• 23 – Como medir a vida?
Três meses se passaram como em um piscar de olhos; A escola melhorava a cada dia: Sofia e Marcos se mostraram bons amigos, José se dedicava aos estudos, todas as segundas, terças e sextas-feiras havia treino geral, depois de tanto tempo após a morte da mãe de José, seu pai havia arrumado uma noiva. Eu e José transávamos com pouca frequência por dois motivos:
1 – Eu não aguentara, tampouco me acostumara, com o tamanho do pênis de José (Descobri que ele tinha 20x5);
2 – Eu gostava de me fazer de difícil só pra ter certeza que ele não enjoaria de mim. Talvez a dor fosse um dos menores fatores.
Restava uma semana para ocorrer os jogos interescolares e depois dos jogos haveria um mês de férias. Os nervos estavam à flor da pele. Todas as coreografias estavam prontas, mas havia um problema: Rock You Like A Hurricane seria cantada. Cantar a música seria um trunfo para ganhar essa disputa. E Eu que pensara que já havia executado músicas difíceis, percebi que cantar Rock era uma das piores coisas do mundo. Principalmente, quando Eu tentara alcançar notas, que Eu alcançava em falsete, em Whistle.
O grande show dos jogos iria acontecer em minha escola; o evento estava previsto para começar às 09h00min.
...
No dia dos jogos, todos os alunos começaram a chegar a nossa escola por volta das 07h00min. Comecei a fazer amizades com as pessoas que chegavam para ninguém reclamar que foram mal recebidos. Nossa escola sempre acolheu bem os outros alunos de outras escolas, diferente do que acontecia com quem já estava lá dentro, diferente do que aconteceu comigo na primeira semana de aula. Houve o ensaio geral dos animadores, e a minha equipe apenas marcava passo, fazendo as outras equipes pensarem que nossa coreografia estava horrível. Logo de cara tínhamos uma equipe inimiga: A do Colégio da Paraíba. Eles dançavam muito bem, mas nós tínhamos uma carta na manga para vencer aquilo. Um dos jogadores de basquete, Arthur, do Colégio da Paraíba, começou a dar em cima de mim. O que desencadeou uma série de brigas entre o pessoal do futebol do meu colégio e o pessoal do basquete do outro. Arthur era moreno, quase negro, que chegava a ter uns 2 metros de altura por fazer basquete. Era bastante musculoso, corpo atlético, mas não tanto quanto José. Uma vez ele tentou me beijar enquanto Eu estava me alongando, mas levou uma surra de José. José quase foi expulso do colégio.
...
E o dia correu normal:
• Houve o jogo de vôlei, onde nossa escola, mais uma vez, ganhou, no masculino e no feminino, medalha de ouro. Após os jogos, houve a primeira apresentação dos animadores: Espumas ao Vento;
• Logo em seguida houve o jogo de basquete; A equipe de Arthur ganhou medalha de ouro e a nossa equipe masculina com o bronze, e a prata no feminino. Após o jogo de basquete, houve a segunda apresentação: Disco Inferno. Misturamos passos de discoteca com passos de animadores. Foi algo arriscado que no final valeu a pena.
• Como era de se esperar, a equipe masculina de futebol ganhou ouro, mas a feminina ficou com a medalha de bronze. Houve então a última apresentação do dia: Rock You Like a Hurricane. As pessoas não acreditavam no que Eu estava fazendo. Acho que nunca haviam visto um garoto emitir notas como Eu estava emitindo. E o mais engraçado, não nos apresentamos com roupa de animadores. Mandamos fazer roupas no estilo da banda Kiss. Fizemos um Make Up bem legal também.
• No final houve a entrega de medalhas e troféus. Nossa escola recebeu troféus de: Melhor desempenho entre equipes, Animador e coreografia destaque (Meu prêmio, pela coreografia de “Espumas ao Vento”), Melhor torcida e Melhor desempenho de treinadora de torcida. Todos tomaram banho e se ajeitaram para a festa. Algumas escolas já tinham ido. Acho que, no máximo, quatro escolas, de estados vizinhos, ficaram. Houve também um pequeno desentendimento entre Arthur e José, pois Arthur veio jogar conversa pro meu lado e chamou José de “Mané”, e José odeia ser chamado assim.
Nesse dia não fui para a minha casa. O pai de José nos deixou ir para a casa dele, pois ele e sua nova noiva iriam viajar. A casa era nossa; só minha e de José.
– José! Vou ajeitar o quarto de visitas para ir dormir. – Falei e fui andando em direção ao quarto.
Ao chegar lá, antes de abrir a porta, José me agarrou por trás, fazendo com que Eu tirasse os pés do chão, deu um beijo em meu rosto e me girou.
– Pra onde você pensa que vai? Você vai dormir comigo.
– Mas é que...
– Meu pai não está em casa. Vamos tomar banho!
