Eita... Acho que esse negocio de escrever até que é bom demais da conta tchê! Cá estou eu, aqui, mais uma vez torrando a paciência de vocês meus amiguinhos hehehe... Agradeço de coração cada um que leram e comentaram a minha história e a do fosforozinho. Bem antes de mais nada, esta é uma série totalmente fictícia. Eu fiquei pensando e pensando comigo mesmo, até chegar a um tema que fosse “novo”, algo diferente. E então, eu como sou um cara genial (eu sei, eu sei... Vai ser perfeito assim lá na China!), consegui elaborar um enredo bacaninha... Daria até para ser filme da Fox Studios hihihihi. E quero deixar bem claro umas coisinhas: A) Não vai encontrar aqui uma fonte fiel da realidade. Por que eu não tenho saco de bancar uma de professor de história. Quer aprender alguma coisa? Vai ao Wikipédia ou leia o Barsa Hehehehe. B) E o pinga-fogo vai me ajudar com algumas coisas. Alguns capítulos vão ser co-escritos por ele.
França-Itália. Século XVI.
Não me lembro muito bem de como comecei a prestar os meus serviços a companhia. Só me lembro que desde cedo meu pai me ensinava a manejar uma espada, acertar o alvo com as flechas e afiar a lamina das adagas. Em geral, aprender sobre armas e combate eram a melhor maneira de se sobreviver considerando a vida que levava.
Aos 10 anos, tinha uma ótima pontaria e um ótimo manuseio com o florete. Era época de grandes transformações aqui em Florença... As artes, músicas e poesia eram gritadas aos quatro ventos e todos queriam saber mais sobre tudo. Curiosidade era essencial. Aliás essa era a área onde meu pai conseguia suas posses: financiamento de navios para a irem até a Índia e China, trazendo especiarias que a nobreza pagavam ouro e títulos. Assim, erámos nobres. Tão nobres quanto à casa de Médici (uns espertinhos que tinham fama de serem os melhores médicos da província.)
Mas... Tudo se foi. A família... Os bens... E só restou uma fama obscura em meu sobrenome. Meu nome é Lorenzo Montefiore; Eu oferecia meus serviços de segurança de transporte para aqueles que desejavam viajar, sem os riscos de serem assaltados por ladrões e ciganos que ficavam ao redor das grandes cidades. Me pagavam bem... Mas o meu proposito era outro. E para chegar lá, tinha que ter dinheiro.
Entretanto, em quase todas as noites que dava, eu sempre ia ao mesmo lugar: A varanda de Cecilia Garllerani. Ela era a moça do qual eu realmente gostava... Cabelos castanhos claros... Lábios grossos e macios... E com um belos seios como toda genuína donna italiana. Todas as noites eu ia no quarto dela e sempre ficávamos fazendo coisas que duas pessoas loucas uma pela outra faziam.
Ontem havia entrado no quarto dela enquanto ainda dormia. A camisola era fina que dava para vê-la completamente nua... Com as cochas fartas, cintura fina... Beijei a boca dela, enquanto enfiava bem devagar as mãos por baixo da fina camisola, tocando os mamilos que ficaram rígidos ao meu toque... E desci a mão um pouco mais até chegar a na intimidade dela, massageando de leve, sentido a temperatura. Ela abriu os olhos e desamarrou o meu colete e tirou a minha camisa, passando a mão em meu peitoral, e arranhando as minhas costas...
Tirei o meu calção e nós rolamos na cama, onde eu a fazia enlouquecer em um grito silencioso. Penetrava-a sempre rápido e severo, mas tendo todo o cuidado... Ficamos assim por algum tempo, e por fim sai de dentro dela despejando o meu esperma nas cochas quentes e sensuais de minha doce Cecilia. Tudo estava tão bem, mas depois ela me olhou:
-- Lorenzo... – ela me disse calma, mas triste.
-- Sim... – passei o nariz no pescoço dela... Tão cheirosa...
-- Eu... Eu vou me casar.
-- Sim. Você vai se casar comigo... – falei sorrindo.
-- Não Enzo... Papa negociou o meu casamento... Com outro. – ela olhou firme para mim.
-- Não... Não... Isso é. Nós dois íamos nos casar. Por isso você se entregou a mim... Por que... É a minha mulher, não na lei, mas sim em... – eu disse irritado.
