Aconteceu comigo parte 4

Um conto erótico de luiz guarda
Categoria: Heterossexual
Contém 1706 palavras
Data: 08/09/2012 19:07:22
Última revisão: 12/09/2012 18:17:27
Assuntos: Grupal, Hétero, Lésbico, Teen

Ordenando as ideias - recapitulando

Esgotado por tantas experiências e surpresas em um só dia, em casa, fiquei pensando em tudo o que me aconteceu desde que eu chegara a esta cidade.

Emprego novo, cidade do interior, bem diferente do grande centro onde eu vivia e enviuvara. Fui muito bem recebido por todos no novo emprego, mesmo sendo contratado para iniciar já como gerente. Notei que o ambiente era muito bom, com os funcionários se relacionando muito à vontade, todos se chamando pelo primeiro nome, mesmo os diretores. Até mesmo o Presidente, o dono, era por todos chamado Pedrão, e ele gostava disso. Esses churrascos que promovia quase todos os meses, talvez fosse o maior responsável por todo esse entrosamento e aproximação entre funcionários e chefes.

Valéria, mulher do Rui, com quem conversei no churrasco, trabalhava no meu departamento e era uma linda moça, casada há poucos anos e ainda sem filhos. Rui era médico e trabalhava em seu consultório (iniciante) e ainda também como plantonista em hospitais da região, pouco parava e pouco dormia em casa, o que era perfeitamente compreendido por Valéria, pois eram, ambos, iniciantes em suas carreiras e os sacrifícios se justificavam.

Lembrava também da Cidinha, mulher do Pedrão. Não conseguia entender meus sentimentos a respeito do que nos aconteceu. Flagrando o marido com outra mulher, quis vingança NA HORA e era eu quem estava na hora certa, no lugar certo. Mas, mesmo tendo sido uma escolha imposta pelo acaso, nos entendemos muito bem na cama. Gozou fartamente e me presenteou com a sua bundinha, o que nunca tinha permitido ao marido. “Vingança anal”. Adorei, mas sei o quanto seria perigoso se viesse a se repetir, pois Pedrão era muito legal, muito simpático, mas também era do tipo que “lavaria a honra com sangue”, pude perceber.

E Elisa? Não sabia o que pensar a respeito. Menina adolescente, que se intitulava “meio-mulher!” Um anjinho de olhos escandalosamente azuis, cabelos loirinhos, quase brancos, compridos até o meio das costas, um pouco enroladinho nas pontas. Coisinha linda, como adolescente. Pequenos seios brotando, dentes ainda serrilhados num sorriso branco, corpo já cinturando, quadris em desenvolvimento. Prevê-se uma linda mulher desabrochando.

Seu comportamento não era tão infantil quanto sua idade. Notava-se no olhar azul hipnótico, uma maturidade avançada. Talvez por estar sempre entre adultos, soube ser bem vinda às nossas conversas, sem ser chata, nem falar de videogames e aparelhinhos “maneiros”, muito menos bonecas e animaizinhos, assuntos comuns à idade.

Fui por ela envolvido como um viciado à droga. Irresistível. Sempre no comando das ações, sem timidez, sem falsos pudores, sem se envergonhar da sua nudez, como seja se entendesse ser tão linda (o que é raro nessa idade), sei lá. Sei que ficou nua na minha frente sem o menor pudor. E sem ostentação, também. Natural.

E comecei a me lembrar de tudo, passo a passo, voltando a ter uma ereção. Lembrei-me de como gostou de chupar meu pau, não perdendo nunca a chance de abocanhá-lo, entre um movimento e outro. E como gostou de dar aquele cuzinho, sem se lamentar, assim como quase exigiu que eu entrasse, também, na sua xoxotinha linda, lisinha, peladinha ainda, porém profunda, aguentando tudo entre soluços e gozos sucessivos. Parecia adulta.

Não consigo concluir o julgamento entre a ideia de ser um pedófilo ou vítima desse diabinho lindo e seguro de si (e de mim). Nem que passem mil anos, nem que nunca mais volte a acontecer, ou que aconteça mais mil vezes com outra menina, nunca vou deixar de ter uma ereção quando me lembrar de Elisa. Apaixonei? What ever! Sei que minha vida sexual jamais será a mesma a partir de hoje! Cidinha e Elisa. Nossa! E no mesmo dia!

Interrompendo essas lembranças, o telefone tocou me sequestrando dos pensamentos. Era Cidinha. Disse estar ligando só para se certificar que havia decorado corretamente meu telefone e logo ameaçou desligar, mas talvez por ato falho, se despediu mandando um beijo. Não correspondi à despedida, emudecendo, e ela voltou a dizer alguns “alôs” e eu respondi: Estou aqui. E ela, se dizendo envergonhada pelo que eu pudesse estar pensando dela (etc., aquelas palavras de insegurança e justificativas), procurando apoio que eu não neguei. Disse que (e é verdade) tive um dos melhores dias da minha vida e ela foi responsável por ele, que nunca me esqueceria, desse dia nem dela, mesmo que nunca viesse a se repetir. -Não, interrompeu! Vai acontecer sempre que tivermos chance ou você quiser! Adorei, e continuou: No início foi pelo Pedrão, mas agora é entre mim e você! Terça feira Pedrão joga seu “poker”, como diz. Sai logo após o jantar só voltando com o dia claro e quero você de novo!

