Continue Agarrando-se aos 16 - 14

Um conto erótico de José Otávio
Categoria: Homossexual
Contém 1366 palavras
Data: 04/10/2012 05:03:57
Assuntos: Gay, Homossexual

Bom dia pessoal!

Desculpem-me a ausência e a falta de compromisso para com vocês. Deixo aqui exposto claramente os motivos para que as postagens não tenham ocorrido:

1 - O Baixinho viajou e Eu fico pouco inspirado sem ele;

2 - Estou voltando pra a faculdade próxima semana (Minha licença médica está no fim);

3 - Ao chegar de viagem o Baixinho e Eu só pensamos em nos usar (KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK);

4 - Com sua volta de Natal, Walmir pegou uma virose fora de época e Eu tenho que cuidar de ele;

5 - Estou preocupado com meu novo vizinho no bairro pobre (Pedro :@);

Sei que alguns podem até nem dar a minima, mas Eu acho que deveria postar minas razões para não ter postado. Obrigado pela compreensão de todos. Ah! Não sei quando vou postar o próximo, porém, próxima semana segue o ritmo de publicação, exceto aos sábados e domingos• 14 – Amando-te

O mês de setembro foi embora rapidamente depois de todos os fatos ocorridos. Era muita coisa em uma semana só. Eu estava em meu limite e minha paciência já estava se esgotando para muitas coisas, e uma delas tinha nome, endereço e telefone: Nadine. Sim, o encosto ainda morava na casa de papai. E o pior: Ela ainda fazia planos para ela, para mim e para o bebê que ela estava gerando. Acho que, na cabeça dela, ela ainda tinha a esperança de formar uma família comigo. Mas ela se esquecia da pessoa que me mantinha preso ao mundo: O Baixinho. Ela esquecia que nunca poderia separar-me do Walmir. Nunca.

As tardes de estudos na casa do Baixinho eram ótimas; infelizmente, estávamos sem sexo desde a última vez que fizemos o mesmo. Sim, ele parou de fazer amor comigo por causa da oficialização do noivado de papai e Silvia. E não, Eu ainda não estava preparado para abençoar tal. Meu Baixinho era uma pessoa maravilhosa em questão de ensinamento. Ele conseguia por em minha cabeça todos os assuntos sem sequer fazer esforços. Tudo bem que às vezes Eu cobrara um beijinho alí, um beijinho aqui, mas nunca passava disso. Faltavam quase dois meses para o Exame Nacional de Ensino Médio e Eu e meu Baixinho já nos encontrávamos preocupados com tal, diferente de todos os nossos amigos.

Na escola, um clima pesado se formava entre os alunos do terceiro ano, inclusive Rafael; Todos queriam algo com a vida. Na verdade, quase todos; Algumas pessoas queriam passar nas melhores universidades públicas de Pernambuco, outros apenas pensavam em manter-se sustentados pelos pais. O caso de Rafael era diferente: Ou ele se consertava de vez, ou a vida o consertaria. Senhor Geraldo prometeu, ao Rafael, emprego como auxiliar administrativo no escritório de advocacia, porém, na condição de o mesmo ao menos tirar uma boa nota no ENEM. Para obter melhores resultados, Rafael juntou-se a mim e ao Baixinho e de quebra ainda tentou levar a Nanny consigo. Esta, talvez ainda com medo da surra que meu Baixinho a aplicara, decidiu recusar o convite do “namorado”. Sim, eles ainda permaneciam juntos. A história da surra e o porquê da mesma não saiu da boca de nenhum de nós três.

A primeira semana de outubro passou-se rapidamente e era perceptível a melhora do Rafael. Não apenas uma melhora pedagógica, mas sim uma melhora pessoal. O irmão antes homofóbico mostrou-se uma pessoa maravilhosa. Rafael mostrava-se, além de um grande irmão, um bom amigo, tanto para mim quanto para o meu Baixinho.

Na segunda semana de outubro pedi para papai reservar uma de suas casas para que Eu passasse meu tempo livre o Baixinho. Privacidade era uma coisa que Eu não sabia o que significava há muito tempo. Sempre que tentávamos beijar aparecia alguém para atrapalhar.

Chegamos à tarde na escola e fomos direto para a quadra nos aquecer. Para melhorar os humores, Walmir fez questão de ficar com os seus amigos na torcida. Eu sei que pode parecer chato, mas poxa! Aquilo me enfurecia. Eu queria estar perto do Walmir, e ele sempre se afastava de mim. Já eram duas semanas sem fazer amor com aquele garoto e qualquer coisa me gerava ciúme. E para piorar, Marcos estava sempre pondo pilhas.

– Xiiiiiiiiiiii! Acho que alguém está com ciúme de um certo anãozinho. – Falou Marcos brincando com meus nervos.

– Vá se foder! – Falei grosso e exaltado.

– Calma aí, irmão! – Exclamou Plinio, aproximando-se de mim e de Marcos. – Algum problema aqui?

– Ele! – Marcos e Eu respondemos em uníssono.

– Vamos! Ponham para fora o que está sufocando os dois!

– A mim? Nada. – Respondeu com cara de cínico, porém Eu sabia que algo entre ele e o Acácio estava acontecendo. – Mas com ele... Ah! Com ele com certeza.

