Muito obrigado por todos os comentários, e desculpem pelos erros é que é complicado escrever pelo celular, mas já estou em casa e vou começar a postar pela web.
Continuando...
Ao entrar no vestiário já sabia oque viria, acho que gay nenhum é bem recebido em banheiros ou vestiários masculinos.
- Entrou no banheiro errado não amigo? Disse Caique.
Os garotos riram, eu os ignorei, detesto qualquer tipo de confronto a menos que seja realmente inevitável.
Entrei em uma das cabines e fui me trocar, o uniforme era meio pequeno. Não me senti confortável.
Achei que estava sozinho no vestiário, ouvi os garotos indo, não imaginei que o Caique estivesse lá até ele falar:
- Gabriel seu nome né?
Levei um susto, mas respondi.
- É sim!
Você não é daqui, certo? Disse ele.
Eu sai da cabine, já vestido com um short azul marinho um pouco acima do joelho e um pouco apertado. Respondi a ele:
- Não, na verdade eu morava na Bahia. Mas porque o interesse?
- Nenhum, só queria te conhecer mesmo. Disse ele.
- Não parecia que queria me conhecer mais cedo, depois de toda aquela ignorância e as piadas.
- Eu sei, e acho que te devo desculpas. Então que tal começarmos de novo e esquecermos oque aconteceu?
- Por mim, sim.
- Vamos pra quadra? O professor já deve estar lá.
- ok, vamos.
Eu realmente não entendi oque tinha acontecido ali. Achei que ele me odiasse. Bom, talvez ele só estivesse em um momento ruim, mas não queria pensar nisso.
Fomos para a quadra e eu o deixei e fui para onde a Bia e as meninas estavam, e o professor chegou e logo dizendo oque iriamos fazer.
Ele nos pediu para nos separarmos em 2 grupos, e formamos 2 filhas um de frente para o outro, já não estava gostando daquilo, quando ele nos disse oque iriamos fazer. Iriamos jogar queimado!
Oque é um pesadelo, afinal quem gosta de levar boladas extremamente fortes, logo se percebia a cara de animação de alguns garotos da turma, parece que eles gostavam disso.
O professor deu o sinal para começar, e foram bolas para todos os lados. Eu recebi uma bolada na cabeça (oque eu já esperava) mas fiquei meio atordoado e cai, não perdi a consciência mas fiquei meio tonto, oque fi suficiente para me levarem para o ambulatório/enfermaria. Fiquei lá uns 30 minutos, falei com a minha mãe e ele disse que viria me buscar.
Fiquei a esperando, quando uma das coordenadoras foi falar comigo e disse que tinha um garoto querendo falar comigo, perguntei quem era, afinal não conhecia ninguém, era o Caique.
Continua.