Meu nome é Lídia e sou uma mulher comum. Mãe de família, nunca tive uma vida sexual muito quente com meu marido. Ele um homem do interior, de formação católica e conservadora, nunca me propiciou nada além do convencional e, tampouco, alguma vez me deu abertura para propor alguma novidade ou mesmo fantasias. Durante os mais de vinte anos de casados, fizemos a vida, os filhos entraram para a faculdade, ficamos apenas nós dois em casa nos dois últimos anos, o que também em nada contribuiu para apimentar nossa vida sexual. Pelo contrário, com os filhos fora, ele passou a se dedicar ainda mais ao trabalho e à possibilidade de ganhar dinheiro. Eu sou uma mulher de 47 anos, loura, alta, com corpo capaz de atrair muitos olhares e, ainda que meu marido seja indiferente, gosto de me vestir bem, de me sentir sensual, embora sem intenção chamar a atenção de alguém especificamente. Tenho ainda muito desejo sexual, ao contrário do meu marido, que parece já “cansado”, raramente disposto ao namoro, ao sexo.
Esse desencontro entre nossos “estados de espírito” tem me deixado bastante irritada nos últimos tempos. Tentei conversar com ele e, para meu espanto, sua resposta é sempre: “nossa época já passou”, “já não temos mais idade para isso”, “eu trabalhei o dia todo, quero descansar, né?”. Esse tipo de coisa tem despertado em mim certo instinto de provar para mim mesma que estou viva, que não sou uma “velha” cujo único destino daqui para frente é ajudar a criar os netos. Por isso, me depilo regularmente, compro roupas modernas, que valorizam o meu corpo, e minhas lingeries são sempre muito pequenas.
Essa postura nunca teve ligação alguma com o interesse por outro homem ou a possibilidade de trair meu marido; longe disso, sempre fiz para mim mesma, para me agradar. Além do mais, a possibilidade de sair com outro homem nunca passou pela minha cabeça; sou muito conservadora e recatada para pensar isso. No entanto, a insatisfação e minha irritação com o comportamento insosso do meu marido me fez pensar numa brincadeira há pouco tempo atrás. E essa “brincadeira” envolveria alguém de minha família, para ser mais exata, meu sobrinho Pedro, filho de minha irmã. Pedro tem 38 anos, também casado, pai, e viria passar uma semana na cidade onde moramos para dar treinamento aos novos funcionários da instituição onde trabalha. Como nossa casa é muito grande e os quartos de nossos filhos passam a maior parte do tempo vazios, meu marido mesmo se apressou em oferecer estadia a ele, afinal, preza muito o rapaz, que não raro o auxilia em questões importantes da empresa na qual trabalha.
Tenho uma ligação forte com esse sobrinho, pois, quando ele nasceu eu tinha 9 anos e passava o tempo todo na casa de minha irmã ajudando a cuidar desse que foi seu primeiro filho. Fui uma espécie de sua madrinha informal, pois quando ele foi batizado eu não tinha idade ainda para assumir essa função. Por isso, apesar da pouca diferença de idade, sempre tive por ele um sentimento maternal. Quando me casei e me mudei de cidade ele tinha 15 anos; depois disso nossos contatos foram se tornando cada vez mais esporádicos, restringindo-se quase somente às festividades da família no final do ano. Ele se tornou um belo rapaz, inteligente, bom papo, por isso comemorei a oportunidade de poder compartilhar da sua presença por uma semana; seria a possibilidade de reviver uma ligação bacana que sempre tivemos. Teríamos ainda a oportunidade de ter contato ainda mais estreito porque justamente nesta semana meu marido iria viajar para Belo Horizonte a serviço da empresa e só voltaria no sábado pela manhã.
Minha brincadeira a princípio seria muito ingênua, coisa de mulher carente, e nunca imaginei como pudesse ultrapassar os limites de algo com certa malícia, mas inocente. Como meu sobrinho é um rapaz muito sério, respeitador, pensei em usar, quando ele estivesse aqui, algumas roupas um pouco mais sensuais (calça de lycra, vestido curto). Meu raciocínio era o seguinte: se ele, com sua conduta recatada, reparasse em mim, era sinal de que realmente eu ainda me mantinha interessante como mulher. Na segunda-feira, dia em que ele chegou, meu marido ainda estava em casa, por isso “peguei leve”: apenas uma calça de lycra preta, com uma blusa nem tão curta...o suficiente para não deixar meu bumbum a descoberto. Para a minha surpresa percebi que Pedro não perdia nenhum de meus movimentos, seguindo-me com olhos para onde eu ia, embora sempre discreto (a não ser em alguns momentos nos quais meu marido não estava por perto e, aí sim, reparei que ele olhava fixamente para mim.
