Capitulo 19 – Concertando erros.
A presença de Betão sentado na mesa com o resto da familia de Ricardo destoava completamente. Aquela montranha branca sentado comendo sempre olhando para o prato parecia indicar que ele estava com vergonha de estar ali no meio de todos. Ele estava passando mais tempo ali do que em sua casa. Local o qual praticamente só ia para dormir e trocar de roupa. Também vinha se separando pouco de Ricardo, queria aproveitar o maximo de tempo que ainda restava para ficar junto dele. Basicamente ele acordava, malhava, se trocava e ia para a Roça encontrar o seu franguinho. D. Mariana nada perguntava, nenhum comentario fazia, mas sempre tratava Betão como um neto. O carinho dela por ele ate o deixava desconcertado em alguns momentos.
Mas algo cutucava na cabeça de Betão. Ele sempre via todos da familia muito alegres, animados e Ana, a prima de Ricardo, sempre triste e cabisbaixa. Ele já tinha tido a oportunidade de encontrar com ela em varias outras ocasiões e a imagem que tinha dela era sempre a de uma garota alto astral, uma lembrança bem diferente da que ele via.
Betão: -E sua prima hein?
Ricardo: -O que tem?
Betão: -Acho ela meio estranha.
Ricardo levantou a cabeça e a observou sentada no canto oposto da varanda: -Ela esta triste.
Betão: -Com o que?
Ricardo abriu um sorriso sem graça: -Isso é o que acontece quando a gente não pode ter quem a gente ama.
Betão arqueou as sobrancelhas: -E quem ela ama?
Ricardo: -Você sabe quem.
Betão com ar espantado: -O frango do Carlos?
Ricardo com repreendor: -Não fale assim dele. Ele é um cara muito legal e que ama minha prima.
Betão com desdem: -Aquilo não é macho, ela ta melhor sem ele.
Ricardo: -E quem é você pra detirminar se ele é macho ou não.
Betão olhou com estranheza para Ricardo: -Ue? Esqueceu o que fiz com ele?
Ricardo: -Não, não mesmo, alias aquelas cenas ate hoje estão marcadas em minha cabeça, a maneira que você tratou o cara foi cruel.
Betão riu de canto de boca: -É quando precisa ser feito a gente faz.
Ricardo: -Acho que você me entendeu errado.
Betão olhou confuso para ele.
Ricardo: -Aquilo foi nojento, desnecessarios, feio. Eu odiei você naquele momento.
Betão se encolheu na cadeira e baixou levemente a cabeça de forma a viseira esconder seu rosto. Mas Ricardo viu que aquele era o momento de concertar isso na cabeça de Betão. Ricardo então arrancou o boné da cabeça dele.
Ricardo: -Preste atenção Beto, não ha nada para se orgulhar por ter currado um homem. Você não é mais macho do que ele por causa disso. Você é somente mais forte do que ele, aliais você é praticamente mais forte do que todo mundo. O que você fez não se deve fazer. Você esmagou o psicologico do cara. A tal ponto que ele amava Ana mas estava tão envergonhado que ele preferiu fugir da cidade. Deixando tudo pra tras, ate mesmo a mulher que ele queria casar.
Betão olhava fixamente para Ricardo e tinha um ar de vergonha: -Ela ama ele também né?
Ricardo: -Ama sim, mas agora não podem mais ficar juntos.
Betão se encolhendo ainda mais: -Por culpa minha né?
Ricardo: -Sim, mas não só sua, seu avô foi o real culpado, você apenas a ferramenta.
Ricardo sabia que estava sendo duro com Betão, mas era preciso, ele vinha aprendendo muito a viver nos ultimos dias, mas ainda tinha coisas que por mais que doessem em Ricardo, eram necessarias serem feitas para garantir que ele entendesse qual a maneira correta de se fazer as coisas.
Após ouvir as palavras de Ricardo, Betão se levantou e se dirigiu a saida da varanda.
Ricardo: -Aonde você vai?
Betão sem se virar: -Tu ta certo, eu fazia muita merda a mando dos outros. Eu não sei porque eu fazia, eu só sei que tinha que fazer. Mermo não concordando ou não querendo eu fazia. O frango do Carlos foi a mesma coisa. Eu fiz para me livrar de receber um castigo de meu avô, mas no fundo eu não queria ter feito.
E seguiu para o seu carro e foi embora. Ricardo se sentiu um pouco culpado e se preocupou com o que ele faria.
Betão não apareceu mais. Ricardo não conseguia contato com ele pelo celular que esta desligado ou sem cobertura. Já era manha de Quarta-feira e Ricardo já não aguentava mais de preocupação. Já tinha ido ao sitio dos Mattos por tres vezes atras de noticias dele, e lhe causava estranhamento a atitude passiva de todos na casa, demonstravam pouco interesse sobre por onde o filho andava. Ricardo esteve na cidade e foi ai que sentiu um misto de preocupação e raiva. Ele descobriu que embora Cristovão tivesse sumido da vida deles, Betão ainda cultivava alguns habitos do tipo a cobrança da taxa de funcionamento do estabelecimento, ele não cobrava diretamente, e também não recebia nenhum centavo direto, mas a taxa era paga por deposito em uma certa conta bancaria, ele chegou ate a pensar que não fosse culpa de Betão a continuidade dos pagamentos, afinal ele poderia simplesmente não ter mandado que cessassem, porque ele descobriu que o dono do restaurante havia depositado por conta propria e que Betão nem la tinha aparecido, mas já no bar da praça coincidentemente Betão apareceu no dia do pagamento para tomar uma água, o dono interpretou como uma lembraça da data.
