As pessoas que leem meus contos, obrigado e desculpe a minha demora, tantas coisas. Estou tentando seleção para o mestrado, então me desejem sorte.
Incrível como são as coisas quando você está com alguém, mesmo que seja de forma escondida. Será que eu posso considerar que estou com ele? Não, nós não estamos juntos, apenas brincamos de estar juntos, mas isso não é sério, não pode ser sério. Não vai ser sério.
Sem perceber eu me envolvia cada vez mais nesta brincadeira. Ela começava a se tornar algo cada vez mais prazeroso, despertando cada vez mais meu o interesse e querer. Não que eu conhecesse o Yuji, e o seu corpo, mas sua presença e a forma como ele fazia com que eu me sentisse era cada vez melhor. Não que ele fosse o mais perfeito cavalheiro, estava longe disto. Ele era um chato, grosso, mal-educado, que só fazia frescar com a minha cara, mas quando estávamos sozinhos, não. Ele se portava de uma forma um pouco diferente, era, digamos atencioso comigo, pelo menos eu percebia assim.
Estávamos na escola, e como era comum naquele ambiente mal nos falávamos, mas como eu era considerado uma pessoa muito prestativa, toda vida que alguém precisava de mim era só me chamar, ou dizer o problema que eu iria tentar resolver. A maioria da sala tinha o meu telefone, era quase utilidade pública, acho que, na época, eu era o único com uma agenda de estudos, na qual várias panelas da sala tinham hora marcada, ou pela tarde, ou pela noite.
Creio que nunca fui tido como um aluno popular, mas hoje sei que tenho grandes amigos, os quais sempre estarão comigo, que me reconhecem em detrimento destas questões eminentemente objetivas. E como pessoa requisitada que sempre fui metade das aulas era eu recebendo bilhetinhos:
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Syao, como esta a sua agenda? Dá pra estudar eu ir estudar física na tua casa?
Ass. Thereza
The, não dá. Eu combinei com a Mel de ir a casa dela, tu vê com ela e me fala.
Tu sabe que eu não gosto dela.
Ah, não posso fazer nada. Já marquei.
Amanhã tu tá livre?
De tarde eu tô com o Ph na biblioteca, mas de noite tô livre
Estava agora me coloca neste horário.
Tá, bjs.
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Pouco depois que esclareço as coisas com Thereza, e combino de estudar com ela, recebo outro bilhetinho.
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Syao, vamos estudar matemática lá em casa mais tarde?
Ass. Yuji
Yuji, não tem como, eu marquei com a Mel, às 18:30.
Então tu vai lá pra casa antes, são algumas dúvidas rápidas.
Tem certeza?
Confie em mim, tu vai chegar lá.
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Não sei o que deu em mim, eu já tinha um compromisso, e na minha própria casa, e se eu chegasse atrasado, me respondam, como alguém chega atrasado à própria casa? Mas Yuji tinha este poder, o poder de me fazer perder a lógica, o bom senso. Eu fazia muitas das coisas que ele me pedia, mas por que? Eu até hoje não sei (na verdade sei sim, mas isso não vem ao caso).
As aulas transcorreram normais, ao sair da sala, Yuji esbarra em mim e derruba todas as minhas coisas. (Ódio daquele menino!)
Eu: Oh idiota, olha por onde anda.
Ele: Tu me chamou de que?
Eu: De idiota, por quê...
Ele: Syao, Syao....
Eu: Yuji, Yuji....
Ele: tu não tem medo do perigo não, garoto?
Eu: Porque deveria?
Eu fiz a cara mais assustadora que eu poderia fazer, e ele também fez a dele. Poderíamos brigar ali mesmo, no meio do corredor, alguns amigos nossos estavam começando a se juntar prevendo a possível briga. Até que eu o encaro, já preparado e ele também me encara e começamos a dar risada. E todo mundo que esperava algum tipo de confronto também começou a rir. (Eu sabia que ele seria incapaz de tocar um dedo em mim)
Abaixamos-nos para pegar as minhas coisas que estavam no chão
Ele (sussurrando): Tudo certo pra mais tarde?
Eu: Ok.
Nos levantamos
Ele: Desculpa aé, manezão..
Eu: Ok, seu desleixado, mas vê se toma mais cuidado por onde anda, tá bom.
As coisas entre nós eram assim, poderíamos ser bem próximos em outros espaços, mas na escola sempre mantínhamos uma distância segura. Fui a casa, tomei um banho rápido e fui à casa de Yuji.
Eu: Mãe, tô saindo. Se a Mel chegar aqui, diz pra ela que eu tive resolver umas coisas que apareceram de última hora e volto já, tá certo?
Ela: Meu filho, vc vai pra onde?
Eu: Eu vou à escola. Acho que esqueci meu caderno lá, e sem aquele caderno eu não vivo... (pode parecer exagerado, mas como eu era meio nerd, eu usava dois cadernos de 15 matérias, nos quais tinham, tanto a matéria do professor, quando os meus fichamentos)
Ela: Tudo bem.
Eu tentava não demonstrar pra minha mãe o quão nervoso eu estava, afinal não seria normal alguém se tremer por estar indo atrás de um caderno, mas também não entendi a minha necessidade de mentir, porque ela não poderia saber que eu estava indo ajudar Yuji... ela me conhece muito bem, acharia estranho eu ter marcado com alguém e sair antes da pessoa chegar.
Cheguei à casa de Yuji com meu outro caderno, o da matéria de história. Toco a campainha e logo sou recebido pela mãe dele, Lucy, que estava com uma vendedora da Avon na sala.
Ela: Syao, o Yuji esta lá dentro, pode entrar.
Dirijo-me até a perto da cozinha e o vejo sentado a mesa. Ele me convida a sentar a sua frente.
