O RUIVO E EU – O COMEÇO

Um conto erótico de Donna Flor
Categoria: Heterossexual
Contém 413 palavras
Data: 12/10/2012 22:42:07

Fim do expediente e eu esperava um taxi na porta da empresa. Meu colega Henrique, o ruivo, para o carro e me oferece carona. Depois de uma breve conversa, onde eu me encontrava curvada para melhor falar com ele de fora do carro, oferecendo o meu decote generoso, descobrimos que estávamos indo pra mesma direção.

Sentei-me de pernas cruzadas e insinuantes e iniciamos um papo amistoso. Casado, pai de dois filhos, Henrique havia se transferido há pouco para a cidade e ainda não tinha trazido a família. Não era o homem mais bonito do mundo, mas tinha lá o seu charme. Olhava pra mim como se tivesse me comendo e eu cada vez mais adorava aquilo. Não resistia e lançava o meu olhar por todo o seu corpo enquanto ele dirigia. Gostoso! O seu volume era uma delícia, todo arrumadinho como se tivesse me chamando para apalpá-lo. Por instinto lambi o lábio inferior e ele sorriu bem safadinho.

Os vidros escuros do carro nos permitia uma certa privacidade e como eu morava numa rua escura e sem muito movimento, pude ficar por uns instantes no carro para uma despedida. Agradeci a gentileza e já ia abrindo a porta do carro quando ele segurou no meu braço e me pediu pra esperar. Falou que correria o risco de eu me ofender com ele, mas precisava dizer que ficou louco pela minha boca. Dito isto, avancei feito uma leoa sobre a sua presa e beijei o ruivo loucamente. Ele não esperava e por um instante ficou meio sem reação, mas logo retribuiu o beijo, embaralhando a sua língua na minha, explorando a minha boca. As suas mãos ágeis começaram a percorrer o meu decote, apertando o meu seio sobre o sutiã. Delícia! A sensação do proibido tava me enlouquecendo e eu o beijava enquanto lembrava que lá dentro o meu marido me esperava.

Levei minha mão até o seu volume e apertei com gosto. Era o que eu esperava e estava durão! Passei a querer muito conferir aquela rola ruiva. Ficamos nesse movimento de línguas e mãos por uns deliciosos minutos até que a luz do meu jardim se acendeu, nos despertando daquele êxtase. Meu marido deveria ter ouvido o carro parando e na minha demora de entrar, estaria vindo me receber.

Apressada saí do carro do Henrique e quase sem tempo de me recompor, encontro meu nêgo sorridente no portão, me abraçando e procurando a minha boca.

Eu precisava contar a ele... Ou não?

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