Conto narrado pelo Pedro
Só conseguia pensa em como estava Felipe, quando eu o achei era apenas um corpo desfalecido em meus braços.
Fiquei desesperado, chorei muito entre os gritos, pensei que estava morto, mas percebi que forçadamente ele tentava lutar para ficar vivo, eu tinha que ajuda-lo.
Corri pela mata com ele nos braços, não via nenhum obstáculo capaz de me parar, passando pelo acampamento vi o pessoal correndo atrás de mim confuso em saber o que tinha acontecido.
A adrenalina entrou no meu corpo e coloquei Felipe no banco de atrás, mas sou parado por Geovana. Quando olhei para ela não aguentei e a abracei muito forte. Ela tava sendo muito amiga esses tempos, me ajudou muito com Felipe, e apesar do começado não ter gostando dela, fiz julgamento errado estava com ciúmes dela com o meu amado. Mas ela tava provado o quanto era gente boa.
Geovana- Entra no carro! eu vou dirigir, você não estar em condições para isso.
No caminho não consigo dizer nada, apesar da insistência dela em saber o que tinha acontecido só consigo fica olhando para o Felipe e rezando para ele não morrer. Ele tava todo ensopado de sangue e vir que eu também estava, mas não ligava eu que queria ta no lugar dele. Realmente eu o amava muito.
Como não se apaixonar por ele, era meigo, sensível, divertido e muito bonito. Eu sempre gostei de homem, namorei umas meias dúzia, mas nada foi tão intenso pelo que eu sentia por ele.
E quando ele me viu no quarto com Fernando e pensou coisas erradas me doeu muito, tava com sentimento de injustiça, ele não podia fica bravo com uma coisa que não sabia o porquê. Tentei de qualquer jeito fala a verdade e minha salvação foi a única pessoa que eu tratava mais mal.
E depois veio o Rafael, ah! Como eu odiava aquele cara, eu sei que esse é um sentimento ruim. Mas saber que eu tinha que dividir o coração de Felipe com aquele play boy era inaceitável. Mas o que eu podia fazer tinha que aceitar e espera a decisão de dele.
E agora estava ali no meu braço, tão frágil, mas forte no mesmo tempo, tentando lutar pela sua vida e pela minha também, não queria pensar em como iria viver em um mundo sem ele. Não ia conseguir isso eu tinha certeza. Felipe era meu calcanhar de Aquiles, o único ponto fraco do meu corpo.
Chegando a uma cidade que ficam uns 20 km da floresta, aqueles momentos no carro foi os piores em minha vida, pareciam horas. O desespero era demais, estava em choque.
Mas Geovana parecia um pouco calma, e chamou um enfermeiro que logo trouxe uma maca e o levou para uma sala, quando o separam de mim, senti que estava o perdendo, não poderia acompanha-lo, mas queria muito ir junto, fica cada segundo, minuto com ele.
Eu só conseguia reza a Deus pela vida dele, e por ter feito ouvi ele quando chamou meu nome, era as suas ultima palavras, e quando eu o vi caído senti isso. Não sabia o que tinha acontecido com Felipe, se ele tinha caindo. Não sabia de nada. Só queria que ele estive-se bem.
Fiquei com Geovana na sala de espera, parecia uma eternidade isso. E logo chegou um casal que sempre achei uma graça, seus jeitos, suas roupas largas, seus estilo, ela era linda, uma beleza natural sem maquiagem apenas seu rosto era suficiente e ele era um velhote muito bem pela sua idade. A Cecília e o Antonio são pessoas maravilhosas, e não podia ser menos que isso por ter criado outra pessoa melhor ainda. E a irmãzinha dele era uma gracinha, doce e inocente criança que não sabia o que era sofrimento. Mas quando ela chegou ao hospital tinha percebido que ela me viu passar com seu irmão todo cheio de sangue e desmaiado ela tava muito assustada, apesar dos seus pais a acalmar não parava de chorar.
Cecília- Pelo amor dos Deuses Pedro. O que aconteceu?
