Continue Agarrando-se aos 16 - 7

Um conto erótico de Walmir Paiva
Categoria: Homossexual
Contém 1712 palavras
Data: 19/09/2012 05:25:49
Assuntos: Homossexual, Gay

Boa dia gente :D

Aqui vos fala o Walmir ;) Trago a todos (e a mim) boas notícias: Meu Grandão já está melhorando (traduzindo: Deixou de ser teimoso) e, provavelmente, ainda essa semana, eu irei liberar os computadores para ele.

Quanto ao conto: Quero dedicar a duas pessoas que acompanham desde o começo: Edu15 e frannnh; e a duas pessoas que me fizeram chorar com seus comentários, no dia em que eu e o José brigamos: CARPE DIEM e grimm

Quero dedicar também a uma pessoa que entrou em nossas vidas a partir do relato de hoje.

Divirtam-se queridos!!! :D

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• 7 – Equinócio

Desde que quando Eu era criança minha mãe contara estórias sobre fatos de Equinócio Outonal. Ela sempre me disse que toda a noite de Equinócio é a noite mais. Minha mãe foi mais ousada e disse que em um Equinócio Eu encontraria minha verdadeira felicidade. E ela estava certa.

Dia 23 de setembro era um Equinócio e “coincidentemente” era o aniversário de José. Minha mãe parecia ter tido algum tipo previsão. Equinócios, depois de que conheci José, não foram mais as mesmas coisas. Eu agora acreditara em todas as estórias de amor, Eu agora conhecia o amor.

...

Na manhã do dia 23 Eu acordei com o José ao meu lado em forma de conchinha fazendo um afago em meu cabelo.

– Bom dia, meu amor! – José falou enquanto beijava minha nuca fazendo-me arrepiar.

– Bom dia, Gigante! – Exclamei virando-me para ele. – Feliz aniversário, meu lindo.

– Esse é o aniversário mais feliz que Eu vou passar, pelo simples fato de ter você ao meu lado, Baixinho. Eu te amo.

Com aquela declaração José amolecera meu coração e fez-me esquecer de tudo aquilo o que estávamos passando. Porém o silêncio entre nós fora quebrado.

– Seu celular tem umas 20 ligações do Acácio. O que vocês têm, hein?

– Grandão! – Exclamei preocupado tentando livrar-me, em vão, dos braços de José. – Hoje é o dia do resultado do exame do Acácio. Céus! Eu esqueci completamente do meu compromisso com ele.

– Ah não Baixinho! Você não vai me deixar sozinho no meu aniversário pra ficar com o Acácio, não é? – Ele perguntou com cara de cachorro pedindo para ser adotado

– Claro que não. – Nessa hora ele abriu um sorriso que foi desfeito ao concluir minha frase: – Você vai comigo.

– Ah não! Mas nem fodendo. – Ele falou desprendendo-me de seus braços.

– Nem fodendo? Tem certeza? – Perguntei com uma voz doce agarrando em seu pênis.

– Onde é mesmo para Eu te levar, Baixinho? – Ele falou olhando para mim enquanto Eu acariciava seu pau por sob a cueca.

– Primeiro Eu te dou um “banho”. – Falei beijando seu peitoral. – Depois tomamos banho. – Comecei descendo pela sua barriga. – E depois vamos ao centro. – Falei abocanhando o enorme volume que ali se formava.

– Ohhhhhh! Isso Baixinho. Chupa! Chupa gostoso, vai?! Chupa minha rola, chupa! Ahhhhhhhhhhh!

A cada vez que José falava e revirava os olhos Eu tentava por toda a sua cobra em minha boca, enquanto minha língua subia e descia por todo o corpo de sua jamanta. Em menos de dez minutos ele começou a empurrar minha cabeça contra seu pau e, em algumas estocadas fortes, depois ele gozou.

– E o seu cuzinho? Quando vai liberar? – Sério que ele estava perguntando aquilo? E o pior, daquela maneira?

– José?! – Exclamei com vergonha.

– Amor, Eu respeito seu tempo. – Ele falou puxando-me para um beijo. – É que Eu gosto de te ver com vergonha.

– Você é um cafajeste. – Falei mordendo seus lábios que se encontravam colados aos meus.

