Oi Galera! Sou eu, o Luiz... Decidi escrever minha parte da história, contar como eu estava quando o Edu apareceu na minha vida... espero que gostem! Essa é para vc ver como me resgatou de um buraco Eduardo, não me deixa dentro de outro. te amoA três anos atrás eu me sentia um lixo... O pior dos seres humanos. Vivia uma vida sem alegria nenhuma, fazia meu trabalho, corria de um lado para o outro o dia todo para tentar não lembrar do sofrimento que eu estava passando. A três anos atrás eu era um merda, um lixo, estava jogado na merda e não sabia mais o que fazer, não tinha mais esperança nenhuma... Eu sentia uma vergonha tão grande de mim e do que eu tinha feito que não conseguia me relacionar com mais ninguém.
Tudo começou quando, com muita vontade de ir ao cinema, resolvi ir sozinho mesmo. Eu passei a sessão toda vendo quão idiota eu era de ir pro cinema sozinho, via as pessoas abraçadas com seus casais, os amigos rindo juntos e eu lá, sozinho. Comprei a maior pipoca e o maior refri que tinha e fui pra sala. O filme estava ótimo, mas eu estava triste. Quando o filme tinha começado e já tinha passado 10 min da história, um cara pareceu, pedindo licença e sentou a duas poltronas depois de mim. Nem olhei direito pra ele, mas fiquei pensando em como ele era idiota por chegar em quase a metade do filme.
Comecei a comer loucamente a pipoca e bebi o refri igual doido, ver os outros com companhia estava me fazendo mal, então me concentrei no filme e fiquei de boa. O cara ficava com a luz do telefone e teclando o tempo todo, o que já estava me emputecendo, mas tentava abstrair.
No final do filme, minha bexiga estava estourando... claro comprei o copo gigante de refrigerante né e matei tudo... Fui correndo pro banheiro e fui pro mictório e mijei. Assim que comecei a mijava, o cara que estava do meu lado na sala entrou, assim que entrou eu olhei pra ele e nossos olhos se chocaram. Foram segundos, mas minha boca salivou rsrs ele era muito lindo. Maduro já, não velho, mas já maduro, ele parecia o Josh holloway, lindo demais. Tinha um cabelo comprido, na altura da do queixo, olhos castanhos profundos, barba por fazer... Ele veio ao meu lado e começou a mijar, mas foi rápido, logo ele foi para a pia. Eu virei e vi que ele me olhava pelo espelho. Fui para a torneira do lado dele e comecei a lavar a mão. Ele não tirava o olho de mim pelo espelho, mas eu disfarçava, fiquei muito sem graça. Sei que lavei a mão e sai correndo dali.
Fui para a praça de alimentação e comecei a comer um lanche que havia comprado e advinhem, o cara sentou na minha frente e ficou comendo o dele e me olhando. Como ele estava de frente pra mim eu não conseguia não olhar pra ele. Ele me olhava tanto que num resisti, comecei a rir. Assim ele levantou e veio para a minha mesa.
- Posso me sentar com você? – ainda olhando dentro dos meus olhos, como que quisesse que eu adivinhasse o que ele queria.
- Já sentou cara rsrs. – ele sentou e continuou o contato visual.
- Então, prazer, meu nome é Davidson.
- Oi, prazer! Luiz Otávio.
- Gostou do filme?
- Não, o filme é bom, mas sozinho é uma bosta.
- Pow, como um carinha como você pode não ter companhia?
- Como assim? você nem me conhece.
- Mas sei que você é legal. Bem legal. Luiz, se você precisar de companhia, só me chamar cara...
- pow cara, eu nem te conheço.
- Bem, vamos lá... meu nome é Davidson, tenho 34 anos, moro na Praça Seca, sou montador de móveis, adoro a cor azul, gosto de jogar futebol nos fins de semana. – eu apenas sorri e ele continuou falando sobre sua vida.
Eu ria demais com ele. Era um cara muito engraçado, foi falando das coisas que aconteciam no trabalho dele, e eu no meu, depois o que fazia no lazer, depois as coisas que pensava... era um cara inteligente, interessante, conversador... ficamos horas, praticamente o dia todo ali, conversando direto e bebendo refrigerante e ele cerveja; e eu me encantando cada vez mais, porque ele falava olhando nos meus olhos, me seduzindo cada vez mais.
Nessa época eu sabia já que eu era gay, na verdade sempre soube, cresci percebendo que eu não gostava tanto de mulher como meus amigos, gostava mesmo era dos meus amigos. Mas sempre tinha reprimido isso dentro de mim, até que fui aceitando aos poucos, ao ponto que ali estava eu, com 22 anos, completamente virgem. Já tinha namorado 4 garotas, mas poucos duraram mais que 3 meses e só um deles chegou até o motel.
