Acordei feliz e bem disposta naquela manhã de primavera, à noite me encontraria com Roberto meu namorado e a noite prometia ser quente.
Eu sou a Nice, tenho 27 anos, morena clara, cabelo curto... Trabalhava como secretária em meio período no escritório do meu futuro sogro, enquanto cursava desenho industrial à noite. Eu e Roberto éramos felizes, sexo entre nós sempre foi quente, mas confesso que sempre preferi mulheres, somos mais emotivas, mais compreensivas, mais competitivas e isso me deixa mais “ligada”...
Tinha marcado depilação no salão de sempre para as 10 horas, minha depiladora a Dorinha sempre me atendia aos sábados apesar da agenda cheia... Qual não foi minha surpresa ao chegar lá e descobrir que Dorinha tinha sofrido um pequeno acidente e não me atenderia, de lá mesmo liguei pra ela, que me atendeu chorosa e se desculpando, me pediu pra esperar alguns minutos, pois chegaria uma substituta temporária. Garantiu-me que a mulher era uma excelente profissional, mas eu não estava preparada para a visão que tive...
Graça chegou ao salão atrasada, meia hora pra ser mais precisa. Eu odeio atrasos e estava realmente impaciente, só não havia ido embora por que sabia que Dora ficaria chateada comigo.
Ela tinha um ar de quem não estava nem aí para os clientes, chegou fumando, demorou uns 5 minutos do lado de fora, entrou e o cheiro do perfume que ela usava invadiu o recinto.
Senti uma enorme antipatia por ela, uma onda de irritação atravessou meu corpo. Levantei e toquei em seu ombro, ela virou-se e me olhou, um olhar tão penetrante que por uns segundos eu fiquei paralisada. Quem me tirou desse transe foi Milena, a recepcionista, que veio correndo nos apresentar e oferecer um chá, Graça virou-se pra mocinha com um sorriso capaz de matar um, recusou o chá e tocando no queixo dela com carinho disse que o dia seria longo, ela precisava ficar bem desperta e chá era muito broxante... Milena ficou corada e tratou de voltar pro seu balcão toda atrapalhada, naquele momento uma luz piscou em mim, ela era lésbica, eu tive certeza.
Ela era loira, alta, um pouco “cheinha”, naquela calça jeans clara e blusa de malha preta... Os cabelos longos estavam presos em um rabo de cavalo, o nariz era fino, os lábios cheios e o batom era cor de boca, bem clarinho, o azul dos olhos estava realçado pela sombra lilás e o lápis preto. Ela era linda, uma beleza muito apreciada por mim, ela era bruta, não era uma mulherzinha, era ativa, meu sexto sentido me avisava; alias tudo em mim me avisava, e gritando me mandava ir embora, mas o corpo, ahhh o corpo queria o contrario.
Ela avisou que estaria pronta em 10 minutos e eu que já estava ali desde 09h45min fiz cara de poucos amigos, ela não pareceu se importar com isso, é claro.
Liguei para Dora e reclamei muito, ela ria sem parar e me disse pra ter cuidado com a Gracinha. Eu lhe disse que o máximo que eu queria era me depilar e ir embora correndo, e que ela tinha uma péssima substituta. Dora disse que me conhecia bem e que essa implicância parecia interesse, desliguei correndo e sorrindo acabei me acalmando.
Ela me chamou, já vestia um jaleco rosa com o logotipo do salão no bolsinho, nem preciso dizer que ela estava linda, perfeita.
Ela me mostrou o banheiro onde eu deveria tirar a roupa e vestir o roupão, eu agradeci, mas avisei que já conhecia tudo, enquanto eu me vestia ela começou um papo animado enquanto arrumava a cama... Falou de música, do transito que segundo ela estava horrível àquela hora da manhã.