– Eu sou “seu” cafajeste. Vamos tomar banho, Baixinho? Eu ainda quero ter você.

Ao pronunciar a sua frase, ele me tomou em seu braço e levou-me para o banheiro. Tomamos banho apenas trocando caricias. Quando foi a hora de trocarmo-nos, lembrei de que não havia levado roupa, logo, decidi por trajar uma camisa social branca do José que ficava parecendo um pijama em mim. Eu sabia que havia roupa minha em seu guarda-roupa, do mesmo jeito que havia roupas dele em meu guarda-roupa, mas Eu preferia vestir as roupas dele.

– Não faz isso, Baixinho! – Ele falou, agarrando-me por trás, enquanto Eu arrumava nosso café no cozinha.

– Fazer o que, meu Gigante?

– Vestir minhas roupas. Você sabe que Eu fico com um tesão enorme quando você se veste com as minhas coisas.

– É Eu sei. – Falei com uma voz safada. – Mas, essa não é a hora. Sente-se à mesa e espere-me para o café!

Por volta das 10h45min tudo já estava arrumado e comemos tudo o que Eu havia feito. Terminamos o café, nos limpamos, me troquei novamente, e fomos para o Centro encontrar com o Acácio e o Marcos. Como previsto eles já estavam lá com impaciência. Acácio já segurava o envelope do exame e aquela cena me dera um aperto em meu coração. José, que percebera minha aflição, prontificou-se de por a mão em minhas pernas, fazendo que, por alguns segundos, Eu esquecesse-me de todos os males que Eu havia passado.

– Qual foi o resultado? – Perguntou abraçando o Marcos e logo depois fora a vez do Acácio.

– Ainda não abrimos o envelope. – Acácio afirmou-me; ele me parecia preocupado.

– Dê-me isso aqui! – Falei quase arrancando a mão dele junto com o envelope.

Para entender o resultado Eu tive de ler, reler, e ler novamente. Depois de ter lido por sete vezes o exame, a ficha finalmente caira.

– Negativo! – Eu exclamei contente. – Negativo, Acácio! Você não tem AIDS.

– Oh meu Deus! Obrigado! – Acácio exclamou chorando e abraçando a mim e a Marcos.

Logo depois, os dois casais abraçaram-se em um abraço coletivo. Após ter lido os exames e ter enfim posto minha vida em seu lugar, Eu voltei para a casa do José para que ele ficasse distraído. Chegando lá, José abriu a caixa de correios e tirou de lá uma correspondência. Ao ver do que se tratava, sua feição mudou completamente. Decidi não falar nada. Eu esperaria ele tomar uma iniciativa. Entramos em sua casa e José pôs um filme para rolar enquanto Eu preparava a pipoca. Deitei-me sobre o seu peito logo em seguida e fiquei abraçando aquele monumento que era somente meu.

– Está tudo bem, Grandão? – Eu perguntei, por fim, não aguentando todo aquele silêncio.

– Não, Baixinho. Não está tudo bem. Acabei de receber o resultado do exame.

– Que exame? – Perguntei incrédulo.

– Sabe todo esse suspense todo que Eu estava fazendo? Sabe por que Eu me calava sempre? O motivo todo era isso. – Ele falou mostrando-me um envelope. – Eu fiz a prova do TRE, mas Eu sei que não passei, Baixinho. – Ele falou e começou a chorar. Como um bom noivo, Eu comecei a beija-lo e fazer carinho em seus ombros e rosto. – Eu só faço merda, Baixinho. Perdoa-me?

– José? Não há o que perdoar. Se você infelizmente não passou, outras oportunidades virão. Você ao menos abriu o envelope? – Perguntei ao ver que o envelope ainda não havia sido rompido.

– Não. – Ele respondeu-me seco.

– Pois então abra.

José abriu e fez todo o processo que Eu fiz quando recebi o exame do Acácio.

– Baixinho... Eu... – Na hora ele começou a chorar mais e me abraçou. Naquele momento Eu pensara que tudo havia sido em vão.

– Gigante se não foi agora...

– Eu passei, amor. Eu passei! – Ele exclamou levantando-me do sofá e jogando-me de um lado para o outro.

Eu não acreditava e tampouco sabia o que falar. Sei que comemoramos com mais pipoca e sorvete até que, às 15h30min, o pai do José chegou juntamente com a Silvia.