Porém tudo aquilo naquele momento era menor, conversaria depois sobre o assunto com Betão porque para isso ele primeiro precisava descobrir aonde ele havia se metido.
Cansado de rodar pela cidade Ricardo voltou a pé para a roça de sua familia, a preocupação crecia dentro do seu coração, afinal o que Betão poderia ter feito só porque ele tinha feito uma critica? A intensão não era repreende-lo e sim mostrar que o que ele tinha feito era errado.
A tarde chegava ao fim, Ricardo estava triste, sabia que o dia seguinte seria o seu ultimo na cidade, com ou sem Betão na Sexta-feira ele teria que partir para Salvador, não sabia o que fazer.
Ele já havia entrado na propriedade e se aproximava da casa quando ouviu o som de motor, ao olhar para tras o carro de Betão entrava pela porteira. O coração de Ricardo se encheu de alegria e o alivio foi imediato. Esqueceu da raiva pelo sumisso e pelas noticias que tinha recebido na cidade, ele só queria pular nos braços de Betão e beija-lo. O carro parou bem proximo a ele e Betão saltou do carro.
Ricardo esqueceu de tudo, e não se preocupou em quem o veria ou não, mas ele fez o que o seu coração mandou, pulou nos braços de Betão beijando o rosto e boca dele com varios e varios selinhos.
Ricardo em meio aos beijos: -Aonde você estava! Não some assim! Eu estava desesperado aqui.
Betão sorrindo e segurando ele em seus braços: -Que saudade franguinho! Eu também tava doido de saude. Mas eu precisava resolver esse problema e sai tão disposto a isso que esqueci carregador de celular e tudo mais.
Ricardo já mais composto: -Que problema?
Foi quando Betão olhou para dentro do carro e viu no banco do carona o noivo de sua prima, Carlos, completamente congelado. Ele deu a volta correndo no carro e abriu a porta.
Ricardo: -Carlos tudo bem?
Carlos não respondia, ele tremia e olhava para o nada, era quase como se Ricardo não estivesse ali.
Betão se aproximando: -Franguinho deixa comigo.
Ricardo nervoso: -Beto, não deixa comigo, por favor, eu resolvo daqui pra frente.
Betão calmo: -Cara, confia em mim, eu sei o que estou fazendo. Calma.
Betão afastou Ricardo que decidiu dar um voto de confiança a ele, se aproximou de Carlos e puxou a cabeça dele pelo queixo de forma a faze-lo olhar para si.
Betão serio e firme: -Cara eu já te falei, eu não vou te maltratar, nem te machucar. Eu só te trouxe de volta pro teu lugar. Ta entendendo.
Carlos ainda tremia muito e se encolhia no banco, o medo dele por Betão era evidente.
Betão: -Cara, entenda, você não precisa mais ter medo de mim, eu não vou mais mecher contigo, eu só quero que você me desculpe pelo que fiz com você.
Nesse momento Carlos olhou diretamente para Betão, parecia não acreditar no que ele dizia. Ate Ricardo também foi pego de surpresa nesse momento e arregalou os olhos.
Betão: -Eu sei que não vai dar pra você me desculpar assim facil, sei que talvés você nunca nem me desculpe, mas eu vou passar o quanto ainda tiver de tempo aqui tentando me desculpar com você. Eu fiz uma coisa muito ruim e eu sei disso, você é do bem, não é por nada menos homem que eu e de mim ninguém nunca vai saber o que rolou naquele dia e garanto que nem por Ricardo (se virou para Ricardo), não é franguinho?
Ricardo meio incredulo: -Claro, ninguém precisa saber.
Betão se voltando novamente para Carlos: -E eu te promoeto que ninguem nunca mais vai relar a mão em você, você agora é dos meus, eu vou proteger você com minha vida se precisar, não interessa se você quer ser prefeito mesmo concorrendo com meu pai, ninguem nunca mais pega em você.
Carlos gagueijando: -Por, porque?
Betão: -Porque eu agora sei o que é amar sabe? E se alguem tirasse quem eu amo de mim eu acho que eu ia pirar, sei la, acho ate que eu morria. Eu sei que você ama Ana e sei que ela ama você, não ta certo vocês ficarem longe, e no que depender de mim, vocês nunca mais ficam longe.
Os olhos de Carlos encheram de lagrimas e Ricardo nunca sentiu tanto orgulho de outro ser-humano como sentia naquele momento de Betão. Ele afastou Betão e estendeu a mão para Carlos.
Ricardo: -Vem, a Ana esta te esperando.
