01. Quando as coisas tem de acontecer, … elas acontecem!
Antes de mais nada, preciso deixar claro que tenho por hábito não redigir meus contos em primeira pessoa por duas razões básicas e fundamentais: a primeira diz respeito ao fato de eu não gostar de creditar fatos que, mesmo tendo acontecido, não são motivo para vangloriar-me exibindo essas aventuras como troféus de caça; a segunda refere-se ao fato de que sempre quando contamos algo pessoal temos a tendência natural ao exagero, o que não é, digamos, muito salutar.
De qualquer modo, neste caso como no conto anterior (“Vizinha Gordelícia!”), eu achei por bem uma narrativa mais pessoal e intimista, razão pela qual peço perdão se notar-se algum exagero natural do macho que se acha o máximo. E com perdão aos que assim se consideram, isto não é uma crítica, apenas um comentário sem maldade.
Como todos sabem sou amante da prática de atividade esportiva não apenas por razões óbvias, mas principalmente por uma questão de saúde física e emocional. Assim é que costumo fazer caminhada e corrida diariamente próximo ao bairro onde moro, pois lá existe uma larga avenida onde foi construída, no canteiro central, uma pista de concreto adequada para a prática desse tipo de atividade. E faço essa atividade, habitualmente, de manhã, dividindo espaço com outros aficionados pelas mesmas razões que as minhas.
“Um certo dia” (expressão mais batida que essa impossível!), eu estava terminando meu “circuito” com uma corrida de explosão quando, vindo em minha direção, percebi a linda figura de uma mulher que também fazia sua corridinha. A medida que nos aproximávamos um do outro, eu ia notando os detalhes daquele belo espécime feminino: madura, negra, alta de corpo repleto de curvas porém sem excessos abusivos, cabelos lisos e de comprimento médio, trajando uma camiseta de mangas e um short também de tamanho médio.
Em princípio o tipo de mulher que sempre me atraiu por possuir uma beleza que eu defino como “discreta” e que, via de regra, esconde uma exuberância simplesmente estonteante. E naquele caso em particular minha sensação não deixou dúvidas quanto à isso. E ao nos cruzarmos – vindo de direções opostas – eu arrisquei um sorriso que foi imediatamente correspondido. E aquilo me deixou enlouquecido!
Todavia, não podia simplesmente para de correr e correr atrás dela! E desse modo, continuei meu circuito, dando mais duas voltas pelo percurso que eu costumo fazer. E em cada uma das voltas nós nos víamos, sorríamos um para o outro. Pode parecer coisa de adolescente ou de marmanjo despreparado, mas eu pude sentir que rolava uma química entre nós – algo que nos atraia e deixava claro o que um desejava algo do outro.
Antes do final da última volta do meu “circuito”, decidi inverter o percurso de tal modo que eu passaria ao lado dela. Aliás, foi ótima essa ideia porque pude perceber a dimensão daquele traseiro lindo, promissor e provocante – era realmente uma visão única! E o mais interessante é que olhando aquela visão do paraíso na terra uma música do Eros Ramazzotti me veio imediatamente à mente (“completamente enamorados”); talvez fosse apenas o clamor de um cinquentão fora de época, mas valeu a pena ver aquela bunda maravilhosa e ouvir na mente aquela música (até mesmo porque adoro o Eros).
Em dado momento, fiquei emparelhado com aquela delícia e despedi-me dizendo apenas “até mais,me princesa!”; e a resposta que eu ouvi quase me tirou do ritmo me deixando sem respiração; ela simplesmente disse “como assim, já vai?”; aquilo soou como um convite descarado me chamando para o “embate”. Mas como eu sou um sujeito ressabiado apenas virei-me, correndo de costas e enviando-lhe um beijo com uma das mãos nos lábios, gesto esse imediatamente correspondido. Voltei meu corpo para a frente e segui meu caminho.
Cheguei em casa e depois de alongar um pouco e “socar” meu saco de areia – aliás, uma das melhores coisas que adquiri em minha vida nos últimos tempos – despi-me da roupa úmida de suor e entrei debaixo do chuveiro aproveitando a carícia única de um bom e relaxante banho. E enquanto me banhava pensava naquela mulher que eu encontrara minutos antes e imaginava como seria bom transar com ela. Minha mente “viajou” imaginando aquela delícia despida em cima de uma cama me chamando para fazermos sexo até não podermos mais sequer nos mexer de tanto cansaço! Uau! Que coisa de louco, eu pensava enquanto sentia meu pênis endurecer na mesma intensidade que ocorrera tempos antes com a Tina (“vizinha gordelícia”, para quem ainda se lembra).