Nossa!! Para mim que estava há muito tempo me sentindo abandonada a sensação de estar sendo observada por um rapaz como Pedro era sensacional...Enquanto preparava o jantar, uma sensação gostosa, um calor que me deixava sem jeito me subia pelo peito, o que me estimulava a calcular meus movimentos, a requebrar um pouco mais quando passava por ele. Bem, penso que meu marido também tenha reparado que não passei despercebida pelo meu sobrinho, pois, ainda que não tivesse comentado nada sobre Pedro, ele que nunca tinha se queixado de minhas calças de lycra, antes de ir dormir reclamou que aquela roupa marcava muito o corpo. Murmurei alguma coisa, nem concordando, nem discordando, e fomos dormir. Na manhã seguinte meu marido iria cedo para o aeroporto e eu tinha que levá-lo.
***
No caminho de volta do aeroporto, vim devagar, desfrutando do doce gosto de saber que ainda podia me sentir desejável. Minha “brincadeira” tinha dado resultado e não me sentia menos recatada pelo o que fiz, afinal, não me mostrei para um homem qualquer...Fiz isso na minha casa e quem me observou foi meu sobrinho. Aquela friozinho na barriga provocada por uma “aventura” tão ingênua me fez pensar em brincar um pouco mais, “provocando” um pouquinho mais meu sobrinho nestes dias em que estaríamos só nós dois em casa. Que mal poderia haver? Pedro era um rapaz decente, respeitador, e certamente nunca iria ultrapassar os limites da mera observação dos encantos de sua tia. Ri muito com essa última reflexão! Me senti muito sapeca!
Nesse segundo dia, uma terça-feira, pensei em colocar minha calça de lycra branca, com uma tanguinha bem pequena e uma blusa um pouco mais curta que a do dia anterior. A princípio achei que exagerei, afinal, minha calcinha era minúscula, depois pensei “Só estamos nós dois aqui mesmo, que mal pode ter?”. Quando Pedro saiu do banho eu estava preparando o jantar e percebi que tomou um susto; gaguejou nas primeiras frases, notei que seus olhos se fixaram no meu corpo e não saíram mais desse foco. Conversamos muito neste dia, desde o início da tarde até à noite...Estava com saudades de conversar assim com meu sobrinho. Quando terminamos o jantar, ele se ofereceu para enxugar a louça enquanto eu lavava. Percebi que por diversas vezes roçou de propósito nas minhas coxas, no meu bumbum. Fingi que nem notava, que encarava como “acidentes” comuns de uma cozinha pequena, mas uma coisa era nítida: seu membro produzia um volume indisfarçável na calça.
Confesso que aquilo produziu em mim uma sensação ambígua. Ao mesmo tempo em que me sentia lisonjeada por despertar desejo em meu sobrinho, por outro, fiquei um pouco embaraçada com a situação de Pedro ter ficado de pau duro por minha causa. Afinal, sou sua tia, irmã de sua mãe, ajudei a criá-lo e, além de tudo, uma senhora casada e respeitável. Como se não bastasse isso, Pedro levantou assuntos que caminharam para situações controversas em nosso papo. Para começar, fez elogios ao fato de meu casamento já durar mais de duas décadas, fato raro em nossos dias; concluiu com a frase: “devem se dar muito bem, ser muito felizes!”. Como não tenho muitas amigas nas quais posso confiar, essa foi a deixa para que eu pudesse desabafar e me aliviar um pouco das angústias que me consumiam nos últimos tempos, além de poder esclarecer um pouco as outras pessoas da família, pois meu marido sempre gozou da admiração de todos, por ser um homem caseiro, sem vícios e dedicado à família. De um início um pouco sem jeito por entabular uma conversa desse tipo com meu sobrinho, expliquei a ele que meu casamento se mantinha por tanto tempo menos por paixão e felicidade e mais por comodidade, por deixar a vida ir nos carregando no ritmo lento mas estável de uma união tradicional, na qual os papéis sociais de pai e mãe, de provedores da casa, são mantidos em uma prioridade bem maior que a de homem e mulher.