Carlos: -Ela sabia que eu vinha?
Ricardo: -Não, mas ela tinha a esperança que você ia voltar.
Carlos e Ricardo andaram ate a porta da casa quando D. Mariana vinha saindo e viu os dois.
D. Mariana aos berros: -Ana! Ana! Vem minha filha, ele voltou.
Ana saiu correndo de dentro de casa e ao ver Carlos correu em sua direção e se jogou em seus braços, que foi seguindo do beijo que a muito estava preso no coração dos dois.
Ricardo havia ficado a meia distancia assistindo a tudo com um sorriso no rosto quando Betão parou do lado dele.
Betão: -Acho que finalmente fiz algo direito.
Ricardo olhou para ele: -Como você achou ele?
Betão olhou para ele de volta: -Quando eu quero uma coisa eu consigo, quer uma prova maior?
Ricardo assentiu com a cabeça
Betão voltando a olhar para frente: -Eu consegui você.
Ricardo abrindo um largo sorriso: -Vamos, vamos sair daqui.
Betão olhou confuso para ele.
Ricardo: -Vamos pro nosso canto.
Betão: -Só se for agora.
Entraram no carro e seguiram para o esconderijo dos dois.
Adentraram tirando a roupa um do outro, a saudade e o tesão de ambos era enorme. Ao chegarem no quarto já estavam completamente nus, cairam na cama, Ricardo por cima de Betão, se beijando, se acariciando, quase que se devorando.
Ricardo de pronto agarrou o membro dele e começou a chupa-lo com sede e vontade, ele se contorcia enquanto agarrava os cabelos de Ricardo com sua enorme mão. Não forçou Ricardo a nada, apenas queria sentir as suas mãos nos cabelos dele.
Ricardo não sou chupava como lambia toda a extensão do seu pau, descia ate o saco, onde brincava de por uma bola na boca, depois a outra e por fim as duas.
Betão delirava de prazer.
Ricardo delirava ao sentir o gosto de seu macho e ao assistir a ele se contorcer de prazer.
Ricardo masturbava enquanto chupava e lambia o mastro de Betão.
Ele ao sentir que ia gozar puxou Ricardo para si, não queria gozar ali, não naquele momento.
Ricardo deitado sobre o enorme torax de Betão sentia a sua lingua invadir sua boca com a urgencia e a vontade que ele tanto adorava.
Enquanto ele esfregava sua pica na portinha do rabo de Ricardo, que por mais que já estive acostumado com todo aquele volume dentro dele sempre se fechava novamente tornando-se pequeno e apertado.
Ricardo sussurrando: -Quero você em mim agora.
Sendo assim levantou o proprio corpo e usando a propria saliva na mão passou na cabeça rosada do enorme pau de Betão e antes mesmo que este tivesse qualquer reação começou a sentar levente naquele mastro.
Betão: -Assim vai te machucar!
Ricardo: -Eu quero sentir você por inteiro hoje.
Lentamente ele rebolava e aos poucos a cabeça entrava milimetro por milimetro dentro de si. E ali apoiado com as mãos no peito do seu macho, que olhava fixamente em seus olhos o movimento continuou ate que toda a extensão daquele cacete estivesse dentro dele.
Assim começou a cavalgar, inicialmente de meneira lenta e sem ritimo e aos poucos a velocidade aumentava ate que estava em um ritimo rapido e continuo.
Betão sentia todo o rabo de Ricardo pecorrer seu mastro, desde a cabeça ate a base. Ate que Ricardo sentou-se com tudo sobre ele, e cravou todo aquele cacete detro de si. De olhos fechados ele rebolava sentindo todo o seu macho enterrado.
Betão em um movimento o virou na cama, sem sair de dentro dele, agora tinha as penas de Ricardo sobre os seus ombros e ele comandava o ritimo da entra e saida da sua rola em seu franguinho.
Ricardo: -Você é o macho que sempre sonhei!
Betão ao ouvir as palavras de Ricardo aumenta o ritimo, tem seu olhar fixo no de Ricardo.
Ricardo não sentia mais dor, só o prazer que toda a venga de Betão era capaz de lhe proporcionar. O tesão e o prazer eram tanto que ele não resistiu e sem mesmo tocar em seu pau gozou.
Mas não foi só durante o seu gozo, seu macho o acompanhou e também gozou. Ricardo sentia o seu propio gozo molhando a barriga enquanto o de Betão o inundava por dentro.
Betão caiu então desfalecido, deixando parte do seu peso sobre Ricardo.
Betão: -Eu te amo.
Ricardo sorrindo satisfeito: -Eu também te amo.
Betão ainda de olhos fechados: -Ta pesado?
Ricador: -Não, esta otimo fica ai.
E assim ficaram.
Nunca tantas coisas haviam dado certo e isso era reciproco para os dois. Ricardo via que Betão estava mudando, ele não tinha mais duvidas, era Betão que ele queria pelo resto da sua vida. A distancia que dali a dois dias seria criada entre os dois não seria impecilio para isso.
Nesse ponto ele estava certo, a distancia estava longe de ser o problema.