– Nem aponta esse dedo sujo para mim, seu filho de uma puta! – Exclamei chamando a atenção de todos.

– Ei! Que merda é essa, José?! – Perguntou, agora preocupado, Plinio.

– O que está acontecendo aqui? – Walmir havia chegado e fez essa pergunta diretamente para mim.

– Não é nada. – Respondi mais calmo abaixando minha cabeça.

– Como assim “Não é nada.”? Tá bom de você liberar esse cú doce pro José, Walmir. O queijo já est... – Antes que o Marcos terminasse o que ele ia falar, acertei-lhe com um chute.

Marcos fora rapidamente ao chão e começou a se contorcer em posição fetal. Acácio, preocupado, fora acudir o namorado.

– O que você tem na cabeça, seu merda?! – Gritou Acácio tentando ajudar o Marcos e recebendo a ajuda do Walmir que falava algo baixo em seu ouvido. – Olha aqui, José! Nunca mais atreva-se a tocar em meu namorado, caso contrário...

– O que? Vai tentar me bater? – Ri com cinismo. – Você acha mesmo que consegue me ferir, Acácio? – Perguntei ainda com o sorriso no rosto. – Ninguém fere o Trator. Eu sou José, porra! – Gritei exaltado. – Ninguém pode me ferir.

– Acabou a palhaçada? – Perguntou Walmir chamando a minha atenção para ele. – Porque se não acabou, Eu espero que termine com isso rápido, antes que Eu termine com o nosso namoro. – Nessa hora comecei a ficar desesperado. Que merda era aquela que Eu estava fazendo?

Percebendo meu erro, prontifiquei-me a ajudar Marcos. Juntamente com o Acácio, levei-o à enfermaria. Deixei-o e voltei para a quadra encontrar com o Baixinho. Chegando lá, avisaram-me que ele estava me esperando na sala do segundo ano. Fui até lá e o encontrei sentado na cadeira.

– Baixinho, me desculpa! Eu... – Falei aproximando-me de ele.

– Senta! – Ele ordenou secamente e assim o fiz. Não adiantava lutar naquele momento. Sentei-me e ele concluiu: – Mas que merda foi aquela na quadra? Será que dá pra me responder?! Porque Eu não entendi nada...

– Baixinho, Eu...

– Você feriu seu melhor amigo tanto física quanto psicologicamente. E iria ferir meu melhor amigo também. E sabe por quê? – Tentei argumentar, mas ele mesmo respondeu. – Porque você é José. – Ele falou debochando de minha cara.

– Não foi por isso, Baixinho. – Falei triste enquanto abaixava a cabeça.

Um clima muito pesado ficou no ar e Eu só percebi a porta fechando. Eu havia ficado sozinho na sala, era o que Eu pensava. O Baixinho me deixou, só.

– E por qual motivo fez isso, Grandão? – Ele perguntou aproximando-se de mim. Ele não havia me deixado.

– Eu te amo, Baixinho. – Falei voltando o meu olhar para ele. – Eu só queria fazer amor com você. Eu estou desesperado. Eu errei com você da última vez, não foi? Eu te forcei? Eu te estuprei? Desculpe-me, Baixinho?! Por favor. – Falei com os olhos transbordando em lágrimas.

– Pare, José Otávio! Você não é um monstro. Eu só estou me recuperando. – Ele falou levantando meu rosto e olhando fundo em meus olhos. – Será que você não vê que meu corpo está se preparando para você? – Ele sorriu e Eu o acompanhei. – Eu te amo demais, Grandão. Eu te amo muito.

Ele beijou-me sentando-se em meu colo. O pus entre minhas pernas enquanto massacrava seus lábios. Meu pênis ligeiramente deu sinal de vida, porém o corpo do Walmir ainda não estava pronto para mim. Deixei meu lado ousado de lado e apenas coloquei minha mão em sua cintura. Mais uma vez faltamos ao treino pra ficar nos amando. Tudo bem que o local não era o mais apropriado. Mas nós precisávamos daquilo.

Eu o aproveitava enquanto o tinha... Enquanto o tinha.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive JoséOtávioCDC a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Até que enfim né, confesso que cheguei a pensar que tinha desistido de continuar. Bem o conto está maravilhoso, mas sua atitude para com o marcos e o acacio foi muito estupida se bem que marcos ñ tinha nada que te provacar, vc tem que se controlar cara. E como vc disse tem alguns que ñ ligam para os motivos de vc ñ está postando, mas eu faço questão de saber, obrigado por dizer. bjss continua logo...

0 0
Foto de perfil genérica

Graças a Deus vocês deram um sinal de vida, eu tava indo dormir às 6h da manhã esperando o próximo conto, e jogo hoje que fui dormir cedo quando eu volto encontro ele aqui....VLW até o próximo...

0 0
Foto de perfil genérica

eu estava preocupa com vcs dois, fiquei muito feliz com sua volta. e achei muito legal de sua parte explicar os motivos de sua ausência bjs

0 0
Foto de perfil genérica

Ainda bem que vc deu sinal de vida tava preoculpado, por favor nao demora para postar de novo.

0 0
Foto de perfil genérica

É isso pessoal. Perdoem-me mais uma vez. Eu vou tentar fazer de tudo para manter o ritmo. Amanhã, provavelmente, postarei outro.

0 0