Utilizei-me de um tom mais filosófico justamente para não explicitar muita intimidade, mas meu sobrinho é um homem inteligente e não perdeu a oportunidade para comentar: “é tia, esse é o caminho quase natural da maioria dos casamentos, inclusive do meu, mas eu nunca imaginei que também fosse do seu e do meu tio, pois você é uma mulher tão exuberante, tão cheia de vida, tão...”. Antes que ele completasse, e já antevendo aonde aquele papo poderia parar, sobretudo porque seu olhar tornou-se ainda mais fixo em todos os detalhes da minha calça de lycra, o adverti brincando: “olha lá o que vai dizer, hein menino! Sou sua tia, ajudei a lhe criar”. Pedro que já ensaiava se soltar, retraiu-se subitamente, gaguejando para terminar sua frase: “tão, tão bonita ainda!”. Sei que disse isso, mas seu olhar, embora muitíssimo tímido agora, dizia gostosa, deliciosa, especialmente porque disse isso mirando todos os contornos da parte da frente de minha calça branca justíssima, que além do delineamento em V da própria lycra, deixava bem nítidos naquele “triângulo” bastante chamativo os contornos da minha minúscula calcinha lilás bem claro. Aquela situação de saia-justa deixou Pedro embaraçado e o fez apressar-se no término de sua tarefa com as louças e argumentar algo para arrumar entre as coisas de seu trabalho.
Pela primeira vez desde que meu sobrinho estava ali também o desejei como homem, sentindo minha calcinha úmida. Ainda que as lembranças ternas da relação maternal que sempre tive com ele se mantivessem, preponderava agora a imagem daquele volume mais avantajado que o comum em sua calça jeans, seu peito e braços peludos, a boca com contornos sensuais e, não menos importante, sua capacidade de manter um bom papo por horas a fio. Pensava nessas coisas e ficava ainda mais molhada. Sentia-me intensamente viva e, por outro lado, horrorizava-me com minha “perversão” de tia. Movida por esse instinto de sobrevivência da mulher que habitava em mim e clamava por viver, ao abrir o guarda-roupa para preparar-me para dormir, resolvi brincar mais um pouquinho e, ao mesmo tempo, desfazer aquele mal-estar que tinha se instalado minutos antes. Vesti minha camisola roxa, uma das mais curtas que tenho, tirei o sutiã, deixando à mostra no decote cavadíssimo da roupa de dormir a exuberância de meus seios fartos, fui à porta do quarto e convidei Pedro para olhar diversas fotos antigas da família que eu havia espalhado sobre minha cama. Ao chegar no quarto e me ver de pernas cruzadas, coxas grossas completamente à mostra, repassando as fotografias, meu sobrinho não conteve um suspiro profundo e adentrou ao quarto.
Passamos mais de uma hora sentados em minha cama olhando fotografias e comentando passagens e lembranças que remetiam a elas. Durante todo tempo Pedro lançava olhares penetrantes ora para minhas pernas, ora para meus seios. Ele tentava disfarçar, mas via que estava incomodado, em especial porque ele já estava se preparando para ir deitar quando eu lhe chamei e já estava com uma bermuda de elástico, cuja parte da frente se avolumava cada vez mais. Aquilo também mexia comigo, estava bastante molhada, mas era preciso vencer quaisquer pensamentos que ultrapassasse os limites de uma relação entre tia e sobrinho. A certa altura de nossa conversa me lembrei de umas fotos que ficavam na parte de cima de meu guarda-roupa; sem me dar conta de que estava com uma camisola bem curta, instintivamente me levantei e fui pegar a caixa onde estavam. Não olhei para trás, mas certamente naquele momento meu sobrinho viu minha bunda totalmente, coberta apenas pela minha minúscula calcinha lilás. Minha atitude não foi calculada, mas aquilo foi a gota d´água para Pedro, que reagiu imediatamente com o comentário: “Nossa tia, isso é covardia...te ver assim está me deixando louco!”. Estrategicamente, fingi que não entendi e levei na brincadeira: “olha menino, sou sua tia!”.
