• 11 – Sintonia entre casais (Nome sugerido por: Bráulio Barcelos)
Acordamos, Walmir e Eu, no outro dia bem dispostos a irmos à escola. Uma raridade. Já que, mesmo gostando dos amigos, Eu nunca suportei tal ambiente. Arrumamo-nos, tomamos o nosso café e esperamos o Rafael para ir com a gente, esse, por sua vez, já estava bastante atrasado e se permanecesse assim nos atrasaria. Esperamos mais uns cinco minutos dentro do carro, e Rafael entrou largando sua mochila nos bancos de trás, saudando a mim e ao meu Baixinho.
Dirigi o carro em direção à escola na maior paz e harmonia. Até que...
– É verdade que você e a Nanny estão namorando? – Perguntou o meu Baixinho, na maior calma, abordando um assunto que, futuramente, iria chegar a ser falado.
– Hã?! – Rafael quase engasgou com a pergunta. – Você tá louco, né!?
– Por quê? – Meu Baixinho perguntou com ironia.
– A gente se conheceu ontem. Como Eu iria namorar uma garota que conheci ontem? Tudo bem que ela é gostosa e tals... – Nessa hora o Walmir fez uma cara de fuzilamento para mim, acho que se lembrando das férias. – Mas Eu não iria namorar uma estranha.
– Sabe Rafael... – Intrometi-me no assunto. – Talvez seja uma boa você namorar a Nanny.
– Sério?! – Rafael e Walmir perguntaram, surpresos, em uníssono.
– É. Sei lá, ela parece uma pessoa legal. E como você disse, ela é bonita e tal... – Nessa hora Walmir virou-se para frente e cruzou os braços. Percebi seu desconforto e pus a minha mão direita em sua perna.
Chegamos à escola sem sequer trocar uma palavra. Rafael pegou sua mochila e subiu as escadas recebendo olhares e cantadas. Eu fui abrir a porta para que o meu Baixinho descesse e este ainda se encontrava com cara de poucos amigos.
– O que Eu fiz, Baixinho? – Perguntei manhoso.
– Nada! – Ele respondeu seco e exaltado. – Aliás, você nunca faz nada, não é? – Ele falou saindo, furioso, do carro.
– Ei! – Falei segurando o braço dele. – Não vai me dizer o que foi que Eu fiz?
– Vou sim. Dá próxima vez que quiser jogar uma vadia para cima do meu irmão, tente não elogia-la!
– Baixinho... – Eu sussurrei em seu ouvido. – Tu estas com raiva de mim só por causa disso?
– Só por causa disso?! – Ele exclamou novamente. – O que pretende com isso, José? Melhor... Que tal você me deixar e correr para os braços da Nanny? Aliás, ela é bonita e tals... – Ele falou se armando.
– Ah, quer saber? Se for isso que você quer, é isso o que Eu vou fazer. Que saco! Que ciúme mais besta.
– É. Tchau! – Ele falou desprendendo-se de meu braço.
Deixei-o ir, porém meu coração pedia para que ele ficasse. O Baixinho nunca havia me tratado daquela maneira, com todo aquele ciúme. E não. Eu não dei motivos. Eu não estava elogiando a Nanny. Parecia, mas não era isso. Na verdade Eu estava jogando o Rafael para a Nanny. Quem sabe assim ela não saia de meu caminho?
Direcionei-me ao refeitório e esperei o sinal tocar. Marcos, Plinio e Jhonny vieram a ter uma conversa comigo sobre o treino da equipe de futebol. Ainda não tínhamos ideia de quando seriam os próximos jogos, porém tínhamos que estar preparados para o que viesse. Depois de algum tempo o Acácio chegou a nossa mesa e juntou-se a nós. Vê-lo beijando o Marcos me lembrava, a toda hora, Eu e meu Baixinho. Fiquei triste no mesmo instante. Marcos, percebendo minha tristeza, perguntou o que estava acontecendo. Contei a ele toda a história, desde o começo, para que não houvesse julgamentos precipitados.
– Que mancada do Walmir, cara. – Marcos afirmou surpreso com toda a história.
– Mancada? – Perguntou Acácio com incredulidade. – Não vi mancada alguma do Walmir. Olha José, uma coisa é você querer jogar o Rafael no lago da piranha... – Eu soltei uma gargalhada enquanto o Acácio falava aquilo. – Outra coisa é você elogiar a piranha.
– Nada a ver, amor. – Marcos falou olhando para o Acácio.
– Por que “nada a ver”? – Acácio rebateu.
– O José ainda tentou se explicar, a culpa foi do Walmir que não quis ouvir a verdade. – Ao menos uma pessoa me entendia.