Tive vontade enorme de me masturbar, mas os compromissos diários, e o relógio me sinalizando que eu estava atrasado – para variar – me impediram de prosseguir, deixando tudo aquilo de lado e voltando para a dura realidade. E eu devo confessar que, durante todo aquele dia a imagem daquela gostosa me perseguiu, enquanto eu pensava em que podia ter, pelo menos, trocado telefone com ela, ou ainda marcar outro dia para corrermos juntos, e restou apenas o beijo perdido no ar. Enfim, tudo se consumou com a chegada da noite e a ida para casa.
Nos dias que se seguiram, eu seguia para minha caminhada esperando (ansiosamente) encontrar aquela mulher linda para propor-lhe, talvez, um encontro mais íntimo, ou ainda algo mais. Porém, de alguma forma que eu não conseguia entender, jamais tornei a vê-la. Alternei os horários da caminhada, para mais cedo ou mais tarde (até mesmo porque eu não conseguia lembrar-me de que horário aquilo tinha acontecido, … se é que tinha acontecido de verdade!), mudei o ritmo, procurei algumas rotas alternativas, mas certo é que nada deu certo! Nesses momentos lembrava-me da minha querida avó dizendo que tudo tem seu tempo certo para acontecer.
De qualquer modo os dias foram substituídos por semanas e estas por uns dois ou três meses, a final dos quais eu não tivera qualquer sorte em reencontrar aquela “corredora gostosa”, como eu mesmo habituei chamar-lhe. É verdade que fiquei triste e até mesmo frustrado, pois queria muito reencontrá-la, e achava que isso realmente era coisa do tal “destino”.
Nesse período de tempo, minha consciência fazia de tudo para recriminar-me pela minha incompetência; porque não naquele dia eu parei e conversei com ela? Porque não combinei de corremos juntos? Porque não disse a ela o quanto ela havia me atraído? “Porra! Que merda! Como sou idiota!”, pensei por várias vezes, culpando-me pela minha falta de iniciativa, e desejando jamais ter encontrado aquela mulher e tê-la desejado tanto – aos cinquenta anos o pensamento de Omar Kahyan era por demais punitivo – perdendo-me em culpa e frustração.
E o tempo, como remédio que cura todos os males, também funcionou para mim, fazendo-me esquecer momentaneamente da minha infeliz perda de oportunidade. Mas como o destino é um sujeito irônico e até mesmo sarcástico, eu ainda estava para saborear uma nova chance que iria me sorrir.
02. Quando nem tudo está perdido!
Em uma manhã de sexta-feira, eu estava praticamente terminando meu circuito quando, ao atravessar a rua ouvi alguém dizendo que eu havia vindo correr mais tarde do que antes. Pulei para a calçada do outro lado da avenida e ao olhar para trás, eu a vi! Nossa! Estava ainda mais deliciosa que da vez anterior, usando um short colante e uma regata que realçava seus peitos enormes e muito atraentes. Olhei para ela quase que hipnotizado: era uma mulher de meia-idade com corpo em destaque (aquele que eu costumo chamar de grande sem ser enorme, ou de exuberante sem excessos), cabelos de corte médio soltos ao vento, óculos escuros que denunciavam uma aura de mistério provocativo, sorrindo para mim (para mim!) e sinalizando que queria falar comigo (!).
Sem sequer tomar o cuidado de observar o fluxo de veículos, atravessei a avenida retornando para onde ela havia parado a minha espera. Nos cumprimentamos educadamente, enquanto trocávamos nossos nomes. Ela disse chamar-se Idalina, e eu imediatamente preferi apelidá-la de Lina, apelido esse que ela parece ter gostado.
Conversamos um pouco mais enquanto caminhávamos, e eu morrendo de vontade de convidá-la para sair, mas controlando o meu ímpeto, já que tudo parecia cedo demais. A proximidade de nossos corpos parecia irradiar algo de excitante, embora eu evitasse supor que ela realmente estava a fim de mim. Finalmente, não resistindo mais, e criando muita coragem com “cara de pau”, perguntei-lhe se poderíamos nos encontrar de novo em uma situação mais tranquila, ao que ela retrucou um “para que”; por um momento eu hesitei até que lhe disse que queria fotografá-la (!), pois eu era “fotógrafo amador” e buscava uma modelo como ela.