Normalmente eu faço a depilação das pernas primeiro, enquanto vou me acostumando com a dor, e depois a virilha. Quando falei isso, ela me que com ela eu não sentiria dor... Isso com um sorriso nos lábios que me fez sentir um arrepio na nuca. Ela se preparou para começar o trabalho; eu deitada, nervosa e meio excitada, confesso. Ela segurou meu pé enquanto a espátula corria pela minha perna com delicadeza, depois vieram uns tapinhas bem de leve, e o puxão... Não senti a dor costumeira, só uma leve ardência, ela era sem dúvida nenhuma uma excelente profissional, a minha irritação evaporou e eu comecei um assunto qualquer pra não ficar olhando embasbacada pro rosto dela. Uma perna, a outra e veio a hora da coxa, senti sua mão subindo e descendo lentamente, e o meu sexo deu sinais de vida. Já imaginava o tormento que seria tirar o roupão e me expor para ela. Minhas pernas estavam tremulas, eu sentia isso... Ela terminou e com ar de profissional me perguntou se estava tudo bem, e se podia continuar. Eu nem tive forças pra responder, balbuciei algo como um “uhumm”, notei um leve sorriso no canto dos lábios... Um pós depilatório foi aplicado delicadamente em toda extensão da minha perna, desde os pés até o alto da coxa, ela fazia isso com tanta delicadeza e ao mesmo tempo eu sentia as mãos firmes, imaginava como seria suas mãos em mim, dentro de mim... A gaze subia e descia e eu já estava ficando sem graça, sem forças, tentei me mexer e ela disse “se acalme, já vou terminar o serviço”. Eu não sei se era impressão minha, mas tudo que ela me dizia parecia ter duplo sentido... Eu estava meio apavorada, porque sabia que estava excitada, eu estava molhada, eu me sentia molhada, e com certeza ela perceberia... Então as mãos dela abriram o meu roupão e meu sexo ficou exposto aos seus olhos, eu vi que o azul escureceu, senti um calor passando por todo meu corpo, se concentrando naquele ponto central, chegando a doer... Então ela disse “abre as pernas pra mim?” Sinceramente minha vontade foi levantar e ir embora, mas abri um pouco, só um pouco... Ela passou a mão pela virilha afastando mais, senti vontade, desejo, sede... Olhei para ela, mas ela já tinha vestido a profissional... Fechei os olhos e esperei... O puxão veio e desta vez senti dor, um gemido escapou da minha garganta, mas para meus ouvidos aquilo parecia com gemidos sexuais, abri os olhos e ela estava me olhando, falei que tinha doído e ela respondeu que era normal, eu já devia saber... Eu sempre fiz depilação total, os pelos incomodam bastante, mas naquele dia eu desejei parar... Quando ela separou gentilmente minhas pernas, eu sabia que estava molhada, fechei rapidamente e falei que não aguentava mais, que estava doendo alem do normal. Ela retrucou calmamente que não era possível, estava fazendo tudo bem devagar... Falei que o problema não era ela, o problema era eu. Ela segurou meus ombros me fazendo voltar a deitar e disse que eu estava muito nervosa, que se eu quisesse conversar, ela era boa ouvinte... Fiquei calada e ela prosseguiu com aquela tortura, os pelos iam sendo arrancados enquanto ela falava coisas a toa para me distrair... Quando ela segurou firme, empurrando com a mão os lábios vaginais, eu implorei pra ela parar. Ela largou tudo, e me olhou firme, falou que tinha sentido algo estranho logo que me viu parada, em pé na sala de espera. E que estava vendo meu estado, sabia que era recíproco o sentimento doido que estava surgindo ali, mas que não trairia a confiança da Dora, atacando suas clientes. Eu respondi que ela tinha meu total consentimento pra me atacar, e ela fechou os olhos, suspirou, e desceu sua boca na minha... O beijo foi firme, quente, do jeito que eu imaginei, quando sua