Bom, espero que gostem! Os personagens vão ganhando vida e perfil no decorrer do conto e é bom saber que vocês já se identificam com um ou outro. Obrigado e boa leitura...
- Desculpa, de verdade. Isso tomou uma proporção maior que eu esperava.
- E sempre vai tomar Carlos. Eu tô indo pelo caminho errado cara. Você gosta dele. Tô caindo fora.
- Não Victor, por favor. A gente pode conversar e tentar resolver isso.
- Acho melhor não cara.
- Sem discussão. Vou até a sua casa, me espere aí.
Mais uma vez eu precisava dar um jeito nisso. Não ia perder a oportunidade de ter algo sério com o Victor, ele sim merecia meu carinho. Em quinze minutos eu estava na porta e ele veio atender:
- Oi, entra.
Ele estava me tratando secamente, mas eu não ia deixar barato. Dei um abraço bem forte nele e um beijo em seu pescoço que o deixou desconcertado. Entrei, e fui direto pro seu quarto.
- O Henrique não tá não?
- Não. Ele deu uma saída. O que você quer conversar mesmo?
- Quero dizer que eu tô muito afim de você. Eu não vou desistir assim tão fácil e não adianta tentar me dar um pé na bunda não.
Ele abriu o sorriso mais lindo que eu já vi na minha vida e eu fui até ele. Nos beijamos muito, havia muito carinho ali. Por fim, ele me abraçou:
- Eu gosto muito de você cara, mas quero que você se decida.
- Só de eu ter vindo aqui eu já me decidi.
Ele estava feliz e eu estava decidido. Era disso que eu precisava pra minha vida, um cara que demonstrasse o que sentia e não tinha vergonha de dizer que gostava de mim.
Victor me olhou de um jeito diferente que me assustou:
- Carlos, pode ser precipitado, mas... quer namorar comigo?
- Primeiro, defina namoro.
- Estar do meu lado pra onde eu for, sair junto, ser fiel, dividir os problemas, essas coisas.
É, a definição ele estava melhor que a minha. Mesmo assim ainda demorei a responder e Victor continuou
- Eu sei que é meio cedo, mas você disse que se decidiu e eu tô muito afim de poder estar ao seu lado sempre.
- Eu aceito Victor. Eu quero isso também, muito.
Nos beijamos muito depois daqui e o clima foi esquentando. Não demorou muito e já estávamos só de cueca, bem excitados. Das outras vezes ele tomava a atitude, mas eu queria surpreender.
Fui em direção ao seu pau e o coloquei na boca bem rápido, arrancando um suspiro alto que me deixou com mais tesão do que eu já estava. Chupei com muita vontade até ele pedir pra parar, pois estava quase gozando. Empurrei sua cabeça pra baixo e ele também me chupou.
Nossa! Como ele chupa bem. Passando a língua e eu delirava, pedia mais. Num movimento rápido, mais uma vez tomei as rédeas da situação e o virei.
Olhei pra sua bunda (antes não havia reparado nela). Era como seu corpo: perfeita. Beijei muito, lambi e ele delirando. Estava maravilhoso. Não demorou muito e eu ele imaginava o que eu estava querendo:
- Quer me comer Carlinhos?
- Quero amor. Muito!
- Nossa! Pedindo assim... Vai, eu sou todo seu.
Não demorou muito e eu já estava dentro dele. Eu enfiava com vontade e o ouvia gemer. Que delícia.
Cada momento eu colocava mais forte e gemíamos muito juntos. Mas eu não conseguia controlar por muito tempo. Em segundos ele me obrigava a mudar de posição e eu achava maravilhoso. Seu olhar colado ao meu dava uma sensação que eu nunca tinha tido.
Juntos, chegamos ao ápice! Gozamos feito louco enquanto nos beijávamos.
- Eu te amo Carlos.
O beijei ainda mais pois não seria leviano a ponto de dizer que o amava também. Isso não era verdade, mas seria questão de tempo. Sentia algo muito forte por ele sim. Mas não era amor. Tomamos um banho juntos. Onde nos beijamos muito e curtimos nosso tempo juntos.
Fomos dormir e ele me abraçava tanto durante a noite que chegava a me apertar. E eu adorava.
Acordei cedo, pois tinha que ir até o meu apartamento e me vestir para ir trabalhar. Victor acordou com meus movimentos e pediu que eu o esperasse se arrumar pra que ele fosse comigo. Eu adorei a ideia. Me sentei e esperei enquanto ele tomava banho até meu celular tocar. Victor saiu do banheiro e foi se vestir enquanto atendi:
- Sim... Sou eu sim...Estava... Mas hoje ainda?
Era do hospital!
- Tá, eu vou até aí.
Victor me olhava sério até eu conseguir desligar.
- O que houve?
- É... o Daniel vai ter alta hoje, mesmo ainda debilitado. E... ele não tem lugar pra ir...
- Você não está pensando em colocar ele na sua casa né?
CONTINUA...