Lina riu quase beirando a gargalhada, e tirando os óculos mostrou um olhar meigo de quem sabia muito bem o que eu queria. Disse-me, então, que tipo de fotos eu tirava e que tipo de máquina eu usava e eu, muito disfarçadamente, respondi dizendo que usava uma câmera digital de alta definição (e eu que nem máquina fotográfica tenho!). Ela pareceu ficar entusiasmada com a proposta, ou pelo menos, era o que demonstrava, e perguntou quando poderíamos fazer isso.
Eu pensei um pouco e sugeri-lhe que fosse na semana seguinte, na quinta-feira pela manhã. Lina sorriu concordando e propôs que nos encontrássemos ali mesmo por volta das nove horas, ao que aceitei de imediato. E nesse momento especial, ela passou a mão em meu braço acariciando uma de minhas várias tatuagens e perguntado se eu tinha outras. Disse-lhe que sim e que se ela quisesse eu as mostraria quando do nosso próximo encontro.
“Mal posso esperar para vê-las” - ela disse beijando-me na face e despedindo-se em seguida. E estava em tal estado de perplexidade que quando dei por mim Idalina havia ido embora sem que eu sequer soubesse que direção ela havia seguido. Fui para casa e passei o dia pensando naquele encontro e maquinando ideias para a quinta-feira, pois, afinal, precisava arrumar uma máquina fotográfica que parecesse profissional e pesquisar alguma coisa na internet sobre o tema para não deixar transparecer que eu conhecia tanto de fotografia quanto de aramaico!
Os dias, literalmente, se arrastaram, parecendo que a quinta-feira jamais fosse chegar e na noite que a antecedeu minha excitação era tanta que consegui dormir lá pelas três da manhã, tendo que levantar as seis e meia para levar minha mulher até o metrô, pois era dia do rodízio do carro e ela ia para a faculdade sozinha. Despedi-me com um beijo meio excitado e tratei de correr para casa. E quando lé cheguei peguei a máquina que havia emprestado de um colega de serviço (uma verdadeira Ferrari dos equipamentos desse tipo) e literalmente “contrabandeada” para dentro de casa em uma operação digna dos filmes de espionagem americanos, e pus-me a ir ao encontro de Idalina.
Deixei meu carro discretamente estacionado em um lugar estratégico, enquanto minha mente imaginava o que estava por vir, e buscando pela memória um hotel ou motel próximo dali, colocando a tiracolo a bolsa portando a máquina fotográfica emprestada com seus diversos acessórios carregando-a com o cuidado exigido pelo colega de trabalho, que inclusive ameaçou-me caso algo acontecesse com a sua “preciosidade”.
Quando cheguei no lugar combinado Lina já me esperava encostada em um veículo sedam novinho em folha. Eu me aproximei caminhando com certo cuidado para não denunciar minha enorme excitação e assim que ela sentiu-me perto o suficiente abraçou-me carinhosamente e beijou-me na boca, beijo esse que aproveitei sem pestanejar. Logo que nos entreolhamos, perguntou-me como eu havia passado e eu disse que tinha passado muito bem, procurando esconder o volume que se denunciava sobre meu calção de corrida. Lina convidou-me para entrar em seu carro e eu, feito um idiota, pensei que “aquele” era o carro dela (uau!), mas aceitei imediatamente deixando de lado o meu que embora também fosse novinho não chegava aos pés daquele.
Assim que entrei no carro fui torpedeado com a pergunta sobre se eu era casado. Aquela foi uma pergunta à queima-roupa que além de me deixar completamente confuso, causou-me uma mudez repentina. Lina riu um riso solto e deslavado, dizendo que aquilo era apenas uma pergunta.
“E isso tem importância?” - perguntei-lhe também rapidamente. “Na verdade, não, … foi apenas curiosidade” - ela respondeu-me sem perder o humor. “E você? É casada?” - aproveitei a ocasião para tripudiar a situação. Lina continuou rindo e apenas respondeu “E isso, importa para você?” - a resposta fez com ambos rissem fartamente. Eu ria ao mesmo tempo que observava aquela mulher linda sentada ao volante; era mesmo um tesão! Deliciosa, liberada e muito sensual. Uma sensualidade delicada e que poderia passar despercebida pela maioria dos homens que buscam muito mais uma sensualidade esteticamente projetada pela sociedade, com tamanhos de seios e bunda, comprimento das pernas, absoluta ausência de barriga, ou seja, algo “fabricado” em centros de beleza e vendido ao mundo como o padrão a ser almejado. Lina não era nada disso, mas mesmo assim era extremamente desejável e atraente. Me senti um sujeito com muita sorte. Muita sorte mesmo!