boca separou da minha eu gemi forte, queria mais, ela me atendeu, enquanto sua mão me puxava para que eu sentasse. Demorei a entender que ela tentava me levar para a poltroninha que tinha no canto. Ela sentou e me colocou em seu colo, eu completamente nua e febril, ela totalmente vestida e linda. Tirei as luvas que ela ainda usava, e senti sua mão, meio áspera me tocar o corpo todo; as costas, as pernas, a bunda... Nenhuma parte foi esquecida, senti sua língua quente correr pelo meu pescoço, enquanto eu virava a cabeça para trás dando total liberdade a ela. Ofereci meus seios com os bicos túrgidos, para serem sugados e ela não se fez de rogada, chupou um de cada vez, e depois apertando com firmeza os dois juntinhos, chupava com barulhinho os dois ao mesmo tempo. Eu me deliciava, estava totalmente entregue a ela, a calça jeans me incomodava um pouco, mas eu não teria coragem, nem vontade de pedir pra ela levantar e tirar, o jaleco eu arranquei, e por baixo ela usava um top estampadinho... Ele foi pro chão também, toquei seus seios, mas senti que ela era ativa demais, pra gostar desse toque, ela sorriu e me beijou mais forte, retirou minhas mãos delicadamente dos seus seios, e eu a abracei forte, só querendo gozar naquele momento... Fui beijando seu rosto até chegar perto do ouvido e disse “me come, por favor, me come forte, com vontade”... Aquilo pareceu acendê-la por dentro, porque rapidamente eu senti seus dedos firmes, já em mim, me tocando, escorregando do clitóris até a entrada da vagina, várias vezes. Colei na sua boca, pra abafar os gemidos, que eram muitos, e ela então me penetrou... Com a língua em minha boca, com os dedos na minha vagina, ia fazendo movimentos de entra e sai, me matando suavemente, me fudendo delicadamente... Eu subia e descia, rebolava em seus dedos, queria o orgasmo a todo custo, a poltrona pequena atrapalhava um pouco, minhas pernas dobradas também, mas era tão excitante aquilo tudo, ela, o cheiro dela, os dedos dela, a boca... Segurei seu rosto, olhei nos olhos de um azul tormenta, brilhantes, acesos; toquei seus lábios bem devagar, sentindo que vinha de dentro de mim uma tempestade, encostei minha boca em seu ouvido e avisei que ia gozar, ela intensificou o movimento, mordiscando minha orelha, e dizendo “goza, amor, goza” aquilo foi minha perdição, gozei igual uma louca, acho que nunca na minha vida tinha acontecido algo daquele tipo, uma desconhecida, mulher, numa sessão de depilação... Eu me entregando e adorando, gozando e sendo feliz... Eu queria mais, queria tocá-la, dar prazer como ela me deu, mas ela me lembrou dos outros clientes, tive que levantar e me compor, lá não tinha como tomar banho... Mas ela me limpou com lenços umedecidos, passava com tanto jeito que eu cheguei a segurar sua mão em mim, mas ela tirou delicadamente, me dizendo que seria impossível continuar aquilo. Eu tinha que sair dali, sabia inclusive que o serviço não tinha acabado, mas o tempo era curto, e a recepcionista estranharia a demora e o silencio... Vesti-me a contra gosto, olhei no espelho e alguns pelos ainda estavam lá, ela me virou e perguntou se queria que ela terminasse o serviço na semana seguinte em sua casa... Falei que telefonaria se fosse o caso, ela anotou o numero num papel e eu sabia que na segunda seguinte eu ligaria logo que chegasse do trabalho, um misto de tesão, calor, entrega me ligou à ela, eu sabia que não seria só um encontro. Fui pra casa feliz. À noite dei uma desculpa pra não sair de casa com o Roberto, lembrei que não mencionei nada a respeito dele com ela, alias lembrei que nem havia conversado com ela. Não sabia nada a respeito da vida dela... Mas eu tinha o seu número e ela tinha um serviço inacabado comigo...