bastante sobre vários assuntos, sobre a vo Terezinha, que ele havia dito que a amava na frente do pai dele e encorajou a seu pai a fazer o mesmo, ela pediu perdão por não ter sido uma boa mãe e uma boa avo, e eles se acertaram, eu fiquei muito contente pelo meu amigo, e pela vo Terezinha que adorei conhecer, conversamos mais sobre um monte de coisa e quase uma hora e pouco depois ele toca no assunto.

- E ai Guh, vai acabar com esse suspense logo, e vai me dizer qual é o assunto serio que você quer falar comigo?

- Fabinho, eu vou ser bem direto, até porque se eu não for, eu vou enrolar, enrolar e não vou contar.

- Então fala logo guri, você ta me assustando já.

- Fabinho, eu sou gay.

- Como é que é a historia? Eu ouvi direito?

- Isso mesmo que você ouviu, eu sou gay.

- Não pode, você ta de sacanagem pro meu lado, da onde que você é gay Gustavo?

- Da pra falar baixo, o bar inteiro não precisa saber.

- Desculpa, mas como isso? Ta pra nascer um cara tão pegador de mulher como você, catava geral, e agora vem me dizer que é gay, desculpa mas não da pra acreditar brother.

- Lembra aquele dia que te falei que tava apaixonado por uma garota da academia?

- Sim

- Pois então, essa garota, é um cara.

- Que merda em, serio cara não to conseguindo acreditar em você

- Se eu te der um beijo aqui agora você acredita? – Eu disse dando uma piscadinha pra ele.

- Sai fora, não é por que você se descobriu, que vai se aproveitar de nossa amizade pra dar em cima de mim.

- Viu, acreditou, hahaha, infalível essa técnica.

- Não teve graça.

- Teve sim, que eu vou querer contigo, se bem que você não é de se jogar fora, kkkk, mas já to namorando.

- Puta que o pariu Gustavo, mas que merda é essa, namorando?

- Fala baixo merda.

- Vamos sair daqui pra gente conversar então, vo la pagar a conta, já volto.

- Espera ai, pega 20 ai e paga minha parte.

- Deixa que eu pago.

Ele pagou a conta e saímos:

- Cade seu carro?

- Meu pai me deixou aqui.

- Então te levo.

- Mas antes quero terminar a conversa.

- Fala então.

- Quem é o cara que você ta namorando? – Disse com cara de raiva pra mim

- Nossa cara, pra que me olhar desse jeito? Se eu soube se não tinha te contado nada.

- Se não tive-se contado e eu descobri-se sozinho seria pior.

- Posso saber porque ta agindo assim?

- Cara sempre me espelhei em você, nos sempre fomos amigos demais, lembro como se fosse hoje na oitava serie, a Thais queria ficar com você, e tu era o maio galinha e tava louco pra ficar com ela, mas descobriu que eu era amarradão na dela, e ainda me ajudou a ficar com ela, você sempre foi o irmão que eu não tive, sempre te admirei, e agora você vem me dizer que uma bixa idiota te fez virar gay.

- Olha aqui Fabinho, primeiro nenhuma bixa idiota me fez virar gay, respeita o cara com quem to namorando, e to apaixonado, e segundo também te considero pra caramba, você é como um irmão também pra mim.

Terminei de falar e o Fabinho me tascou um beijo na minha boca.

... CONTINUA

Bom gente hj eh isso, postei um capitulo maior, e espero que tenham gostado, sobre o Ale repostar o conto do ponto de vista dele quando eu terminar ele topou, e vocês poderam conhecer o cara pelo qal me apaixonei e sou completamente apaixonado ate hoje. Bjs e abraços a todos e ate amanhaa, bom domingo a todos vocês =D.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Guhhh! a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Caraca!!! Que inusitado esse beijo do Fabinho!!! Nao vale ficar balançado, hein?! Rsrsrs

0 0
Foto de perfil genérica

Muitas emoções...Só falta você me dizer que ele também é gay, mas nunca disse nada por medo de perder o grande amigo.Sempre assim...

0 0
Foto de perfil genérica

Eita Fabinho hein... Hahaha Continua logo, 10

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Não existe outro termo a não ser PERFEITO… Eu amo os detalhes do teu texto, deixam o texto envolvente, sai dessa de achar que cansa, por que não cansa.… Adoro também suas dedicatórias e sua maneira de escrever. E fiquei feliz que o Alexandre tenha concordado em postar, adoro vocês dois… Obrigado pela leitura. Abraços!

0 0