Ódio Vira Amor XVI

Um conto erótico de Rafha.
Categoria: Homossexual
Contém 1600 palavras
Data: 07/10/2012 11:50:43
Assuntos: Homossexual, Gay, Romance.

Ódio Vira Amor XVI

Continuando......

Estava eu ajoelhado no chão frio de meu quarto, soluçando de tanto chorar, quando retomo a razão. Olhando no espelho, perguntava o porquê de tantas lagrimas, foi aí que a verdade que eu não queria admite veio em minha mente: ”Eu estava chorando por que não tive a coragem de dizer realmente o que estava sentindo !”

É claro que ainda restava um resentimento da minha parte em relação ao passado. Mas já estava na cara que o Felipe mexia comigo. Ao toma consciência disso voltei a chorar como se não houvesse amanhã. Eu precisava de um ombro amigo, mas a quem deveria recorrer ?! Marcela iria dizer que eu devia cair de cabeça nessa paixão, porém o Tom iria dizer que isso tudo é mais um joguinho do Felipe pra derrota – me.

Foi aí então que percebi a burrada que tinha feito com o meu pobre celular, sair correndo escada a baixo pra ver se ainda encontrava os restos mortais daquele que um dia foi um Iphone 3, ao encontrar no gramado do jardim pude constatar que ele não serviria para nada, somente como peso para papel. Meus pais iriam me matar.

Eu tinha que consegui dinheiro para comprar um novo Iphone, mas como ira fazer isso já que minha poupança era controlada pela minha mãe e não estava afim de ouvir uma bronca por causa do ocorrido. Então pensei em usar o artifício de tirar notas boas pra ver se descolava o cartão de crédito, assim poderia comprar um novo celular e fazer mais umas comprinhas no shopping pra elevar a autoestima.

Quando minha mãe chegou em casa dirigindo um carro novo, aproveitei a deixa e o fato de meu pai não estar em casa pra converse – La a liberar o cartão. Antes de ela estacionar o carro em nossa garagem tratei de sair para o jardim. Ao descer do carro já vou logo interrogando – a pelo fato de não ter me levado para escolher o bendito do carro novo:

Eu: Mas Mãe, como a senhora fez isso comigo ?!

Ela se fazendo de quem não sabe de nada, responde:

Mãe: O que meu filho ?!

Eu: A Senhora por um acaso estar lembrada que combinamos de ir juntos para escolher o modelo do seu carro ?!

Mãe: Foi mesmo. Mas na verdade eu já havia escolhido já estava esperando chegar.

Eu: Put’s Mãe que feio isso. Mentir pro próprio filho é feio, sabia ?!

Mãe: Deixe de drama Rafhael.

Eu: Mas a senhora escolheu bem dessa vez. O Kia Soul é um carro lindo. Ver se não vai bater com ele.

Entramos em casa rindo, por que acho que estar pra nascer uma pessoa tão ruim no volante como a minha. Já na sala, aproveitando o clima descontração aproveitei para colocar meu plano em prática:

Eu: Mãe já que a senhora estar de carro novo, gastou uma nota com ele, que tal a senhora liberar o cartão pra mim esse fim de semana ?!

Mãe: Por que eu deveria fazer isso ?!

Eu: Ah qual é mãe ?! Eu estou indo super bem na escola, sempre estudando e tirando notas boas e a senhora ainda que um motivo para deixar – me gastar um pouquinho.

Mãe: Gastar um pouquinho ?! Eu lhe conheço ! O que você vai comprar agora ?! Por que o seu problema é esse gasta dinheiro com besteira.

Eu: Só estou querendo comprar umas coisinhas.

Mãe: Ok. Cartão liberado.

Eu: Aí mãe, a senhora é o máximo.

Problema resolvido. Sábado seria uma farra só no shoppingNa manhã seguinte acordei sentindo – me a pior pessoa do mundo, o que estranhei pelo fato da noite ter sido tão boa, mas o problema todo era enfrentar o traste mais uma vez. Não tive coragem de ir andando e meus pais já tinham saído, então chamei um taxi. Cheguei ao colégio super atrasado e assim não pude entrar para a primeira aula, não sendo pouco este fato, ainda recebi uma bronca do Nano (Porteiro do Colégio):

Nano: Rafhael, da próxima vez que você chegar atrasado, terei que leva - ló a sala do diretor. Você já conhece as regras e sabe que não é permitido chegar tão tarde assim.

Isso era o fim de um dia que acabará de começarAo entrar na sala Marcela me olha com uma cara de espanto que achei até engraçada, teria caído na gargalhada se não tivesse de mal humor. Jogando a mochila de qualquer jeito em cima da cadeira que ela havia reservado para mim, falo:

Eu: Algum problema ?!

Marcela: Por que você chegou tão tarde ?

Eu: Acho que a resposta é bem obvia, foi pelo simples fato de não estar afim de vim a este inferno conhecido popularmente como Colégio.

Tom que estava sentando ao lado da namorada se pronunciou:

Tom: Eita que ele estar naqueles dias !

