Bom gente, desculpe a demora, é que eu fico com pouco tempo para postar aqui, mais vou tentar regularizar isso, há quero que vocês também me contem com quem vocês acham que o Bruno vai ficar ok. "Depois que lerem esse capitulo vão entender do que eu tô falando."
Depois disso o quarto ficou totalmente silencioso. Isso estava deixando o clima ainda mais tenso, até que Bruninho resolve quebrar o gelo com uma pergunta um tanto quanto Inconveniente.
Bruninho: E ai qual é o seu lance com o meu pai?
Bruno olha assustado para Bruninho. Ele tenta dizer algo mais as palavras fugiam de sua boca.
Bruninho: Nem tente me enganar, eu sei que rolava algo entre vocês dois. Não precisa ter medo, eu não tenho preconceito.
Bruno engole seco e consegue dizer alguma coisa.
Bruno: De... De... De onde você tirou isso garoto? Tá maluco?
Bruninho: não adianta disfarçar eu vi o clima de vocês dois lá fora e além do mais já vi ele chorando várias vezes por você no hospital e já disse que te amava várias vezes. Ele acha que eu nunca escutei mais ele tá muito errado.
Bruno: Ele dizia realmente isso?
Bruninho: Todas as vezes que eu ia acompanhar ele pra te visitar.
Bruno fica em silêncio por um momento, olha para Bruninho que esse momento o encarava e olha para baixo de novo.
Bruno: E o que você acha disso tudo?
Bruninho: Disso tudo o que?
Bruno: Ain... Você sabe... De mim e o seu pai. De eu morar aqui.
Bruninho: Eu já disse pra tu relaxar cara. Não culpo nem você nem meu pai, sei que é difícil a gente amar alguém e não pode assumir e sobre você morar aqui vai seu uma coisa ótima, pelo menos assim vai ter alguém pra mim conversar.
Bruno da um sorriso de canto de boca.
Bruno: Obrigado.
Bruninho da um abraço de surpresa em Bruno que a princípio se assusta mais depois corresponde o abraço. Bruninho começa a apertar ainda mais o abraço e então começa a chorar.
Bruninho: Me prometa uma coisa.
Bruno: O que?
Bruninho solta Bruno, segura seus mãos e olha bem no fundo de seus olhos.
Bruninho: Não faça meu pai trair minha mãe, por favor, esperem sei lá... Eles se separarem primeiro, mais por favor não faça o meu pai trair a minha mãe.
Bruno da um sorriso de canto de boca, desliza sua mão pelo rosto de Bruninho e diz suavemente.
Bruno: Não precisa se preocupar, com seu pai não quero nada mais que amizade.
Bruninho: Obrigado.
Eles ficam em silêncio por um momento. Eles então vão falar alguma coisa mais se atrapalham e falam os dois ao mesmo tempo.
Bruno: opa! Desculpa, pode falar.
Bruninho: não... Pode falar você primeiro.
Bruno: pode falar, já até esqueci o que era.
Bruninho: ok! Gosta de videogame?
Bruno: acho legal mais nunca joguei.
Bruninho: nunca jogou?
Bruno: É... Na sua idade eu não era muito ligado nessas coisas, eu sonhava mesmo em ser modelo.
Bruninho: hum... Entendo. Mais e então? Eu posso te ensinar a jogar.
Bruno: Ia ser uma honra, vai ser bom ter alguém pra conversar aqui, to vendo que seu pai não para em casa e a Vitória só come.
Bruninho: pois é... Com o tempo eu me acostumei com a solidão. Agora vamos lá? Quero te dar uma surra no futebol.
Bruno e Bruninho ficaram jogando a tarde inteira, eles nem se quer desceram para almoçar, a governanta levou alguns salgados para os dois e foi só isso que eles comeram o dia todo. Chegando próximo das 19:00 horas, a barriga de Bruninho faz um barulho auto, avisando que já era hora de comer.
Bruninho: Cara, desculpa, estou mesmo com fome.
Bruno: sem problemas. O que você acha da gente ir tomar um banho, comer alguma coisa e depois a gente volta a jogar de novo?
Bruninho: Por mim fechou!
Bruno então se levantou, colocou o console do vídeo game sobre a mesa e saiu do quarto de Bruninho para ir ao seu. Ele para em frente a porta do quarto já com a mão na maçaneta, pensa se deve ir avisar que estava tudo bem, mais provavelmente a essa hora eles já devem ter notado ou a governanta deve ter comentado. Bruno então continua a abrir a porta, entra e vê que toda sua mala já havia sido desfeita, todas as suas roupas já estavam no guarda-roupa. Ele separa algumas peças mais confortáveis e entra no banho. Passaram-se alguns minutos que Bruno estava no banho, ele cantarolava uma de suas músicas preferidas. Depois do banho ele vai até o quarto o vê um porta retrato com a foto de Vitória, Felipe e Bruninho. Ele retira a foto do porta retrato e vê que tem algo escrito sobre o verso da foto. "Bem vindo a família Bru, obrigado. Bruninho" Bruno da um sorriso, coloca a foto de volta no porta-retratos, vai até o quarto de Bruninho e bate na porta.
Bruninho de dentro do quarto respondeu.
Bruninho: Quem é?
Bruno: Sou eu.
Bruninho: há! Bruno, pode entrar.
Bruno entra no quarto, e ao entrar vê Bruninho enrolado em uma toalha, ele deita na cama coloca suas mãos atrás da cabeça e olha fixamente para Bruninho.
Bruninho: Que foi?
Bruno: Que foi o que?
Bruninho: você... Me olhando desse jeito.
Bruno: ain, desculpa. Só estava vendo como você me lembra seu pai.
