Livro Aberto 10

Um conto erótico de CrisBR
Categoria: Homossexual
Contém 835 palavras
Data: 06/09/2012 12:42:07
Assuntos: Gay, Homossexual

Segue abaixo mais uma parte e mais uma vez muito obrigado. Feliz pra caramba aqui e cheio de ânimo pra continuar. Vocês me dão força com os comentários, então, mandem brasa srsrs Boa leitura...

- Sergio? O que você manda?

- Carlos, aconteceu uma coisa e eu preciso te contar. O Daniel sofreu um acidente e ele só tem você. Tentei falar com os pais e eles nem quiseram saber. Ele está no hospital e corre risco de vida.

Aquela informação me atordoou. Victor percebeu minha expressão e eu não pensei duas vezes corri pro hospital.

Victor foi comigo, com a expressão mais séria que a minha, mas não quis me deixar sozinho. Mais uma vez ele se mostrava um cavalheiro. Cheguei ao hospital e Sergio estava sozinho aguardando na sala de espera. Me abraçou rápido:

- Ainda bem que você veio. Já tava ficando louco aqui sozinho.

- Calma Sergio. Me conta o que houve com ele.

- Eu não sei exatamente. Os policiais dizem que ele foi atropelado aqui perto do hospital mesmo e eu só sei que socorreram rápido, trouxeram pra cá e está passando por uma cirurgia em uma das pernas. Ouvi que ele estava com uma hemorragia.

Nossa, a situação estava complicada. Eu tentava manter a calma, mas não conseguia. Estava preocupado demais.

Victor estava ao meu lado, estático. E eu também não sabia como agir com ele... Daniel corria risco de vida e eu não podia ignorar isso. Sergio andava de um lado pro outro e eu estava tão impaciente quanto ele.

- Eu acho que eu vou indo então, Carlos. Qualquer coisa me avisa tá?

- Victor, me desculpa por te deixar meio de lado cara, mas tô muito preocupado aqui.

- A gente fica assim quando quem a gente ama tá sofrendo. Até mais.

Ele ia saindo e eu estava sem saber o que fazer. Por fim, decidi deixa-lo ir. Eu não saberia falar nada que amenizasse e o maior medo era que eu estragasse mais ainda. Mas também não conseguia mascarar a situação. Daniel corria risco e eu gostava muito dele. Por mais que ele não fizesse mais parte da minha vida, diretamente, eu não me esqueceria do cara que “esteve do meu lado” por dois anos!

A enfermeira apareceu dizendo do sucesso da cirurgia e Sergio acabou ficando muito feliz. E eu também, não consigo negar. Fiquei esperando até saber mais notícias ou até poder vê-lo.

Sergio me contava, agora mais aliviado, de como era ser dono de uma academia, de como conheceu Daniel na escola, de como ele era introvertido, de como ele passou a conquistar mais amizades e ser o popular da escola por meio da beleza e blá blá blá.

Não resisti e perguntei:

- E você sabia que o Daniel é gay?

Ele pensou bastante na resposta e mandou:

- Vou falar a verdade. Eu sabia sim. Sabia da sua existência. Aliás, só eu sabia da turminha. O Daniel se perdeu muito de uns anos pra cá.

- Eu sei por que ele se aproximou de mim, por que fez o sacrifício de estar ao meu lado. Eu oferecia pra ele muito coisa, pena que ganhava pouco em troca.

- Carlos, você fez o melhor pra ele. Sem você, poderia ter sido muito pior.

Cansei do assunto! Eu só conseguia pensar em rever Daniel e saber como ele estava.

Por um instante me lembrei de Victor e saí do hospital para ligar. Liguei, tentei, deixei recado e nada! Victor não queria me atender e eu não tinha outra carta na manga.

Ele não estava sendo companheiro. Entendo que seja um pouco difícil entender que eu estava preocupado com meu ex, mas Daniel não era só isso. Existia sim uma mágoa enorme, mas eu nutria outros sentimentos também. Muito maiores do que essa mágoa.

Ainda tentei falar com Victor por alguns minutos, sem sucesso.

Decidi que correria atrás dele, em breve. Victor valia a pena e eu não deveria deixa-lo escapar. Mesmo ainda ficando em dúvida sobre se queria uma relação ou não, ele era especial e merecia ser bem tratado.

A ideias dos malditos bilhetes ainda pairava na minha cabeça e até me surgiu uma ideia: com Daniel no hospital e Victor chateado, provavelmente os bilhetes parariam de aparecer.

Mas não era o momento pra isso.

Decidi ir ver Daniel. Cheguei à sala de espera e procurei por uma enfermeira que me informou. Daniel já havia acordado e podia receber a minha visita já que Sergio estava lá dentro. Porém, tínhamos apenas cinco minutos.

Achei melhor não esperar a saída do Sergio. Segui para o quarto, ainda no CTI, pensando no que dizer e ainda me preparando para ser forte.

Ele poderia estar sofrendo muito e eu teria que passar força a ele.

Cheguei em frente ao quarto ainda pensando no que dizer, em como agir, mas venci esse medo.

Abri a porta devagar ainda imaginando que ele pudesse estar dormindo. Engano meu, ele estava bem acordado. Eles estavam.

Sergio beijava sua boca e eu sentia ciúmes e raiva, ao mesmo tempo.

CONTINUA...

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Comentários

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Nossa... que cara safado. Não muda mesmo.

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Como diz nosso " AMIGO" Will, Seus contos é fodástico, rsrs!!! É 10.

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ja ta me dando raiva ler esse conto por causa dessa vonatade loca do carlos gostar de ser corno e idiota pqp.... continua rapido nota 10

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Porra se vc voltar pro daniel PQP!! Deixa esse daniel com o novo puto dele e vai atrar do victor

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e quando agente acha que ja aconteceu tudo de ruim que poderia aconter, e justamente ai que somos surpreendidos

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Mas que merda espero que agora vc siga sua vida com o Vitor antes

que vc perca ele também né....

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Uma paulada atrás de outra.. Com certeza o carlos tem sorte no jogo. Pq no amor, quê queh isso ! Abraço cris. Valeu

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Só tenho uma palavra q defina seu conto: MARAVILHOSO...

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Você merece um par de chifres no meio do c para vê ser toma jeito,que coisa mais chata e vara que não se ama,e ama cafajeste e não consegue esquecê-lo.

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Pow alem de corno ainda e burro...o vitor te ama,e você fica correndo atras do Daniel,eu tenho vontade de te senta a vara CrisBR,e vai atras do vitor ah.

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