Ainda puto de raiva pela situação do dia anterior, junto com a bronca do porteiro, respondo com maior rispidez:

Eu: Nossa que engraçado ! Achei que você fosse mais maduro.

Marcela: Garoto por que você estar agindo dessa forma ?!

Quero cortar o assunto, respondo da mesma forma que havia falado com o Tom:

Eu: Por nada. Será que vocês poderiam me deixar em paz ?!

Aproveitando o fato do professor de artes, ainda não ter entrando na sala, saiu andando em passos largos rumo à sala onde são guardados os materiais para as aulas de educação física, lá poderia pensar e tentar entender o porquê desse mal humor. O que alivia – me era o fato de ainda não ter encontrado com o Felipe.

Sentando com as costas apoiadas nos armários da sala com a cabeça baixa, eu pensava qual seria o motivo dessa mudança brusca do Felipe, depois de sua ligação, eu já sabia que ele realmente mexia com o meu coração, porém havia uma parte em mim que estava em alerta, dizendo que não era pra confiar plenamente nele. Chorando perguntava – me o que deveria fazer, tinha quer haver uma saída, onde nenhum dos dois se machucasse.

Como já era de se esperar a Marcela surgi na porta da sala onde eu estava caminhando em minha direção se agacha e começa a falar:

Marcela: Rafha, por que você estar assim ?! Quer se abrir comigo ?!

Percebendo o meu silêncio, ela prossegue:

Marcela: Deve estar acontecendo alguma coisa, você não é de chorar.

Por não estar mais aguentando toda essa situação, resolvi me abrir para ela, com a voz um pouco embargada por causa das lagrimas, conseguir fala:

Eu: Aí Cellinha ! Aquele traste estar acabando comigo. Estou desse jeito por causa dele.

Marcela: E o que foi dessa vez ?

Contei – lhe toda a história sobre a ligação do dia anterior, ela ouvia e balançava a cabeça concordando com o que eu falava. Quando concluir ela tratou de se manifestar:

Marcela: Bem, isso explica muita coisa !

Sem entender nada, pergunto:

Eu: Explica o quê ?!

Marcela: Hoje de manhã assim que cheguei o Felipe veio procura – me perguntando se nós poderíamos conversar. Nisso ele contou o ponto de vista dele sobre essa briga de ontem e convenceu – me a falar com você.

Eu: Não estou acreditando nisso que você estar falando !

Marcela: Mas é verdade. Ele ainda disse que estar completamente apaixonado por você, que não sabe como vai fazer para lhe tirar da cabeça dele. O coitado estava até de óculos escuros por que passou a noite toda chorando.

Boquiaberto com as palavras que ela havia falado, consegui falar:

Eu: OMG ! A situação é bem mais sério do que tinha imaginado ! Mais mesmo assim ainda não acredito nele, quem sabe ele não passou a noite toda em uma festa e usou essa desculpa de ter chorado a noite toda para usar os óculos escuros.

Marcela: Pode até ser. Porém achei as palavras dele muito sinceras.

Eu: Hum...

Marcela: Pois é. Acho que estar na hora de você experimentar uma paixão de verdade, igual aqueles dos romances.

Eu: Não sei se devo acreditar nas palavras do Felipe. E outra nunca foi minha praia ficar sonhado com romances perfeitos.

Marcela: Bem, já lhe dei a minha opinião agora é com você !

Eu: Realmente, vou pensar no assunto e depois tomo uma decisão.

Marcela: É isso aí ! Mim diga uma coisa ?!

Eu: Fala.

Marcela: Por que você jogou o seu Iphone pela janela ?!

Eu: Sei lá, eu estava possesso de raiva.

Marcela: Da próxima vez, você simplesmente desliga a chamada, viu bobão ?!

Eu: Certo, mas mudando um pouco de assunto, que tal nós irmos ao shopping fazer umas comprinhas amanhã ?!

Marcela: Comprinhas ?! Quer dizer que a tia liberou o cartão ?!

Eu: Sim. Estou precisando de um celular novo depois do incidente de ontem.

Marcela: Ih Amoré, não vai dar !

Eu: Por que ?!

Marcela: Amanhã eu vou fazer um programinha de casal com o Tom !

Eu: Hum... Que romântico !

Marcela: O pior de tudo é que ele estar fazendo surpresa, ele só me disse que amanhã nós iremos sair.

Eu: Nossa.... O que será que ele estar aprontando ?!

Marcela: Não faço a mínima ideia.

Depois de toda a nossa conversa voltamos para a sala com intuito de assistir as aulas, só que por ser sexta ninguém estava prestando atenção no que os professores falavam. Graças ao bom Deus não vi o Felipe no colégio, os amigos deles comentaram que ele tinha indo embora por que estava com dor de cabeça.

O resto do dia passou rápido, meus pais foram jantar na casa do meu tio Pedro, mas eu preferi ficar em casa. Procurei não pensar em nada, já estava cansado dos conflitos internos com o meu subconsciente.

Espero que vocês tenham uma boa leitura !

Comentem a vontade.....

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Perfeito, não podia ser diferente... Adoro seus contos :)

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