Estremeci. O que fazer? Como dizer não a uma mulher como Cidinha e como dizer sim, à mulher do Pedrão? Mas, me lembrando dos acontecimentos do dia... Acho que nunca mais terei momentos como os de hoje! Dane-se! Eu poderei, um dia, perder a minha vida em um acidente como aconteceu com minha falecida esposa, sofrer um assalto, doença, atropelado, o que seja, mas em nenhuma dessas formas de morte incluiria os prazeres que eu teria com Cidinha. “-Eu quero que eu me foda!” Pensei. E disse que adoraria vê-la novamente. Ficou de ligar para confirmar e desligou. Toquei no meu pau que estava, não sei como, durasso, novamente. Latejando. Queria aquela mulher deliciosa mais uma e mais de uma vez. Fui tomar outro banho, para esfriar a cabeça.

Voltei à minha poltrona favorita, liguei a TV e tentei me concentrar. Cidinha se alternava com Elisa na minha cabeça. Abri uma cerveja e fiz uma caipirinha. Não funcionava. Lembrava-me da caipirinha do Pedrão, que me remetia a Cidinha. Tomei todas, até cambalear para a cama e dormir a noite toda, agradecendo que amanhã ainda seria domingo e decidi que iria tirar todo aquele domingo para descansar. Nada me faria sair de casa. Quero descanso! O dia todo, só prá mim.

Acordei com o tradicional “tesão de mijo” e morrendo de fome. Fui ao banheiro. Uma chuveirada rápida e mesmo tendo urinado toda a cerveja de ontem, o pau não baixava. Elisa e Cidinha. Cidinha e Elisa. Apertava meu pau e arrepiava. Fui fazer meu café de solteirão, como sempre fazia desde que cheguei a essa cidade. Mas desta vez, a fome era grande. Parecia que tudo o que tinha dentro de mim tinha que ser reposto. Ia dar o maior prejuízo na minha despensa.

Tirei o presunto, castanhas do Pará, leite, ovos, queijo, geleia e manteiga da geladeira, o pão do freezer e o bolo do armário. Tudo a que eu tinha direito. Enquanto o leite esquentava, a cafeteira exalava o cheiro que me lembrava de outras manhãs felizes. O pão no forninho cheirava bem, convidando. Queria comer tudo o que tivesse em casa. Guloso. As atividades de ontem exauriram as minhas forças. Tinha que me alimentar regiamente para me recuperar. No fogão, mexia os ovos enquanto fritava o presunto e esperava o leite esquentar.

Sentei-me à mesa e comecei a saborear todo aquele lanche de milhões de calorias! Eu mereço! Quase terminando meu brunch, a campainha tocou e me lembrei que devia ser o verdureiro que todo domingo me entregava a encomenda da semana. Coisas que ainda existem em cidades pequenas.

Elisa de novo

Fui até a sala e abrindo a porta da frente, dei de cara com o mais luminoso sorriso do mundo que, me olhando nos olhos, disse: - E aí? Vamos brincar de índio? Explodiu de azul a minha manhã. As pernas tremeram. E o verdureiro chegava logo atrás dela, com as encomendas, salvando minha vida do embaraço que aqueles olhos azuis me causavam. Convidei ambos para entrar e fomos até a cozinha, onde o ele deixou seus produtos. Recebeu, e agradecendo, se foi.

Elisa me disse que seus pais, aos domingos, quando não vão ao clube com ela, gostavam de alugar vários filmes na locadora e não saiam de casa para nada. O almoço seria pizza, com certeza. Deixavam que ela fosse brincar, como de hábito, com a filha de uma amiga que morava ali pertinho, a Flavinha, até a hora do almoço. E, a cada domingo, se revezavam de casa.

Perguntei: E se essa sua amiga telefonar pros seus pais te procurando? Respondeu que eu não me preocupasse, pois ela virá para cá também, pois já combinamos e os pais dela pensam que nesse domingo seria lá em casa. - E aí? Cobrou; não vai me oferecer nada para comer? Adoro bolo e geleia! Enquanto eu gaguejava, Elisa sentou-se à mesa e eu, com a mão ainda tremendo, fatiei o bolo, passei geleia e ofereci a ela, que deu uma grande mordida.

Mil coisas passavam simultaneamente na minha cabeça confusa. Deveria mandar essa menina embora, para evitar problemas? Tudo estava indicando que ela veio para tudo, menos para lanchar. Brincar de índio? No Brasil acabou no extermínio deles e tudo indicava que não ia ser diferente comigo. Se me pegassem ou denunciasse que eu estava mantendo algum tipo de relacionamento com essa garotinha, certamente eu dançaria. Mas o que fazer num momento desses? Ontem já tínhamos aprontado todas. O malfeito já estava bem feito. O que fazer? Me perguntava. Mando ela embora? Emendo tudo num pecado só, retroativo a ontem e “seja o que Deus quiser”? Nunca fui muito religioso, mas nessa hora preferi me converter. Seja o que Deus quiser!O que pretendia fazer aqui, na minha casa, trazendo sua amiguinha? Perguntei assustado. -Flavinha é a minha melhor amiga! Não escondo nada dela, já te disse isso! -Já contei tudo prá ela, meu cacique. Tudinho! -Esfriei! Isso vai se espalhar! Agora vou pagar por tudo! Mas Elisa deu sua risadinha e falou: - Flavinha adorou, seu bobo! Morreu de inveja de mim. Ela e eu já brincamos de tudo, antes, mas nunca com um menino ou homem. Só nós duas. Agora você pode brincar também! Ela disse que também quer!

Como assim, já brincavam antes? Desde quando? - Desde a semana passada, respondeu. Dias antes de te conhecerE como aconteceu? Foi só uma vez? Foi! Só uma vez, AINDA, disse! E nem foi nada por querer. Aconteceu e adoramos. Foi assim que aconteceu:

Continua: Elisa e Flavinha - como tudo começou

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