Continuando:
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Hoje acordei mais disposto. Fui ao banheiro, fiz umas coisas, tomei meu banho, vesti meu uniforme e desci para tomar café. Cheguei à mesa, só estava o Ló.
-Bom dia!-ele disse antes de dar uma mordi dona no pão- dormiu bem?
-Credo Lorenzo, para de falar com a boca cheia. Mas, eu dormi sim, e como dormir!!
-Hum, tá alegre. Sonhou comigo foi?
-Claro que não! Seria um pesadelo!
-Ah vai, fala serio, foi comigo sim, você que não quer assumir!
-Na verdade. Já que você esta tão interessado, eu sonhei com aquele cara que você deu um soco que deixou ele de olho roxo.
-Com quem?-perguntou ele se engasgando com o pão.
-Vichi! Ficou tão surpreso assim?-me alevantei e fui bater na costa dele- por que todo esse espanto? Foi somente um sonho bobo, em que el...
-Acho que eu já estou melhor – ele disse me interrompendo, e se alevantou da cadeira. Vamos! Eu vou te deixar na escola, a mamãe comprou uma moto nova pra mim-ele disse mais serio.
-Pera ai boy, eu nem tomei café ainda. E ainda tem bastante tempo pra bater o sinal pra eu entrar na escola. E por que você ficou tão serio com oque eu disse? Você estava tão alegre agora a pouco?
-Foi nada não, eu só me lembrei de alguns trabalhos do curso que eu tenho que pesquisar. Eu vou lá encima pegar alguns papeis e já volto. Toma logo teu café-ele dizia já subindo a escada.
-Tá bom-estranhei á atitude dele.
Tomei meu café, e fiquei esperando ele. Cinco minutos depois ele chega com um óculos escuro na cara.
-Pra que esse óculos?
-Nada não, só estou me precavendo caso faça sol, afinal eu estarei de moto.
-Hum, sei - ai tem.
Peguei pelo braço dele, puxei-o e o joguei contra a parede e arranquei o óculos da cara dele. Ele estava com os olhos muito vermelhos.
-Você estava chorando Lorenzo?-perguntei assustado.
Ele abaixou a cabeça, tentando esconder o rosto.
-Chorando? Não, que e isso, foi só um cis...
-Nem vem com essa de cisco no olho, por que essa desculpa e mais velha que a mamãe!-eu o interrompi.
Ele não se conteve. É eu vi uma lagrima percorrendo pelo rosto dele.
-Ei, não fica assim não - eu o abracei- não chora mano. Eu estou aqui. Agora me fala, por que você estava chorando?
-E que eu me lembrei do papai.
-E só por isso mesmo?
-E sim. E que eu lembrei que eu também sonhei com ele. Ai me deu vontade de chorar.
-Oh mano, eu também sinto muitas saudades dele. Mas, eu sei que e difícil, mas não chora não tá bom? Eu too aqui contigo, fica triste não.
-Obrigado Lucas, e por isso que eu gosto tanto de você!
-Eu sei que gosta! Afinal, quem não gostaria?!
-Convencido-ele disse enxugando as lágrimas.
-Convencido não, eu sei que ninguém resiste aos meus encantos!
-Tá bom Senhor encantado!
-Ei, agora sim, se agente não ir logo agente eu vou chegar atrasado à escola.
-E mesmo. Já tinha esquecido!
-Então vamos!
-Bora.
Ele pegou o óculos dele, fomos na garagem, montamos na magrela dele e rumamos para a escola.
Chegando lá, desci da moto, dei um abraço nele um beijo no rosto e rumie para dentro da escola. E depois vou dar uma voltinha no bosque. Me sentei em um banco e fiquei ouvindo musica, no volume baixo caso o sinal tocasse, eu ouviria.
-O namoradinho veio te deixar na escola?-perguntou o gostoso que eu “odeio” atrás de mim, dessa vez sozinho.
-Primeiramente: ele não e meu namorado, é meu irmão. Segundo: se fosse meu namorado, oque e que você teria haver com isso? Deixa-me! (deixa não...)
