GENTE ME PERDOEM POR DEMORAR TANTO, MAS É QUE ESTAVA DE FERIAS DA FACU E TIVE QUE VIAJAR, CONTINUEI ESCREVENDO MAS, PUBLICAR ERA BEM DIFICIL POE LÁ PORQUÊ NÃO TINHA NET. O NOSSO ROMANCE VAI SOFRER ALGUMAS MUDANÇAS, ALGUMAS IDEIAS QUE ME SURGIRAM E QUE GOSTEI MUITO...POIS LI E RELI E NÃO QUIZ MUDAR NADA, FICO A ESPERA DA VOSSA AVALIAÇÃO.
Depois que o médico avaliou o estado do Lucas afirmou o diagnóstico anterior e tratou-lhe das costelas. Recomendou-lhe repouso absoluto por duas semanas.
Entretanto Stuart deu entrada com os papéis de adoção dos dois. Stive contratou uma professora para Gabriel visto que estavam a meio ano letivo e não o podia enviar para uma escola com gente desconhecia, pois sabia que o menino ia sentir-se deslocado.
Lucas estava a recuperar-se bem e já começava a ter mais autonomia e já saia do quarto mas não podia fazer muito esforço.
Stive além da preocupação com a próxima coleção que estava para lançar, decidiu que faria uma surpresa para os dois. Começou a deixar o trabalho mais cedo e voltava para casa onde secretamente decorava dois quartos não muito longe do dele e de Stuart para Lucas e Gabriel que até então estavam noutros anexos da casa que não tinham aparência para quartos de um menino de cinco e treze anos respetivamente. Os quartos ficaram prontos mesmo a tempo do tempo limite de repouso do Lucas.
Quando Lucas ficou completamente restabelecido Stive resolveu fazer uma festinha surpresa para os como boas vindas e combinou de Stuart leva-los naquele dia ao shopping ou ao parking de modo que estivessem entretidos até preparar tudo.
O quarto do Lucas estava decorado com tudo o que ele gostava das sondagens que Stive tinha feito nas últimas semanas de forma subtil sem que ele desconfiasse. Ele gostava de carros de corrida e musica, então Stive fez uma combinação perfeita com os dois temas, para ele tinha ficado ótimo só esperava que Lucas gostasse.
Já o de Gabriel tinha um pequeno parque de brinquedos, uma mesa para desenhar – pois era o seu passatempo favorito – e as paredes estavam forradas com cenas de uma paisagem campestre que o menino tinha confessado gostar. A cama era do estilo madeira cabana e o resto do mobiliário do quarto parecia ser retirado de um cenário campesino.
Olhou para as horas e viu que estavam quase a chegar. Tudo estava preparado. Jacintha tinha encomendado o bufê além de outras coisas que tinha preparado em casa. Convidou o pessoal que trabalhava com ele e o resto dos empregados da casa e estes também podiam trazer os seus filhos para que Lucas e Gaby não se sentissem muito sós no meio de muitos adultos.
Deu uma última olhada em tudo e disse para si que tudo estava perfeito. Mandou escrever uma grande faixa de boas vindas com os nomes de Lucas e Gaby.
Não tardou muito e recebem uma mensagem de Stuart a dizer que tinham acabado de chegar ao portão.
- vamos nos esconder e depois que eles entrarem vamos fazer a surpresa.
Entretanto, lá fora descia do carro os dois irmãos acompanhados de Stuart que perguntou:
- Então gostaram do passeio?
- sim foi muito giro, nunca tinha ido a um shopping – disse Gaby com os olhos a brilhar, e Stuart disse:
- então sempre que der vamos poder ir…
- oba , ouviste mano que bom
- eu já tinha ido mas nunca foi tão divertido, ia lá só par ver se arranjava algo para a gente comer, mas hoje fui e pude disfrutar de tudo.
- Bem agora, vamos entrar porque eu estou morto de cansaço. Vou tomar um banho e comer alguma coisa porque a pizza não me satisfez – disse Stuart.
- eu também vou querer, eu não comi quase nada. o mano ´q eu gosta destas coisas.
O menino automaticamente agarrou a mão de Stuart tal como já tinha feito ao longo da tarde como se já se conhecessem a muito tempo, para entrarem em casa. Ao chegarem a porta notaram tudo muito escuro e silencioso, disse Lucas:
- o Stive ainda não voltou e queria muito contar-lhe como foi a nossa tarde e o que ele perdeu por não ter vindo connosco.
Ao abrirem a porta para entrarem… as luzes acenderam de repente e….
- surpresaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!! – gritou Stive e as outras pessoas que estavam a sua espera.
- ohhhhhhhh – foi a única coisa que os miúdos conseguiram dizer por alguns instantes. E ficaram a boca aberta a olhar para aquilo. Era primeira vez que eles eram surpreendidos com uma festa de boas vindas.
- então gostam da surpresa? – perguntou Stive.
- uauu – disse Lucas – agora percebo porque o Stuart nos tirou de casa. Muito obrigado Stive, gostamos da surpresa não é mano? Nunca ninguém nos tinha feito nada assim.
- é – disse o menino admirado – como é que conseguiste fazer tudo em tão pouco tempo?
