Boa leitura a todos, vamos lá...
Na hora que saímos da faculdade, estávamos a mil em empolgação.
Eu: - Fe, você vai nisso ai mesmo?
Fernando: - Mais respeito com a minha moto por favor.
Eu: - Tudo bem, mas não é perigoso?
Fernando: - Se eu morrer hoje, morro feliz de ter conhecido você.
Eu: - Idiota, sem noção.
Fernando: - Brincadeira.
Ele jogou a mala no meu porta-malas, junto com as dos outros.
Gabi: - Tem certeza que não precisa da roupa de cama?
Eu: - Sim. Ontem liguei pra moça que limpa lá fazer uma faxina e lavar tudo, inclusive as roupas de cama. Mas gente, to avisando, não estamos indo pra Copacabana, não é lá essas coisas, mas é bom.
Gabi: - Vai ta ótimo pra gente.
Leandro: - Posso ir de moto com ele? – Perguntou a Gabi.
Gabi: - Oxi, não sou sua mãe não meu bem.
Leandro: - Tão sutil...
Gabi entrou no meu carro, os meninos se prepararam pra ir de moto e lá fomos nós, não é muito longe, estávamos indo pra Praia Grande, não é lá essas coisas mas é o que tem. É o único lugar que tínhamos condições de ter apartamento de frente pro mar, porque o litoral norte é caro de mais, quem sabe um dia chegaremos a Boiçucanga.
Chegando no prédio, me identifiquei com o porteiro, que era novo e subimos.
Fernando: - Sabia que era de frente pro mar, rico é foda...
Eu: - Não sou rico, meu pai que é bem de vida, eu sou um vendedor fudido.
Subimos até o apartamento. Era bem decorado até, mas não tinha moveis muito novos não, é costume, porque fica muito tempo sem uso, como já assaltaram uma vez, meu pai tinha medo, então era meio simples.
Gabi: - A gente fica com esse quarto aqui. – Disse apontando pra suíte.
Eu: - Não, não senhora. O seu quarto é aqui. – Disse apontando pro sofá.
Gabi: - Mas tem dois quartos.
Eu: - Mas o outro é pra visitas... – Rimos juntos.
Eu: - Brincadeira, fica naquele lá.
Quando fomos ao quarto do meu pai, mal fechei a porta e Fernando já tava me agarrando.
Fernando: - Vem cá, você fica lindo dirigindo.
Começou a me beijar, eu sabia onde aquilo ia dar, mas tentei evitar.
Eu: - Fe, arruma as roupas ali vai, vamos comer, agora não...
Fernando parou e me abraçou, vou ficar assim então.
Eu: - Assim pode.
Sai do quarto, o Leandro estava sem camisa, só de shorts de futebol, assim como o Fernando. Eu não conseguia ficar tão a vontade assim, Gabi estava de pijama.
Ela se virou pra mim e falou: - To vendo você olhando pras minhas pernas seu safado, sou sua amiga...
Eu: - Meu bem, da fruta que você gosta eu como até o caroço...
Minha relação com a Gabi era assim, ela era o André na versão feminina. Liguei pro meu pai pra dizer que cheguei bem e tudo mais, ele me deu as instruções de pai: Use camisinha, cuidado com o que anda pra ir pra praia, a água daí não é boa, cuidado com a comida etc.
Fizemos um lanche e fomos cada casal pro seu quarto. Quem quisesse deitar na rede, ficava de frente pro mar, na sacada, mas eu sabia o que os casais queriam.
Mal entrei no quarto de novo e Fernando já veio me agarrando, ele tinha um fogo que sei lá.
Eu: - Nossa, mas você tem fogo hein?
Fernando: - Olha como você me deixa só de estar perto de você. – Disse apontando pro pau.
Começamos em um beijo lento, que se transformou em um beijo faminto, parece que eu precisava daquilo, daquela sensação de estar nos braços dele, boca colada, ele mordiscando meus lábios, passando a mão na minha bunda, eu me sentia seguro.
Não demorou até ele tirar a minha roupa e a dele logo em seguida, eu ainda era muito tímido em relação a sexo, ele era meu professor, o único que eu cheguei a tal ponto, então tudo que ele me falava eu corava.
Fernando: - Me chupa? – Fez uma cara de pidão, eu corei muito rápido e acenei com a cabeça que sim.
Fui até ele, abri punhetei de vagar enquanto me preparava psicologicamente, depois cobri os dentes com a boca e cai de boca. Eu era meio desajeitado ainda, tinha medo de machucar, mas era notável o quanto ele curtia, ele colocou a mão nos cabelos da minha nuca e foi escolhendo o ritmo dos movimentos, acelerava e diminuía, eu engasgava o tempo todo, mas o gosto não era tão ruim mais.