-- Papa, jamais iria permitir isso Lorenzo. Não depois que... Olha, eu te amo. Mas é a minha obrigação... Ele é rico e nobre... Tem titulo... Serei uma duquesa. – ela disse macia.
-- Então é por isso que você irá se casar? Por dinheiro?! Prefere ir para a cama com outro homem, por dinheiro?! – Sufoquei a força a raiva para que ninguém escutasse.
-- Não... Eu não sei... É importante para minha família...
-- Ser a puta de um duque que deve ser gordo e velho? – disse com rancor.
-- Você está me ofendendo Lorenzo. – ela disse chorosa.
Passei as mãos nos meus cabelos e rosto, com raiva e ódio. Ela não me encostou.
-- Serei sempre a sua Ceci... E você o meu Enzo... Ahh Enzo... Sentirei sua falta. De corpo e alma. – ela falou sedosa.
Sai da cama dela e fui para a varanda vestindo o a camisa e o colete.
-- Então... Isso será um... Adeus? – ela disse.
-- Adeus Cecilia. Seja bastante feliz... Com o seu duque.
Passei por cima da balaustrada e sai da casa dela. Voltei para o meu quarto na pensão... Estava bastante furioso e irritado com tudo aquilo... Eu amava tanto ela... Jurei a fidelidade a ela. Mas como tudo na minha vida, ela também se foi.
Duas semanas depois um chamado me fez voltar ao trabalho:
-- Bem Lorenzo... O seu trabalho é simples. Deve transportar o duque de Saint-Clair de Paris para cá. É uma tarefa um tanto difícil por que ele tem posses e isso é claro chama a atenção dos assaltantes. – disse o Signore Avorlino que era o responsável por distribuir as missões.
-- Por que?
-- Ele se casará com a filha do Signore Garllerani... – ele disse sem nenhum humor.
Mas quando penso que tudo se passou surge isso. Então, eu deveria transportar em devida segurança... Aquele que iria se casar com a mulher que eu amava. Uns poderiam recusar, preferindo a morte. Mas...
--Eu aceito.
--Deverá partir imediatamente. E também terá que virem com urgência e cuidado.
-- Sim Signore.
-- Passará pela região de Provença... E depois irá até Paris, será mais seguro. Aproposito. Isso exige absoluto sigilo.
-- Tudo bem. Vou me retirar.
Casar-me com Cecilia eu não iria, mas, me vingar com o noivo dela eu poderia. Se fosse necessário disputar a mão dela a espada iria... E veríamos se o tal duque, fosse tão nobre assim. E passado três dias ajeitei as minhas coisas e preparei o cavalo. Parti de Florença e em 19 dias se tudo desse certo iria chegar em Paris.
Passei por Grasse, Provence e depois em pequenas aldeias e vilas, e depois de mais de duas semanas cheguei na fedorenta Paris. Digo fedorenta, por que era a coisa mais emporcalhada que se poderia ver: resíduos de comida e animais nas ruelas estreitas ao esgoto aberto e entre outras coisas. Era nojento.
A casa do tal duque ficava há uns 30 minutos a noroeste. Parti o mais rápido o possível tentando por em mente, que deveria me manter frio, para que eu pudesse em fim dar uma lição no velhote. O casarão era grande e estava óbvio que ele era rico. Desci do cavalo e me dirigi ao pátio de entrada onde tinha um senhor já em meia idade, com barba branca com um novelo de lã. Vestia roupas de luxo assim como à senhora ao lado dele (mais nova, com certeza).
-- Bom dia – disse em italiano mesmo.
-- Bom dia, o que queres? – respondeu o senhor me olhando com desdém.
Entreguei o pergaminho com o pedido que foi enviado e logo ele mudou de expressão ficando mais relaxado.
--É o Duque de Saint-Clair? – tentei falar em francês, dado que era uma língua em minha opinião ridícula e desnecessária.
-- Sim e não. Monsieur terá de esperar um pouco. O futuro Duque está a caminho. – ele saiu me deixando sozinho com senhora.
