Bom dia meus leitores lindos! KKKKKKKKKKK Tô muito feliz, gente. Vocês não tem ideia da minha felicidade. KKKKKKKKKKKKKK Desculpa aí a besteira. Bom, desde já quero agradecer a todos vocês pela visibilidade do conto e pelo apoio que dão a mim e ao Walmir. É muito bom ver que vocês estão realmente gostando. Desde já vou adiantando que o próximo conto está mais divertido do que excitante. Fica à critério de cada um gostar, ou não. Olha só os comentários meus e do Walmir:
- Poxa amor! Você bem que poderia fazer de novo.
- Nunca! Eu não sou "uma garota de programa".
- Mas tu ficou um delicinha (risos).
- Por que você não faz então.
É... Nessa ele me cortou.
Uma dica: Tem alguma coisa a ver com o conto Agarre-se aosOkay! Vamos à leitura que agora Eu vou deitar para o Walmir me usar... KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
• 11 – As férias da minha vida
Como pôde acontecer? 31 dias se passaram e Eu nem reparara no tempo. Em apenas um mês os fatos passaram-se tão rápido. Ganhamos os jogos interescolares, pedi Walmir em casamento, discutimos, o traí, ele teve uma grave pneumonia, viajamos para Garanhuns e fomos para Recife onde Eu tive as melhores férias da minha vida. Não apenas pelo fato de ter usado as 23 camisinhas que Eu havia comprado para me divertir com o Walmir, mas pelo simples fato de estar com ele. Eu nunca pensei que minha vida tomaria rumos tão interessantes em apenas um mês. Agora Eu aprendi o verdadeiro motivo do Walmir dizer que todo o tempo é sagrado. Quando menos esperamos, o tempo já tem passado por debaixo dos nossos narizes sem sequer nos importamos. Como pôde? Minutos viraram dias, os dias viraram semanas e as semanas viraram um mês. Eu queria ter aproveitado um pouco mais com meu baixinho, mas já era hora de partimos.
...
Silvia e papai foram embora três dias antes, deixando nossas diárias pagas. Tentávamos aproveitar tudo ao máximo; O hotel, a piscina, a academia, a praia e as pessoas maravilhosas que conhecemos. – Na verdade o Walmir conheceu e depois Eu me enturmei.
No dia de nossa partida, despedimo-nos de todos com um aperto no coração. “Foi ótimo conhecer vocês.” Todas as pessoas do hotel falavam por onde nós passávamos. Walmir é um garoto tão cativante que fez amizade com crianças, jovens e adultos. Eu realmente havia amado aquele lugar. Aquilo me trazia boas e más memórias. Nesse hotel aprendi a ser calmo, paciente e... Possessivo? Não, dependente. cho que essa seria a melhor palavra. Eu diria dependente. Sim, dependente. Walmir agora era essencial para mim e para a minha vida. Eu realmente estava perdidamente, incondicionalmente e loucamente apaixonado por ele.
Voltei para a minha pequena cidade com um aperto no coração. Eu realmente gostara da cidade. Recife agora estava na minha lista de lugares onde Eu queria/ deveria ter uma casa. Recife é bem diferente de tudo o que Eu já havia visto até então; as pessoas são intensas, calorosas e bem-humoradas. Não desmerecendo pessoas que vivem no interior do Estado. O fato realmente é que Eu gostara bastante de toda aquela energia.
Fiquei meio apreensivo ao deixar o Walmir em casa. Para deixa-lo sair do carro, passaram-se mais de 30 minutos de amassos. E quando ele abriu a porta do lado do banco do carona, senti um chute no meio da barriga. Era doloroso. Eu queria sair com ele. Queria estar ao lado dele...
Após deixar o Walmir em casa, passei em algumas lojas para comprar coisas para mim e para o meu Baixinho; comprei trufas, roupas, perfumes e uma corrente com o rosto de duas crianças do sexo masculino. Os rostos eram vendidos separados da corrente, o que a tornou ainda mais cara.
Voltei para a minha casa, onde revi os empregados de meu pai e Silvia sentada na sala da cozinha com o seu Notebook navegando em algum site.
– José? Não está esquecendo algo? – Ela falara ainda de costas para mim.
– Estou. – Quando ela fala assim é porque Eu realmente esqueci algo. – Mas... O que?
– As flores. – Ele respondera calma sem tornar seu olhar para mim. – Será que você não aprende?
– Oh Silvia! Eu realmente lhe amo.