Eu: Yuji, eu tenho hora, já são 17:35h, só posso ficar até 18:25h
Ele: Senta e se acalma.
Eu: Mas, eu te falei...
Ele: Eu disse pra se acalmar, porra. Tu ia estudar com a Mel, não é?
Eu: Eu não ia, eu vou estudar com ela, ela marcou desde a semana passada.
Ele: Ela tá doente, com dor de garganta e não vai poder ir. (ele começou a rir)
Eu: Como tu sabe disso?
Ele: O Will, primo dela me disse. Ele ia te dizer, mas naquele nosso showzinho ele esqueceu. Como eu disse que iria te ver ele me pediu pra dar o recado.
Eu: Como assim?
Ele: Ora, a gente é amigo, na escola eu fresco com a tua cara e tu dá uns chiliques, mas é só putaria ele sabe disso.
Então, começamos a estudar matemática, enquanto a mãe dele estava na sala comprando os produtos da Avon. Neste momento eu começo a explicar as coisas que tinham no meu caderno acerca da matéria, quando começo a sentir algo subindo pela minha perna.
(Descarado, com a mãe dele na sala, e ele passando a perna na minha, eu estava de blusa e bermudão, ou seja, eu sentia muito bem o pé dele roçando nas minhas coxas) Não me fiz de rogado e comecei a brigar com ele... minhas pernas também roçavam nas dele.
Ele começa a se (des)ajeitar na cadeira, ficando quase deitado. Agora seu pé começa a massagear o meu pênis que começa a dar sinais de vida. E como é comum em nossas brincadeiras eu também faço o mesmo. De repente escutamos a porta abrir e a mulher da Avon sair, mais do que depressa nos ajeitamos na cadeira (imagina, se a mãe dele vê nós dois quase deitados nas cadeiras, ela iria perceber algo de estranho).
A mãe dele deu um grito: Yuji estou indo à casa da sua tia Carla, tranque a porta aqui. (eles tinham o costume de trancar as portas, e só tinha uma cópia. Quando saiam deixavam a chave na casa da vizinha).
Sabem aquele ditado: quando o gato saí... os ratos fazem a festa, pois bem, só foi a mãe dele sair ele me pediu pra explicar sobre um cálculo que ele não estava entendendo (só pra vocês entenderem o quanto ele é cara de pau: ele é melhor do que eu em matemática), eu me debruço um pouco sobre ele e começo a fazer o cálculo. Não vou nem mentir, eu já estava meia bomba, e ele percebeu.
Ele: Oh, o que temos aqui?
Eu: Nada que você não tenha visto antes..kkkkkkkkk
Ele começa a rir e começa a massagear o seu grande amigo.
Eu: Yuji, cuidado, sua mãe pode voltar logo.
Ele: Ela não vai voltar, quando ela vai pra casa da minha tia, ela não volta tão cedo.
Neste momento ele faz com que eu me deite, de barriga pra cima, sobre a mesa (estou todo vestido, e ele só de bermudão estava na casa dele, ele pode), ele desce devagar, bem devagar mesmo pela minha blusa...desabotoa o meu calção fazendo e começa a me punhetar, daquela forma que vocês já sabem, tendo noção do que esta fazendo, e do prazer que a mão dele pode proporcionar a um homem. Neste hiato ele começa a me olhar de uma forma diferente... o que será que ele vai aprontar? Ele coloca a língua pra fora e começa a lamber o meu amigo, de uma forma... do tronco até a ponta da cabeça... depois abrindo bem a boca e fazendo movimentos de vai-e-vem. Cara estava muito bom...
Ele: Agora é sua vez...
Eu: é?
Eu o imprenso contra a parede e dou um cheiro em seu cangote... depois vou direto até o seu calção, baixo um pouco, fazendo sua cueca aparecer e a marca de seu amiguinho, pedindo para ser liberto, pedido que atendo. Começo a brincar com ele... lambendo suas bolas, com poucos pelos, depois passando minha língua de cima à baixo, pelos lados... aquele caralho iria ter minha saliva por todos os lados... depois eu começo a abocanhá-lo... e passo o meu dente, ao que ele briga, mandando eu ter mais cuidado, mas é só uma vez... quando eu começo, ou pouco depois. Gosto do som que ele emite, de um pouco de dor e muito prazer. E como ele pede pra eu ter mais cuidado....
Depois ele me afasta um pouco, segura as calças e me leva a seu quarto, lá nos deitamos em sua cama de solteiro e continuamos o serviço, ele batendo a minha punheta, e eu o punhetando. Vez por outra utilizamos a boca.. ele começa a cheirar o meu cangote, e tirar a minha blusa... até que... a campainha toca. (Putaquepariu)
Ele: Já vai, já vai. (Ele pega uma toalha dele e passa pelo corpo pra enxugar o seu suor, e me dá a mesma toalha. Eu me enxugo e sinto o cheiro dele.).
Corro para a cozinha e fico sentado, como se nada tivesse acontecido, era o priminho dele, Pedro, eles haviam combinado de jogar Play, e nisso o nosso joguinho foi interrompido.
Eu: Yuji, já vou...
Ele percebendo que não havia mais clima pra nada: Beleza, vlw... qualquer coisa.
Pedro: Syao, não quer jogar com a gente?
Eu: Não dá, tenho muita coisa pra estudar.
Yuji: é, ele só veio aqui pra me ensinar a fazer umas coisas, umas contas, que eu não sabia fazer, mas ai eu vi que é ele que tem que aprender, e eu vou ensinar pra ele.
Pedro ficou sem entender e eu fiquei com vergonha. O que será que ele iria me ensinar, ele já havia me ensinado a receber uma punheta e punhetá-lo. A receber e fazer um boquete, qual seria o próximo passo?