Maurício e eu somos amigos de infância. Ele é executivo em uma empresa multi-nacional e eu sou arquiteto e trabalho como profissional liberal.
Como ambos gostamos muito de pescar, uns anos atrás decidimos comprar uma pequena área junto ao Rio Paranapanema, na região de Buri, no interior de São Paulo, onde construímos um rancho e para onde vamos com certa frequência para nossas pescarias.
O rancho tem uma salão, com cozinha integrada, dois quartos, banheiro e uma varanda que fica de frente para um deck, onde deixamos atracado o barco de alumínio. Ao lado do deck, fizemos um coxo, que, para quem não sabe, é uma caixão de madeira com várias perfurações de uns 2 cm de diâmetro cada uma, por onde a água entra e sai, que fica mergulhado no rio e faz as vezes de uma pequena piscina.
Não muito longe dali, moram o Zé Tobias e a Tereza, que cuidam da manutenção e limpeza do rancho e do pequeno jardim que temos à sua volta. Da casa deles puxamos a fiação elétrica, que alimenta o freezer, nos fornece iluminação e faz girar os ventiladores, indispensáveis nos tórridos dias de calor da região.
Maurício e eu tínhamos planejado um fim de semana prolongado, para mais uma de nossas pescarias; mas, na última hora ele teve um imprevisto na empresa e não pode ir. Como me separei não fazia muito tempo e não queria ficar sozinho em casa, acabei indo assim mesmo.
Já na véspera de retornar para São Paulo, no meio de uma manhã ensolarada, ao voltar da pescaria para a qual havia saído ainda de madrugada, deparei com Tília, filha do Zé e da Tereza, sentada no deck e brincando com os pés mergulhados na água fresca.
Encostei o barco.
-Bom dia! Que bons ventos a trazem aqui?
-Bom dia seu Eduardo! E levantando um embrulho feito com uma pano branco, completou: - A mãe mando eu trazê essas broa de milho pro sinhô. Respondeu com um delicioso sotaque caipira.
- Que bom Tília. Espera só um pouco, que vou por os peixes no freezer e já conversamos.
- Num carece de te pressa não.
Peguei os peixes que havia pescado, juntei mais algumas tralhas do barco e e me dirigi ao rancho.
Depois de ajeitar tudo, joguei uma água no rosto, passei um pente no cabelo e, já mais refrescado, saí para a varanda e chamei Tília.
- Pronto já estou mais refrescado. Entra, vem tomar um suco. Este calor está de matar, não é mesmo?
Tirando os pés da água, levantou-se e pela primeira vez eu pude notar o diamante bruto que se escondia naquela caboclinha. Em pé contra a luz do sol, pude ver através da transparência do seu vestido fino, uma silhueta de uma sensualidade incrível. Dava para perceber o formato de suas coxas e das pernas bem torneadas. Eu nunca havia prestado muita atenção naquela “menina”, que pouco aparecia quando passávamos na casa de seus pais. Na verdade, já não era mais uma menina. Parecia ter uns 20 anos, que seu jeito brejeiro fazia com que parecesse mais jovem do que realmente era. Olhos verdes, iguais ao da mãe, emoldurados por cabelos negros, que lhe caiam um pouco abaixo dos ombros e a pele cor de mel, completavam aquela miragem à minha frente. Senti um certo estremecimento por dentro.
Com o pequeno embrulho na mão ela se aproximou meio encabulada.
- Licença.
- Entra, entra. Fica a vontade, que já vou lhe servir um suco geladinho.
- Carece não.
- É um prazer.
Fiz com que sentasse junto à mesa de pranchão, onde costumamos fazer nossas refeições e ficar batendo papo e bebericando noite a dentro.
Sentei-me a sua frente sem conseguir tirar os olhos daquela mulher de cuja beleza e sensualidade natural eu só agora havia me dado conta. Confesso que a visão me excitava.
Para puxar conversa, perguntei: - E então Tília, me conta. O que que uma moça tão bonita como você faz nestas paragens?
Baixando o olhar tímido e quase sussurrando, respondeu: - Ah, seu Renato, por aqui num tem muito qui fazê não. É sempre essa vidinha!
- Você deve ter um namorado, não tem? Provoquei.
- Tenho não sinhô. Reagiu prontamente. - Os moço daqui acaba indo tudo trabaiá fora.
- Então você nunca namorou ninguém? Continuei já com segundas intenções.
- Eu não sinhô. Corou.
- Nunca beijou um homem?
Pude ver seu rosto corar ainda mais e com o olhar baixo, respondeu apenas com um risinho nervoso, sem dizer palavra.
Me senti um pouco cafajeste nesta hora. Talvez eu tivesse avançado o sinal cedo demais.
Levantei-me e a pretexto de servir-lhe mais um suco, por trás de onde estava sentada, encostei meu corpo ao seu, fazendo-a sentir meu membro roçar de leve em suas costas.
Ela fez menção de se afastar um pouco, mas a proximidade da mesa a impedia. Continuei forçando meu corpo contra o dela e deixando o jarro sobre a mesa, apoiei minhas mãos em seus ombros, alisando-os com uma suave massagem. Sem esboçar reação, ela apenas estremeceu o corpo, como se tivesse sentido um arrepio.
- Você é uma moça muito bonita, sabia?
- Brigada seu Eduardo. Acho que tenho que i agora.
- Fique mais um pouco. Disse sentando-me a seu lado no banco.
Segurando sua cabeça aproximei meus lábios dos seus e comecei a beijá-la. Mesmo meio desajeitada e ainda um pouco tensa, ela não ofereceu resistência. Com minha boca fui lhe mostrando o caminho que intuitivamente ela ia entendendo. Logo estávamos com nossas línguas se enroscando, quando senti que seus braços me envolviam, correspondendo a excitação que eu sentia por ela.
