Primavera no Nordeste

Um conto erótico de AleXXX
Categoria: Grupal
Contém 1383 palavras
Data: 19/09/2012 21:35:18
Última revisão: 19/09/2012 21:45:32
Assuntos: Grupal

A intenção era não só se desligar do estresse de São Paulo mas também esfriar a cabeça após a dissolucão do casamento.

O clima de novembro no nordeste brasileiro aliado à chance de encontrar praias semi desertas, sem a agitação da alta temporada, se mostrou a opção ideal.

Carro alugado em Maceió, Alex partiu rumo às areias com uma única preocupação, se decidir entre caipirinha de limão ou de caju.

Maragoggi, Praia dos Carneiros, Ilha da Broa, João Pessoa. Muitas conversas fiadas e muita caipirinha. Aquelas de cachaça da terra mesmo alternadas com caldos de sururu que tira a ressaca de qualquer cabra.

Nordeste brasileiro. Belezas naturais. Belezas naturais meu amigo. Não , não são só as praias de areia branca e fina, águas mornas e sombras de coqueiro. São aquelas belezas que vem e que passam jogando na sua cara que você está sim em terras, ou melhor, areias, brasileiras. Cheias de malemolejo e um minísculo tecido emoldurando um grande charme. Não há monge tibetano que resista inertemente.

Mas a missão ali não era de colonização. Pelo contrário era dar um restart mental, limpando o HD interno sem se preocupar com compatibilidades de documentos e versões.

Porém as areias brasileiras trazem muitas mensagens implícitas e os constantes ventos trouxeram novas páginas sopradas por uma leve brisa do fim de tarde. Ao sul de João Pessoa fica o munícipio de Jacumã.

Vilarejo agradável, onde Dona Sônia serve uma tapioca sem igual, cachorros aguardam o sol forte ir descansar abaixo dos bancos, carros e dos barcos que deitam na praia à espera da maré em uma das áreas mais bonitas do Brasil e ainda sem hordas de turistas sulistas atacando-a.

A Praia do Coqueirinho.

Depois de mais um dia alternando entre o dolce far niente e uma nadada Alex foi puxar aquilo que aceditava ser mais uma conversa furada. Os interlocutores eram um casal na faixa dos quarenta anos com aparência de gringos. Franceses ou alemães pensou ele. Bia e Cláudio eram cariocas e se mostraram surpresos com a inicitiva pois acreditavam também que Alex era gringo. Apresentações feitas, risadas, comentários de praias, viagens, comportamentos em São Paulo e Rio de Janeiro, enfim tudo que pessoas conversam quando não querem falar de nada que envolva mais que três neurônios e que possa ser hidratado por caipirinhas e alimentado por amendoins e castanhas de caju. "Vamos jantar à noite em João Pessoa, quero te apresentar uma amiga minha daqui" disse Bia.

Incrível, mas as mulheres sempre têm uma amiga que querem apresentar. A conversa estava muito agradável e apesar do sono gerado por tanta hidratação etílica Alex aceitou o convite, sem expectativa alguma para o jantar a não ser poder desfrutar da fartura de camarões.

Devidamente em traje de gala para a ocasião, bermuda, camiseta e havaianas, Alex se dirigiu ao encontro. O casal já estava lá, o restaurante era ao lado do prédio aonde possuiam apartamentos. Sorrisos de satisfação pelo reencontro, aquelas doces coincidências de viagem de astral que bate, foram interrompidos poucos minutos depois.

Juntou-se à mesa Letícia, a esperada amiga. Alex não sabe se Bia ou Cláudio ou mesmo Letícia falaram algo mais depois da apresentação. Sua cabeça girou e todo o som ambiente do restaurante, música e trânsito da orla da praia calou-se. Seu olhar se fixou hipnoticamente nos olhos verdes da moça de tez tipicamente jambo e cabelos negros. Seu vestido vermelho, apesar de mini, incendiava ainda mais o momento. Demorou ainda alguns segundos depois que todos se sentaram para Alex o também fazer.

Passado o frio na barriga inicial o jantar se desenrolou como se fosse uma refeição entre dois casais que se reencontravam. Muita descontração, piadas om os sotaques da mesa, e momentos densos de silêncio, como se os olhos quisessem dizer algo mas faltavam verbetes.

Após um delicioso doce de cajá na sobremesa, marcaram de ir novamente à praia do coqueirnho no dia seguinte. Seria sábado e Letícia se juntaria ao grupo também, afinal ela era a única que não estava de férias ali.