- eu tive a ajuda de muita gente. Da Jacintha principalmente é claro. Mas ainda temos outra surpresa para vocês, que acho que vão adorar.
- o que é!? - perguntaram em coro.
- É o nosso presente para vocês, mas vamos o vosso quarto ali abrimos.
Stuart deu-a a mão a Stive e iam a subir para o piso de cima quando Gabriel segurou-lhes nas mãos e separou-os ficando no meio deles de mãos dadas. Os dois olharam entre si e sorriram. Os empregados e Jacintha entreolharam-se com cumplicidade desejando interiormente que fosse muito felizes.
Quando chegaram no corredor eles fizeram menção de ir para o lado onde estavam alojados, mas Stive impedi-os dizendo:
- esta ala é para os hospedes, e vocês não são mais hospedes desta casa.
Os dois rapazes olharam-se sem entender nada.
- a família costuma viver desta lado da casa. A partir de vocês como membros mais novos desta família também passam a viver deste lado, comigo e com Stive. Venham, vamos ver os vossos quartos – disse Stuart. O primeiro era o quarto de Gabriel que tinha o nome escrito em madeira na porta.
- pronto para conhecer o teu novo quarto? – perguntou Stuart que tinha tomado o miúdo pela mão outra vez.
- si-im - disse o menino hesitante.
- então abre a porta, vai – incentivou Stuart.
Ao abrir a porta o menino olhou para os dois como se estivesse a pedir autorização para entrar e eles o incentivaram com uma piscadela. Quando entrou e ligou a luz, ficou tão admirado que não conseguiu sair do lugar onde estava, apenas disse:
- ohhhhhhh - volta para traz e abraçou Stuart e Stive ao mesmo tempo que estavam agachados no chão depois que o incentivaram para entrar.
- É lindo, obrigado – e beijou-os. Depois correu para os brinquedos e só depois deu-se conta da mesa para desenhos e disse:
- sempre quis ter um caderno para desenhar e agora tenho uma mesa também e muitos lápis. Olha mano – e olhou para o irmão emocionado que estava a chorar por ver o seu irmão tão feliz.
- porque estás a chorar, não estas contente? - perguntou o irmão
- na verdade estou tão feliz que não sei fazer outra coisa senão chorar. estou a chorar de felicidade mano.
E os dois abraçaram-se. Ao ver esta cena Stive olhou para Stuart de que beijou carinhosamente no rosto mostrando o seu amor e afeto dizendo-lhe silenciosamente que ele também tinha gostado. Stive interrompeu dizendo:
- mas ainda falta mais um quarto para ver, é melhor guardarem um pouco da emoção para o próximo também. Vamos.
E saíram em direção do quarto de Lucas que quando chegou a porta viu o seu nome escrito em notas musicais e um carro de corrida vermelho e preto desenhado de forma perfeita por Stive.
- vamos ficar a porta ou vais abrir a porta para vermos o teu quarto? – disse Stuart ansioso.
Quando abriu a porta e viu o seu quarto, nem acreditou. Era um quarto duplo com um pequeno escritório e num canto estava uma bateria com uma mesa de som, uma guitarra elétrica e um violão. Noutro estava uma secretaria onde ele podia estudar e tinha também uma estante com vários livros de música e didáticos. As paredes de uma lado havia um combinação de vários desenhos de instrumentos musicais e do outro varias chapas de matrícula de carros e nomes de corredores famosos. O quarto era mais simples com uma cama de casal e Stive tinha deixado que fosse ele a escolher a forma com decora-lo.
- bem o quarto fica teu critério, faz como quiseres eu só mandei mudar a cama para condizer com atua idade, mas se quiseres uma cama de solteiro a gente muda. Isto tudo é teu. A casa de banho é ali tem tudo o que precisas. No caso de quereres mudar alguma coisa estas a vontade é só falar comigo ou com Stuart.
- eu não preciso de mais nada, já tenho tudo o que preciso, vocês. Para mim ver o meu irmão feliz já era suficiente.
- O que é isto? – apontou para um envelope que estava em cima da cama.
- abre a para ti e para o teu irmão – disse Stuart. E olhou para Stive que ficou sem entender. Ao abrir começou a ler e ficou com os olhos rasos de lagrimas correu para abraça-los.
- obrigado, do fundo do meu coração – disse entre soluços.
- é a partir de hoje são nosso filhos, Lucas Ricardo Stonson Bretson e Gabriel Ângelo Stonson Bretson. E vão ter tudo, o que têm direito.
Stive estava sem reação, sabia que Stuart era uma pessoa nobre e boa mas não espera isso tão depressa.
- obrigado, meu amor…porque não me disseste nada?
- queria fazer-te uma surpresa, eu sabia que ias gostar. E beijou-lhe na boca e por uns instantes esqueceu que não estavam sós e Stive afastou-o devagar apontando para os miúdos apontando. Estes estavam felizes a rir da cena.
- eu quero que os nossos filhos saibam como os seus pais se amam e no nosso lar podemos demonstrar os nossos afetos sem medo.
- posso vos chamar de pai? – perguntou Gabriel curioso.
- é claro que sim, adoraria –disse Stuart.
- eu também – afirmou Stive.
- oba…agora tenho dois pai…
Ambos riram e os quatro se abraçaram e desceram para continuar a festa.