Tirei minha camisa e coloquei-a em pé, sem parar aquele beijo delicioso, baixei as alças do seu vestido, que sem nada por baixo, apenas escondia seios, que assemelhavam a duas pequenas peras, com bicos durinhos apontando para o horizonte.
Comecei a beijar seu pescoço, vez por outra voltando para a boca. Afagava seus cabelos e acariciava suas costas semi-nuas, descendo até seus peitinhos, entumecidos pelo tesão. Lambi os biquinhos, beijei, chupei com delicadeza, prendi aquelas cerejinhas em meus lábios, enquanto deixava a língua dançar sobre elas, fazendo-a dar pequenos gemidos de um prazer, que por certo, jamais havia sentido antes.
Agora eu estava realmente no auge do cafajestismo; mas, quando foi que tesão e razão andaram juntos alguma vez?
Baixei o que faltava do seu vestido e para minha surpresa, não havia mais nada a tirar. A única cobertura que lhe restava era uns poucos pelos que lhe cobriam o púbis, percorrendo uma pequena trilha até a altura do umbigo. Seu corpo era simplesmente perfeito. A cor de mel que pigmentava sua pela, era uniforme de cima a baixo. Nenhuma marca de biquíni, que certamente jamais havia usado.
Quase enlouqueci com aquela visão deslumbrante da caboclinha nua à minha frente.
Tirei a bermuda e abracei aquele corpo lindo, deixando-a sentir todo meu tesão entre suas coxas roliças. Sua pele jovem e macia, acariciava meu corpo e me deixava cada vez mais excitado.
Sentei-a no banco e em pé lhe ofereci meu falo. Instintivamente ela abriu a boca e começou a lambê-lo, até que o colocou para dentro e iniciou uma deliciosa chupada. Só pedi que ela tomasse cuidado para não encostar os dentes, o que ela entendeu de imediato. Comecei um vai e vem, fodendo sua boquinha carnuda e gulosa até quase gozar, quando para não assustá-la naquela primeira experiência, tirei o membro de sua boca e gozei em seus peitinhos.
Ela, dando sinais de ter gostado, esfregava meu sêmem ainda quente nos bicos dos seios e depois lambia os dedos labuzados.
Minhas pernas ainda tremiam do gozo intenso que acabara de ter. Enquanto aos poucos ia me refazendo e recobrando as energias, afagava seus cabelos em sinal de agradecimento, puxando sua cabeça para junto do meu ventre.
O perfume de sexo preenchia cada milímetro daquele lugar.
Coloquei-a sobre a mesa e sentado no banco com a cabeça entre suas coxas, comecei a lamber seu grelinho duro. Eu estava me inebriando com o gosto e o perfume do cio daquela fêmea deliciosa. Lambia, chupava, beijava.....sentia seu melzinho escorrendo pela fenda ainda intocada.
Segurei suas nádegas e puxei seu sexo de encontro a boca, sorvendo cada gota do seu gozo, até que ela explodiu em prazer. Ela uivava, delirava, quase desfaleceu...
Peguei-a no colo, ainda enfraquecida pelo gozo que acabara de ter e levei-a para a cama, que Tereza havia vestido com lençóis limpos e cheirosos, naquela mesma manhã. Era o cenário perfeito para fazer mulher aquela linda caboclinha.
Estiquei o braço, peguei uma camisinha na necessaire vestindo o pau que pulsava ansioso por aquele momento.
-Relaxe minha querida. Vou te fazer uma mulher de verdade.
Sem convicção alguma, balbuciou: - Ah não seu Renato, faz não, o pai me mata...
Afastei suas coxas e deitado sobre seu corpo suado pelo calor e pelo prazer, fui introduzindo o falo duro naquela grutinha virgem. Ela estava muito molhada, o que facilitava a penetração. Com carinho e bem devagar, num esforço supremo para me controlar, fui metendo a cabecinha e deixando ela ir se acostumando, até que finalmente preenchi todo aquele buraco apertadinho. Ela deu um pequeno gemido e devagar comecei a entrar e sair daquela bucetinha deliciosa.
Tília gemia de prazer, quando meti minhas mãos por baixo de sua bunda e sentindo o melado que escorria até seu cuzinho, devagar meti o dedo. Ela gemeu num misto de dor e prazer, enquanto eu aumentava minhas estocadas até gozarmos abraçados, com meu corpo caindo inerte sobre o seu.
Rolei para seu lado e com nossas coxas enroscadas ali ficamos por um bom tempo, até que, recobrando a lucidez, ela lembrou que sua mãe poderia estar preocupada com a demora.
Levantei-me e de mãos dadas levei-a até o coxo para nos refrescarmos nas águas do rio.
Corpos nus, logo voltamos ao rancho, ela colocou a única peça de roupa com a qual havia vindo e saiu apressada, sem nada dizer...
Olhei-a desaparecer na trilha que levava à sua casa, pensando; - Quem sabe não lapido este diamante e transformo esta caboclinha numa jóia? Fantasiei.
Naquela noite, na cama ficaram apenas a saudade e um filetinho de sangue tingindo o lençol.
No dia seguinte logo cedo, juntei minhas coisas e já no caminho de volta, passei na casa do Zé e da Tereza, para deixar as chaves e me despedir.
Tereza estava sozinha e quando eu já estava no carro, aproximou-se da janela:
- Espero que o senhor tenha gostado do presente que mandei ontem. Disse com um sorrisinho enigmático, que me acompanhou durante toda a viagem de volta.