– Ah! Quer saber? – Acácio falou levantando do colo de Marcos. – Fiquem aí vocês dois! Vocês se merecem. Compartilham do mesmo pensamento desde a vida social até a sexual. Já era de se esperar que um apoiasse o outro. Dois machistas.
– Vai me deixar sozinho?! – Marcos exclamou chamando a atenção da escola enquanto o sinal tocava.
– Você se deixou sozinho. – Acácio falou, apontando para Marcos, e direcionou-se as escadas que davam acesso à nossa sala.
– Porra! Eles são iguais. – Falei impressionado com a atitude de Acácio. – Eles compartilham do mesmo pensamento, cara. – Marcos nada falou porque ainda estava impressionado com a atitude do namorado. – A gente tá lascado, brother.
– Ah! Quer saber? – Manifestou-se Marcos. – Vamos pra sala de aula que é o melhor a se fazer. Estou cansado dessas brigas sem pé nem cabeça.
Subimos para a nossa sala e sentamos em nossos devidos lugares. Como o meu Baixinho agora só sentava próximo a mim, aproveitei para ficar mordendo a sua orelha. Logo de começo ele fica tentando resistir, mas depois foi se tornando inevitável os seus suspiros pesados.
– Professor? – Walmir falou levantando-se da cadeira.
– Pois não, Walmir? Posso ajuda-lo? – Perguntou o professor virando-se para o Walmir.
– Posso ir ao banheiro? Estou um pouco apertado. – Ele falava tentando esconder sua excitação.
– Pode sim. Não demore. – Antes de o professor terminar sua fala, Walmir já se direcionava para fora sala.
– Professor?! – Exclamei.
– Diga José! – O professor falou com uma voz cansada.
– Tenho que atender a uma ligação. É do meu pai.
– Rápido José! Rápido! – O professor falou virando-se para o quadro.
Saí correndo para o banheiro e ao entrar no mesmo avistei o meu Baixinho ajeitando o seu cabelo.
– O que quer aqui? – Ele perguntou com raiva.
– Você demora a perceber as coisas, não é Walmir?
– Como ass... – Antes que ele terminasse de falar, beijei-o; forte e com urgência.
Era um desespero só. A minha língua áspera dançava e se moldava na boca macia e aveludada daquele garoto. Os beijos ficaram intenso e... Maldita consciência!
– Temos que voltar para a sala antes que o professor sinta a nossa falta. – Falou Walmir desprendendo-se de nosso beijo.
Como ele viu que Eu não reagi de nenhuma forma, ele tocou em meus braços e me guiou para a sala. Antes que chegássemos à mesma, vimos Acácio e Marcos direcionando-se a diretoria.
– Ei! – Gritei no meio do corredor. – O que está acontecendo? – Perguntei curioso.
– Fomos expulsos da aula de geografia por demonstração de afeto em sala de aula. – Respondeu-me Marcos segurando na mão de Acácio e indo à diretoria
– Nossa! – Walmir exclamou quase sussurrando. – É incrível a nossa sintonia de casal, não é mesmo?
– Como Baixinho? – Perguntei sem saber do que se tratava voltando minha atenção para o Walmir, que permanecia agarrado em meu braço.
– O jeito que a gente tem... O jeito que eles têm... – Ele falava tentando achar as palavras. – Hoje pela manhã a gente brigou e depois o Marcos e o Acácio brigaram. Quando nós fizemos as pazes, eles também fizeram. Não percebeu essa sintonia entre nós? – Ele perguntou olhando em meus olhos.
– É mesmo... – Sussurrei levando minha mão direita à cabeça. – Que incrível, Baixinho. – Fiquei pasmo com tudo aquilo.
Realmente, sempre fomos (os casais) muito iguais. Walmir e Acácio são semelhantes em quase tudo, assim como Eu e Marcos. Walmir e Eu pensamos bem diferentes, assim como Marcos e Acácio. E, creio Eu que, até na cama somos iguais (Quanto à questão do dominador e do dominado). Minha cabeça mexeu de um jeito que me deixou um pouco tonto. Embriagado.
Walmir puxou-me para a sala, onde não conseguimos prestar atenção em nada. Na hora do intervalo juntaram-se todos os meus amigos (Do futebol), porém meu Baixinho ficou no antigo grupo dele (Nerds e bolsistas). Fiquei puto com isso, mas depois Eu percebi que cada um de nós precisava de seu tempo e espaço. Eu tenho os meus amigos e o meu Baixinho tem os dele.
Em um dado momento, várias pessoas, que no centro do refeitório se encontravam, começaram a fofocar sobre algo que para mim já não era mais surpresa. Porém, naquele momento, Eu só vim perceber do que se tratava quando Eu vi Nanny e o Rafael de mãos dadas comprando o seu lanche.
