Infelizmente não foi possível publicar a continuação desse conto antes, só agora foi possível.
Mas agora toda a história foi escrita, e todos os dias vou publicar uma parte.
Boa leitura!!!
Amanhecer na praia é muito bom. Ainda mais depois de uma noite como a anterior.
Acordei bem cedo e me juntei aos meus tios e outros amigos, logo os amigos armam a rede de vôlei e começamos a jogar e beber, o Júlio vai se trocar e admiro aquela escultura de homem só de sunga, na minha frente. Mas nesse momento eu tenho que manter a linha e conter os olhares, ele age como e nada tivesse acontecido na noite anterior. Melhor assim, afinal, mais do que eu, ele tem uma reputação a zelar.
Apesar disso o dia foi bem divertido, no fim da tarde, estávamos cansados do jogo e cheios de cerveja, fiquei eu, o Júlio, um tio meu e outro amigo apreciando o por do sol na areia e conversando umas sacanagens e rindo muito. Eu, meu tio entramos na casa pra organizar nossa ida pra casa. Na volta pra areia eu ouço as risadas sendo abafadas depois do comentário “eita, dessa fruta eu vou querer também” e surgiram novas risadas.
Todos já estavam prontos pra sair e eu me precipitava para entrar no carro do meu tio, mas o amigo chamado Ronaldo me chama e diz que vai me levar. Ele não tinha me chamado atenção, afinal com o Júlio por perto meus olhares se direcionavam somente pra ele. Porém relembrando lembro-me de um corpo coberto de pelos escuros sobre uma pele clara de um cara trintão casado com filhos. Nada mal pra me dar carona, seríamos só eu e ele, os filhos e a mulher gravida não tinham ido à praia.
Assim que saímos da faixa de areia e seguimos pela rodovia no caminho de casa ele começa a puxar assunto.
- E ai Thiago, esta indo pra casa da gatinha?
- Nada, é um amigo meu, aniversário dele...
- Júlio me falou da brincadeira de vocês...
- Você nem ficou, a gente bebeu pra caramba depois...
- Eu to falando de outra brincadeira. Aquela depois que todo mundo foi dormir.
Eu ri, mas confesso que fiquei meio nervoso. Ele é um cara bem sério, com uma bela família. Pensei que ele ia espalhar a história, sei lá, me passaram umas coisas na cabeça...
- É a gente se divertiu - eu falei, depois de ficar muito sem jeito.
- Então, o que eu faço pra me divertir também.
- Entra na próxima rua.
A próxima rua era próxima ao encontro da estrada da praia com a via urbana, ele entrou e parou quase no fim, é uma rua escura e meio deserta, com mansões bem grandes, num feriadão os moradores estavam em sua grande maioria viajando. A rua era nossa.
Ele foi logo tirando a camisa e me enchendo de beijos, logo sacou pra fora do calção um pau branco com a cabeça rosada e logo eu constatei, muito deliciosa. Caí de boca sem pena, chupava aquela rola com muita vontade, afinal, além de muito tesão eu tinha pressa.
Eu subia e lambia os mamilos dele que ficava meio sem saber o que fazer, ou estava há muito tempo sem fazer sexo ou sem fazer sexo com outro cara. Ele não gemia, numa característica dos machos de verdade. Suas coxas bem grossas e cabeludas se contraiam quando eu passava as mãos nelas. Eu engolia cada vez mais fundo.
Ele respirava fundo.
As pernas dele contraiam cada vez mais e logo minha boca estava cheia de leite salgado e muito delicioso. Pra mim não tem sensação mais gostosa do que levar uma bela leitada na boca.
Ele se vestiu e continuamos o nosso caminho, ele ia calado, como se tivesse se sentindo culpado.
Me deixou perto da casa do Lucas e nos despedimos.
Liguei pro Lucas e logo fui recebido no apartamento dele.
Estava meio tímido, calado, como se a gente fosse desconhecido, era meio estranho, depois de algum tempo sem a gente se ver nem se falar. Mas tudo isso passou quando pulamos um em cima do outro nos beijando apaixonadamente, confesso que fiquei com medo de ele perceber que eu já tinha chupado outro cara em bem pouco tempo.
Ele não percebeu.
Da sala fomos ainda nos beijando e já no quarto nos jogamos na cama, fomos tirando a roupa deixamos as palavras pra depois do sexo, eu não lembrava como aquele cara era bonito. Mais baixo que eu, meio magro, mas o corpo era bem bonito, o rosto forte e com traços marcantes, queixo quadrado, boca rosada e brilhante como se tivesse passado gloss, olhos castanhos com uma profundidade incrível.
- Nossa que saudade – dizia eu.
- Verdade, eu fiquei muito feliz de você ter vindo – ele dizia, entre beijos e amassos.
A penetração veio fácil. Ele, na verdade, tem um pau pouco avantajado. Mas em certos casos tamanho não é documento.
Esse era o caso dele, que bombava com força e me dava muito prazer. Eu gemia como louco enquanto ele me mordia depois me virou de costas e meteu por trás segurando firme na minha cintura e enfiando cada vez mais forte. Quanto mais eu pedia mais ele me dava.
O prazer era intenso, ele me beijava me apertava com cada vez mais força e...
BOM BOM BOM BOM !!! Alguém batia com força na porta.
- Caramba, minha mãe – isso mesmo a mãe dele que havia prometido passar a noite fora tinha voltado sem avisar – vai pro banheiro e finge que está tomando banho...
Eu corro para o banheiro. Minhas pernas ainda estavam tremulas. Eu liguei o chuveiro e escutava a conversa na sala entre Lucas e a mãe dele.
- Quem está ai?
- Um amigo meu, ele ficou sem a chave e tem que sair agora, sabe, ele chegou da praia e agora tem um compromisso, pediu pra tomar um banho aqui.
- Ah sim...e que amigo é esse?
A conversa foi levada para outro rumo graças ao Lucas, logo a mãe dele se esqueceu de continuar as perguntas.
Assim que a mãe dele entrou no quarto eu saio do banheiro me arrumei rapidinho e saímos.
- Você me liga assim que puder – perguntei pra ele quando ele foi me deixar no ponto de ônibus.
- Ligo sim.