-- Não se importe com o gênio de meu marido. Francis só está um tanto... Melancólico. – ela sorriu. Ela era alta e tinha olhos claros e cabelos loiros, longos e lisos. A pele parecia ser macia e era muito clara. O interessante é que o marido dela era baixo e um tanto robustomomento... Pensei que iria transportar o Duque para Florença... Para se casar. – disse confuso.
-- Ah sim. Nosso filho... É uma pena mesmo ter que me despedir dele. Embora o ache muito novo para ser chefe de uma família, mas é de se conformar. Francis acha que será melhor assim... E não tenho do que discordar de meu marido. – ela sorriu.
-- Seu filho?
-- Louis. É o caçula... O mais velho, Auguste, já se casou com filha dos condes de Plantard... – ela suspirou. – Ficarei descontente sem os dois, mas tenho minha filha Marie, para me consolar. Pardon, qual seu nome monsieur?
-- Lorenzo. – disse ainda assimilando os fatos.
-- Não quer entrar? – ela fez um gesto gracioso com a mão.
-- Não, obrigado. Prefiro esperar... O seu filho... Louis, vai demorar? – perguntei olhando o céu... Era duas horas da tarde e o tempo era nublado e frio.
-- Ele foi ao alfaiate receber as ultimas encomendas. Não vai demorar. – ela ajeitava os anéis nos dedos.
-- Hum. – suspirei impaciente.
Depois de uns minutos a carruagem chegou, aonde atrás vinham os malões. O cocheiro não desceu para abrir a porta, e lógico que o mimado não iria abrir sozinho. Nobres... Precisam de alguém até para coçar o traseiro. Fui lá e bati na portinhola e abri.
Ele só fez um gesto pequeno, fazendo a mão vir para a luz. Era uma mão muito... Bonita. Peguei nela com indiferença, mas no fundo sentia a textura macia... E desceu o pé para degrau, onde a botina lustrosa de couro. E por fim ele saiu.
Vestia um gibão* com mangas bufantes nos ombros e justas no antebraço e pulso (*um tipo de corpete-camisa, bem apertado na cintura e tórax para ficar fina... Como eu disse era típico dos franceses), uma saiota que ia até os a cima dos joelhos (normal em minha época), e um calção justo branco. O resto, era tudo feito de veludo e seda verde-esmeralda... Mas o homem que eu queria duelar até a morte... Era quase uma criança...
Baixo... Dois palmos a menos que eu. Cabelo levemente ondulado que ia até os ombros, de uma cor loiro-arruivado, olhos verdes, e pele de porcelana. Com a mais absoluta certeza ele era nobre. Normalmente, se diferenciava as pessoas de diferentes classes sociais pelas roupas e o tom da pele: quanto mais clara fosse mais rica a pessoa era por que ela significava que ela não trabalhava ao sol em atividades pesadas. Eu era do bronzeado...
A boca... A boca parecia uma fruta... Madura e suculenta... Embora os olhos demonstrassem inocência. E isso me despertou a uma fúria... Cecilia preferia aquela criança do que a mim? Havia mesmo trocado um homem que nem eu... Por ele?
-- Bom dia... Monsieur é...? – ele perguntou educadamente.
Eu estava a ponto de pular em cima do garoto e enfiar uma faca na garganta dele... Ódio, raiva... Inveja por ele poder casar com aquela que era minha. Mas eu tinha 19 dias para fazer isso... E não poderia por tudo isso a perder. Tinha muito tempo para assassinar ele. E assim, transformar Cecilia em viúva sem nem mesmo se casar.
-- Bom Dia... Eu sou Lorenzo... Sou o encarregado de transporta-lo em segurança até Florença.
Ele deu um meio sorriso.
-- Certo... Teremos que partir amanhã cedo... Creio que ira chover... As estradas quando chovem se tornam péssimas para a carruagem. – ele disse.
-- Como quiser. – sorri, ciente de que minha faca estaria bem afiada para cravar no peito deleTa ai pessoal... Contem-me o que acharam. Bem eu to meio que me esforçando pra usar esse tipo de linguagem lá rsrsrsrsrs é foda tentar escrever sem usar gírias... Mas é bom por que assim eu treino a escrita :D. Duvidas, criticas e sugestões? A vontade. E um olá também para a minha troll preferida! Rogeria que agora é O_Sonhador... Eu voltei pra te fazer feliz kkkkkk
bernardodelavoglio123@hotmail.com