– Pai! – José gritou feliz. – Eu passei no TRE, pai!

– Que bom, meu filho. – Falara o pai de José e a Silvia juntos, como em um coro.

José falou como tinha sido e qual fora seu resultado. Ele havia fechado a prova de português e conhecimentos específicos, o que deixou seu pai bastante orgulhoso.

Às 17h00min, direcionamo-nos para a minha casa. De longe dava para se ver os enfeites e os detalhes típicos de festa. Na hora que José percebeu o que Eu havia feito, ele começou a sorrir e a matar-me de amor, dando-me beijos e mais beijos. Um mais apaixonado que o outro. Quando entramos pelo jardim, percebemos que já haviam alguns convidados sentados à mesa. Todos, mais que ligeiramente, começaram a cumprimentar o meu Grandão e voltavam para aproveitar a festa. Depois de termos falado com todos, subimos para o meu quarto.

– Eu não acredito no que você fez por mim. – José falou enquanto me agarrava por trás.

– Tudo o que Eu faço por você é pouco, meu Gigante. Você é tudo para mim. – José começou a me beijar, porém percebi que seus beijos tinham segundas intenções, então Eu logo quebrei o clima. – Vai tomar um banho, Gigante! Depois nós temos que descer. A festa começará mesmo as 19h00min.

– Tá bem, meu Baixinho. Mas me espera aí, tá?! – Ele falou jogando suas roupas encima de minha cama e direcionou-se ao banho.

Aproveitei que ele estava se banhando e fui ao meu guarda-roupa pegar os smokings que Eu havia comprado para ele. Decidi, por fim, que o dourado ficaria bem melhor em seu corpo. Ao voltar para a cama, ouvi seu celular tocar. O display da chamada dizia que era Pedro. Talvez ele quisesse apenas desejar os parabéns ao José.

– Gigante! – Gritei o mais alto possível. – O Pedro está te ligando.

– Atende, por favor, amor!

É, Eu só precisava da permissão dele.

– Oi Pedro. É o Walmir.

– Oi Walmir. Preciso falar com o José.

– Ele está no banho. Pode falar que Eu dou o recado a ele.

– Walmir. Eu só posso falar com o José, por favor!

– Então vai ter que ligar depois. É sério Pedro, diz o que você te a dizer.

– Okay! Foi você quem insistiu. Diz a ele que Eu estou mandando parabéns a ele por duas coisas: a primeira é pelo aniversário dele; a segunda é que a Nanny está grávida... E ele é o pai. – O silêncio imperou naquele momento. E as lágrimas desceram como nunca. – Walmir? Você ainda está aí? Walmir?! – Antes que ele pudesse falar qualquer coisa, Eu desliguei o celular.

Naquela época, Eu pensara que José e Nanny apenas haviam se beijado. Mas não. A coisa estava bem pior do que Eu imaginava.

...

Naquele momento Eu pude perceber que o amor e a dor ocupavam o mesmo espaço no coração

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Comentários

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PQP... é o ditado o amor sempre vem acompanhado da dor! E parece que quando amamos de verdade chove gente querendo estragar nossa felicidade

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Tomara que ele melhore logo, e nossa essa ate para mim foi uma bomba o jose pai imagino tua dor neste dia.bjs

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Obrigada por citar-me acima e, melhoras para o José. Tomara q a história não tome rumos tristes a partir dessa revelação. Tudo d bom p/ vcs.

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que bom que o jose já esta melhorando. bom espeo que a chegada dessa criança seja um a benção e que vcs dois não tenham brigado. obrigado pela decidatória e pela bela historia. bjs

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Ahhh, agora que a história tava ficando boa.....G-ZUIS agora que eu quero ver o que vai acontecer..... Até amanhã...

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Sabia que isso ia acontecer, mais tenho certeza vai dar tudo certo. Ah obrigado walmir pr me dedicar o conto de hj.

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jah tinha alguma ideia q isso ia acontecer. qual o nome d sua "filhota"? eh uma alegria sem tamanho e creio q és um bom pai. felicidades ao casal e saude a criança.

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Bem gente... Por hoje é só. Espero que tenham gostado. Quando os computadores forem liberados, o José irá terminar todo o conto. Bom dia e boa leitura à todos.

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