As Férias da Minha Vida - 1 (Continuação do conto Agarre-se aos 16)

Um conto erótico de José Otávio
Categoria: Homossexual
Contém 2060 palavras
Data: 06/09/2012 13:19:28

A partir de agora, Eu, José Otávio, serei o escritor e narrador da história. Espero que gostem!

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• 1 – Proposta

Uma semana antes dos jogos interescolares Eu estava perdido, não sabia o que fazer para agradar o Walmir. Eu queria muito tê-lo todos os dias em minha cama, mas parecia ser um pouco impossível. Nossa vida intima não era uma das melhores; o Walmir não transava com frequência, às vezes ele me deixava louco de tesão e fugia da raia. Nós sequer tomávamos banho juntos para evitar qualquer tipo de pegação. Não me entendam mal, Eu sou homem. Eu apenas queria ter uma vida sexual divertida com a pessoa que Eu amava. Mas ele dificultava tudo.

A cada dia que se passava, Eu tinha mais medo de perder o Walmir.

Um dia antes dos jogos chamei Plinio para que ele me ajudasse a fazer uma surpresa. Falei sobre nossa situação e ele zombara da minha cara, dizendo que Eu era o pegador e tinha que me contentar só me masturbando (Coisa que Eu não fazia, porque quando Eu pegava meu amor... Eu pegava de jeito). Ele me disse que Eu deveria tentar algo novo, dizer coisas românticas, fazer coisas românticas. Passei em uma joalheria e pensei em comprar mais um Bracelete para ele, um similar ao que dei em seu aniversário de 16 anos. Mas Plinio teve a brilhante ideia.

– Aí cara! Faz quanto tempo que você e o Walmir estão juntos?

– Vai fazer uns cinco meses. – Falei olhando ainda para os braceletes.

– Já tá na hora de pedir em casamento. – Olhei pasmo para sua cara. – A não ser que você não o ame.

– Tá maluco?! – Falei com certa ignorância – Claro que Eu o amo. Mas você não acha que está cedo?

– Cara, você quem sabe. Mas sinceramente... Se Eu fosse você não perderia tempo. Walmir é um garoto de ouro. E talvez você não tenha percebido isso, mas... Tem muito marmanjo dando em cima dele naquela escola. Você pode perdê-lo para qualquer um. É isso o que você quer?

Fiquei pensativo e consegui falar:

– Me ajuda a comprar as alianças...

– Você vai mesmo pedir? – Ele perguntou feliz, como se fosse ele quem estivesse ganhando um presente.

– Vou! Mas não agora. Eu amo o Walmir, mas está muito cedo. Eu tenho que ter um tempo pra pensar e saber se é isso mesmo o que ambos queremos.

– Ah! Você ainda está indeciso...

– Não é isso. Eu amo o Walmir, mas talvez Eu não esteja preparado para esse tipo de relacionamento. Sério... É tudo tão confuso.

– Faz o que você achar melhor. Mas cuidado para não perdê-lo... – Ele fez uma longa pausa, sorriu, e concluiu: – Pra mim.

– Vai se foder, Plinio! – Falei irritado. Plinio é o único cara que Eu ponho a mão para dizer que é heterossexual na escola. Depois da chagada do Walmir, a maioria dos meninos mostrou seu lado gay, exceto Plinio.

Rimos pra caramba. Comprei a aliança, pedi para colocar em uma daquelas caixas enfeitadas, só que um pouco grande para quando Eu o entregasse a caixa, ele pensasse justamente que era um bracelete.

...

Os dias se passaram e finalmente ocorreram os jogos escolares. Um fudido chamado Arthur, teimava em dar em cima do que era meu. Eu perdi a paciência e parti a cara do otário em cinco partes. O que mais me irritava era ver o Walmir com pena dele. Aquilo estava me tirando do sério. Em uma parte do alongamento onde Walmir colocava a mão em seu pé e subia sua perna, deixando essa esticada e ereta como um poste, o Arthur chegou bem próximo a ele, deu-lhe uma umbigada – O que o fez perder o equilíbrio – e tentou beijar meu amor. Parti pra cima dele mais uma vez, e ganhei o segundo round. Por mais que Arthur tivesse um físico mais avantajado que o meu, ele não tinha a força que Eu tinha.

Minha equipe de futebol ganhou a medalha de ouro, como sempre – Nunca perdemos uma partida. E a equipe daquele nojento ganhou ouro no basquete. Walmir foi cumprimenta-lo e deu-lhe um beijo em seu rosto. Eu já estava odiando aquilo tudo, mas não partiria pra cima dele. Não mais. O Walmir já estava chateado com minhas atitudes, mas ele deveria entender meu lado.

Era a hora certa de fazer a proposta a ele.