– Eu também me amo. – Ela falou sorrindo.
– Nossa! – Exclamei, rindo mentalmente de sua resposta.
Subi para o quarto e comecei a arrumar as coisas; pus os chocolates por sobre a mesa de estudo juntamente com as correntes, guardei as novas roupas em meu guarda roupa e separei o meu perfume do perfume do Baixinho. Aproveitei e arrumei o meu material para as aulas do dia seguinte.
“Aulas do dia seguinte”. Só em pensar me dava um arrepio na espinha. Era horrível voltar para o colégio depois das férias maravilhosas que Eu tive. Ainda mais quando você tinha que aguentar algumas pessoas dando encima de seu namorado. Quem é ciumento verdadeiramente sabe do que Eu estou falando. Qualquer olhar, qualquer atitude, te faz pensar que alguém está dando encima do que te pertence. Se isso é bom? Eu não sei. Ainda não descobri. Mas às vezes um pouco de ciúme é bom para esquentar a relação.
Ao descer tive uma surpresa. Meu pai estava me esperando no sofá. Silvia fez um sinal para que Eu me sentasse ao seu lado.
– Sem rodeios vou logo falar o que quero... – Meu pai falara sério. Aquilo me assustara. – Te inscrevi no concurso publico da TRE de Pernambuco, em Recife. Agora você deve estudar para passar na prova.
– Pai! – Eu falara alterado. – Por que o senhor fez isso sem antes me consultar? Como pôde?
– Vamos encarar os fatos José Otávio! Você não é mais uma criança. Já é maior de idade e Eu não vou ficar te sustentado para o resto da vida. Ou você pensa que sou o que?
– O que o senhor pretende com isso?
– Te tornar um homem. Será que você não vê? O Walmir é um garoto cheio de planos e você ainda continua a remar contra a maré.
– O.k.! O que quer que Eu faça?
– Para passar nesse concurso terá que estudar algumas matérias específicas. Peça para o Senhor Geraldo te ajudar. Ele te dará as informações e referências bibliográficas necessárias. E para que você realmente tenha a certeza que vai passar... – Ele hesitou por algum tempo e, por fim, concluiu. – Terás que sacrificar algumas tardes de namoro.
– O que!? – Levantei-me do sofá passando as mãos em minha cabeça. Preocupado com tudo aquilo.
– Algumas não. Todas as tardes. Ou você acha que seu namoro não irá te prejudicar.
– O senhor está fazendo isso para me separar do Walmir.
– Você acha que Eu já não me acostumei com aquele anão insuportável aqui? – Meu pai sorriu a pronunciar “anão insuportável” – Eu amo aquele garoto. – Fiz uma cara de surpreso pela sua revelação. – Primeiramente Eu não gostara da ideia. Mas agora... Eu não aguento viver sem aquele anãozinho aqui. Mas infelizmente José, tu terás que sacrificar todas as tuas tardes de namoro com ele. Portanto, aproveite hoje, pois só depois de três semanas é que vocês voltarão a se ver regularmente.
– E se Eu não passar pai?
– Tu vais ter que passar. Para o teu próprio bem. E para o bem do fedelho.
– Obrigado pai. Eu vou fazer o que o senhor está me aconselhando.
– José? Não me desaponte. Passe neste concurso.
– Eu vou tentar.
Depois dessa conversa Eu não sabia como me sentir. Estava desconfortável pelo fato de meu pai não ter me avisado sobre a prova do concurso, mas estava feliz por ele ter começado a aceitar meu namoro.
Voltei para o quarto e banhei-me. Peguei o chocolate, o perfume e o presente e dirigi-me a garagem e sai em disparada para a floricultura; um jardim enorme. Walmir iria gostar daquele lugar. Comprei um buquê de rosas vermelhas e fui a casa do meu Baixinho. Aproveitar nossos últimos dias juntos.
Cheguei à residência dos Almeida Paiva e fui atendido por Dona Suzana, que me avisou que o Walmir estava em seu quarto me esperando, mas antes tivemos uma conversa sobre as férias. As férias da minha vida. Contei tudo o que havia acontecido, poupando os detalhes das noites de amor. Pedi perdão a minha sogra e dirigi ao cômodo de meu amado. Chegando lá bati na porta e ele me atendeu.
...
Eu não acreditara no que meus olhos viam, era muita coisa para uma pessoa só em um único dia.
– Walmir? O que é isso?!