Pedro- Eu o achei inconsciente no meu na mata eu tinha indo na cachoeira tomar um banho e quando eu tava voltando escutei ele grita meu nome e encontro ele caindo barranco a baixo descaído.
Eu consigo falar isso não sei como, estava muito nervoso, chorava muito.
Antonio- Calma vamos rezar por ele.
Antonio parecia um pouco mais calmo comparado comigo e com Cecília. Mesmo assim ele tava muito preocupado com o bem-estar do seu filho.
Estávamos todos esperando noticia dele ate que um Médico aparece e fala.
Médico- Conseguimos estacar o sangramento, mas a ferida na cabeça e na perna foi profunda e perdeu muito sangue. Precisamos fazer uma transfusão. Mas seu sangue é do tipo raro, se alguém da família tiver o mesmo tipo ajudaria.
Logo eu pensei, eles não são os pais biológico do Felipe, e agora?
Cecília logo pegar o celular e sair conversando baixinho com não sei quem e depois de alguns minutos volta e fala para o Médico.
Cecilia- Doutor eu sei quem tem o mesmo tipo sanguíneo, ela logo estará aqui, vai pega um avião e vai vir de carro.
Cerca de 3 horas. Ele aguenta isso?
Médico- Tentaremos o possível para mantê-lo a salvo ate o doador chegar.
Então ele saiu e penso como assim doador? Pelo que eu sabia ele não tinha família biológica.
Cecília- Gente calma, logo ela estará aqui e vai ajuda-lo a passar por isso.
Tava inquieto, essas 3 horas parecia 3 anos, não conseguia parar de andar pelo hospital. Realmente tava me matando isso.
Depois de ter passado o período combinado chegou ela. Uma linda mulher, mas seus traços mostravam que já foi muito bonito seu rosto, apesar de estar na sua meia idade e ta muito sofrida, ainda expressava uma feição juvenil admirável.
Ela estava muito assustada não sabia o que fazer. E logo Cecília a levou para dentro e horas depois ela voltou com um band-aid no braço.
Quem era essa mulher? Felipe nunca tinha me falando dela, seu nome era Ana, me lembrava de leve esse nome. Estava muito curioso e cheguei perto.
Pedro- Oi!
Falei em um tom serio para ela.
Ana- Oi!
Ela falou com uma voz doce mais nervosa.
Pedro- Eu sou o Pedro, você deve ser a salvadora do dia.
Falei sem expressa um pingo de alegria.
Ana- Sou eu sim, ele era um órfão do orfanato que trabalho.
Pedro- Me desculpe em perguntar, mas como você sabia que tem o mesmo tipo sanguíneo que ele?
Ana- Eu que cuidava dos exames de sangue deles, e minha obrigação era saber o tipo sanguíneo, e por coincidência ele tinha o mesmo.
Pedro- Ah sim, muito sorte nisso.
Ana- sim, graça a bom Jesus.
E sair de lá sentando perto de Geovana, essa Ana não estava falando a verdade, estava com um pé atrás com ela. Mas minha única preocupação era saber como estava Felipe. E instante chegou o médico.
Médico- Ele estar instável. O sangue o ajudou muito, mas ainda não estar terminado. Ele sofreu muitas lesões internas, e quebrou 2 costelas, a perna, e deu uma luxação em seu braço esquerdo. Mas o nosso problema mais grave é a pancada na cabeça, não sabemos quais serão as consequência disso, se ele sair vivo da cirurgia, não sabe o que poderá acontecer.
Antonio- Não tem como levar ele para Rio preto?
Médico- Depois da cirurgia e dele se estabilizar, talvez possa removê-lo ate a sua cidade. Mas nesse momento ele estar muito sensível e temos que deixa-lo aqui.
O Médico voltou para dentro, e ficamos muito preocupados com aquilo, não sabia o que fazer se eu chorava ou se saia correndo gritando.
Fui lá para fora, fica ali acabava comigo, aquele clima tava demais.
Chegando foi para trás do hospital sentei no chão e só conseguia pensar em tudo. O que eu iria fazer? Infelizmente nada, então chorei muito.
GENTE MAS UM, OBRIGADO A TODOS,E COMENTEM MUITOOOOO
BJSSS