Olá galera, aqui estou eu enchendo o saco de vocês de novo, dessa vez para contar mais uma parte da minha vida. Como já disse em outro conto meu nome é Leonardo mais conhecido como Leo, tenho 19 anos, 1,75 de altura, branco, cabelos pretos e olhos verdes, moro em Andradas-MG.
Dessa vez foi na época de escola, eu tinha meus 17 anos e estava no segundo ano do colegial. Eu era um verdadeiro terror na minha sala, extremamente popular na escola, tinha uma influencia admirável entre os alunos e para deixar os professores loucos da vida eu possuía boas notas sem prestar atenção em pelo menos metades das aulas.
A dois meses do inicio do ano, um dos alunos que estava matriculado porem nunca havia aparecido na aula simplesmente adentra a sala de aula com o material debaixo do braço dizendo seu nome Daniel a professora e indo se sentar no fundo da sala perto da minha galera, ele era loiro olhos castanhos, magro, cabelo repicado e mais ou menos minha altura tinha uma aparência de garoto problemático, cicatriz no pulso como se já houvesse tentado suicídio e uma jaqueta de couro.
A sala ficou calada com a chegada dele e eu como queria me expor como o cabeça da sala fui o primeiro a falar com ele:
- Caramba! demorou um pouco pra achar o caminho da escola.
A sala olhou pra mim já começando a rir, mais ele se manteve concentrado na aula, então continuei.
- Vou ver se arranjo tempo ainda hoje pra te desenhar um mapa, assim você não corre o risco de se perder, e demorar tanto tempo para aparecer.
Ele olhou pra mim como se fosse arrancar uma arma e me dar um tiro, então decidi deixar ele em paz por enquanto. No momento do intervalo sai com meus amigos em especial fiquei falando a respeito de matar aula com meu melhor amigo Mayk, iríamos deixar a sala na hora da troca de aula e pular o muro, então notei que havia esquecido o celular na sala e fui correndo buscar, chegando lá vi que o garoto Daniel estava lá, passei por ele apressado mais ele segurou meu braço e se levantou me olhando nos olhos:
- Presta bem atenção no que eu vou te falar, tente me ridicularizar de novo e da próxima vez que você rir não vai ter os dentes da frente mais!
Aquilo me assustou pra valer ninguém nunca bateu de frente comigo, então tirei a mão dele do meu braço e falei em um tom ameaçador.
- Encoste em mim mais uma vez e quem vai acabar contigo sou eu, entendeu novato, é bom que aprenda a ficar na sua, ou você não vai durar muito tempo nessa escola.
Sai da sala de aula com os nervos a flor da pele ele era apenas um novato querendo se expor se colocar contra mim não iria ser boa idéia, eu era visivelmente mais forte que ele e poderia acabar com aquela cara.
Naquela noite a cena voltou a minha cabeça em detalhes, como ele me olhava como me segurou firme meu braço, pois havia sido o primeiro a tentar se impor contra mim.
Os dias foram se passando e o Daniel se tornando cada vez mais popular, era mais aplicado do que eu então a galera da sala vivia pedindo ajuda para ele, viviam conversando e tirando com a cara de alguns professores. Porem a gente não mais se falou, eu sentava no fundo da sala em um canto e ele em outro, não interagíamos a não ser por uns olhares indescritíveis que tocávamos.
Durante esse tempo pensei muito a respeito dele,seus trejeitos sua forma de sorrir algo começou a me atrair nele, eu ficava todo dia esperando pra ver se ele vinha na aula e a primeira pessoa que eu procurava com o olhar era ele. A noite sua imagem vinha na minha cabeça me fazendo me torturar tentando saber o que eu estava sentindo. Algumas vezes a tempos atrás eu senti algo semelhante por alguns homens porem nunca me fizeram enlouquecer ou perder o sono como agora, era mais intenso e surreal , e por fim era assustador eu sempre pegava um monte de meninas, tinha até namorado uma garota a um ano atrás, que eu cheguei até a achar que era pra casar (isso antes dela me trair).
Um dia já na saída da aula ele gritou meu nome no corredor, eu parei e vi que era ele já estufei o peito e fiz cara de mal;
-Leonardo você esqueceu teu caderno na sala.
- Hã... – estendi o braço para pegar o caderno.
- O caderno ta na sala já fiz muito de te avisar – o safado fez isso só pra tirar com a minha cara, voltei e fui buscar o caderno.
Os dias foram se passando e de todos da sala nós éramos os únicos a não se falar.
Desde o inicio do ano a sala tinha esquematizado uma viagem nas ferias pra praia de Santos, e as férias haviam chegado. Tava tomo mundo animado iríamos ficar 10 dias fora só curtindo a praia, festas, curtição quase sem limites a não ser por três professores que foram com a gente pra encher nosso saco, mais tava valendo. Na hora em que chegamos fomos para uma pulsada e tirando os professores estávamos em vinte alunos, como eu sofro de labirintite a viagem me fez muito mal e fui direto pro banheiro pra vomitar, quando voltei a recepção o Mayk e outros amigos estavam rindo:
- Que foi galera?
- Essas férias vão ser mais divertidas do que imaginamos. – Mayk responde.
- Por que?
- Enquanto você tava no banheiro a gente dividiu os quartos, seriam três pessoas em cada, e em um dos quartos só ficariam dois ou seja você.
- Ta mais o que isso tem a ver por acaso eu vou ficar sozinho com alguma gostosa?
- Pelo contrario você vai ficar nun quarto sozinho com o Daniel.
CONTINUA...
Bem galera este era pra ser meu primeiro conto porem como ele é um tanto quanto difícil de escrever resolvi deixa-lo para depois de ver a repercussão do meu anterior, espero que gostem, ainda vão ter muitas surpresas. Comentem e votem...