Desculpem a demora, mais como eu disse, parece que imprevistos é meu sobrenome, até a próxima gente.
Felipe: Desculpe atrapalhar. Só... Não façam isso na minha frente.
Bruno: ok.
Bruninho: E então papai, como é bater em um filho?
Felipe: Poxa filho. O que você queria que eu fizesse? Você gostaria de passar por isso que eu passei?
Bruninho: E o que você passou?
Felipe: Há, você sabe.
Bruninho: Não. