O órfão parte 10

Um conto erótico de Felipe
Categoria: Homossexual
Contém 1483 palavras
Data: 22/10/2012 20:42:25
Assuntos: Beijo, Gay, Homossexual

No dia que eu iria embora do orfanato fui ao nosso esconderijo, lá eu sentei e coloquei meus braços em volta do meu joelho. Não sabia o que iria me esperar nessa nova vida.

Escuto passos vindos em minha direção e levanto a cabeça e Rafael senta do meu lado.

Rafael- Vamos fugir!

Falou ele desesperado, achando qualquer jeito de não nós separar.

Felipe- Se ta louco? Você quer morrer na rua?

Rafael- Não sei se consigo viver sem você aqui.

Felipe- Eu também.

Apesar da nossa pouca idade essas palavras foi ditas com sinceridade de duas almas que se amava e que não via uma sem a outra.

Vejo que ele tava chorando baixinho. Eu também tava chorando o que era normal. Mas ver ele naquela situação foi demais para mim, não aguentava ver ele triste.

Felipe- Eu te prometo que sempre vou estar com você, nunca vou me separar.

Rafael- Sinto que você nunca mais vai voltar a me ver.

Felipe- Só se você não quiser.

Rafael- Eu quero você comigo.

Falando isso eu o abracei muito demorado, sempre que estava nos braços me sentia em casa.

E agora estava nós depois de seis anos junto de novo. Depois que eu fui adotado, Ana me falou que ele também foi, demorou pouco nunca mais soube dele. Não tinha um dia que eu não pensava em Rafael.

Marcamos de me encontrar com ele na sua casa, foi em casa tomei um banho, me arrumei e fui.

Chegando ao endereço que ele tinha me passando, achei que era o lugar errado. Era um edifício muito luxuoso, só quem tinha muito dinheiro poderia sobreviver naquele local.

O casal que adotou Rafael devia ser muito bem financeiramente, isso me deixou muito mas aliviado, pelo menos ele devia ser bem tratado.

Aperto a companhia, e um cara com a cara sapeca, mas no mesmo tempo seria, atendeu a porta, como o Rafael era lindo, Pedro era bonito tinha mais corpo e músculo, mas algo em Rafael era uma obra prima.

Mas não queria pensa em Pedro, queria tirar ele totalmente dos meus pensamentos.

Rafael- Eai cara. Ate que fim nós se encontra de novo.

Felipe- Desculpe Rafael, essa semana eu tentei te procurar mais não sabia qual era sua sala.

Aquilo era uma enorme mentira não queria ver ele, tinha medo.

Rafael- De boa, o que importa é que você estar aqui agora. Entra!

Felipe- Cadê seus pais?

Rafael- Moro sozinho, eles moram no Paraná, eu vim fazer Medicina aqui.

Felipe- A temos um futuro Medico aqui.

Rafael- Sim e você o que ta fazendo?

Felipe- Direito.

O nosso papo foi fluindo, como era possível depois de tanto tempo ainda ter a mesma intimidade, parecia que nunca tínhamos nos separando. Ate que chega a uma parte delicada.

Felipe- E ai como vai Laura?

Rafael- Vai bem, desculpe aquele dia, ela não é minha namorada, é que eu fico de vez em quando, mas não sei o que deu em mim de te apresenta como namorada. Não sabia o que nós éramos, mas agora eu sei.

Felipe- Por quê?

Rafael- Vamos dizer que ela ta saindo com outro carinha também.

Felipe- Então vocês terminaram.

Rafael- Claro, não nasci para ser chifrudo não.

Caímos na risada, sim era o mesmo Rafael, apesar de estar mas serio e vivido, deixando de ser aquele menino inexperiente.

A noite passou muito bem, conversamos de como foi nossa vida depois da separação. Ele tinha sido adotado por um casal muito rico, viveu bem todos aquele anos, tinha um irmão mas velho que se davam muito bem.

Fiquei muito feliz que ele tinha tido uma vida ótimo, tirei parte de uma magoa de 6 anos na minha costas.

Voltei para casa, o dia tinha vários pontos, mas tinha sobrevivido a mais um dia. Onde não vivei pressas dos leões.

Na segunda feira iria ter que ver o Pedro, evitei todas as mil ligações e 500 sms dele.

Não queria ouvi mais nenhuma mentira dele. Queria o longe da minha vida, mas era impossível. Só se eu mudasse de curso, cidade, país. Mas resolvi enfrenta.

Sentei do outro lado da sala, e levei Geovana comigo.

Vejo que ele entrou na sala muito triste, os olhos vermelham, e tinha a expressão que passou um ano sem dormi.

Vou confessar que fiquei com dó dele, mas quem o mandou menti para mim, Geovana falou que eu tinha que ter ouvindo ele primeiro. Mas queria distancia dele.

A aula passou normal e quando acaba a aula vou para meu carro e alguém me segura forte e me vira, me prendendo entre o meu carro e uma tora de músculos. Era besteira tenta me livra dele, impossível.

Pedro- Me escuta, você tem que me ouvir!

Felipe- Não tenho que ouvi nenhuma mentira sua, tudo que vai sair da sua boca não é verdade.

Pedro- Lipe me ouve, por favor.

Ouvindo ele me suplicar, me deu uma dor no peito, e via que ele começava a chorar, tava muito ruim vendo aquilo. Mas tinha que ser forte.

Felipe- Me solta!

Falei quase gritando, sabia que não ia consegui sair dali nunca. Ate que o aperto do braço dele fica mais solto e algo bruscamente empurra Pedro para longe.

Rafael- Se não ouviu falando para você o solta.

Vish! A coisa ia ficar feia.

Pedro- Cai fora mano, não é assunto seu esse.

Rafael- é sim quando você ta se referindo ao Felipe.

E só vejo um soco bem dando na cara do Pedro. Apesar de Rafael ser bem menor e menos músculo que Pedro. Rafael sabia muito bem lutar, mas leva outro na cara.

Vendo que aquilo não ia dar certo, me intrometi no meio.

Felipe- PARA VOCES DOIS! Vem Rafael vamos sair daqui.

Falei gritando no meio deles e levando Rafael ate meu carro e indo embora, deixando Pedro lá sem saber o que fazer.

Para mim foi difícil ver Pedro lá com o nariz correndo sangue. Mas era preciso.

Levei Rafael ate minha casa, e foi para o terraço com ele.

No terraço era o ponto mais alto da minha casa, lá tinha muitas vegetações, era um canto gostoso da casa, todas as noites minha família íamos lá e conversamos sobre nossa vida, ou simplesmente ficávamos quietos admirando as estrelas.

Ta tinha muitas cadeiras, bancos. E quatro redes.

Mandei Rafael sentar em uma cadeira e fui busca a caixa de primeiros socorros. Fiz os curativos nele, realmente o soco que o Pedro deu perto do olho do Rafael deixou estrago, ia ficar roxo, logo coloquei gelo e tava com muitos cuidados e carinho.

Rafael- Se lembra de quando nós nos machucávamos, alias você se machucava, e dava um beijo no local do ferimento e pensávamos que ia curar mais rápido.

Realmente era sempre eu que caia e me quebrava todo. E o beijo era um gesto de carinho, como só tínhamos a nós, vivia em meio maternal eu e ele.

Felipe- Lembro, mas desisti que não vou beijar seu olho

Riamos, mas na verdade queria mesmo era beijar sua boca. Nosso o que tava acontecendo comigo, fugi logo desse desejo.

Felipe- Se quer ver uma coisa que vai ter curar rapidinho?

Rafael- Ui que medo, o que é?

Felipe- Se vai ver!

Então assobio, e logo uma arvore começa a mexer e sair um som de um galho.

E voa ate meu ombro uma ave psitaciformes de grande porte, cauda longa e bico muito forte. A cor da arara era vermelha com o final das assas azul e a bochecha branca. Era um exemplar lindo.

Rafael- NOSSA! Que linda!

Felipe- Essa aqui é Julieta, Julieta esse é o Rafael.

Rafael passou a mão de leve em sua cabeça, mas tentou bica o dedo dele que o tirou rapidamente. A Juliana tinha aparecido em nossa vida a mais de 5 anos, achamos ela quando tinha caindo do seu ninho, tentamos acha-lo mas em vão, então adotamos ela. Cuidando dela com muito carinho e sempre deixando ela solta.

Felipe- OOW calma Juju, esse é chato, mas é meu amigo.

Falei dando uma risada sarcástica.

Rafael- Engraçadinho, acho que a Juju não foi com minha cara não, e como que ela vive solta ai e não vai embora.

Felipe- O sábio já dizia. Se você quer muito alguma coisa, deixe-a livre. Se ela voltar será sua para sempre, se não, é porque nunca foi sua de verdade.

Então ele chega mais perto de mim, e fala com uma voz suave, pausadamente.

Rafael- Grande sábio, e você viu como eu sempre volto para você.

Falando isso sinto meu corpo tremer de novo, ele falou aquilo, mas meu ouvido e nem meu cérebro tava processando.

E ele vem mais perto ainda e encosta sua boca na minha, e entra nela sem nenhuma resistência, era diferente do beijo do Pedro, esse era conhecido, era muito familiar. Era bom estar em casa de novo.

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Comentários

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Ñ sei se gosto mais do Pedor ou do Rafael, são personagens maravilhosos desse seu conto! Ah, e do Felipe tbm! Tô adorando! 10

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Felipe ouve o Pedro coitado,ele deve esta se sentido a pior pessoa do mundo,da uma chancer para ele.Estou meiod dividido entre os dois então vou fica na sua torcida #VaiLipe

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Poxa, o Pedro é meu ídolo, dê uma chance a ele no conto! Seu conto está maravilhoso, parabéns!

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Vc deveria ter deixado o pedro se explicar, nao gostei da sua atitude.

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KKKKK, Dois leões brigando pela tigresa... kkkk que fofo,

Voce não deveria se entregar aos dois, seja mais frio, seja mais radical nas decisões... Pela logica vai acabar transando com Rafael, aai depois com Pedro...

kkkkk, mas di boa, gostei da briga de leões pelo alimento.

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OMG... PERFEITO! Rafael arrasou com o coitado Felipe , Ele näo vai aguentar preçäo.!

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Ah fiquei com o meu coraçao partido, tadinho do Pedro vc deveria ter ouvido ele o Rafael nao me parece cinfiavel, mas caso vc fique com o Pedro ou o Rafael mande um deles para mim acho eles dois suuuuper gostosos #Naesperança

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Tadinho do felizes. Tome a decisão certa hein. N se precisa. Ancioso pela continuação.

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Eu em duvida se quero que vc fique com o Pedro ou com o Rafael,os dois parecem ser pessoas otimas,mas talvez o Rafael,vcs ficaram tanto tempo sem se ver.PERFEITO seu conto.BJSSSSSSSSSSS

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Realginário, faço minha as suas palavras. rssss

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Felipe ouvi o Pedro por favor, quero que vocês se entendam , bem que você poderia ficar com os dois no final é sério.E já ia me esquecendo quero o Pedro te coma de jeito.rsrsrsrsrs

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