Tô com meu amigo e vou ficar com ele! [Final]

Um conto erótico de Felipe
Categoria: Homossexual
Contém 1541 palavras
Data: 16/10/2012 02:20:25
Assuntos: Amigo, Amor, Gay, Homossexual, Sexo

Peguei a mão do Vladimir e entrei em casa. O Breninho olhou pra gente e não esboçou reação nenhuma. Tinha um pessoal que não eram amigos meus. Estes sim fizeram uma cara de surpresa e até reprovação... vai ver fui o que eu imaginei, mas não foram boas as sensações que tive. Chamei o Breninho num canto:

-Breninho, quero que o Vladimir duma aqui também. Pode ser? – perguntei. Eu estava tendo perguntando aquilo pra deixar claro pra um grande amigo meu o que realmente eu era e pra saber se ele realmente estaria ao meu lado nas minhas escolhas.

-Claro que pode, Lipe. Você é como um irmão pra mim e qualquer coisa que você me pedir eu farei o possível pra atender e entender.

-Mas se você ficar chateado, pode dizer. Eu também vou entender.

-Escuta Lipe: O que você quiser fazer de sua vida, eu estarei apenas aqui pra te apoiar. Se você quiser ser gay, hétero, sapatão, o diabo que quiser... eu não vou te julgar. Tô aqui pra o que você precisar. Salvo algumas exceções. Hehehe

-heheheh tu é besta, mas é um grande irmão pra mim! Nunca vou esquecer essas tuas palavras. Brigado por tudo! – eu já tava com os olhos cheios de água, acho que era o uísque e misturado com aquele sentimento de acolhimento, foi no que deu.

-Não... por favor, já basta você ser gay, não precisa virar uma flor de lágrimas perto de mim kkkkk

Eu caí na risada. Não dava pra ficar emocionado perto do Breninho. Ele sempre tinha uma piada pronta. Virei meu olhar pro Vlad. Ele tava todo quietinho olhando pra mim. Lindo como sempre, ele abriu um sorriso pra mim e levantou as sobrancelhas. Eu dei um sorriso e caminhei pra ele. Sentamos no sofá, ele encostado ao meu peito, eu alisando os cabelos dele, com a minha outra mão no peito dele. Tava tudo lindo. Casal de namorados de revista! Tudo na perfeita.

A galera foi acostumando com a gente. Chegou junto. Uma garota, que desconfio muito que fosse lésbica pelo jeitão dela, ficou conversando com a gente, dizendo que a gente era uma inspiração, éramos livres. A gente só ficava rindo, de felicidade e orgulho. Até porque realmente não é fácil. Sempre digo que é bem mais fácil ser hétero que homossexual, mas nossa força não é reconhecida. Muitas vezes, nem por nós mesmos. Conversa vai, vem. Rolou um vinho ainda. Um joguinho de baralho. A noite foi passando tão mansa que mal vimos o tempo passar. A garota que tava coma gente falou que ia embora e foi se despedindo e uma galera acompanhou ela, uns iam com ela, outros foram deixá-la até a saída. Ficamos sozinhos no sofá.

O Vlad abriu um sorriso tão doce pra mim. Deu um cheiro em meu pescoço e me disse com um olhar inocente:

-Adoro o teu cheiro.

No mesmo instante eu também fui pro pescoço dele e fiquei sentindo o cheirinho dele. Ele inclinou a cabeça pra trás e pude ouvir um suspiro ofegante. Falei baixinho pra que ele tivesse que encostar em mim pra ouvir. Tava já com tanto tesão que minha voz saía tremida:

-Eu não consigo mais resistir nem um minuto sem você. Vamo subir agora. Quero transar com você agora.

Ele me olhou bem fundo nos olhos e foi se levantando me puxando pela mão. Fomos caminhando pro quarto. Só ouvi um “JÁ VÃÃÃO HEIN KKKKKK”. Era o Breninho, como sempre tirando onda de tudo e de todos. Dessa vez nem me desconcentrei. Tava muito ligado naquele carinha que puxava minha mão, me levado pra ele...

Entramos no quarto e fechamos a porta. A luz da lua entrava em cheio pela veneziana aberta e iluminava de um jeito perfeito aquele quarto. Ele ficou de frente pra mim e se aproximou. Colocou a boca bem pertinho da minha. Dava pra sentir o calor dele de longe. Abracei ele com força, sentindo a pele, os ossos, as costas largas. Ele colou o rosto no meu pescoço e ficou me cheirando, “esse teu cheiro de macho me deixa doido demais”, e mordeu minha orelha. Me arrepiei todinho. Puxei ele mais pra perto e dei um beijo nele. Ele gemia e ofegava enquanto me beijava, me deixando desesperado. Tirei a camisa dele e enquanto beijava, eu puxava a bunda dele, passava a mão pelo seu pau, escorregava pelas suas costas e enfiava a mão pelas nádegas dele, puxando seu corpo mais pra perto do meu. Ele gemia encostando a testa na minha, mordendo meus lábios e beijando meu pescoço. Ele passava as mãozonas pelas minhas costas e apertava com força meu pau, que estourava de latejar dentro da calça.