Enquanto eu olhava para aquele monumento e pensava em tudo o que poderia acontecer, mais uma vez fui tomado por uma musica do Eros (“Piú Bella Cosa”) que invadiu mente e espírito por completo. Porém, algo me fez voltar à realidade e voltando-me para Lina perguntei para onde estávamos indo e que isso realmente importava. Ela achou muito engraçado o jeito como falei, e explicou-me que não morava ali por perto e que estávamos indo para a sua casa onde poderíamos ficar mais “tranquilos” (Aquela expressão me fez lembrar o refrão do Michel Teló!). E tomando folego para não demonstrar hesitação, perguntei-lhe se iríamos estar a sós. Lina olhou-me por um instante e respondeu: “Sim, meu gato. Lá estaremos à vontade e você poderá tirar sua fotos bem tranquilo” - Cara! A mulher me chamou de “gato”! Aquilo foi divino! Ninguém na minha vida havia me chamado assim, … com tanto desejo no tom de voz.
Alguns minutos depois estávamos em um bairro próximo. Trata-se de um bairro de gente abastada – um dos melhores da região – e eu comecei a pensar que tinha tirado a sorte grande, … não com relação ao dinheiro, mas sim em relação àquela mulher deliciosa que podia ter o homem que quisesse e topou sair com o cinquentão aqui! Em breve ela manobrou o carro na direção de uma linda e ampla casa cuja discrição era algo muito sutil. Acionou o controle remoto da garagem e logo estávamos dentro de uma área suficiente para abrigar uns quatro veículos.
Lina não tardou em descer e me convidar para segui-la. Entramos por uma porta lateral que deu acesso à uma ampla sala muito bem decorada com móveis posicionados de tal modo que lhe concebia um ar de parecer maior do que realmente era. Eu estava meio estupefato com tudo aquilo e fui trazido à realidade pela doce voz de Lina me perguntando se eu queria beber alguma coisa. Disse-lhe que era abstêmio, mas que aceitaria uma coca zero. Ela desapareceu por um momento retornando com uma lata do refrigerante já pronto para ser consumido.
Sentamo-nos em um sofá muito confortável e conversamos um pouco, trocando algumas informações a respeito de ambos. Fiquei sabendo que ela era separada e que aquela casa fora parte do “espólio” do casamento, além de outras coisas. Que vivia da pensão do ex-marido, mas que também trabalhava, pois tinha uma pequena loja de moda próxima dos jardins. Eu, por minha vez, disse-lhe que era empregado e que não podia me queixar da vida e que a fotografia, por enquanto, era apenas um hobby que eu pretendia transformar em uma atividade quando fosse possível.
Lina aproximou-se mais de mim e beijou-me longamente. Eu me deliciei com aquele beijo repleto de desejo e quando terminamos ela abaixou a cabeça pedindo desculpas e dizendo que fazia muito tempo que não beijava um homem (!) Essa era a minha deixa. Beijei-a mais algumas vezes, e o ar foi ficando carregado de tesão. A certo momento Lina perguntou que tipo de fotos eu queria dela. Aproveitei a situação e respondi-lhe que queria tirar algumas com ela de lingerie bem sensual. Ela riu muito e perguntou se a escolha das peças seria por conta dela, ao que acenei afirmativamente com a cabeça. Ela me pediu licença por um momento e voltou a desaparecer.
Estava eu tirando a máquina fotográfica da bolsa quando ela surgiu na sala. Meu coração começou a bater mais forte seguindo o ritmo do meu pênis que quase furava o calção, enquanto minha respiração pareceu ficar presa no meio do caminho. Lina estava vestindo um conjunto vermelho cujo tom destacava sua pele negra, composto de uma sutiã meia taça (que eu chama de meia boca no sentido de permitir abocanhar parte do peito à mostra) e uma calcinha tipo “asa delta” de uma delicadeza única. Fiquei tão extasiado com aquele visão que mal podia pensar ou mesmo agir.
Lina ficou me encarando com um olhar provocante e cheio de desejo, e passado alguns minutos, perguntou-me se eu não ia tirar a foto. Procurei controlar meu ímpeto de pular em cima dela e rasgar aquela lingerie com os dentes e levantando-me discretamente (já que o volume em minha calça deixava clara qual era a minha verdadeira intenção), comecei a tirar fotos sem sequer saber se isso realmente estava acontecendo. Lina apenas pediu-me para evitar imagens de seu rosto já que temia que eu pudesse colocá-las na internet. Tranquilizei-a dizendo que aquelas eram apenas para o meu deleite pessoal, algo que deixou Lina lisonjeada.
