As emoções são a próxima fronteira a ser
compreendida e conquistada.
Gerenciar nossas emoções não é sedá-las ou
suprimi-las, mas compreendê-las de modo que
possamos inteligentemente direcionar nossas
energias e intenções emocionais.
É hora dos seres humanos crescerem
emocionalmente, amadurecer em cidadãos
emocionalmente e gerenciados e responsáveis.
Nenhuma pílula mágica fará isso.
DocChildreNão me lembro direito como foi acordar do Coma. Segundo os médicos eu estive dormindo por cerca de um ano, mas as imagens do acidente que percorrem minha mente faz eles parecerem tão recentes. Sim, o acidente que tirou de mim tudo aquilo que me tornava humano, o acidente onde perdi minha família.
Era para ser uma viagem tranquila, nosso destino era um parque florestal, comemorar o aniversário de casamento de meus pais. Minha mãe, Alessandra, havia preparado comida farta e boa para a viagem, e meu pai Robert ou Senhor Willians como era chamado no trabalho, como todo pai brincalhão criou varias brincadeiras para eu e meus irmão mais novos, Alvin e Cecilia, e eu o Theodore deveria tomar conta dos mais novos impedindo-os de chegar perto do lago.
A viagem foi tranquila, tudo tinha dado certo. Lembro-me também que na manhã daquele dia antes de sairmos, meu pai tinha posto no noticiário onde era comentado o aumento do índice de mortes por acidentes de carro, só que na mente de um menino de 14 anos, acidentes acontecem para todos nunca para nós. O destino como eu queria que esse meu pensamento você verdade, como eu queria que aquele motorista não tivesse se embriagado.
Mas, infelizmente nenhum dos meus apelos foram ouvidos e as 19:32 daquele 18 de outubro, eu Theodore Willians, fui o único a sobreviver aquele acidente, mas como resultado da minha sobrevivência eu cai em um sono profundo conhecido como coma. E aqui estou eu acordado no dia 18 de outubro com meus 14 anos de idade. Ao acordar vi vários médicos e enfermeiras entrarem desesperados exclamando palavras como: "Oh meu deus, ele acordou é um milagre" ou "Pobre criança está sozinha". Em quanto todos aqueles médicos e enfermeiras me ajudavam a levantar para fazer os exames necessários, vi uma mulher semelhante a minha mãe, cabelos castanhos compridos, e olhos verdes que se encontravam lacrimejando, até que aquela figura se aproximou-se de mim, me envolveu em seus braços e disse:
- Oh Theo, você acordou graças a deus, não se preocupe criança agora a tia Erika vai cuidar de você querido.
Sim, aquela pessoa era a irmã de minha mãe, Erika, minha única família naquele momento. Eu não sei como, mas estar perto dela me passava uma sensação de conforto que não sentia a muito tempo.
Seis meses mais tarde
Já se passou um bom tempo desde que eu acordei do coma. Durante esses 6 meses de recuperação estive fazendo varias sessões de fisioterapia, check-ups semanais para verificar minha saúde, além das aulas particulares que tinha Erika fazia questão de impor. Cansei de escutar ela dizer frases como:
- Não é por que você possui um Q.I. mais alto que o das outras pessoas, que você não pode aprender coisas novas.
O que ela disse, por mais irritante que fosse era verdade, imaginem eu Theodore Willians, 1,64 de altura, 15 anos, cabelos e olhos negros e possuidor de um Q.I. de 200, . Não querendo me gabar, mas se eu fizesse uma prova para uma faculdade, provavelmente passaria entre os 10 primeiros. Mas não era isso que queria, na verdade minha vontade era viver uma vida normal de um adolescente.
