Tô com meu amigo e vou ficar com ele!

Um conto erótico de Felipe
Categoria: Homossexual
Contém 1701 palavras
Data: 15/10/2012 02:56:53
Assuntos: Amigo, Festa, Gay, Homossexual

Meu nome é Felipe, tenho 23 anos e faço faculdade. Sou de Fortaleza e sempre morei aqui. Certo dia, um amigo me chamou pra ir a uma festa na casa de praia dele. No dia da festa, comprei uma blusa nova, peguei meu wayfarer de guerra e parti pra casa dele. De lá a gente ia pegar uns amigos nossos e ia pra casa de praia. Passamos na casa dos nossos amigos e fomos. Cara, quando a gente chegou, parecia festa dessa que aparecem em filme. Muita gente linda, só loiras, gatos pra todos os lados. Eu estava encantado com tudo. Peguei um uísque e fiquei por perto da piscina com dois amigos meus, vendo a galera que tava chegando. Eu aproveitava e dava uma checada nos boys que tavam na piscina.

O Breno apareceu com três amigas dele:

-Aê galera, apresentar pra vocês aqui. Larissa, Camila e Vanessinha. – O Breno tava querendo arrumar aquelas minas pra gente pra poder ficar com a outra amiga delas que tava junto.

A Camila veio pra meu lado e começou a conversar. Muito simpática e sorridente, rindo de minhas piadas. Na boa, eu sou simpático com todo mundo, até com quem eu não quero ficar. E naquele dia eu não tava afim de ficar com nenhuma mulher. Meus amigos sabem que eu fico com homem e com mulher, mas na frente deles eu nunca fiquei com homem nenhum. Despistei a Camila e fui pegar outro uísque. Sentei perto do balcão que ficava do lado da jacuzi. Ia dar um tempo até as minas se ajeitarem e eu voltar em paz pra minha turma. Sóq eu alguém falou comigo naquele instante:

- E aí meu chapa? Tudo em paz?

- Tudo massa. – Falei me virando pra ver quem era. Tratava-se de Vladimir, um velho amigo meu de colégio, que eu não via havia mais de 10 anos.

-Caraca Vlads, tem um tempão que não te vejo, homem! Como que você tá? – falei realmente me surpreendendo. Quando a gente estudava junto ele era super gente boa. Éramos bem amigos. Quando mudei de colégio, mudei também de casa e por isso me afastei dele.

-Tô bem Lipe. Tô fazendo direito na federal, morando sozinho já. Hehe. Evoluindo. – ele respondeu.

-Que coisa boa mano. E tá homem feito já hehehehe nem parece aquele moleque pirralho que apanhava de mim no vídeo game.

-Pois é. Tô uma marra agora hehehe e você também! Tá tomando bomba? Hehehe E eu não lembro de tu bonito desse jeito não.

- Rapaz, eu sempre fui lindão. Você que não percebeu hehehe.

-Capaz... se tu fosse bonitão assim quando era pivete eu não tinha deixado tu mudar de colégio.

Nessa hora eu só fiz rir. Tava claro que ele tava dando em cima de mim. Eu só não queria que fosse tão rápido, afinal eu tava conversando com um amigo que não via há mais de 10 anos. Não queria ele como pretendente ainda.

-Que é isso hehehe. Então, conta aí as novidades. Tu ficou estudando lá no colégio mesmo? E tua mãe como tá? – fui perguntando um monte de coisa. De fato eu estava com saudade dele e queria saber como tinha sido a vida. Ele também me perguntou um monte e conversamos bastante. Nem vi o tempo passar direito, já tava anoitecendo e a gente conversava como se tivesse acabado de se encontrar.

-Vlad, vou pegar um uísque pra mim. Quer ir também?

-Claro. Vamos lá.

Me levantei e fui andando. Ele veio atrás de mim. Enchi meu copo com gelo e uma dose bem caprichada.

-Quer que eu prepare um pra tu Vlad?

-Precisa não hehe – falou pegando a garrafa e saindo – vamos lá pra sala, vamo?

A gente chegou na sala e tinha uma galera jogando dominó, Eu sou doido por dominó.

-Ei galera, o próximo que sair eu vou entrar viu!? Time de fora já é meu – falei bem alto.

-Você joga dominó? Eu sou o melhor de todos os tempos cara. Melhor você não jogar comigo na rodada porque é certeza de perder – falou o Vladimir se bapulando.

-Beleza então. Vamos ver. Apostando uma dose de uísque cada rodada. Topas?

-Na hora.

Começamos a jogar. Tinha uns sete caras lá. Quem perdia a rodada bebia uma dose e saia pro time de fora entrar. O Vladimir era mesmo muito bom. Fazia as contas como ninguém, adivinhava as pedras. Eu também jogava bem, tanto que quase sempre a gente não bebia. Foi saindo um, depois dois e depois três. Daqui a pouco estávamos jogando três pessoas e eu já estava bêbado. O Vladimir e o outro cara que tava jogando com a gente, que eu não conhecia e o Vladimir muito menos, estavam triloucos de uísque. Do nada começavam a rir, quando as pedras caíam, derrubavam os copos. Eu estava num nível de embriaguez que ainda me permitia ver que eles estavam 10 vezes mais bêbados que eu.

-Que putaria é essa? Kkkkk- falou o Breno vendo aquilo.

-Tudo bêbado Breninho. E acho que até eu to também. Kkkkk

-Tô bêbado não, to só alegre KKKKKKK – falou o Vladimir, com a voz mais de bêbado impossível.

