De chefe a amor da minha vida - 11

Um conto erótico de Luca
Categoria: Homossexual
Contém 1206 palavras
Data: 09/09/2012 19:06:54
Assuntos: Homossexual, Gay, Romance

Continuando...

Voz – Então Pedro...é com esse aí que você anda trepando.

Pedro arregalou os olhos, fiquei muito assustado com a situação. Virei para ver quem tinha dito aquilo. Quando olho tinha um cara me encarnado, ele era enorme e super forte. Confesso que fiquei com um pouco de medo, ele estava me olhando com uma cara de “vou te matar”.

Pedro – Felipe...o que você está fazendo aqui?

Felipe – Eu estava dando uma volta quando eu vejo o meu namorado no maior clima com outro.

Pedro – Ex-namorado, você ainda não se tocou que nos terminamos. (Ele estava muito nervoso)

Felipe – Amor não faz assim. (Ele falou me empurrando junto com cadeira como se eu fosse um objeto)

Eu – Ei!

Pedro – Desculpa Luca, vamos embora...não quero papo com esse daí. (Falou agarrando minha mão e me puxando)

Eu – Calma Pedro, você vai me derrubar.

Dito e feito, levei maior tombo no meio da praça de alimentação. Pedro ficou me olhando no chão com cara de assustado.

Eu – Pedro, não vai me ajudar a levantar?

Pedro – Claro, que cabeça minha!

Ele me levantou, mas continuou a me arrastar pelo shopping. Eu tentava fazer ele parar, estava machucando meu pulso. Chegamos ao estacionamento e entramos no carro, ele abaixou a cabeça no volante e começou a chorar.

Pedro – Logo agora que eu estava tão bem.

Eu – Calma amor! Ele era seu ex?

Pedro – Era, faz 4 meses que eu terminei com ele.

Eu – Por que vocês terminaram?

Pedro – Ele me traiu.

Eu – Oh amor vem cá.

Abracei com muita força, queria passar a mesma tranquilidade que ele me passava quando eu estava precisando.

Pedro – Sofri muito por causa dele.

Eu – Você ainda o ama?

Pedro – Acho que sim, mas a decepção é maior.

Passei a mão no seu rosto para secar suas lágrimas, nisso ele viu que meu pulso estava bem vermelho.

Pedro – Eu fiz isso. (Falou segurando meu braço)

Eu – Foi, mas foi sem querer.

Pedro – Amor desculpa por ter te machucado. Eu sou um idiota mesmo. (Disse batendo com força no volante)

Eu – Ei....calma..você não é idiota, já disse que foi sem querer.

Abracei ele novamente para que se acalmasse. Fiquei triste por ver ele assim, o Pedro é muito importante para mim. Fomos embora, quando chegamos em frente do meu prédio ele já estava mais calmo.

Eu – A vida não está fácil pra nós, né amor!

Pedro – Não, obrigado por você está comigo.

Eu – Vou sempre estar com você.

Nos despedimos com um beijo.

Eu – Me liga, beijo!

Pedro – Fica bem, beijo!

Coitado do Pedro, como pode alguém fazer mal para uma pessoa tão maravilhosa como ele. Entrei no prédio e fiquei encarando a porta, não estava com a mínima vontade de ver o Ricardo, entrei muito contrariado.

Eu – Ricardo, tá em casa.

Ricardo – Oi Luca, como você está? E sua amiga? (Falou vindo do quarto com uma cara de preocupado)

Eu – Ah minha amiga...ela está bem.

Ricardo olhou para o meu pulso e arregalou os olhos.

Ricardo – Luca, que roxo é esse no seu pulso? Quem fez isso?

Putz...o roxo, tinha esquecido este detalhe.

Eu – Nada...não foi nada.

Ricardo – Como não foi nada. (Disse segurando no meu braço com a voz exaltada)

Eu – Mais que merda Ricardo...já disse que não foi nada. Você fica me interrogando, até parece meu namorado.

Eu realmente não penso antes de falar. Puxei meu braço da mão dele e fui para o quarto. Como já estava tarde fui dormir, precisava descansar, meu final de semana foi muito turbulento. Depois de um tempo o senti deitar do meu lado bruscamente. Pensei:

Eu – Que merda, eu sou muito idiota mesmo. O pior é ter que dormir com ele, por que eu não comprei um ap de dois quartos.

No dia seguinte era segunda, a tão temível semana de provas chegou. Acordei mais uma vez com o Ricardo me abraçando, ele tinha o sono muito pesado, acho que ele nem percebia que ficava me abraçando. Levantei para me arrumar e ir trabalhar, ele ficou dormindo que nem uma pedra.