A “sessão de fotos” segui seu curso. Lina, vez por outra, saía da sala e retornava com um novo conjunto de lingerie mais bonito e sensual que o anterior, enquanto eu havia me habituado com o manejo da máquina e finalmente conseguia tirar boas fotos. Lina divertia-se a valer fazendo poses cada vez mais provocantes e sensuais. Deitava-se de bruços no sofá exibindo aquelas nádegas sensacionais, ficando de quatro e olhando languidamente para a câmera, de joelhos em uma posição submissa (essa me deixou mais louco de tesão ainda, mas eu teimava em controlar-me já não sabendo mais porque).
Algumas trocas de visual depois, Lina estava indo para o local onde fazia as mudas, enquanto eu a apreciava de longe, quando ela parou e perguntou se eu queria algo em especial (!) Disse-lhe que de tudo o que vira não vira nenhuma lingerie branca que daria um contraste fantástico com a cor de sua pele. Ela deu uma risadinha safada e pediu que eu ficasse preparado para o que estava por vir. E quando ela retornou, eu pensei que tinha morrido e ido direto para o paraíso.
Lina estava com os peitos desnudos, vestindo apenas uma finíssima calcinha branca com detalhes em strass que brilhavam realçando-se naquele ventre negro, largo e convidativo. Seus seios eram um tributo à beleza: grandes, firmes e ornados por auréolas que eram encimadas por mamilos grandes e apetitosos que pareciam ma chamar para abocanhá-los de imediato. Ela estava encantadoramente sensual e aquela sensualidade fazia meu interior explodir de tesão. Meu membro vibrava e latejava com uma dureza atípica, chegando mesmo a causar pequena dor. Minha pele estava completamente arrepiada e um tremor percorria minha espinha causando-me uma enorme sensação de insegurança típica dos homens na faixa do cinquenta anos (como supliquei, naquele momento, por um comprimidinho azul!).
Lina olhou para minha com uma languidez provocante, exibindo propositalmente seu busto divino. Tinha um clamor no seu jeito de postar-se à minha frente causando-me mais insegurança ainda, sem saber se aquilo era um convite ou apenas uma provocação. Não aguentando mais aquela situação ambígua e instigante ao mesmo tempo, decidi que devia dar o “chute inicial” e caminhei em direção daquela delícia negra.
“Nossa! Tudo isso aí é para mim!” - A voz de Lina interrompeu meu avanço; ela olhava gulosamente para o volume em meu calção que já não podia mais ser ocultado. Sorri meio sem jeito e disse-lhe que se ela quisesse seria todinho dela, mas que meu “documento” não era de impressionar quanto ao seu tamanho. Lina deu uma risadinha bem safada e devolveu que, na “secura” em que estava aquilo já era mais do que ela esperava (!). Isso foi o sinal! Eu estava liberado para me deliciar naquele corpo exuberante que estava semidespido à minha frente.
Imediatamente, arranquei minha camiseta regata e soltei o calção deixando-o cair ao chão, liberando meu mastro para que ele ficasse em posição de sentido apontado para aquela calcinha sensualíssima enquanto eu me dirigia na direção de Idalina. É bem verdade que ela era “um pouco mais alta” que eu, mas do jeito que as coisas estavam isso era a menor das incumbências a serem por mim superadas. Agarrei aqueles seios deliciosos e sucessivamente engoli cada um dos mamilos entumescidos, chupando-os como quem chupa framboesas frescas cuja doçura era indescritivelmente saborosa por demais! Lina contorcia-se de excitação olhando seu busto sendo vítima do ataque da minha boca e da minha língua salientes e seu olhar deixava claro o quanto ela estava gostando de ser possuída por um macho enlouquecido.
Senti suas mãos tocarem no meu pênis, acariciando-o com uma delicadeza sem par; era um tratamento de quem queria sorver cada segundo daquela situação, aproveitando-se de tudo que lhe poderia ser proporcionado – evidenciando, é claro, que a dita “secura” não era apenas um mito criado para aquecer ainda mais nosso encontro. Lina dava claros sinais de que não transava há muito tempo, e como uma mulher experiente, queria aproveitar tudo ao máximo, sem afobações e sem perde cada detalhe do que estava por vir.
Embora não tivesse eu um porte físico de atleta de academia, peguei Lina pela cintura obrigando-a a girar em seu próprio eixo trazendo para mim aquela bunda senhora de meus anseios mais selvagens. Acariciei aquele monumento com as duas mãos, ora fazendo movimentos circulares, ora movimentos longitudinais, mas sempre com o vagar e a delicadeza necessários. Lina inclinara-se para a frente deixando suas nádegas mais destacadas para mim, oferecendo-as de bom grado para minhas carícias e, quem sabe, algo mais.