-Tá bom cara, desculpa ai. Foi mal.
-Hã? Oque que você disse?
-Tu tá tirando uma com a minha cara, só pode né pó?
-Desculpa. Mas então, desculpo sim. Posso te perguntar uma coisa?
-Depende-disse ele se sentando todo larga dão no mesmo banco em que eu estava.
-Por que você implica tanto comigo?
-Ah sei lá!-ele falou olhando para a copa das arvores.
-Ah isso não e resposta.
-Pra mim é!
-Pra mim não.
-Agora, me responde uma pergunta.
-Faça!
-Você e gay?
-Sou sim, mais não sou aquele tipo de gay afeminado ou escandaloso (nada contra!). Por quê?
-Por nada não. E...
-O MARCOS!-alguém gritou o nome dele.
-Pera ai já too indo-ele gritou de volta-, olha agente nunca teve esse papo falou?!
-Tudo bem, entendo. Você não quer que seus amigos saibam que “o Marcos”, esteve conversando com um gay.
-A cara, cê sabe como e. Mais enfim, falou too indo.
-Tchau.
Foi um papo rápido, mais que eu adorei!
Eu fui logo em seguida para a sala, chegando lá encontrei com o Carlos.
-E ai cara, tudo bom?-eu perguntei pra ele.
-Tudo sim, e com você?
-Tá tudo beleza. E ai, vamos fazer mesmo o trabalho lá em casa?-perguntei sentando na cadeira na frente dele.
-Vamos sim! Acho que por volta das duas horas da tarde, eu estarei chegando lá.
-Tá certo! Assim, anota ai meu endereço e meu numero de celular.
Disse meus contatos pra ele e depois de um tempo conversando o sinal toca, não muito tempo depois a professora de geografia entra na sala.
Dai por diante o restante da manhã transcorreu tranquilamente, nada de interessante aconteceu!
No intervalo, o Marcos encheu meu saco, ele e seus amigos e claro! Mais hora ou outra eu percebia que ele me dava umas olhadas, eu e claro fingia não perceber.
No final da aula eu e o Carlos saímos juntos. Cheguei no portão, o Lorenzo já me esperava.
-Então? Bora?-ele perguntou.
-Vamos! Tchau Carlos, ate mais tarde-subi na moto.
-Até-disse ele indo em direção á um carro, que eu acredito ser o do pai dele.
-Como assim, ate mais tarde?-perguntou Lorenzo.
-Agente vai fazer um trabalho de história hoje, ai agente marcou de fazer la em casa.
-Ah ta. Bom, vamos né?
-Toca.
Cheguei em casa, almocei e em seguida fui organizar meu quarto que estava uma bagunça.
Quando terminei fui tomar um banho, vesti uma bermuda jeans, e uma blusa branca. Deitei-me na cama. Minutos depois a campainha toca me fazendo despertar do meu cochilo. Desci e fui atender a porta. Cheguei na sala, a mamãe e assistia TV e passava esmalte na unha dela (num sei como ele consegue).
-Não podia nem abrir a porta não mãe?
-Eu estou ocupada filho.
-Tá bom- eu disse abrindo a porta-, oi Carlos, pode entrar.
-Licença-ele disse adentrando a casa-, oi!-ele disse pra minha mãe.
-Oi querido, tudo bem com você?
-Tudo sim.
-Filho, por que você não me disse que já havia encontrado um namoradinho? Já estava na hora!
-Você e gay-perguntou o Carlos.
-Quem que tá namorando?-perguntou o Lorenzo aturdido em quanto descia a escada.
ESSA COROA ME PAGA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Continua.
Olá galerinha linda, não resisti, e tive que postar mais um hoje. E então, espero que tenham gostado!
Dedico esse conto á:
Pablo Rick Į Dr. Menage Į diiegoh’ Į Lipe*-* Į Nequito Į Geo Matheus Į Lipii.
Obrigado a todos vocês. E um beijão aos leitores!
E-mail: jos.saffado45@hotmail.com