Fernando: - Nossa, que delicia, a gente podia fazer isso a vida toda... Ah que tesão, puta merda.
Quanto mais ele falava essas coisas, mais ele me atiçava a continuar fazendo, então eu acelerei por conta própria, ele tinha se calado, o som era apenas da minha boca em contato com seu membro incrivelmente duro. Até ele gozar na minha boca, eu não estava esperando, então quase morri engasgado.
Eu: - Você podia ter avisado né?
Fernando: - Desculpa, não consegui segurar.
Ele se levantou e me agarrou, me pegou no colo e foi comigo até a parede, lá ele me penetrou meio a seco, nem preciso dizer da dificuldade pra mim aguentar a dor que veio, sem lubrificação quando se é quase-virgem é horrível. Mas logo ficou gostoso, ali na parede, suas costas suadas, ele mordendo minha orelha, dizendo coisas no meu ouvido, não demorou pra ele gozar, mas como ele ainda estava excitado em poucos minutos ele quis de novo.
Fernando: - Fica de quatro pra mim, adoro olhar suas costas e sua bunda enquanto te fodo gostoso.
Eu corei muito, achava esse linguajar meio sujo, mas já estava me adaptando.
Fiquei de quatro e logo ele veio. Me penetrou e deu alguns tapas na minha bunda, doeram, mas estavam gostosos. Ele suava muito, mas estava uma delicia.
Fernando: - Adoro você assim, que gostoso, vou gozar de novo.
Ele gozou dentro de mim, o que eu não achava ruim, ao contrario eu gostava. Como eu ainda não tinha gozado, ele me sentou na cama, lubrificou o dedo e me penetrou com ele, começou a fazer um vai e vem dentro de mim, gostoso, começou a me masturbar junto, eu não demorei nada a gozar.
Ele me puxou e fomos ao banheiro, ele ligou o chuveiro e me levou no colo até lá. Sentamos no Box, eu estava em seu colo, nos beijávamos enquanto a água caía, era tão bom ficar ali, no colo daquele homem forte e apaixonado por mim. Então levantamos e tomamos banho, caímos na cama e resolvi ligar a TV, apesar de todo o sexo eu estava sem sono, então no meio da madrugada levantei e fui sentar na rede. Abri os vidros da sacada e fiquei assistindo o mar, era lindo, uma vista privilegiada.
Dez minutos depois de mim, senti alguém sentando na rede atrás de mim e me envolvendo num abraço, lógico que era o Fe.
Fernando: - Essa rede aguenta os dois?
Eu: - Sim, é bem reforçada.
Fernando: - Linda vista, é uma briza ficar aqui né?
Eu: - Sim, eu sempre gostei, agora aqui com você, gosto mais ainda.
Ele ficou beijando minha nuca e me abraçando. Dormimos abraçados, pra nossa sorte acordamos quando o sol nascia, devido a claridade, acordei ele e assistimos o nascer do sol juntos.
Fernando: - Eu não sei como dizer isso, tenho medo, sabe? Mas eu quero dizer.
Eu pus o dedo em sua boca, sabia a que ele estava se referindo, então eu tomei a atitude.
Eu: - Eu amo você, to apaixonado por você, muito.
Ele ficou olhando nos meus olhos, devíamos ter gravado o momento, essa conversa linda com o nascer do sol lindo. Ele estava meio espantado, mas feliz, pegou meu dedo e beijou.
Fernando: - Eu amo você também, to apaixonado por você desde a primeira vez que te vi, que vi você sorrir.
Nos beijamos e fomos pra cama dormir.
Acordamos em torno das nove horas da manhã, ele acordou e tão sutil como é, quase me derrubou da cama.
Fernando: - Bom dia!
Eu: - Bom dia.
Nos beijamos, mesmo sem escovar os dentes.
Fernando: - Quero dizer de novo... eu te amo.
Eu: - Gostou da palavra né?
Fernando: - Sim, é muito apropriada pra falar pra você, parece feita pra isso.
Fomos até a sala assistir TV, quando ia dar dez horas, bati na porta do quarto do casal.
Eu: - Acorda ae, tamos com fome.
Gabi: - Sai daí seu empata foda.
Eu: - Fode depois porra.
Em dois minutos eles saíram.
Eu: - To vendo que foda é essa... Olha a cara de sono do cidadão. Disse apontando pro Leandro.
Gabi: - Pois é. É mais fácil eu foder comigo mesma essa hora da manhã...
Vi que tinha um SMS do André.
André: “Não engravide hein? Não quero ser avó.”
Eu: “Pode deixar, não estou no meu período fértil.”
Só ele pra me fazer rir dessas coisas.
O dia prometia pra nós, nada como praia com seu amor...
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Pessoal, boa leitura pra vocês.
Boa tarde e boa quarta-feira a todos.
Até a próxima !