Lentamente e com Lina ainda de costas para mim ajudei-a a livrar-se da calcinha e depois de trazê-la mais para perto de mim esfreguei meu pinto duro naquelas nádegas provocando-a e deixando-a enlouquecida. Ela se voltou para mim e abraçou-me intensamente dizendo enquanto mordiscava o lóbulo de minha orelha: “Vem tesão tatuado! Vem me tomar com esse pau duro, … quero ele dentro de mim, … quero ele agora!” - Não perdi tempo e joguei-a sobre o sofá atirando-me sobre ela e enfiando o meu instrumento naquela vagina tão úmida e quente até sentir minhas bolas chocarem-se contra a sua entrada.
Dei estocadas inicialmente lentas e profundas, procurando tirar o pênis quase que totalmente para, a seguir, enfiá-lo novamente até onde fosse possível. E cada vez que eu fazia isso, Lina gemia alto e pedia mais, dizendo que aquilo feito daquela forma era algo que ela jamais havia experimentado antes! Eu enlouquecia com aquelas afirmações – mesmo aventando a possibilidade de que elas não fossem verdadeiras – e investia contra ela com o vigor de um homem mais jovem sentindo que mesmo aos cinquenta anos, tudo era possível!
Não tardou para que Lina tivesse um orgasmo. E depois outro. E depois outro. E depois mais outro, enquanto eu a penetrava com força aumentando pouco a pouco a intensidade dos movimentos da pélvis e chupando seus mamilos querendo engoli-los por inteiro. Quando meus movimentos atingiram uma certa velocidade ouvi Lina implorando que queria trocar de posição, ao que perguntei-lhe que posição ela queria.
E ela, sem dar tempo de que eu pudesse esboçar uma reação girou seu corpo sobre o sofá colocando-me debaixo dela e permitindo que meu membro penetrasse ainda mais fundo. E mais movimentos vieram, e com eles mais orgasmos – orgasmos que me deixavam feliz e satisfeito de ser capaz de proporcionar tanto prazer a uma mulher linda e desejável. Lina gemia, suspirava, dizia frase doces e pedia para que eu não parasse de dar-lhe prazer (e quem disse que eu pretendia o contrário?).
Nossos corpos estavam tão suados que parecíamos besuntados permitindo que nossa pele em contato escorregasse gostosamente causando uma sensação de intimidade que não podia ser descrita. Eu sempre me envergonhara por suar em demasia, mas Lina (que mulher!), dizia adorar meu suor mesclado ao dela e aquilo me deixava mais a vontade para aproveitar o momento.
Houve então, um momento em que eu não resisti e pedi-lhe para chupar-lhe a vagina (adoro fazer sexo oral em uma mulher), e Lina com um olhar doce e meigo perguntou-me se eu realmente faria isso. “E porque não?” - perguntei-lhe curioso. Ela me respondeu que jamais alguém havia pedido aquilo e que ela sempre achara que sua vagina fosse feia ou que exalasse mal cheiro. Ri fartamente do seu comentário e disse-lhe que muitos homens adoram fazer o sexo oral, e que para mim era mais importante chupar do que ser chupado. Lina sorriu-me carinhosamente e levantou-se deitando-se sobre o sofá e abrindo suas pernas oferecendo-me aquela delícia dos deuses.
Chupei aquela vagina com tanto desejo que ela não tardou em gozar na minha boca mais de uma vez! Eu sorvia seu líquido e metia minha língua o mais fundo que pudesse provocando novo orgasmo que me enchia de sabor.
Repentinamente, Lina ejaculou com uma intensidade tal que pude sorver seu líquido (aquilo que os americanos chamam de “squirt”), enquanto Lina gritava ensandecida pela magnitude do orgasmo proporcionado. Ela sentia-se no sétimo céu e eu ao lado dela não queria parar de aproveitar aquela mulher sensual e cheia de desejo para dar. Pedi que que levantasse e ficasse de quatro para mim, ao que ela obedeceu imediatamente.
Aproximei-me da sua vagina e meti o pinto duro projetando minha pélvis o máximo possível. Lina deu gritinhos de tesão dizendo que eu estava “macho demais” e implorou para que eu iniciasse os movimentos de vai e vem. E não tardou para que ela gozasse mais algumas vezes submetida ao meu cacete valente que até a mim havia surpreendido! É um daqueles momentos na vida que podemos sentir uma energia vital fluindo por nossos corpos e nos causando sensações até então não apreciadas ou oportunizadas por outras situações.
