O amigo da minha irmã XIX

Um conto erótico de Rafa&Will
Categoria: Homossexual
Contém 2935 palavras
Data: 03/09/2012 21:10:24

Sim, eu sabia o que fazer...

Nos dias que se passaram eu fazia de tudo para não pensar no Bruno e em toda a putaria que ele tinha feito comigo. Era difícil, eu admito! Foram meses e meses de troca de juras, troca de carinho, atenção, troca de amor para ele jogar tudo fora por causa do primo esquisito dele. Nenhuma traição me doeu mais, nada foi tão doloroso até aquele momento.

Mas isso não ia me abalar e eu havia prometido pra mim mesmo que não ia mais derramar uma lágrima sequer por ele. E assim eu fiz, transformei toda a minha dor em safadeza kkk Eu nem gostei né! Foram 3 semanas de tristeza, mas naquele fim de semana eu acordei pra vida. Na quinta-feira um amigo me ligou me chamando para um evento que nunca tinha ido, em uma casa de show que tinha lá perto de casa. No princípio eu recusei, mas depois dele insistir mais um pouco eu acabei aceitando, afinal, ficar em casa é que eu num ia mesmo! Me recusava a pensar nele por nem um segundo sequer.

Era a chamada quintaneja, Oh o nome, Só Gezuix! Um dia da semana, quinta, a casa de show promovia uma festa sertaneja, onde todas as “nem” da baixada iam para se exibir, galera, era muita menina com o cabelo pingando, muito Kollene, muito Neutrox, muito cheiro de formol em um lugar só... Um frio do caralho e elas com blusa de frente única e toda molhada por causa do cabelo, a visão do inferno e eu lá!

Eu cheguei lá e a princípio fiquei dançando ao lado desse meu amigo, que tratou logo de comprar um balde de latinhas. Comecei a beber e aquela música começou a me agradar mais ainda, comecei a ficar mais animado e acabei indo pra pista. Cheguei lá e vi um carinha com uma calça apertadinha e um rabo lindo, uma bunda gostosa mesmo, um tesão! Só consegui fazer uma coisa, agarrar a primeira menina que estava perto de mim. Juntei a menina pela nuca e puxei sua boca de encontro a minha. Ela em relutou. Meti a mão na bunda dela e meu pau já subiu. Quando ela começou a passar a mão no meu peito, eu me separei dela. Dei um sorriso pra ela, que ficou meio sem graça.

Umas amigas dela olhavam pra gente meio sem acreditar, porque ela não era a coisa mais linda do mundo e eu... bem... eu sou eu né? Kkkk Então juntei a menina estranha mais uma vez, dei mais um beijo e disse tchau. Meu amigo me zuou, mas eu nem liguei, aquela menina era só a primeira. Depois eu estava agarrado em outra e outra, e outra... ao total umas 7. Sai de lá com uma e partimos para o motel mais próximo. Ali, com seus peitos nas minhas mãos, nem passava na minha cabeça, nem lembrava que por um tempo eu fui viado.

Exato, meu tesão por mulher tinha voltado com tudo e era isso que eu nunca tinha que ter esquecido, o valor de uma mulher.

Depois desse dia eu, toda vez que pensavam em homem, desviava imediatamente os pensamentos, assim como os olhos das bundas deliciosas. Evitada com todas as minhas forças passar no centro da cidade, na região da Carioca... ali é a concentração de homem com bunda gostosa, muita calça social apertada e muita bunda empinada doida pra ser enrabada... ENFIM....

Ao voltar pra faculdade, na segunda-feira, eu era outro. No mesmo dia chamei uns amigos para um barzinho e virei todas. Acabou que fiquei por lá mesmo por que num tinha como voltar pra casa. Nessa mesma noite eu fiquei com uma colega da minha turma, ela era caidinha por mim e agora que eu estava livre, peguei muito ela. Foi gostoso demais.

No meio da semana tinha uma festa na universidade, então eu parti pra lá. Meus finais de semana, eu saia de casa na sexta e só chegava na madrugada de segunda-feira. Íamos da faculdade para as boates e festas e voltávamos pra lá. Não me preocupava nem um pouco com nada... tinha voltado a ser o que eu sempre fui, tinha voltado ao inicio da história. Saia, bebia, dançava, bebia, pegava as menininhas, bebia, por fim era sexo, pra selar a noite.

O Bruno, não desistiu, claro. Ele ao longo das semanas, me procurava para poder conversar comigo, mas eu sempre fugi dele, toda vez que o via, eu desviava meu caminho. No ônibus, quando o via entrando, eu pedia para o motorista abrir a porta pra eu descer... mas um dia ele conseguiu me parar na rua.

Eu estava voltando do estágio e ele saindo de lá de casa, com certeza foi encontrar minha irmã. Ele segurou meu braço assim que passei por ele.

- Eu quero conversar com você! – falou cheio de autoridade.

- Se você não tirar as mãos de mim, eu vou te arrebentar.

- Não vai não! Vamos conversar, precisamos acertar os pontos.

- Não tem nada pra falar com você, oh viadinho! Dá pra me deixar em paz?

- Por favor Duh...

- Eduardo! Não te dou intimidade pra me chamar assim.

- Eduardo, vamos conversar.

-Sai da minha frente, seu idiota!- empurrei ele e entrei em casa. Não sei o que ele fez, mas quando cheguei no quarto ele estava lá. – PUTA QUE PARIU! SAI DAQUI CARALHO!!

- Me bate!

- O que!?

- Vai, me bate! Me arrebenta! Sei que é isso que você quer fazer! Eu não me importo de apanhar se isso ajudar você a me perdoar.

- Eu não sou de perdoar traição... acabou!

- Mas...

- Mas porra nenhuma! A-CA-BOU! Você entendeu agora?

- Você vai jogar todo amor fora por um erro que eu cometi?

- Erro?! Erro?! Erro é você não saber o dia do meu aniversário, é se atrasar pra um encontro, é me dar uma camisa amarela, sabendo que eu odeio... isso é um erro que um namorado pode cometer, agora traição?! Não, traição pra mim é algo irreparável. Você fez a sua escolha, entre mim e o seu priminho, você escolheu ele, então faça bom proveito! Tu não conseguiu o que você sempre quis? Então! Aproveita!

- Edu, eu...

- Eu nada! Acabou o papo! Sai do meu quarto agora! – o juntei pelo braço e atirei porta a fora, batendo-a em seguida.

Aquilo só me deu mais convicção de que eu não poderia ser mais o mesmo. Minha vida era a esbórnia e nela eu ia ficar. Eram dias e dias só curtindo, living la vida loca!

Um dia eu estava em casa dormindo e cheio de ressaca, tinha chegado de uma festa que durou 2 dias, eu tinha bebido pra caralho, acho que nunca tinha bebido tanto quanto naquela festa. Dormi praticamente o dia todo, deixei de ir pra estágio, ir pra faculdade... só levantei de noite, cheio de dor de cabeça e de fome. Sentei na cozinha e estava comendo um sanduiche quando minha irmã chegou em casa.

- Oi Dudu.

- Cala a boca porque to com dor de cabeça.

- Nossa, só queria te cumprimentar.

- Já cumprimentou, agora vaza!

- Vai se fuder!

Ela entrou no quarto dela batendo a porta. Não sei por que fiz aquilo com ela, mas só a presença dela me irritava Fiquei lá pensando no que tinha feito e me arrependi. Então bati na porta dela.

- Entra!

- Me desculpa. – falei baixo.

- Desculpo porra nenhuma! Você está fazendo isso comigo há semanas, e se for continuar é melhor você nem olhar pra minha cara, seu babaca!

- Já me desculpei, o que você quer mais? Que eu me ajoelhe aos seus pés e beije sua mão?! Tu num é a Rainha da Inglaterra gatora!

- Que você volte a ser como era, carinhoso, brincalhão, amoroso... não quero ter isso como irmão. – Falou com cara de nojo.

- Ah, você quer uma bicha como irmão?

- Sim! Eu quero, “aquela bicha”, como você fala, era uma pessoa muito melhor do que você é agora.

- Você só pode estar louca. Eu gosto é de mulher e aquilo ficou pra trás. Foi uma fase ruim.

- Infelizmente, você era uma pessoa maravilhosa naquela época, agora voltou a ser o mesmo babaca, escroto, ibecil, narcisista, egocêntrico, egoísta, filho da puta de sempre.

- Acostume-se maninha, esse sou eu de verdade.

- Não! Você não pode ser isso! É muito desperdício de força vital.

- Você pode falar o que você quiser, eu sei o que eu sou, onde estou, e para onde quero ir.

- Faça boa viagem pra lama então. – fazia tempo que não via ela tão irritada. E eu, sempre debochado.

- kkkk.

- É uma pena uma pessoa tão legal, ter deixado o amor virar ódio.

- Amor? Que amor?

- O amor que você sentia pelo Bruno.

- NÃO FALA ESSE NOME!

- Ahh, então o nome dele te incomoda? Quer esquecer ele? Pois deveria lembrar dele todo dia.

- Você ainda está do lado dele? Queria o que?! Que eu tivesse entrado na brincadeira?