Aproveitei que meu pai não estava em casa; quando a festa estava no fim, chamei o Walmir para dormir comigo. Ele não poderia recusar. Ou poderia? Graças a Deus ele aceitou meu pedido e nós seguimos em direção à minha humilde residência.

Walmir insistiu em dormir no quarto de hóspedes, mas aquela noite ele estava muito gostoso e Eu tinha que aproveita-lo, vê-lo trajando o uniforme de animador me dá bastante tesão. Levei-o para meu quarto, tranquei a porta – Tenho essa mania quando estou com ele. – e fomos ao banho. Foi o banho mais apaixonante da minha vida até então. Nós dois, um excitado com o outro. Um desejando o corpo do outro. Eu não negaria fogo, mas pararia se ele pedisse. Mas ele não pediu.

Do banho fomos direto para cama. Tive a melhor transa da minha vida aquela noite.

Estávamos caídos um do lado do outro. Eu o admirava. Admirava cada parte de seu corpo. E que corpo! Admirava aqueles olhos fluorescentes e apaixonantes que ele tinha.

Sim. Era realmente ele quem Eu queria. Quem Eu havia esperado por toda a vida. Era a hora de fazer a proposta. Mas como? Como ele reagiria?

Tomamos banho, trocamos de roupa e voltamos para cama. Não estávamos com sono e ficamos olhando um para o outro.

– O que foi? – Walmir perguntou sorrindo, como se quisesse quebrar o gelo.

– Foi a melhor foda da minha vida. – Eu falara com um sorriso estampado nos lábios. Eu estava muito feliz. – Você é demais amor.

– A minha também. Eu te amo sabia? – Ele Passou a mão sobre a minha cabeça raspada como que fazendo um carinho. – Eu nunca vou esquecer você. Nunca.

– Eu sei disso.

– Você é muito convencido. – Era engraçado vê-lo debochar de mim.

– É sério. – Abri um grande sorriso, me preparando para lhe entregar o presente.

– E como você tem certeza? – Arqueou as sobrancelhas, fazendo uma cara de dúvida.

Saí da cama, ainda nu, e fui para o carro, onde havia deixado as alianças, e demorei alguns minutos até chegar no quarto. Entrei, tranquei a porta e ele ainda permanecera no mesmo lugar que estava. Abri um sorriso e o entreguei a caixa.

– Que lindo amor! Mais um Charm. Mas hoje não há nada especial a ser comemorado. Ou há? – É. Eu estava pronto para enfartar essa hora.

– Abre a caixinha! – Falei impaciente.

Ao abrir a caixinha seus olhos encheram de lágrimas. Havia duas alianças de ouro com uma pequena pedrinha de diamante.

– Walmir Almeida Paiva, você aceita casar comigo e me fazer o homem mais feliz do mundo? – Falei com um sorriso enorme no rosto. Era realmente aquilo que Eu queria e Eu tinha certeza.

Walmir ficou mudo por alguns segundos olhando para a caixinha que Eu o entregara. Ele estampou um sorriso em seu rosto, mas não conseguira falar nada. Então perguntei:

– Você aceita casar-se comigo e me fazer o homem mais feliz do mundo?

A resposta não veio. Não como um sim. Mas sim como um abraço seguido de um beijo que ele me dera.

– Claro que sim! – Ele falou empolgado. – Mas...

– Lá vem você com o seu “Mas...”. – O interrompi com certa raiva.

– Mas homens não podem se casar no Brasil, José. Ainda não é permitido. Você sabe. Não sabe?

– Sei. Mas agora toda vez que um babaca tentar dar em cima de você, você pode mostrar que está de compromisso marcado. Não importa como. Mas vamos dar um jeito desse casamento acontecer. E Eu te farei o homem mais feliz do planeta.

– Você é tão romântico, mas nunca pensei que uma atitude dessas viria de você – Aquela verdade doeu em mim. – Desculpa. É que pensei que ainda estava confuso.

– Se Eu estava... – Fiz uma pausa, agarrei-o pela cintura e o fiz sentar em cima do meu pênis, por fim, dei um beijo. – Não estou mais. Agora Eu só quero você. Somente.

– É tão bom ouvir você falando com uma certa confiança... Eu te amo a cada dia mais. E mais... – Nessa hora ele soltou um gemido e começou a chupar meu pescoço. Meu pênis deu sinal de vida. – Mas Eu não vou fazer sexo com você de novo. Não hoje.

– Isso é mentira, não é amor? – Perguntei furioso.

– Claro que não. Eu te amo, mas sexo hoje não. Não mais.

– Às vezes dá vontade de te pegar na marra e te estuprar. Sério mesmo. Você me deixa em ponto de bala e depois foge. Garotos bons não fazem isso.