Quando abaixei meu olhar para apreciar aquela bunda excepcionalmente bela, senti meu pau latejar – eu queria possuí-la – e instintivamente, retirei-o da vagina e aproveitando sua completa lubrificação enfiei a glande no pequeno orifício ainda intacto. Lina gemeu alto me fazendo pensar que ela fosse pedir para que eu parasse com aquela tentativa de currá-la impiedosamente.
E qual não foi minha surpresa quando ela olhou para trás e disse que aquele era seu presente para mim, em retribuição ao sexo oral que ela havia recebido e que eu fizesse do seu ânus o que bem quisesse. Não dá para descrever o que eu senti naquele momento; algo entre a sensação de poder (o poder do macho sobre a fêmea que se entrega incondicionalmente), e a felicidade de saber que ao fazer uma coisa que eu gostava muito, fui presenteado com a virgindade anal de uma mulher linda e deliciosa. Realmente era algo que eu guardaria para sempre na minha memória, … algo com que se orgulhar como homem!
Levantei minha cabeça, fechei meus olhos e deixei que meu corpo falasse por si. Meu pênis iniciou a penetração anal com o cuidado que uma mulher como Lina merecia. Movimentos curtos e medidos, precipitando pouco a pouco o pênis para dentro do ânus e provocando gemidos, gritos e outros sons que davam sinais de que a dor inicial estava sendo, lentamente, substituída por uma enorme sensação de prazer. E quando senti minhas bolas batendo contra a entrada daquele cuzinho doce, percebi que tinha cumprido a missão com respeito.
Lina, então, passou a movimentar-se para frente e para trás fazendo o pênis recuar e avançar em movimentos cada vez mais intensos, dando para que eu pudesse sentir cada centímetro do meu pinto invadindo o ânus antes intocado. E vez por outra, Lina diminuía a velocidade dos movimentos dizendo que adorava sentir os “nervinhos” do meu membro passando por entre as paredes de seu reto. Aquilo me provocou de tal modo que quando ela movimentava-se para trás eu avançava um pouco causando sensações indescritíveis para ambos.
Algum tempo depois Lina gozou intensamente, gritando com voz de menina-moça e mostrando para mim que eu havia cumprido o meu intento: dar-lhe o máximo de prazer possível. Ficamos ainda algum tempo naquela posição e eu pude constatar que Lina gozara mais umas duas vezes com meu pinto dentro dela.
Naquela altura eu já me sentia o “super-homem”, mas não tardou para que meu cacete desse sinais de que fizera tudo o que fora possível e que, agora, ele não iria mais resistir bravamente às provocações daquela mulher excepcional. Disse a Lina que estava prestes a gozar e ela me perguntou como que queria fazê-lo, se no ânus, na vagina ou na sua boca (!). confessei-lhe então que não gostava muito daquela história de gozar no rosto ou na boca de uma mulher e pedi-lhe que me fizesse gozar com suas mãos.
Lina adorou a ideia, já que jamais algum homem havia lhe feito tal pedido. Levantamo-nos e abracei Lina que também fez o mesmo comigo, enquanto ela tomava meu membro com uma das mãos aplicando uma vigorosa punheta que se intensificava graças a enorme lubrificação da nossa pele. Lina ma beijava sofregamente sem esmorecer um momento sequer. Disse-lhe que se estivesse cansada eu mesmo poderia “terminar o trabalho”, mas ela apenas sorriu abanando negativamente com a cabeça. Olhei para o meu instrumento e senti que ele se recusava a ejacular e decidi que uma provocação seria de bom tom. Toquei os peitos deliciosos de Lina amassando-os com uma das mãos que estava livre e apertando os mamilos deixando-os mais entumescidos do que já estavam.
A tática deu certo e poucos minutos depois ejaculei projetando jatos de esperma para todas as direções. Quando terminamos, sentindo meu pinto amolecer naquelas mãos de fada nem dei conta que Lina ajoelhara-se a minha frente passando a lamber meu pênis como se procurasse limpá-lo do sêmen que ainda dele escorria.
Caímos sobre o sofá completamente exaustos e vencidos por uma louca e deliciosa aventura. Cochilamos por alguns minutos e Lina perguntou-me se eu queria tomar um banho ou beber alguma coisa. Disse-lhe que um banho seria bom e ela pegou-me pelas mãos conduzindo-me ao seu quarto onde havia um banheiro digno de filme americano. Ela ligou a ducha e me pediu que entrasse debaixo da água, pois ela iria ajudar-me na “tarefa” - e não foi difícil perceber que a “tarefa” era outra! - passando a ensaboar-me lentamente com uma esponja macia e quente.