No motel kkk, eu brochei. Minha pica não subiu nem pra dizer oi. A menina pegou, balançou, apertou, sentou em cima, mas nada fazia ele subir. Então só ela gozou! Ficamos 6 horas no motel e ela gozou diversas vezes... como meu pai fala “ enquanto eu tiver língua e dedo, num preciso de piroca” kkkk.
- Seus olhos cara... estão me fazendo perder a concentração... estou gamado em você.
- Que isso cara! você está doido!
Aquele cara me despertou um tesão tão grande e também uma vergonha tão grande, que levantei e fui saindo. Mas ele segurou meu braço. O toque dele era fantástico, sua mão era grossa, forte, seu braço era forte, ele era grande, não alto, mas grande, ele deveria ter 172, 173 por ai, não me lembro.
- Cara, deixa eu ir – pedi.
- Ah não, vamos conversar mais, por favor.
- O que você quer de mim cara?
- Te conhecer, só isso.
- Para cara! Qual é a sua?
- A minha é que você é lindo e to muito afim de você. Me dá seu telefone, por favor.
- Cara, você é muito sem noção! Eu poderia te dar um soco, sabia?
- Mas não vai! Você está gostando, não é? – o sorriso dele era muito safado rsrs. Meu coração bateu mais forte e vi a chance de experimentar o que eu queria.
- Não cara, para com isso!
- Luiz, vamos continuar em um lugar mais reservado, vamos?
- Não, poxa...
- Vamos, não sou um psicopata... é que eu... eu... nada! – falou ele sorrindo.
- fala!
- Eu... não vou conseguir me perdoar se deixar você passar, quero pelo menos tentar... – o cara era um charmoso demais e eu, inocente, estava adorando.
- Olha cara, toma aqui meu cartão e vamos ver, é que agora eu tenho que ir mesmo.
- Ok, valeu mesmo Luiz! Eu também vou, está de carro?
- Sim!
- Eu também, vamos pra garagem então?
Fomos andando com ele falando da vida dele, sobre seu trabalho e como conseguiu comprar o carro. Chegamos perto do banheiro, onde ficavam os elevadores da garagem. Pegamos o elevador e fomos subindo, mas no meio do caminho ele parou o elevador entre os andares.
- O que você tá fazendo cara?! – perguntei.
- Nada... quero só te dizer uma coisa antes de sairmos.
- O que?
Ele se aproximou, segurou minha nuca e me beijou. A princípio eu empurrei, mas depois ele insistiu e eu acabei cedendo. Ficamos nos beijando um tempo e ao nos soltarmos eu destravei o elevador e fomos pra garagem. Eu estava muito constrangido, mas ele sorria... um sorriso enorme.
- Gostou?
- Cala a boca! – falei rindo.
- Gostou sim... vamos continuar em outro lugar?
- O que, tá louco?!
- É, poxa! O que há? Sei que gostou, e eu adorei, por favor, quero te beijar mais, você é incrível. – num sei, mas acho que minha cara não estava ajudando.
- Não! Para! – mas ele segurou minha cintura e me juntou de novo, perto do meu carro, me beijando demais. Aos poucos ele foi passando as mãos no meu corpo, me apertando e claro, minha rola endureceu na hora! Ele segurou com tudo, apertou firme. E eu soltei um gemido alto. Nessa hora ele acordou e pôs a mão na minha boca e chegou bem perto do meu ouvido.
- Shii, vamos para um lugar mais calmo para eu mostrar o quanto estou gamado em você. – aquela voz grossa, aquele hálito quente na orelha... você resistiria? Nem eu!
Ele pegou minha chave e entrou no meu carro, abriu a porta do carona e eu entrei.
- Pra onde vamos?
- Você vai ver meu lindo.
Ele foi dirigindo com uma mão e a outra apertava minha perda, dizendo o quanto ele tinha me achado lindo, que estava impressionado em como eu era maravilhoso e outros elogios. Eu estava afundado no banco do carro, cheio de vergonha. Sei que ele foi conversando comigo, me apertando e eu nem vi quando ele entrou num motel, só me dei conta quando ele tinha passado do portão.
- Ei! Qual é a sua cara?! tá maluco me trazer pra essa merda?
- Calma Luizinho, te prometo não vai acontecer nada que você não queira, tá bom! Juro pra você não forçar nada, só que é um lugar mais tranquilo pra gente ficar sem ter problema de ser visto,entende? – eu estava tão encantado que acabei dando razão a ele.
Entramos na suíte e ele perguntou se eu queria tomar um banho. Eu falei que não, que estava bem. Então ele tirou a camisa e foi pro banheiro... Putaaa!!! Que peito era aquele?! Peludinho. Não que eu gostasse de peito peludo, mas ele me fez gostar, o dele era bem aparado, um pelo curtinho, cortado na máquina. Ele num era saradão, mas era saradinho... ele era grande como falei, tinha uma barriguinha de cerveja, mas os gominhos estavam lá, disfarçados,mas estavam kkkk.
Olhei, mas fiquei na minha, sentado na beira da cama. Assim que ele saiu estava cheirosão, mais lindo ainda com o cabelo molhado.
- Tem certeza que num quer um banho, a água está uma delicia.
- Tá cara!
- Isso, vai lá, e depois a gente conversa.
Tomei um banho e quando sai ele estava deitado na cama vendo novela... putz tava tarde já... mas sentei na cama e ele mandou:
- Ai tu está lindo demais com o cabelo molhadinho. – veio perto de mim e me beijou... minhas resistências se foram ali.
Ele foi me beijando e me deitando na cama. Depois disso tudo ficou muito confuso. Lembro dele me beijando... me alisando... depois tirando minha roupa... me chupando... me lambendo e quando dei por mim estava me lubrificando. Eu não tinha mais forças para negar, mas um medo terrível tomou conta de mim... Mas até que não doeu tanto quanto achei, foi só uma ardência terrível, parecia um ferro quente, até porque o negócio dele era pequeno, pequeno não, do tamanho ideal pra mim. Ele fez eu revirar os olhos de tanto prazer... foi mágico... apaixonei. Depois que ele gozou, eu deitei no seu peito e ele ficou me fazendo carinho.
- Estou apaixonado por você – falou ele. – promete que não vai fugir de mim?
- Prometo! Também estou gostando de você.
- Namora comigo?
- Claro que namoro.
Nosso beijo selou a noite... até o tesão recomeçar e eu, mais consciente de tudo voei em cima dele e realizei meus desejos mais secretos: chupei, mordi, apalpei, ele fez um stripp pra mim, lambi, dei pra caralho kkk. Tudo num clima bem descontraído...
Saímos de lá e eu levei ele até sua casa. Na despedida ele me deu seu número, seu e-mail, seu Orkut ( que era vivo na época) e seu MSN. Assim fui pra casa... no mesmo dia eu experimentei várias coisas maravilhosas e iniciei uma história de amor.
Enquanto voltava pra casa ele me ligou, depois ficou mandando sms... mais a noite conversamos no MSN. Era assim todos os dias. Ele me ligava bem cedo e quase sempre me acordava, mas eu adorava, depois passava o dia mandando sms.
Nos fins de semana nos encontrávamos e curtíamos a noite e quase sempre terminávamos num motel. Depois de um tempo comecei a receber ele na minha casa, durante a semana. Ele saia do emprego e ia direto pra lá, eu saia do meu e corria pra ficarmos juntos, porque ele tinha curso a noite, então tínhamos pouco tempo juntos. Aos sábados nós passávamos quase o dia todo juntos e no domingo ele tinha que ficar com os pais, então não nos víamos.
Nosso namoro era assim, ele me ligando, nos encontrando sempre, muitas declarações, muitos beijos na boca, muito sexo, muitas juras de amor...
Mas vocês devem estar perguntando... e daí?! Porque está contando tudo isso? É pra vocês perceberem em que pé estava esse relacionamento dos sonhos e entender como eu fiquei quando ele terminou.
Minha felicidade era tão grande, que aos poucos eu fui contando pros meus amigos da minha sexualidade e ele foi conhecendo os poucos que tinha. E um dia,esses amigos cismaram de ir ver uma peça de teatro lá no Norte Shopping, porra, longe pra caralho de onde eu morava, mas enfim... amigos são amigos...
Fui e foi muito legal, zuamos demais, curtimos demais e tal. No final do teatro, nós fomos comer alguma coisa na praça de alimentação. Enquanto comia eu olhava pra um chafariz que tem no meio da extensão do shopping e pensando nele, no meu amor, meu gostoso; e vejo ele passando. Achei muito surreal ver ele ali, tanto que levantei e fui atrás dele, com a desculpa que ia no banheiro. Queria puxar ele pra um reservado e quem sabe fazer alguma travessura ali no shopping. Quando vou me aproximando, vejo ele pegando um garotinho no colo e dando um selinho em uma mulherTem uma outra parte povo... Vou postar já já... Pode num ter ficado muito bom, é que escrevi ela enquanto vinha aqui para os EUA... ja vem o resto! abração a todos e todas