– Mas José... – Antes que ele falasse tentei o golpe de misericórdia.

Pus a mão em sua nunca, puxei-o para um beijo e comecei a acariciar seu cabelo. Peguei-o de modo que Eu ficasse por cima dele e comecei a sarrar meu pau na entrada do seu cú. Comecei a mordê-lo cinco dedos abaixo do seu mamilo. Então ele começou a retribuir, mordendo o meu peito (Que ele adora), aquilo me dava tesão. Passei por cima dele e o pus para chupar meu pênis enquanto Eu pegava a camisinha no criado mudo.

– José não! – Ele lutava para não continuar. Mas Eu queria e teria aquilo.

– SHHHHHHHHHHHH – Apoiei minha mão em sua nuca e o fiz chupar meu pênis. Mesmo lutando contra, ele chupava. Tenho sorte de ser mais forte... Muito mais forte que ele. – Desculpa ter que fazer isso, mas Eu preciso. – Pus a camisinha em meu pênis e comecei a beija-lo.

Naquele momento ele já estava entregue ao prazer. Posicionei a cabeça do meu pau em seu buraco e forcei. Em uma única estocada, o meu pau entrou pelo seu ânus, que parece ficar virgem logo depois que tiro meu pau dele, com certa dificuldade.

Deixe-me descrever a sensação que é estar dentro dele: É algo gostoso, quente e apertado. Ele sempre reclamara porque Eu demoro a gozar. Mas quem estivesse no mesmo lugar que Eu, tentaria fazer o que faço. Ficar o máximo dentro daquele buraquinho, lindo e sem pelos.

Comecei a estocar com mais velocidade e nós gemíamos feito loucos. Meus gemidos eram mais graves e mais altos que o do Walmir. Ele passava a mão em meu peito e ficava deslizando. Aquilo me excitara. Ele descobrira meu ponto fraco, e desde que ele descobriu, ele sempre fazia isso. Aqueles movimentos que ele fazia com o dedo em meu peito me dava mais tesão e vontade de socar mais e mais o meu mastro alí. Apliquei uma força sobrenatural nessa foda que o fez gozar, sem tocar no pau. – Como em todas às vezes. – Aumentei o ritmo das estocadas, mas agora com menos força e na mesma posição. Eu queria permanecer alí, naquele buraquinho que de agora em diante seria só meu, mas não aguentei e gozei na camisinha. Mesmo gozando continuei indo fundo. Se Eu parasse, ele ordenaria que Eu saísse dali. Então continuei. O pus de quatro e comecei a chupar as beiradas da sua bunda. Depois comecei a dar linguadas em seu ânus. E, sem ele perceber, peguei mais uma camisinha e encapei meu pênis.

– Eu não disse que Eu ia te pegar de jeito Walmir? E agora?

– Agora me come que Eu não estou aguentando mais!

– Seu desejo é uma ordem.

Pus meu pênis de uma vez em seu ânus fazendo com que ele gritasse. Eu adorava ouvir aqueles gritos finos dele. Dava-me mais estímulo para continuar fodendo aquele cuzinho. Comecei a dar tapas em sua bunda, de leve para não machuca-lo, o que fazia gritar mais ainda. Eu adorava bater nele. É de mim. Eu gosto de maltratar aquele menino, que há quatro meses era uma pessoa pura. Agora ele era puro... Puro tesão.

Walmir segurava na cabeceira da cama e abafava seus gritos no travesseiro. Comecei a bombar até que gozei e saí de cima dele. Eu não queria vê-lo magoado. Ele já me disse que não aguentava mais de duas trepadas, então respeito sua decisão. Além do mais, naquela noite, ele me deu quatro vezes. Eu estava feliz.

Caí sobre a cama e adormeci. Sem tomar banho. Apenas curtindo o corpo daquele garoto. Que era meu. Só meu.

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Comentários

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o conto ta ótimo (é enjoativo falar sempre a mesma coisa, + vc sabe que é meio dificil encontrar algo pra falar diante de tanta perfeição)... Só espero que essa mudança não seja o que eu estou pensando #anioso e preocupado

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Nossa José! Sua narração de seu ponto de vista é muito bom. Parabéns!

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Boa tarde pessoal. Como prometido, mais uma parte do conto para vocês, porém a história agora será do meu ponto de vista. Logo esclarecendo: Os próximos capítulos foram bastante difíceis para mim e estou um pouco receoso em postar, logo, peço-lhes que não me julguem, pois, naquela época, Eu ainda tinha aquele pensamento de merda que só hetero é uma opção normal. Desde já peço desculpas se o conto não agradar. E peço desculpas, também, por causa da mudança do nome (logo, logo vocês entenderão.).

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