Fui me sentindo revigorado, muito embora eu soubesse que meu pênis não seria capaz de revitalizar-se após tanto esforço. Lina percebendo minha insegurança, sorriu e disse que eu não me preocupasse, pois, se algo fosse acontecer, aconteceria naturalmente. E quando senti suas mãos sobre o meu pinto, senti também um arrepio correr pela espinha enquanto ele, lentamente, ia tornando-se mais rígido e ereto. Lina sorriu e ajoelhou-se tomando-o na boca e chupando gostosamente enquanto ele ficava cada vez mais duro (e eu preciso confessar que esta foi a primeira vez na vida que isso aconteceu, posto que possui uma deficiência na produção de esperma devido à um cirurgia realizada na adolescência).
Aquilo me fez sentir mais vivo que nunca e não perdi tempo, trazendo Lina para mim e posicionando-a de costas para mais uma penetração. Ela virou-se para mim, inclinou o corpo e deixou que eu arregaçasse suas nádegas permitindo que meu pênis novamente invadisse a sua vagina penetrando-a com tenacidade. Foram movimentos medidos e pensados, já que eu sequer imaginava conseguir fazê-la gozar novamente; mas, para meu espanto, ela gozou mais duas vezes (!), enquanto suplicava que eu a enchesse com meu sêmen.
Disse-lhe que aquilo não seria possível, pois não tinha mais o que gozar e ela, voltou-se para mim, ajoelhou-se a engoliu meu membro chupando e lambendo desvairadamente. E quando eu pensei que nada mais me surpreenderia, … veio outro orgasmo! É certo que o volume foi pequeno – mas de qualquer modo eu gozara novamente! Isso realmente era algo digno de se tornar um momento inesquecível com as músicas do Eros tocando em minha mente.
Depois de nos secarmos, vesti minhas roupas e disse para Lina que precisava ir embora. Ela me abraçou e me beijou mais algumas vezes (E o Eros continuava cantarolando em minha memória), e depois disse que iria me levar até onde estava meu carro. Quando estávamos de saída percebi a calcinha branca esquecida no chão da sala e abaixei-me para pegá-la, perguntando se podia guardá-la de lembrança.
Lina riu um riso aberto e gostoso e disse que sim, desde que eu a escondesse de minha mulher (!) Perguntei-lhe, então muito surpreso, como ela soubera que eu era casado. Lina olhou-me bem fundo nos olhos e disse que eu não havia tirado a aliança do dedo, e mesmo que o fizesse, aquela história de “fotógrafo” não havia lhe convencido (hei de concordar que era por demais infantil!). Agradeci sua compreensão e ela me disse que se havia alguém a agradecer, esse alguém era ela. Confessou-me que há muito tempo não tivera uma tarde tão deliciosa com um homem gentil e carinhoso e que sempre tivera medo quando era abordada nas ruas, mas que, no meu caso, eu fui capaz de transmitir-lhe um certa dose de confiança e de segurança.
Nossa! Senti-me o melhor homem na face da terra e agradeci seu comentário elogioso, afirmando-lhe que sempre achei que uma mulher deveria ser tratada como uma mulher: com carinho, com respeito, com dedicação e com paixão!
Entramos no carro e enquanto nos dirigíamos ao nosso destino Lina ligou o som e uma música do Eros invadiu o ambiente. Ela percebeu meu olhar de surpresa e perguntou se eu não gostava daquele cantor. Respondi-lhe apenas que minha vida havia mudado desde que conhecera o repertório do Eros e que se tornara o meu cantor romântico número um. Ela sorriu e disse que também gostava muito dele, mas que apenas começou a interessar-se por ele quando do nosso primeiro encontro (dá para acreditar! Realmente as coisas não acontecem por acaso!).
Despedimo-nos carinhosamente e eu parti em meu carro. A única coisa que lamento até os dias de hoje é que não havíamos trocado nosso números de telefone e nunca mais encontrei Idalina, guardando comigo apenas o sabor doce e quente de seu corpo e de seus beijos. É verdade, … nada realmente acontece por acaso.
NOTA: Omar Kahyan o poeta e pensador árabe dizia que há quatro coisas na vida que vão sem jamais voltar:
A palavra proferida,
A flecha partida,
A água escorrida,
A oportunidade perdida!