- Não, não concordo com o que ele fez, mas sabe, ele te transformou em uma pessoa ótima... você acha que está completo com esse cachaçau? Com essas meninas piranhas que você come? Você sente um vazio ai dentro, por isso você quer encher esse vazio com cachaça, sexo e tudo mais, mas eu te digo uma coisa, você só vai ser feliz quando você ser você mesmo.

Aquilo bateu fundo... ela tinha razão. Já tinham se passado 2 meses desde a minha separação e eu buscava de qualquer modo esquecer o Bruno. Todo modo mesmo, menos em drogas, claro! Mas era sexo com qualquer uma! Bebi tudo misturado com tudo, fumei, arrumei briga, tive muita ressaca, muita dor no fígado, rendimento na faculdade caindo... Como eu cheguei a esse ponto?! Ela tinha razão.

Eu sai do quarto dela e me tranquei no meu. Deitei de bruços na cama e me vi novamente no quarto dele, vendo o primo dele socando tudo nele e inevitavelmente uma lágrima voltou a rolar. Com essa outras vieram e logo me vi chorando igual uma criança.

Aquele dia marcou o inicio de um novo momento, de um novo comportamento. Comecei parando de sair toda semana. Peguei os textos da faculdade para ler, fiz os trabalhos, revi todo o material... No estágio, que eu estava quase perdendo, consegui conversar com o coordenador e ter mais uma chance. Parei de fumar! Só fazia aquilo porque via os outros fumando... nunca gostei de fumar, nunca senti a sensação de prazer que falam, nunca gostei do cheiro, do gosto, de nada relacionado. Então, por fim, parei de beber como bebia.

Aos poucos eu fui me adequando a minha situação, foquei toda a minha energia no meu estudo, toda a energia nas minhas obrigações e esqueci minha vida amorosa. Isso não quer dizer que eu não ficava com uma menina ou outra. Transava as vezes e era punheta todo dia. Mas não me metia em orgias, não transava com qualquer menina.

Quando a minha sexualidade... bem... eu tinha voltado a ser hetero, claro, isso era o que eu repetia pra mim, como se fosse um mantra, eu gritava pra mim mesmo que eu era heterossexual e tinha dado certo. Aos poucos fui deixando de olhar pras bundas perfeitas, redondas e empinadas... ENFIM! Mas mesmo assim eu ainda me pegava as vezes vendo um pornô gay, o tesão falava mais alto.

E assim quase um ano se passou. Eu levando essa vidinha pacata – estágio-casa-casa-faculdade-faculdade-casa. Durante quase um ano nada demais aconteceu na minha vida. O Bruno tinha me deixado em paz de vez! Só me mandava algumas mensagens de texto, falando que tava com saudade, que eu era muito especial, que ele era um idiota... Mas eu nem me dava ao trabalho de responder, ignorava total.

Continuei com minha vida como se nada tivesse acontecido e totalmente caseiro. Quase não saia mais, agora que tinha arrumado um emprego. Eu estava quase terminando minha faculdade, e por muita sorte, eu consegui um estágio em um instituto de pesquisa, que me fazia trabalhar igual a um cachorro, mas todo esse trabalho foi recompensado pois em 6 meses eu consegui o emprego e ganhando bem, muito bem. Assim que comecei o emprego minha vida mudou mais ainda. Eu que ainda me vestia como um menino, passei a comprar blusas sociais, ternos, sapatos, cintos, blazer, gravatas... saia de casa parecendo gente e tinha que ficar ouvindo gracejos dos meus amigos perguntando se eu ia fazer exame de fezes – OH BRINCADEIRA BABACA!!

Por mais maravilhoso que fosse meu trabalho, ele era estressante demais, e em pouco tempo eu estava sentindo os efeitos colaterais. Eu acordava pra trabalhar 4:30hs da manhã, pois o escritório era na Barra da tijuca, assim, eu saía de lá e ia direto pra faculdade, só chegava em casa 23:00 hs já dormindo.Então minha vida social acabou, minha vida amorosa acabou, tudo a não ser trabalho e estudo tinha acabado pra mim. Eu era uma máquina de estudar e trabalhar.

Quando não tinha aula, eu ia direto pra casa, deitava na cama e apagava. Eu vivia com sono, acordar 4:30 da manhã era custoso demais pra mim. Assim, aos poucos eu ia perdendo mais e mais o interesse de sair final de semana, adorava ficar em casa no Orkut ou no MSN, mas dava 9 da noite eu já estava desmaiando de sono. Assim, boates, barzinhos, madrugadas a fora tinham deixado de ser uma opção.

Aos poucos o meu humor tinha piorado de uma forma sem igual e eu adquiri devido o estresse, gastrite nervosa. Tinha dias que eu ia pra casa direto, porque eu estava morrendo de dor no estômago. Desse modo eu me isolava mais ainda. Me sentia muito só, falava muito pouco com meus amigos e como já falei, nem na boca eu beijava.

Em um sábado, eu estava deitado na cama, tirando um cochilo, coisa que eu adorava fazer, minha irmã bateu na porta, me acordando.

- Dudu, posso entrar?

- Claro que pode, o que foi gostosa? – é, tratava minha Irmã assim rsrs.

- Vamos sair?

- Ah Carlinhaaaa, não cara, to cheio de sono!

- Eduardo! Para de palhaçada! Você só trabalha cara... você tem que sair pelo menos uma vez no mês, pra espairecer, curtir. Faz séculos que você num sai pra uma baladinha.

- Olha, nem me fala em balada, quando eu chegar lá já to com vontade de voltar, não rola, eu acostumei a dormir cedo.

- Eu sei, por isso vamos nesse aniversário, é cedo, vamos?

- Não amor, já falei.

- Por favor, to te pedindo, você num faz nada por mim.

- Carla de Jesus, eu só quero minha cama!

- Edu, olha, se você for, eu faço bolo de laranja com chocolate que você adora! Mais lasanha de queijo com presunto, será nosso almoço amanhã. – ela sabia me convencer.

- Tá boooommmm, sua chata!! – o sorriso dela foi lindo demais.

- Ehhh, vai se arrumar meu amor, daqui a pouco vamos sair.

- Tá certo, vou tomar banho.

Ela saiu saltitando pela casa e eu fiquei pensando em que furada tinha me metido. No exato momento que ela saiu eu pensei em falar que eu não iria, cheguei a sair do quarto para isso, mas ao mesmo tempo eu precisava sair mesmo. Então fui para o banheiro e tomei um banho rápido. Depois coloquei uma roupa social e sai do quarto, pronto.

- Pera ae! Você vai pra festa assim? – Eu estava com uma camisa de manga comprida, calça jeans e sapato, estava bonito.

- Qual o problema?!

- Pode tirar essa blusa! – Ela foi no meu armário e pegou uma camisa que não usava a séculos. Depois pegou meu tênis e foi passar um pano, porque eu quase não usava também. – Veste isso. – eu vesti e calcei o tênis e uma jaqueta de couro do namorado dela. – Senta aqui.- Sentei em frente ao espelho e ela pegou gel e armou meu cabelo, deixando com um topete meio estranho, mas ficou bem legal, um cabelo estilo Jhonny Bravo. Depois pegou uma pinça e tirou uns fios da minha sobrancelha e passou um perfume do namorado dela.

Me olhei no espelho e não consegui não sorrir. Pareceu que tinha voltado a um ano atrás, quando era o pegador. Mas o Eduardo que estava ali era outro, mais sério e decidido.

Saímos e fomos para a tal festa de aniversário. Era em um apartamento na Taquara, longe pra caralho, mas eu fui sem reclamar. Chegamos lá e estava até animado, algumas pessoas dançado, uma mesa de frios, uma panela de sopa pois fazia frio. Ao chegar lá, a Carla foi andar pela casa pra cumprimentar os conhecidos e eu fiquei encostado em uma parede, olhando o movimento e balançando o corpo. Eu ia e voltava da mesa, bebia alguma coisa e voltava pra minha mais nova companheira, a parede. Estava sem ânimo pra ficar ali, mas permaneci pela minha maninha. Enquanto estava vendo minhas mensagens no celular, minha irmã chegou perto de mim.

- Dudu, quero te apresentar um amigão meu. – ela trazia um rapaz pela mão, mas eu nem olhei direito pro rosto dele.

- Poxa Carla você me desovou aqui na parede.

- Ah deixa de ser mal educado! Edu, esse é o Luiz. Luizinho, esse é o meu irmão, o Eduardo.

- Muito prazer EduardoAmigos, desculpa a demora... levei dias para escrever essa parte, estou usando uma mão só pois eu quebrei o pulso. Estou começando hj ainda a outra parte e vou escrevendo aos poucos a minha parte preferida da história, quando o Taz entra nela. Nem deixei ele revisar, ele vai ler como vcs, assim que eu postar. Bjus e desculpe pela demora, mas são problemas técnicos.

luiz-boladao1@hotmail.com e eduardocastilhoedu@hotmail.com!

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Comentários

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Eu amo o Luiz. Sei que eles não ficam juntos pra sempre mas parece q ele fez tão bem pro Eduardo. Queria algo assim ♡

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"menina com o cabelo

pingando, muito Kollene, muito

Neutrox, muito cheiro de formol

em um lugar só" morri de ri con li isso kkkkkkkkkkkkkkk ... Perfeito

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úú Vc ñ tem noção de como gosto de seu conto O melhor de todos!( O conto do Luis tb é bom)rsrs

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