O primeiro dia do final de semana amanheceu quente, mas nada comparado ao que estava por vir. Novamente a paraibana foi a última a chegar, a ideia em ver a moça de biquini despertou sentimentos antagônicos em Alex. Seria uma "provocação muito forte" para quem tinha viajado dizendo que só queria companhia de copos, cachorros vira-latas e livros.

Pobre paulista. A moça não ficou de biquini. Naturalmente ela se sentou e ritimicamente tirou a parte de cima. Seus seios sem marquinhas de bronzeado denunciava que ela já fazia isso normalmente.

Além dos olhos esmeralda-hipnotizantes tinha agora um par de bicos que apontavam para Alex lhe tirando a fala, fazendo-o suar frio apesar do calor de novembro. Com muito custo em parecer à vontade e muitas palavras gaguejadas a manhã se desenrolou.

Passada aquela lesera típica de uma noite de pouco sono somada às caipiras e o sol na cachola Letícia tem a ideia de convidar para uma sopa de gerimum fria na sua casa. Ainda cerimonioso Alex ficou em silêncio, mas o"Vamos ?" balbuciados pela morena com os seios ainda a o fuzilarem não deixou alternativa.

Já em João Pessoa os casais entram em uma casa térrea simples mas bem jeitosa com almofadas espalhadas pelo chão frio e uma quarto de TV anexo a um quintal que abrigava uma charmosa piscina protegida por bambus-bandeira.

Íntimos que eram de Letícia logo após derramarem suas sacolas de praia no chão da sala Bia e Cláudio se jogaram na piscina e a dona foi trocar o biquini molhado por uma roupa seca. Na piscina os cariocas se comportavam como adolescentes se beijando, brincando de pega pega e muitas passadas de mão aconteciam "acidentalmente".

Alex tentava parecer natural mas aí novamente foi ofuscado quando a menina entra na sala com uma minissaia e camiseta branca curtinha. Impressionante, ele a tinha visto em topless mas aquele leve tecido dava um mistério que o excitava ainda mais.

Nesse momento Cláudio já beijava a nuca de Bia na piscina e passava a mão sem preocupação alguma sob o biquini de sua esposa. Quando Alex e Letícia se olharam novamente falaram a mesma língua, literalmente. Trocaram um beijo, lento mas forte e intenso. Em poucos segundos estavam deitados nas almofadas enquanto o outro casal estava nas cadeiras à beira da piscina. Bia, sentada, chupava o marido em pé. Alisava e lambia o membro alernando chupadas nas bolas do marido. Já despidos, ali do lado, o récem casal se descobria. Muitas pegações, beijos, chupadas e suspiros. A penetração veio sem que percebessem, os corpos deslizando um sobre o outro até o encaixe. Mais suspiros, exclamações. Tesão. Gostosa. Gostoso.Adjetivos inintendíveis.... Nenhuma frase, apenas a música, U2, alternado a batida pop rock com romantismo em sincronia com os casais.

Vendo a cena, Bia se achegou para perto de Letícia e trocaram beijos enquanto Cláudio olhava para Alex com aquela cara de "Que tesão tudo isso, não é mesmo?" Alex comia Letícia já mais vigorosamente, as duas mulheres se chupavam os peitos. Cláudio aproveitou a visão da mulher de 4 e começou também a penetrá-la.

Essa mistura toda de sentimentos, suor e visões fez Alex gozar demoradamente, quase surtando.Endorfinado ao extremo se derramou nas almofadas. Letícia ainda com um gás de rojão de festa de São João em Campina Grande se levantou e começar a beijar o marido de Bia. Boca, pescoço, nuca, costas, até tirar o pau dele de dentro da mulher e começar a chupar. Bia não perdeu tempo e começou a fazer o mesmo em Alex que voltava a mostrar disposição.

Ajoelhada, Letícia apenas se virou para ficar também de quatro e receber Cláudio dentro dela. Reanimado pela hábil boca de Claúdia e ainda incredúlo de estar não só presenciando mas também participando de tudo aquilo levantou para ir por trás da carioca. Era a primeira vez que ele ouvia um sotaque carioca balbuciado durante uma transa. Fetichista do jeito que era aquilo mexeu ainda mais com sua mente. Os outros que já vinham num embalo também estavam perto do gozo.

Assim que começou Even better than the Real Thing não teve jeito. A festa explodiu. Risos, suspiros, gritos, beijos.

Fora da casa a água da piscina paradinha refletia a lua cheia que testemunhava os sonhos de uma noite de primavera.

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Comentários

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Muuuito bom! Cheguei a pensar se não estaria estiloso demais... Mas não... Está perfeito!

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