gostaria de pedir desculpas aos leitores pela demora a continuar a escrever,eu tive que fazer uma viagem mas já estou de volta.nesse momento da historia as coisas vão começar a pegar fogo,muitas surpresas ainda estão por vir,boa leitura.
Lá estavamos nós,eu com minha cara sinica com um pouco de medo,o edu que ainda não havia me soltado,muito pelo contrario,ele me envolvia mais ainda em seus braços.
-vamos,me respondam,que brincadeira é essa?-perguntou o papai mais uma vez.
-david,vai para o seu quarto,eu vou ter uma conversa séria com o papai.-disse o no meu ouvido.
-mas...
-vai.
Obedeci e fui para o meu quarto.será que o edu iria falar de nós para o papai?eu tinha a impressão que não estava por vir coisas boas.me sentei na cama com um pouco de medo.alguns minutos depois escutei gritos,fiquei de pé alarmado,não demorou muito para o papai entrar no meu quarto e me dar um tapa no rosto,bem na hora que o papai me bofeteou o edu entrou correndo no quarto e se pos na minha frente.
-quer bater,bata em mim papai,mas eu não vou deixar você batar no david.
-ou oque?-gritou o papai.
-ou eu vou esquecer que você é meu pai,e não sei oque posso acabar fazendo.-respondeu o edu.
-ele é meu filho e sei muito bem como educa-lo.
-ele agora vai ser meu marido,e não vou deixar ninguem lhe bater,nem mesmo o senhor.
-vocês vão pagar caro por sujar meu nome.-disse o papai furioso.-e se vocês acham que estou velho demais para fazer algo estão muito enganados.-ele saiu do quarto furioso.
O edu olhou pra mim.
-você está bem?-perguntou ele e passou a mão em meu rosto onde o papai havia batido.
-sim,estou.oque vai acontecer?estou com medo.
-vá tomar banho e troque de roupa.eu tenho um dinheiro que estou guardando a um bom tempo,vamos procurar um lugar pra nós.anda logo antes que o papai volte.
Corrí para tomar banho e o edu tambem,foi um banho muito rapido já que as coisas em casa podiam esquentar a qualquer momento.ao sair do banheiro troquei de roupa rapido,coloquei uma calça jeas e uma camiseta preta,logo o edu chegou no meu quarto de bermuda e camisa branca.
-está pronto?-perguntou ele.
-sim,estou.
Ele segurou minha mão e fomos,quando estavamos já cruzando a porta para ir embora escutei a voz do papai.
-onde vocês pensam que vão?-peguntou ele.
Ao virarmos vimos o papai segurando uma arma,um revolver pequeno.
-papai,solte isso agora.-ordenou o edu.
Ele apontou a arma pra mim.
-desde pequeno sempre achei você estranho,muito feminino,nunca foi como seu irmão eduardo.você não é mais meu filho,vá e deixe seu irmão,não o contamine com essa doença.
-mas eu não estou doente...
Ouvi o tiro,senti o impacto na minha barriga,eu havia sido atingido.
-não.-gritou o edu e correu até o papai e pegou o revolver dele.
Caí de joelhos no chão,coloquei a mão onde a bala havia acertado,olhei as mãos,estavam encharcadas de sangue,logo caí deitado no chão,formou-se uma poça de sangue abaixo de mim.
-não,não,não.-o edu se ajoelhou e colocou minha cabeça em seu colo,chorando ele pegou seu celular do bolso e ligou para a emergencia.-david olha pra mim,respira,vai ficar tudo bem.
Tudo foi ficando escuro ao meu redor até eu apagar.
Fui acordanado aos poucos,sentí uma mão que segurava a minha,abri os olhos e vi o edu,ele estava chorando ao meu lado,eu já estava no hospital.
-graças a deus você está bem.-disse ele beijando meu rosto.-fiquei tão preucupado.
-e o papai?-pergutei baixo,minha voz saía baixa.
-não sei,logo quando a ambulancia chegou eu vim com você.
-eu não quero mais voltar lá,ele me disse coisas tão feias,tenho medo do que ele pode fazer.
-nós não vamos voltar lá.quando sairmos daqui iremos logo comprar uma casa pra nós,vamos ter nosso proprio lugar,ninguem vai nos dizer oque fazer,vamos ser feliz,eu prometo.
-éstá bem,se você diz eu confio em você.
-você quer ser meu marido?quer se casar comigo?-perguntou ele.
-claro que sim,eu te amo.
-eu prometo te amar,te respeitar,ser fiel e te proteger sempre.-ele deu um beijo na boca.-você está melhor?está doendo?
-está um pouco.
-se eu pudesse estar aí no seu lugar eu estaria,você sabe que eu te amo né?
-sei sim.
-eu não queria te deixar só,mas eu tenho que procurar um lugar pra nós,se não quando você sair daqui vamos estar na rua.
-está bem,mas não demora muito tá.não quero ficar muito tempo sosinho.
-tá bom.voltarei voando para seus braços.-ele me deu um beijo na boca,um beijo muito profundo.logo depois saiu.
Alguns minutos depois que o edu saiu a maçaneta da porta roudou e o papai entrou.passei bem as mãos em meus olhos,eu não acreditava que ele estava lá na maior cara de pau já que era por causa dele que eu estava lá.
-oque você quer?porque está aqui?-perguntei quando ele entrou.
-bom,eu vim lhe fazer um pedido.
-você não tem o direito de me pedir nada,eu não sou mais seu filho lembra?você atirou em mim,isso é um absurdo.
-eu quero que você deixe seu irmão em paz,não o contamine com essa doença,deixe ele viver normalmente.
O papai nunca havia falado comigo daquele geito,realmente ele estava me tratando como se eu não fosse seu filho,aquilo me doia tanto,meu pai me regeitando;mas como o edu havia dito tinhamos que ser fortes.
-eu amo ele e ele me ama,jamais o abandonaria.
-é dinheiro que você quer?eu te dou mas vá embora da cidade,esqueça seu irmão,esqueça que somos sua familha.
-papai...
-não me chame de pai.
-então está bem,sr antonio,você é um monstro que nunca deveria ter recebido o privilegio de ter um filho.um homem que regeita seu filho não é um homem.atrás dessa sua mascara de pai está na verdade um palhaço.você não tem sentimentos,não sabe oque é amor.agora eu vejo sua verdadeira face,você não passa de um palhaço de quinta categoria.
-me escuta...
-não me escuta você.se você acha que vai me separar do edu está enganado,e não adianta vir com armas,nosso amor é forte e vai resistir a isso.eu conheço seu tipo,sempre pensando só em si,você nem percebeu mas já faz tempo que o senhor morreu.
-cale sua boca sua bichinha miseravel.se você não quiser deixar o eduardo por bem vai deixa-lo por mal.
-não tenho medo de você nem de ninguem.
Ele saiu do quarto com raiva,isso não ia ficar assim,eu conhecia muito bem o papai,muitas coisas ainda estariam por vir.naquele momento eu havia feito uma promessa a mim mesmo,sempre lutar pelo edu até o fim,mesmo que isso custasse minha vida.
CONTINUA...