Eu tava alterado, mas ainda tinha que ir pra casa porque ia dar carona pra um bocado de gente que tinha vindo comigo.

-Breninho, eu acho que não vou poder dirigir. Tenho medo de ter blitz. Arranja alguém que leve a gente, Eu durmo na tua casa.

-Relaxa, Lipe, o pessoal que veio com a gente vai com as meninas. Veio um carro praticamente vazio. A gente vai dormir aqui, tu também.

Quando eu vi, a Camila tava chegando em mim:

-Onde o senhor estava hein ? procurei você a tarde toda. Quero conversar um particular. – falou ela me puxando pela gola da camisa.

-FELIPEEEEEE PELO AMOR DE DEUS ME AJUDE! – o Vladimir tava começando a querer vomitar.

-Homem, não vomite aqui não. Vamo lá pra fora! – Peguei pelo braço e fui arrastando pra fora da casa. –pronto, pode vomitar aqui. Arroxe!

- Quero vomitar não! Hehehe

-Oxe rapaz, tu não tava querendo vomitar não?

-Era só pra vagabunda deixar de dar em cima de tu hehehe!

Eu ri muito. Só faltava o bêbado começar a fingir pra despistar a menina. Eu comecei a rir, ele também. Dali há pouco chega a Camila atrás de mim:

-Felipe, vem cá. Quero te mostrar uma coisa.

-Vou já Camila. Espera um pouco, meu amigo tá precisando de mim.

-É que eu vou embora, mas antes queria conversar contigo.

Eu não queria ficar com ela, mas já que ela ia embora, não custava nada me livrar dela e depois ficar com o Vladimir. Quando fui me levantando pra ir pra onde a Camila tava, o Vladimir pegou em meu braço e puxou pra perto dele. Segurou meu pescoço e falou no meu ouvido:

- Vai não, home. Por favor, fique aqui comigo. – ele falou com uma carinha tão triste, o olho azul tão pidão. Meu coração se doeu todo. Vontade de abraçar ele e nunca mais soltar.

-Vou só falar com ela, macho. Juro que volto já. Deixe de agonia!!!

-Tu quer ficar com ela, né? – eu ainda não tinha dito nada a ele, mas pra mim, era certo. Eu estava doido por ele.

-Eu estou com você e é com você que eu vou ficar. Se preocupe não home, venho já!

Cheguei na Camila e ela já foi colocando os braços no meu pescoço, me beijando e pegando em minhas calças. Não aguentei:

-Camila, quero ficar contigo não. Tô ficando com outra pessoa já!

-Oxe, quem é? Por isso que tu tava sumido a tarde todinha ! Ela tá aqui ainda?

-Eu to ficando com o Vladimir, Camila. – falei como que tivesse dando um último suspiro.

-Vixe doido. Eu não sabia que tu era gay Felipe. A Vanessa disse que ficou contigo. Imaginei que tu gostasse de mulher. – ela falou com uma cara tão tristinha, quase decepcionada.

-E gosto!!! Mas é que hoje eu vou ficar com o Vladimir. Quem sabe de outra vez a gente fica. – ponderei, tentando fazer ela se sentir melhor.

-Não. Gosto de homem assim não. Mas a gente fica amigo. – ela falou me estendendo a mão – vou indo nessa! Tchau. A gente se vê.

-Tchau, Camila.

Esperei ela entrar na casa e voltei pra onde o vlad estava.

-demorei muito? Hehehe

-o suficiente pra eu sentir saudade. – ele falou me estendendo os braços. Eu puxei suas mãos e pus em volta do meu pescoço. A gente ficou cara a cara, calados, só olhando nos olhos um do outro. Passei a mão nos cabelos e fui descendo pela lateral do rosto dele. Ele inclinou e deitou a cabeça na minha mão. Foi se aproximando e me deu um beijo.

-Nossa senhora – falei me fastando – mas esse beijo tá uísque puro. Se a gente se beijar agora vai ser coma alcoólico certo.

Ele começou a rir e eu também. Pense num sorriso bonito. Parecia brilhar de tão lindo. Eu devia estar brilhando de tão feliz também. Cheguei minha boca pertinho da dele e beijei devagar. Um beijo quente, bem molhado e intenso. Senti bem o gosto da língua. Fomos aumentando a intensidade e daqui a pouco a gente tava mordendo os lábios, respirando feito bicho, acelerado. As mãozonas dele passeavam pelas minhas costas. Eu peguei na bunda dele por cima da calça, enchendo a minha mão. Bunda dura e musculosa, assim como ele todo. Ele já me alisava por debaixo da camisa, me fazendo arrepiar os cabelos dos braços e pescoço. Ele já estava de pau duro e me puxava para ele, roçando nossos pacotes um contra o outro. Eu já tava duro há muito tempo e meu pau latejava de tesão. Num lapso de consciência, lembrei que a gente tava no meio do jardim e que qualquer um podia ver a gente ali, porque ainda tinha uma galera, apesar de estarem todos dentro da casa.

- Vlad, espera um pouco. Não podemos ficar assim agora.

-Vamos esperar mais tarde. Vou te levar pra casa. – falou ele.

-Tá doido é? Tu bebeu mais que eu. Nem eu vou dirigir, imagina tu! Vai é dormir aqui comigo. Daqui pra amanhã eu te pego durante a madrugada hehehe

-Tô imaginando já!

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Comentários

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É mt bom matar saudads hehe.... To adorando teu conto.

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Para isso que servem os amigos.Eles precisavam matar a saudade.

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