Oi pessoal. Bom, li os comentários e vi que ficaram bem curiosos. Então resolvi ser justo e postar de antemão a próxima parte. Preparados?Eu sabia, eu sabia que uma hora ia dar merda. Tava indo tudo perfeito demais. Sem brigas, sem discussão, sem as mensagens, enfim.
Quando ouvi aquela voz, melhor, quando vi aquela pessoa gritando comigo, não me contive e me bateu um desespero.
Era André que me segurava pelo braço dentro da cabine do banheiro.
Como eu disse na 2° parte do conto, eu e André ficavamos, porém ele parou porque tinha namorada.
-Eu não to entendendo André, que palhaçada é essa? Me solta cara! - Falei tentando soltar meu braço.
-Não dá mais. Terminei com a Rebeca. Quero ficar contigo cara! - Ele falou vindo me beijar.
-Acho melhor não. Vamos curtir a festa. Depois a gente conversa sobre isso. - Falei.
-NÃO PORRA, NÃO! EU QUERO AQUI E AGORA, SEU MERDA!!!!! - Ele gritou dando um soco na porta.
-QUAL TEU PROBLEMA? EIN? TA ACHANDO QUE É O QUE CARA? ME LARGA SEU DOENTE! -Gritei mais que ele.
Ele não disse mais nada. Só ficou me olhando um tempão.
Era evidente a fúria em seus olhos, em sua expressão e em seus atos. Depois de um longo tempo de silêncio ele fala:
-Nunca gostei daquele gringo. O cara só tá te usando. Deixa de ser burro Felix. fica comigo ou eu quebro a cara do teu namoradinho! - Ele disse sarcástico.
Eu nunca tinha Visto aquele lado do André. Eu me tremia todo só em pensar no que ele podia fazer com Robin, afinal, andré era bem forte. Tinha a altura do Robin, só que era mais encorpado devido às atividades físicas.
Dei um soco no rosto dele que fez ele cair. Como a cabine era pequena. Ele ficou apenas apoiado na parede.
-Encosta nele pra ver o que eu faço contigo! - falei.
Sai da cabine e fui até a pia. Era impossível não notar os curiosos que estavam ali.
Sai e fui ao camarote. Subi e fingi que nada tinha acontecido, afinal, não iria deixar aquilo estragar o aniversário da Larissa.
-Meu amor que demora!!! Achei que tinha ido embora. - Robin falou todo preocupado.
-Que nada. Tinha um cara super bêbado vomitando no banheiro e me pediram pra ajudar a levar ele pra fora da boate. - Falei tranquilo.
-Tá bem? Ele falou.
-Claro que sim. Vem, vamos beber!! - Falei puxando ele.
André chegou no camarote com o olho roxo. Nem eu sabia que o soco que eu tinha dado seria capaz de fazer aquilo. Ele ficava o tempo todo olhando pra mim e pro Robin e fingia que nada tinha acondetido. Tinha dito pra todo mundo que escorregou e bateu o rosto na quina da pia. Eu tentava ao máximo não beijar Robin porque 1°) Aquela não era uma boate GLS e 2°) Pra não "provocar" André. Robin já tava todo desconfiado e perguntou porque eu estava evitando beijá-lo.
- Amor. Essa não é uma boate gay. - Falei.
-Então vamos pra uma? Agora? - Ele falou sorrindo.
- Ah Robin, eu não curto boates Gays não. Aqui tá bom, não acha? - Falei.
E era verdade. Fui uma vez numa boate gay e não gostei muito. Acho que pelo fato dos caras ficarem o tempo todo me cantando. Alguns já chegavam me agarrando. Não sei, mas não gostei do ambiente.
-Tudo bem. Então vamos ficar aqui. - Ele falou me roubando um selinho.
-Louco!! - Falei rindo.
Ficamos na boate até às. 5:30h da manhã. Eu tava destruido e morto de bêbado. Robin não bebeu muito porque tava dirigindo. Me despedi do pessoal e quando eu ia saindo o André chega, me puxa e fala no meu ouvido:
-Escreve o que eu to dizendo. Você ainda vai ser meu.
-Vai a merda. - Falei no seu ouvido e sai andando.
Robin olhava desconfiado e perguntou o que tava acontecendo.
-A Larissa passou mal e ele perguntou se pegaria mal ele levar ela pra dormir na casa dele. - Falei tranquilo.
Chegamos no apartamento e fomos tomar um banho. Ficamos conversando amenidades debaixo do chuveiro. Eu por mim deitaria no chão e dormiria ali mesmo, mas Robin não deixou.
Ele que me vestiu e depois fomos deitar.
Acordei tarde, já passava de meio dia. Então levantei, fui escovar os dentes e procurar Robin que não estava em lugar nenhum.
Liguei várias vezes e ele não me atendia. Fui até a portaria perguntar se alguém tinha visto ele.
-Boa Tarde Kevin. Você viu aquele primo da Rachel? O loiro alto? - Perguntei.
Kevin era filho do dono do prédio. Mimado e filhinho de papai. O pai mandava ele pra lá como forma de castigo pelas coisas que Kevin aprontava. Ele nem dava bola pra quem entrava e saía do prédio. Passava o dia jogando num Nintendo DS.
-Cara, assim que eu tava chegando eu vi ele saindo com o carro. Nem sei pra onde ele foi. - Ele falou mantendo os olhos vidrados no video-game de mãos.
-E faz tempo? - Perguntei.
-Umas meia hora mais ou menos. - Ele falou.
Agradeci e subi de volta pro apartamento. Vai ver Robin tinha ido comprar algo para comermos.
Mas achei improvável. A geladeira estava cheia e tinha lasanha congelada que era só esquentar no microondas.
-Onde será que ele se meteu? - Pensei.
Resolvi ligar de novo e ele atendeu.
-Graças a Deus. Onde você tá Robin? - Falei preocupado.
-OI AMOR! To aqui na churrascaria com o André! - Ele falou.
Meu corpo gelou na hora! Um frio percorreu minha espinha e meu coração acelerou. Achei que iria ter um treco.
-Que André Robin? - Falei preocupado.
-Aquele seu amigo. Eu chamei ele pra almoçar com a gente hoje. Já já chego ai com nosso almoço. Beijos te amo. - Ele falou e desligou o telefone.
-Não acredito nisso!! - pensei.
Depois de um tempo recebi uma mensagem do André.
"E o lobo ataca a lebre! Boa tarde, futuro viúvo."Não me contive e postei a 9° parte haushsuahsua. Gostaram? Quero agradecer a quem leu, votou e comentou. Esse conto é pra vocês.
Até o próximo. See ya Later!!