Bruninho: hum... Só não vai querer me usar pra matar a saudade.
Bruno: nunca faria isso. Você é o filho dele, acho que não teria nem vontade nem coragem.
Bruninho: hum... Então quer dizer que você não sente atração por mim?
Bruno não responde, então Bruninho, começa a descer a toalha bem devagar, na frente dele, até tira lá por completo. Bruno fica excitando com a situação, ele tenta esconder, mais logo começava a soar e a ficar com o pau duro. Ele se levanta, cobre o volume com a blusa e exclama.
Bruno: Vou... Te esperar... Na cozinha.
Bruno sai do quarto correndo e desce as escadas e vai para a cozinha. Ele se apóia no balcão e se assusta ao sentir alguém o agarrando por trás. Ele se vira rapido e recebe um beijo quente e caloroso, ele não vê quem é mais o empurra e abre os olhos para ver quem é, e ao ver da o sermão.
Bruno: Felipe, ta louco? Não faça mais isso.
Felipe da mais um beijo de leve em Bruno e diz.
Felipe: Vai por mim você ainda não viu nada. E não precisa se preocupar. Bruninho tá no quarto, Vitória foi na loja de chocolates com a governanta e as empregadas saíram mais cedo pra irem em um casamento. Resumindo, estamos praticamente sozinhos.
Felipe tenta dar mais um beijo em Bruno mais ele vira o rosto e o empurra.
Felipe: Qual foi?
Bruno: Precisamos conversar.
Felipe da à volta na mesa puxa uma cadeira e senta.
Felipe: sou todos ouvidos.
Bruno: É... O... Bruninho... Ele... Sabe sobre a gente.
A cara de perverso de Felipe da lugar a uma cara de espanto.
Felipe: O que?
Bruno: É ele logo sacou o lance de você escrever os diários e além do mais ele já ouviu você dizendo que me amava.
Agora de espantado ele sorri.
Felipe: Eu disse que te amava?
Bruno: Se não disse, escreveu.
Felipe: ai meu deus. Será que ele leu?
Bruno: Tenho certeza, ou ele leu, ou você falou mesmo.
Felipe: eu não costumo mentir.
Bruno: espera ai eu entendi certo? Você disse que se tivesse me dito te amo teria mentido?
Felipe percebendo o erro que cometeu: calma, não foi isso que eu quis dizer.
Bruno se levanta.
Bruno: mais foi isso que eu entendi.
Bruno sai da cozinha correndo e esbarra em Bruninho que o segura para os dois não cair.
Bruninho: o que houve cara?
Bruno já começava a chorar.
Bruno: Pergunta para o seu pai.
Bruninho olha para o pai com um olhar de reprovação e acompanha Bruno até o quarto, sem desgrudar dele por um momento. Bruninho abre a a porta do quarto de Bruno e ele entra.
Bruninho: quer que eu fique aqui com você?
Bruno: Não precisa, quero pensar um pouco.
Bruninho: Tá bom. Depois você me conta o que aconteceu. Ok?
Bruninho: Ok.
Bruninho sai deixando ele sozinho. Pobre Bruno, ele não merecia isso tudo, ou será que merecia?
Bruninho ficou preocupado com ele, mais tentou evitar conflitos e foi direto para seu quarto terminar de ler o livro que estava lendo. Até que escuta alguém bater na porta.
Bruninho: Quem é?
Felipe: É... Aconteceu um imprevisto na empresa e eu terei que ir para o Rio. Sua mãe e a governanta estão na casa da sua avó e só voltam amanhã a tarde e eu também. Avise o Bruno por mim?
Bruninho: Aviso sim.
Felipe desce as escadas de sua casa, vai até seu quarto, pega uma pequena mala e vai para o carro.
Duas horas depois...
Já eram 19:00, Bruno estava entediado, pois estava editado lendo e relendo aqueles diários há horas, então decidiu ir ao quarto de Bruninho o chamar para comer alguma pizza.
Bruno bate na porta.
Bruninho: Bruno? Pode entrar.
Bruno entra, vê Bruninho editado na cama, sem camisa lendo um livro.
Bruno: ain... Desculpa, não sabia que tava ocupado.
Bruninho: Tudo bem, já tava ficando sem graça mesmo. Agora vem, feita aqui amigo.
Bruno: Não acho uma boa ideia.
Bruninho: deixa de frescuras, eu não vou te agarrar.
Bruno: Aff, tudo bem.
Bruno se deita ao lado de Bruninho, mais ele ficou um pouco longe, Bruninho incomodado com a distância, puxa Bruno mais para perto e o coloca apoiado sobre seu peito.
Bruninho: Agora sim, bem melhor. Mais e ai, o que aconteceu com você e o papai?
Bruno: Não quero falar sobre o seu pai.
Bruninho: Tudo bem.
Bruno se acomoda mais um pouco e começa a passar o dedo sobre o peito e a barriga de Bruninho.
Bruninho começa a ri.
Bruno: O que foi?
Bruninho: Eu sinto cosegas ai.
Bruno: Desculpa.
Bruninho: Tudo bem, tava bom. Mais e ai, o que você quer fazer agora?
Bruno: O que acha de comermos uma pizza?
Bruninho: Ótima ideia. Pode pegar o celular ai do lado pra mim?
Bruno: claro.
Bruno olha no criado do seu lado e não vê o celular, ai olha para o outro e vê que estava do lado de Bruninho.
Bruno: Ei, o celular ta do seu lado.
Bruninho: eu sei pega aqui pra mim.
Bruno: Tu não és quase nada folgado né?
Bruno sobe em cima de Bruninho estica a não para pegar o celular mais Bruninho o puxa pelo pescoço. Eles ficam olho no olho, há poucos centímetros de distância...