E assim ocorreu, eu começaria o ano letivo em abril, de inicio o próprio diretor estranhou um garoto de 14 anos se matriculando no 2º ano do ensino médio. Ele insistiu que esse garoto fizesse a prova de admissão , onde ao terminar expressou um olhar der espanto, a prova foi gabaritada. Ninguém havia gabaritado na prova do colégio ST. Louis. Fora esse desentendimento a minha matricula estava feita e nos próximos 2 anos eu deveria me dirigir aquele colégio todas as manhã de Segunda a Sexta. Na manhã seguinte a preguiça parecia ter se apoderado do meu corpo, eu não queria levantar daquela cama. Conhecer novas pessoas e professores que iriam ensinar matérias que se eu quisesse só deveria pegar alguns livros correspondentes e "Tcharam". Só que não foi do jeito que imaginava, Erika entrou no meu quarto com um balde de água fria e virou em mim e na minha cama. Após aquele belo banho matinal voltei meu olhar para ela e disse:
- Tia você, ficou louca, olha só o meu estado todo molhado e ensopado! - falei irritado
- Ora, a culpa e sua por demorar para levantar, vamos se arrume se não vai perder o trem.
Atendendo o pedido, fiz minha higiene matinal, coloquei o uniforme e tomei meu café da manhã. e antes de sair entrei no escritório de tia Erika (ela é jornalista) e disse:
-Tchau tia estou indo.
- Espere Theo, venha aqui. Olha como está bonito... seus pais ficariam orgulhosos de você. - exclamou a mesma, demostrando um sorriso sincero.
- Sim, tia ela ficaria... bom já vou indo
- tchau querido
Me doía muito falar sobre a minha família, portanto falar sobre eles era como um tabu em casa. Mas todas as noites eu me perdia cinco minutos de desespero, cinco minutos na qual eu demostrava a minha dor e ódio por tudo ter acontecido, cinco minutos onde eu amaldiçoava a tudo e a todos. Eu precisava deste tempo, eu precisava soltar tudo que estava engasgado, para depois selar todos esses sentimentos dentre de mim. Após aquela conversa meu olhos começaram a marejar, mas não aquele não era momento nem hora para isso. Me aprecei o mais rápido possível peguei o trem e em 20 minutos estava eu no portão de entrada do colégio St. Louis. Logo ao chegar sou escoltado pelo diretor,o senhor Charles que me convida a uma espécie de tour pelo colégio.
Era uma construção bonita e bem detalhada, um enorme prédio com cerca de 6 torres, um belo jardim na entrada e vários pinheiros espalhados por toda entrada da escola, sem contar a piscina olímpica, a quadra e etc. Foi um tour até que interessante pelo colégio, em determinado momento deste tour o diretor começou a contar a historia do local, sobre ele ter sido criado na época renascentista e blá blá blá . Ao fim da excursão o senhor Charles me informou qual era a minha sala e se dirigiu para seu escritório. Após respirar fundo comecei a me dirigir a sala correspondente ao bilhete, mas ao entrar no corredor do segundo andar do prédio, começo a perceber certos olhares e cochichos:
- Então é ele o menino que gabaritou na prova de admissão?! - disse uma das meninas perto da porta
- Quantos anos você acha que ele tem?
- Então este pirralho, é o tal gênio, pff, devem estar me zuando!!!
Minhas pernas começaram a fica bambas de tão nervoso que estava, já fazia 2 anos que não frequentava uma escola. Não sabia o que fazer se entrava na sala e me apresentava a todos ou esperava o sinal tocar. Mas para o meu alivio o sinal tocou antes do esperado, fazendo com que todos os alunos retornassem a suas respectivas salas, após alguns minutos do sinal ter tocado uma mulher de aproximadamente 1,70 de altura, cabelos loiros, olhos verdes, trajando um vestido vermelho se aproximou de mim e disse:
- Você dese ser, Theodore Willians, certo? - disse a mulher, em quanto folheava alguns papéis que estavam na suas mãos
- Sim, sou eu.
- Bom muito prazer, eu sou a senhorita Agata, sou a professora conselheira da sala que você frequentara o 2-A. - falou a mulher em quanto ajeitava o cabelo e analisava o novo aluno dos pés a cabeça. - Bom, mas chega de conversas, vamos entrar, irei lhe apresentarei para a sala.