Eu ainda estava em pé voltando com a caixa de fotografias na mão, quando senti uma mão quente deslizando pelas minhas coxas. Um calafrio me subiu pelo corpo e por alguns segundos fiquei em pânico, mas logo recobrei a razão e me afastei um pouco. Pedro desta vez não recuou e me disse de forma objetiva e me mostrando, sem pudores, o volume enorme em sua bermuda: “tia, olha o estado em que me deixou! Você é um mulherão!”. Apesar daquilo ter me feito estremecer, precisava manter o juízo e fazer valer minha posição de mulher recatada, ciosa da minha condição de tia. De imediato já disse, meio séria e meio brincando: “Pedro, sou sua tia, irmã de sua mãe, ainda que eu estivesse completamente nua aqui (e eu estava quase!) na sua frente você deve me respeitar...não pode se excitar desse jeito com uma mulher que é sangue do seu sangue, que te pegou no colo, lhe deu banho quando bebê!”. Mesmo assim ele se manteve firme em seus propósitos; sentado na cama e comigo ainda em pé com a caixa na mão, segurou em minha cintura e ficou olhando detidamente para a parte da frente de minha calcinha, onde apenas uns 3 cm de renda lilás ocultava de meu sobrinho meu sexo em brasa, completamente ensopado.
Quando ele acariciando minhas coxas aproximou sua mão de minha virilha, fazendo menção em afastar aquela parte fininha que ainda ocultava dele o sexo da tia, afastei sua mão e o adverti com um “nem pense nisso”. Por mais que a sensação fosse deliciosa, para mim ainda era moralmente condenável algo dessa natureza entre tia e sobrinho. Pedro me surpreendia com sua atitude firme, de quem não tem a mínima intenção de recuar, parecendo que sabia que por dentro eu ardia e desejava suas mãos ali. Certamente, meu cheiro também denunciava todo o meu tesão naquele momento. Colocando apenas de leve a mão sobre a renda da calcinha, me disse como uma criança implorando uma guloseima: “mas já está quase tudo à mostra, me deixa pelo menos ver...é toda lisinha, linda, gostaria muito de pelo menos poder ver!”. A seiva de meu sexo estava até escorrendo por ali nesse momento, mas fui taxativa: “imagine, se você vê sua tia dessa forma, com essa intimidade toda, a aura de nossa relação familiar, de duas pessoas que carregam um sentimento puro um pelo outro, vai por água abaixo...Você passará a me ver como mulher, e não como alguém que já te pegou no colo quando bebê, que sempre te quis bem assim como se quer a um filho!”. A resposta veio rápida: “mas tia, mas mesmo sem olhar o que essa tua minúscula calcinha esconde, eu te vejo como mulher...Aliás, desde minha adolescência te vejo assim. Há muito tempo você faz parte de minhas fantasias sexuais...Sempre te achei linda, uma mulher exuberante e, com o perdão da palavra, muito gostosa!”. Não tive forças para retrucar com a autoridade merecida aquela revelação, apenas para gaguejei: “mas, mas você não podia fazer isso...isso é pecado, sou sua tia!”. Pedro apenas confirmou: “eu sei que isso não é normal, mas nunca consegui resistir a te desejar”.
Naquele momento um misto de vaidade, vergonha e medo me invadiram. Um outro homem me dizia que me desejava, aliás, e que fazia isso há muito tempo e ele estava ali na minha frente olhando para o fiozinho de renda que ainda tapava minha intimidade. Quando já não sabia mais o que fazer, meu celular tocou e fui atender. Era meu marido, com um papo chatíssimo sobre os problemas de seu trabalho e que tomou meu tempo por mais de meia hora. Vi que Pedro ficou ali me olhando por longos minutos, mas depois acabou se cansando e foi para o seu quarto. Ouvir a voz de meu marido havia me feito recobrar a razão, pensar no meu casamento e filhos, que já eram homens . Guardei as fotografias e dei boa noite ao meu sobrinho ali mesmo da porta do meu quarto. Sua resposta foi seca; certamente, estava aborrecido pelo acontecido. Pouco tempo depois que me deitei percebei que Pedro foi ao banheiro e ficara por lá durante muito tempo...Fiquei imaginando que pudesse estar pensando em mim. Mesmo sem saber se o que ele fazia era realmente isso, me toquei pensando nele, naquelas pernas peludas, naquele volume ereto sob a bermuda...Gozei intensamente e adormeci satisfeita. Era a primeira vez que fazia aquilo pensando em outro homem.
Esta é a primeira parte da minha história. Os dias seguintes foram muito quentes e inesquecíveis. Mas vou contar apenas nas minhas próximas postagens por aqui. Beijinhos...Tia Lídia.