Eu estava com muito medo de volta a dormi e ter aqueles pesadelo, Cecília ficou um tempo comigo me acalmado, mas nada resolvia eu apenas queria sumi, não entendia muito aqueles sonhos, era algo realmente muito novo, confuso.
Cecília voltou com um chá, algo que tinha um cheiro bom de ervas fresca, bebi tinha um gosto doce e azedo, mas acalmaram meus nervos.
Deitei-me na cama, mas meus olhos não cedem à resistência do meu cérebro de ficar acordado. E volto a dormi só que dessa vez não sonho com nada, apenas acordo no outro dia, pensando que o dia passado não passava de outro pesadelo ou sonho.
O que eu estava sentindo, eu sabia que não era apenas uma atração pelo Pedro ou pelo o Rafael, eu como assim atração? Tesão? Não eu não era gay, nunca gostei, e não podia aceitar isso, era só uma ilusão.
Então decido a matar esses sentimentos que nem nasceram direitos.
Acordo cedo e vou correr pela mata, o caminho que eu percorria era pequeno, uns dois km de ida e dois de volta.
Mais era o suficiente para manter meu corpo em equilíbrio, é muito bom fazer exercícios, o caminho tinha um só mato, mas fiz uma passarela, onde limpava sempre.
De manha senti o cheiro da natureza, os sons e ruídos dos animais selvagens, era algo maravilhoso.
Queria fica em casa a minha vida toda, era um lugar que me mantém em calma.
Depois que eu sair de casa, senti-me pesado toda felicidade me deixou quando eu passei pela porta.
Levei Julinha para escola e vou para minha faculdade.
Antes de descer no carro, fiquei um pouco e pensei, será que esse dia vai ser igual o de ontem?
Não podia ser eu não ia aguentar, só pensava em Rafael, no Pedro, e no sonho que não entendia, no primeiro tinha aquela cobra, que queria da um bote na minha felicidade com o Pedro, e o segundo tinha Laura o sangue, a revolta do Rafael.
Respirei fundo olhei no espelho do retrovisor, nunca me considerei lindo, mas não era de se jogar fora.
Sai do carro e foi em direção a minha sala, não queria ver Rafael agora, mas Pedro era impossível não ver, ele tava na minha turma, e quando o chego à sala, vou para meu lugar e ele tava na carteira de trás.
Quando ele me viu abriu aquele sorriso de Deuses, como um simples e sincero sorriso podia queima-me tanto, a dor no peito era tão grande que fiquei sem ar, ainda não me conformava que tava gostando dele. Mas algo muito forte eu sentia.
Pedro- Oi Felipe, como passou a noite?
Minha noite? Ah se ele soubesse da péssima noite que eu passei, não iria pergunta isso.
Respondi abaixando meu olhar para minha carteira.
Felipe- Eai, a passei bem, e a sua?
Pedro- Melhor impossível.
Felipe- que bom!
Falei de mau humor, eu sei que ele tava sendo perfeito comigo, mas eu não iria ceder tão fácil a aquele cara.
A aula passou tranquilo, na hora do intervalo inventei que ia termina a tarefa na sala, e todo mundo saiu, menos Pedro, que tinha ficando na carteira dele.
Pedro- Cara conseguiu fazer o exercício 4.
Falou ele se referindo à tarefa. Então me virei para responder, quando levo um susto.
Ele tava inclinado na carteira, quase que encostado no meu ombro, e quando virei à cabeça minha boca e a dele ficaram uns 3 cm de distancia.
Nessa hora que percebendo como as horas não passam, aquela situação me tomou num desejo extremo de acaba com aquela distancia de nossas bocas, fechei os olhos e só me inclinei um pouco.
Mas ele é mais rápido e se afastou muito rápido de mim, eu só puder me queima de vergonha, como eu podia querer beijar ele, estava vermelho, meu corpo todo tremia.
Ele somente abaixou a cabeça e voltou para o exercício me deixando sem saber o que fazer e falei.
Felipe- Pedro, eu fiz o ex 4, toma, vou tomar uma água já volto.
Falei rapidamente essas palavras, sem nenhum momento olhar para ele.
E sai da sala, minhas pernas tava barba, meu rosto expressava a tamanha da vergonha que eu tava sentindo.
Esperei em um canto o sinal para entra para sala, não queria fica perto de Pedro, eu não saberia o dizer.
Quando uma menina de cabelos castanhos devia ter uns 18 anos também, meio baixinha tinha uns 1.63, e com 55 kg, bonita a Menina, e lembrei que ela era na minha sala.
Menina- Oi!
Falou ela toda feliz olhando para mim esperando uma resposta, dava para ver que vergonha nunca passou por aquele rostinho.
Felipe- Oi!
Falei com o mesmo tom de simpatia que ela me dava.
Menina- Meu nome é Geovana, e o seu?
Felipe- Me chamo Felipe.
Geovana- Oi Felipe, desculpe-te incomoda, é que to meio deslocada aqui desse lugar.
Percebi que ela era muito humilde nas suas palavras, e sincera, querendo fazer amizade para sair da solidão de fica sozinha no meio de tantas pessoas.
Felipe- Então faz companhia para mim também, to meio deslocado também.
Ambos começamos rir, e vejo que iríamos ser grandes amigos, me identifiquei com aquela menina, algo dela era mágico. Deixar claro não iria me apaixonar por ela, se tivesse a conhecido há dois dias eu poderia senti algo amoroso, mas depois de ontem eu tava muito confuso e tava correndo longe de amor. E mais tarde descobri que nunca iríamos poder namorar.
Logo o sinal bateu e vamos para sala, vou para meu lugar e Geovana senta na minha frente.
Estávamos em um papo muito legal, descontraído, tava sabendo do sua vida e eu contando da minha.
Depois que o professor chega me arrumei na cadeira e sinto alguém toca minha costa.
Dessa vez virei ficando longe da carteira dele, para não haver mais nenhuma situação complicada.
Pedro- To vendo que você arrumou uma nova amiga.
Falou Pedro com uma voz estranha quase que de raiva, ou ciúmes? Será?
Felipe- A sim é a Geovana, muito simpática ela, você precisa a conhecer.
Falei todo inocente não percebendo o tom de ironia na sua voz.
Pedro- Não! Obrigado. Acho que o interesse dela é por você não por mim.
Felipe- Não! Não cara, to meio que fora de rolo, ta muito complicada minha vida.
Digo isso abaixando a cabeça, como se um flash Black passando pela meus olhos.
Viro-me e começo a prestar atenção na aula.
A semana passou muito bem, evitei o maximo sair na sala de aula para não ver Rafael, acho que não tava pronto para revê-lo, Pedro estava muito próximo comigo, e ate que ele e Geovana ficaram mas amigável, apesar de eu acha que ambos tinha que um rixa escondida de olhares.
Era sexta-feira, tinha passando uma semana tranquila evitei muito de pensa em tudo o que eu tava sentindo. Fugi dos meus pensamentos.
Quando a aula acabou eu vou indo para meu carro e Pedro me para.
Pedro- Lipe, o que você vai fazer hoje à noite?
O Lipe era meu apelido, já que eles estávamos íntimos já não ligavam.
Felipe- A por enquanto nada.
Respondi já pensando no convite que iria receber do Pedro e analisando se eu iria aceitar ou não.
Pedro- Então cara, tem uma festa lá no Serv Fest, vai está top, vou com uns amigos, você não quer ir comigo?
Pensei bem na resposta, tava precisando mesmo sair, mas não com o Pedro.
Mas antes de responder não, ele fala.
Pedro- Ah leva a Geovana também.
E quando escuto uma voz de trás de mim.
Geovana- Me leva a onde?
Pedro- Vai ter uma festa hoje no Serv Fest, eu to convidando você é o Felipe para ir.
Geovana- Ah! Eu vou sim, neh Felipe, nós vamos.
Felipe- Nós vamos?
Geovana- Sim, você ta precisando sair um pouco, fica no meio daquele mato não ta te fazendo bem. Ta muito caipira.
Eu não ligava dela falar da minha casa, nossa intimidade tava muito alta já, o que incomodava muito o Pedro.
Pedro- Beleza então, vou as 22 horas, espero vocês lá.
Falou ele com um humor quase zero.
E foi embora, Geovana pediu carona e levei-a no ponto de ônibus, no meio do caminho antes de pega Julia, ela fala.
Geovana- Eu percebi uma coisa, mas tenho vergonha de falar.
Eu rir da falta de jeito que falou as palavras.
Felipe- Ge pode fala!
Geovana- Ah tenho vergonha.
Felipe- quando que você teve vergonha na sua vida?
Geovana- Eu vou atrapalha o encontro de vocês hoje à noite?
Felipe- ENCONTRO?