A senhorita Agata nem me deu tempo de pensar ou falar, algo , ela simplesmente me puxou em direção a sala e se e se pós perto de sua mesa.
- Bom alunos, eu sei que todos vocês tem muitas novidades para contar, só que antes de tudo temos um novo aluno. - disse ela em um tom autoritário. - vem pode entrar.
Meu corpo não se mexia, eu simplesmente estava com medo, medo daqueles olhares de reprovação que sempre passei na escola e ali não seria diferente. Mas não podia me deixar tomar pelo medo, esperei alguns segundo respirei bem fundo e entrei.
- Alunos, este é Theodore Willians, nosso novo companheiro de classe.
Dei um passo a frente de onde estava, me permitindo olha todos na classe. Olhei atentamente para todos naquele local, analisando-os e memorizando suas faces. Em meio a todas aquelas pessoas uma se destacou, um homem, ele estava com a os braços cruzados sobre a mesa e a cabeça encostada sobre os mesmos. Mas não era só isso que me chamava atenção, ninguém na sala se importava se ele estava ali ou não, simplesmente fingiam que não existia. Antes que eu pudesse terminar de olhava, percebo uma menina de seus prováveisanos, cabelos ruivos, olhos azuis e pele branca ela era linda e provavelmente fazia com que vários marmanjos da escola caíssem aos seus pés. Ela se levantou da sua carteira e venho em minha direção, após chegar perto de mim ela estendeu a mão e disse:
- Muito prazer Theodore, meu nome é Alice, sou a representante desta sala, é uma honra telo conosco nesses próximos 2 anos! - Falou a menina em quanto estendia a mão a mim.
Em um ato imediato estendi a minha mão em direção e ela cumprimentando-a, aquele meu ato despertou vários comentários da classe, até que Alice se virou e falou:
- Parem com isso pessoal, não está vendo ele é de carne e osso - disse a menina em quanto puxava as bochechas de Theodore
- Ai isso machuca, minha bochechas não são de algodão doce - falou o menino com um tom de reprovação
Eu simplesmente acho que não deveria, ter falado aquele frase, após eu comentar a sala inteira caiu no riso, eles simplesmente esqueceram que eu era um aluno novo e todos vieram em minha direção me cumprimentar. Percebi que existiam pessoas realmente interessantes naquele colégio além de Alice, após conversar um pouco fiz duas novas amizades Dennis e Bianca. Dennis era o estilo playboy filinho de papai, deveria ter por volta de seus 1,86, cabelos castanhos espetados, olhos castanhos (e que olhos viu) colar de prata e tudo mais. Já Bianca como posso descrevê-la ela é a coisa mais fofa do mundo por 3 motivos, ela era mais baixa que eu deveria ter seus 1.58 de altura, segundo cabelos loiros que pareciam daqueles anjos de pinturas e por fim olhos azuis, mas não eram simples olhos azuis era como olhar para duas safiras de tão bonitas que eram, de inicio já estava me dando super bem com Bianca e Alice, Dennis preferiu ir conversar com seus amigos. Tudo estava bem, mas após olhar brevemente pela sala percebo que aquela figura na qual se encontrava dormindo não estava mais lá. Um frio tomou minha espinha, sentia alguém atrás de mim, ao virar dei de cara com um brutamontes.
- Ei, prazer em te conhecer, meu nome é Eric e você? - Falou o homem estendendo a mão
Eu congelei como uma pessoa dessas podia existir, ele passava facilmente de 2 metros de altura, ele levemente bronzeada, cabelos azul marinho, olhos cor de mel e uma cicatriz em forma de garra que ia da orelha até as proximidades do olho esquerdo e além disso músculos, muitos músculos. Olhei a todos na sala, ele demostrava a mesma feição que eu. E agora o que faço o cumprimento ou arranjo problemas com esse monstro de músculos.
ContinuaGalerinha, tudo bom a partir deste momento estar postando essa nova fic, meu antigo login era o percival13, mas meu e-mail foi hackeado, enfim, espero que gostem, E COMENTEM !!!! SIM