Cheguei ao trabalho e a Paula estava me esperando sentada na minha mesa.

Eu – Oi Chefa, tudo bem?

Paula – Oi nada, estou que não me aguento, passei o final de semana em cólicas para saber o que aconteceu. Você nem pra ligar. (Ela estava eufórica)

Eu – Nem te conto, este final de semana foi cheio de muitas emoções.

Paula – Me conte já.

Comecei a contar a minha saga do final de semana. Ficamos conversando tanto que nem trabalhamos pela manhã.

Paula – Amigo...aconteceu tudo isso em dois dia? Tô passada e engomada.

Eu – Estou exausto. O que me salvou foi ter conhecido o Pedro, ele é tudo.

Paula – Vocês estão juntos?

Eu – Não, somos só amigos, grandes amigos.

Paula – E o Ricardo não desconfia de você?

Eu – Não, estou sendo bem cuidadoso em relação a isso.

Paula – Bom...vamos trabalhar, depois conversamos mais.

Eu – Tá!

A semana foi bem puxada, tanto no trabalho quanto na faculdade, mas correu tudo bem. Ricardo me esperava todas as noites para jantar, e quando acordava ele estava grudado em mim. Isso estava dificultando bastante, pois estava disposto a esquecer qualquer sentimento que não fosse amizade por ele. Certa noite enquanto jantávamos ele disse:

Ricardo – Tenho uma novidade?

Eu – Qual? Conta logo, sou muito curioso.

Ricardo – Consegui um emprego! Não vou ganhar como antes, mas é suficiente para me sustentar e alugar um ap.

Eu – Como assim, você vai embora? (Falei quase gritando)

Ricardo – Calma Luca, eu não vou sair agora, primeiro tenho que me firmar no emprego. Não tenho como te agradecer pelo que fez por mim, vou ter gratidão eterna com você. Preciso do meu canto, estamos dividindo a mesma cama. Querendo ou não eu estou te incomodando.

Eu – Você não é incomodo. (Falei e saí da mesa para que ele não visse que eu estava chorando)

No banheiro comecei a refletir.

Eu – Por um lado vai ser bom, só assim vou conseguir esquece-lo.

As férias chegaram. Eu estava super feliz, pois tinha passado em todas as matérias. Passava quase todos os finais de semana com o Pedro e a Paula, fazia de tudo para não ficar muito tempo a sós com o Ricardo para ir acostumando quando ele se mudasse.

Em um sábado a tarde o Pedro foi me deixar em casa, a Paula estava junto. Ele parou o carro em frente ao meu prédio, me despedi da Paula com um beijo rosto e dei um beijo na boca do Pedro. Quando olho para portaria o Ricardo estava vendo com o olho arregalado. Desci do carro e corri para explicar, ele me olhou com uma cara de nojo. Aquilo me destruiu. Ele pegou o carro que estava na frente do prédio e saiu cantando pneu. Pedro e a Paula foram ao meu encontro, ele me abraçou quando viu que estava chorando.

Eu – Ele viu! Senti o desprezo no seu olhar. (Chorava desesperado nos braços de Pedro)

Pedro – Eu tô aqui com você amor.

Paula me abraçou junto enquanto eu chorava descontroladamente. Ficamos os três abraçados na portariaOi pessoa, mais um pedaço pra vocês. Vou fazer de tudo para postar durante a semana. Bjos e abçs para todos:)

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Comentários

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nossa... Eu sabia que uma hora isso ia acontecer, só to achando que essa reação dele foi de ciúmes e não de nojo ou sei lá o quê...

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Por favor, alguém sabe me falar onde posso encontrar o conto de numero 10? Pois do conto de numero 9 pula para o de numero 11 e a historia ficou meio complicada de entender...

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to adorando não demore a posta a continuação

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Meu deus,Como esse ricardo me surpreende a cada conto,Vc e D+

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Fico feliz em elogia mais uma pessoa aqui na casa o seu texto está ótimo, sua ortografia também é boa. Uma dica pra você: não tenha pressa em posta, um bom escritor leva três dia para escrever um texto e mais três dia para revisa-lo, mas como vi você é ótimo escritor e concerteza ja está acostumado a escrever. Meus parabéns. Te dou a nota 10.

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maravilhoso. to curtindo muito seu conto e a melhor parte é ver que vc ta postando diariamente. abraços

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A maneira que tu descreve a história e os fatos/pessoas, é muito interessante. Teu jeito de escrever empolga e nos faz querer ler e saber mais e mais. Esse texto é viciante.

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