Ele fastou de mim e começou a desabotoar a calça, se exibindo pra mim. Eu mal podia acreditar que ele seria meu naquela noite. Era muita sorte! Tirou a calça e ficou de cueca. Aquele corpo moreno, de cueca branca, sob a luz da lua... irresistível. Cheguei perto e desci a cueca dele. A pica dele saltou e balançou, cheia de veias. Lacei ele com meus braços e a sensação foi incrível. Eu ainda vestido, abraçando ele todinho nu.

Ele tirou minha camisa, foi me beijando o peito, a barriga, desceu minha roupa até o chão. Foi beijando minhas coxas, beijando meu saco e toda a extensão de meu pau. Quando chegou na cabeça, deixou que ela encostasse em sua língua. Depois abocanhou e de uma vez escorregou todo o meu pau pra dentro da boca dele. Todo meu corpo arrepiou nesse instante. Ele lambeu minha pica e chupava a cabeça várias vezes. Depois colocava toda na boca, até eu sentir sua garganta.

Levantei ele e o levei pra cama. Deitei e abri suas pernas. Comecei a chupar sua pica, sentindo o sabor daquele homem. Lambia a cabeça sentindo as pregas e o furinho. Levantei as pernas do Vladimir e pude ver o seu cuzinho. Rosado, bem fechado e lisinho. Abri delicadamente a bunda dele e chupei aquele cu saboroso. Passava a língua quente e dengosa pelo buraquinho dele. Sentia ele piscar sem querer. Peguei minha carteira e tirei a camisinha que guardava ali. Deixei seu cuzinho bem molhado, passei um pouco de saliva no meu pau. Abri sua bundinha e fui colocando minha pica dentro dele. Me laçou com as pernas, puxou minha nuca pra ele e enquanto eu beijava a boca dele, roçando as nossas línguas, meu pau roçava na beirada do cuzinho dele, abrindo todo pelo meu cacete grande e grosso. Bem devagar, como uma onda, eu entrava e saia do corpo do Vladimir. Ele me olhava dentro dos olhos, me pedia por mais. Rolamos e agora ele sentava fundo no meu cacete. Ele se retorcia de prazer, cavalgando em mim. Se deitou sobre mim e subia o rabo e descia engolindo a pica. Seu pau roçava no meu abdome. Se esfregava em mim, segurando o gemido, mas suspirando a cada vez que a cabeça de meu pau atingia o fundo de seu cu.

Ele se inclinou pra mim e meteu a língua na minha boca. Aquele gosto de saliva grossa e quente me encheu de tesão. Puxei sua bunda, arregaçando o cu e comecei a meter descontroladamente. Só escutava o barulho do meus ovos batendo contra a bunda do Vlad e seu suspiro rouco. A gala começou a chegar mais perto. Peguei o caralho do valdimir e comecei a punhetar com velocidade. A cabeça da minha pica inchou e meu cacete pulsava. Soltei uns quatro jatos de porra no cuzinho. Me sentei e sentei o Vladimir em meu colo. Meu pau todo socado no cu dele, escorrendo minha gala. Ele começou a gozar e a porra subiu alto entre nós dois, caindo no meu peito. Ainda rebolando no meu cacete, nos abraçamos e nos beijamos desfalecidos. Aquela sensação de paraíso que passa no nosso corpo.

-Ai meu Deus. Como eu pude viver todo esse tempo longe de você, Felipe?

Eu ainda estava morto demais para falar. Deitei O Vladimir de lado e me encaixei de ladinho por trás dele. Passei minha mão pelo peito dele e encaixei meu rosto no seu pescoço.

-Cara, só sei que você foi a melhor coisa que me aconteceu nos últimos tempos. Quero você comigo pro resto de minha vida. –falei.

-Também quero você comigo.

Ficamos abraçados, fazendo carinho um no outro. Foi tanto amor que nem percebemos quando pegamos no sono. Acordei sentindo o cheirinho do cabelo dele. A luz do sol deixando tudo ainda mais lindo.

-Bom dia, Vlad. –acordei ele dando beijinhos no pescoço dele.

-Huuuuuuuuum. Bom dia meu amor.

Aquele “meu amor” me deu um choque no coração. Aquele nozinho que a gente sente na garganta. Só que foi no coração.

-Você fica tão lindo nessa luz. Nunca mais quero ficar longe de você. – ele me falou com os olhos apertados contra o sol. Ninguém tão lindo tinha me dito palavras tão sinceras. Passei a mão no rosto dele e beijei o canto da sua boca. Ele abriu um sorriso mais radiante que o sol que entrava pela janela.

-Vamos... a gente tem muito o que aproveitar agora que estamos juntos.

A gente se levantou, se vestiu e pra sempre, nunca mais nos separamos.

FIM

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Comentários

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Rapaz, tu escreves bem pra caralho! Amei seus contos! Precisa escrever mais, querido! Parabéns!

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Sonho de todos é ter um amor assim, eu quero!! Muito bom!!

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Parabéns , seu conto foi muito lindo, acho que o sonho de cada um de nós e encontrar um amor assim.

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fofo...rs é, essas coisas de amor express acontece mesmo....é a vida...! Foi muito legal o conto.

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Ah que cafona! foi tão romântico, como interesse vocês se apaixonaram tão rápido.

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Você conseguiu arrancar uma lagrima ate de mim,uma das pessoas mais incredulas desse site,nota 10 amei.

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