– Ei, Jhonny! – Estalei meus dedos chamando a sua atenção. – Fala aí o que tu sabes.
– Cara, eles são um casal de novatos da minha sala. Alguns dizem que eles são o casal mais bonito da escola e que podem ganhar, mesmo sem saber, o rei e a rainha do baile no mês de novembro.
– Legal. – Sim, meu plano funcionou. Ao menos 50% dele. – Então quer dizer que eles estão namorando?
– Sim. – Jhonny me respondeu calmamente olhando para o novo casal da escola.
Realmente, meu plano havia dado certo. Consegui jogar o Rafael no “lago da piranha”. Ao menos uma ameaça estava fora de meu caminho. Era o que Eu pensava.
O sinal soou anunciando o término do intervalo e direcionamo-nos a quadra. Sim, aula de educação física. Já fui retirando minha camisa e direcionei-me ao vestiário para trocar a calça pelo calção/ short vermelho. Ao chegar à quadra, avistei o meu Baixinho com o seu uniforme. PUTA QUE O PARIU! Que visão era aquela? Ele sempre tentava esconder suas pernas torneadas com a leg, porém não adiantava. E ele estava mais gostoso agora porque frequentava a academia.
A partida de futebol começou e Eu não conseguia concentrar-me no jogo, Eu sempre me pegava olhando para as pernas do Walmir. O pior (Ou melhor) era nos momentos dos alongamentos. Ele se esticava todo, parecia até que não havia ossos em seu sistema. Acabou que, pela primeira vez, o treinador me tirou do jogo. Fiquei com tanta raiva que peguei o meu Baixinho e coloquei-o em meu ombro. Ele, por sua vez sem entender nada, começou a espernear dizendo que tinha que terminar o treino dos animadores.
– Ah! Mas não vai mesmo. – Levei-o até o banheiro e o pus no chão. – Olha como você me deixou no meio da quadra! – Falei apontando para o meu short que mostrava uma barraca armada.
– Eu não posso fazer nada se não sabe se concentrar. – Ele falou rindo de mim.
– Eu sei me concentrar. – Exclamei. – Eu me concentro muito em como vou foder essa sua bundinha.
– Não José! Aqui não. – Ele falou com o dedo indicador em negativa.
– Aqui sim. E agora.
Aproximei-me dele e tasquei um beijo. Durante todo o beijo Eu ficava o puxando para cima e para baixo para que os nossos paus ficassem em atrito. O pus de costas e ele agarrou com as mãos sobre a pia. Desci a o short, a leg e a cueca, e comecei a lamber a entrada de seu ânus; minha língua não se contentava só com o cú dele, ela percorria toda a extensão de sua bunda; mordi, beijei, cuspi... Enfim, fiz todo o tratamento pré-sexo. Depois do banho que dei em sua bunda, levantei-me e comecei a morder de leve a sua orelha e seu pescoço, enquanto abaixava o meu short e me masturbava. Pus a cabeça de meu pau, totalmente teso, na entrada de seu ânus e forcei; no inicio houve resistência, mas depois foi só prazer. Bombei naquele cuzinho enquanto Eu afagava, com o nariz, o cabelo de meu Baixinho. Em um dado momento da transa, o pus na posição de frango assado, sobre a pia, e fodi ele com mais intensidade. O tesão foi tão grande que, sem pensar, pela primeira vez Eu toquei em meu Baixinho. Sim, Eu peguei no seu pênis e o masturbei. Como resposta, ele jogou sua cabeça para trás e se entregou ao momento. Eu bombei por alguns minutos até que, finalmente, senti o seu cuzinho se contrair e apertar meu pau. Walmir e Eu anunciamos o gozo juntos. Por fim, ainda com o pau meia bomba dentro de seu cú, Eu deite por cima dele e beijei-o.
– Foi a primeira vez que você me tocou. – Ele falou sorrindo.
– É. – Eu sorri também ao ver seus olhos brilharem. – Mas não vai se acostumando não, tá? Foi no calor do memento. – Fiz uma piada; Nessa hora ele me abraçou, acho que como forma de agradecimento. – Eu te amo, meu Baixinho. Sempre. – Falei acariciando suas madeixas.
– Eu também te amo, meu Grandão.
Enfim, tirei meu pênis de seu ânus fazendo com que, involuntariamente, ele gemesse. Walmir permaneceu sentado na pia enquanto Eu pegava o papel toalha para nos limparmos. Por fim nos ajeitamos e fomos para os Boxes tomar um relaxante banho. Claro que cada um em um Box diferente. Como a outra aula iria ser treino também, nem nos importamos de levar falta e fomos para a casa; para a minha casa. Onde aproveitamos o resto da manhã jogando videogame.
...
Mas o dia estava muito bom para ser verdade.