Antes que Eu pudesse falar qualquer coisa, José subiu os degraus, até o terceiro andar, comigo sendo carregado. Entramos embaixo do chuveiro e ainda estávamos vestidos. Fomos tirando cada peça bem lentamente e nos beijando. Estávamos aproveitando o máximo um do outro. José abriu o chuveiro; a água estava fria, o que me fez, em um ato reflexo, pular em seu peitoral, me fazendo ficar excitado. José também se excitara. Tomamos banho; um excitado com a presença do outro, um passando sabonete no outro. Enrolamo-nos em uma mesma toalha. José me levantou fazendo com que Eu ficasse com as pernas laçadas em sua cintura. Eu conseguia sentir seu pênis teso roçando na entrada do meu ânus. José me pôs com delicadeza sobre a cama e começou a lamber a entrada do meu ânus. Ora lambia, ora mordia minha bunda. Eu já estava enlouquecendo com aquilo. Fiquei sentado por sobre a cama e comecei a chupar, bem devagar, mas agora com maestria, seu pênis. O tesão tomava conta de nós a cada milésimo de segundo; nossa respiração e gemidos estavam abafados. Não aguentei e pedi para que José penetrasse em mim. Com calma, ele posicionou a cabeça de seu pênis bem na entradinha e foi forçando seu mastro a abrir caminho. Eu estava na posição de frango assado enquanto ele ainda tentava. Quando a cabeça de seu pênis entrou, Eu segurei seu braço e me posicionei perto de seu peito, José beijou-me para abafar um grito.
– Relaxa que agora Eu entrei. – Foi a única coisa que ele falou até que então começou a afundar cada centímetro de seu mastro dentro de mim.
Eu conseguia sentir cada centímetro deslizando e meus músculos se dilatando. Ao perceber que Eu havia me acostumado, José começou com movimentos delicados de vai e vem. Eu sentia seu beijo e seus movimentos apaixonados, diferentes. Diferente de nossa primeira vez. Comecei a sentir tesão e José foi aumentando seus movimentos, me fazendo gozar imediatamente sobre minha barriga. O melhor era ver a cara de satisfação de José por me fazer gozar sem se quer Eu pegar no meu pênis, nunca precisei disso com ele. Então veio a primeira tapa, seguida de uma mordida em meus lábios. Gemi de prazer em ter aquele homem dentro de mim fazendo aquilo. Houve então a segunda tapa, que acertou em cheio a minha bunda, me fazendo dar uma leve tapa em seu braço esquerdo. José então começou a alisar o lugar em que ele havia batido.
José me pôs de lado, sem tirar seu mastro de mim, deitou-se na cama atrás de mim e começou a estocar com mais força, mas, mesmo assim, Eu não sentira dor. Eu ainda sentira prazer. José estava fazendo certo; com calma e apaixonadamente. As estocadas foram ficando cada vez mais violenta. E então, depois de uns 35 minutos desde o começo da nossa foda, José gozou, dentro de mim. Ao tirar seu pênis do meu ânus, Eu senti seu gozo correr sobre minha bunda e chegando a melar minhas pernas.
Eu queria mais e José também. Dessa vez ele pegou a camisinha em sua carteira e vestiu seu mastro. José deitou-se por sobre a cama e disse:
– Amor... Quero ver você cavalgar em meu pau.
Não me fiz de rogado e sentei, com certa dificuldade, em seu pênis. Pus minha mão sobre a cabeceira de sua cama e comecei a cavalgar, como se estivesse dançando Funk em cima de seu mastro. Ver a cara de meu homem satisfeito era a melhor coisa do mundo, me incentivava a fazer mais rápido, e, por mais que ardesse, Eu aumentei o ritmo. Enquanto Eu cavalgava José batia de leve em minha bunda. Quando ele viu que Eu estava cansando me pôs de quatro e começou a me penetrar. Dessa vez mais rápido e suas tapas eram mais fortes, o que me fazia soltar gritos. Peguei um travesseiro e pus em minha boca. Mas José o pegou da minha mão e arremessou para longe da cama.
– Assim não! Quero ouvir você gritar... Vai!
Ele tirou seu mastro, por completo, de dentro de mim e estocava de uma vez, sem dó. Isso me fazia soltar Whistles. Não doía; não como da primeira vez. Dava-me prazer. Eu gritava de prazer e pedia para ele fazer mais rápido. José aumentou o ritmo das estocadas me fazendo gritar e gemer. Ele mordia meu pescoço e lambia todas as minhas curvas, ao menos onde ele conseguia. 20 minutos depois Eu e ele gozamos juntos; Eu sobre a cama e ele na camisinha.
Tomamos banho, trocamos de roupa e voltamos para cama. Não estávamos com sono e ficamos olhando um para o outro.
– O que foi? – Perguntei sorrindo para quebrar o clima.
– Foi a melhor foda da minha vida. – José falara com um sorriso lindo estampado nos lábios. – Você é demais amor.
– A minha também. Eu te amo sabia? – Passei a mão sobre sua cabeça raspada como que fazendo um carinho. – Eu nunca vou esquecer você. Nunca.
– Eu sei disso.
– Você é muito convencido. – Falei virando o olho e rindo.
– É sério. – Ele abriu um grande sorriso.
– E como você tem certeza? – Arqueei as sobrancelhas, fazendo uma cara de dúvida.
José saiu da cama e demorou alguns minutos. Entrou no quarto e Eu ainda permanecera no mesmo lugar que Eu estava. Abriu um sorriso e me entregou uma caixa.
– Que lindo amor! Mais um Charm. Mas hoje não há nada especial a ser comemorado. Ou há?
– Abre a caixinha! – José falou impaciente.
Ao abrir a caixinha meus olhos encheram de lágrimas. Havia duas alianças de ouro com uma pequena pedrinha de diamante.
– Walmir Almeida Paiva, você aceita casar comigo e me fazer o homem mais feliz do mundo?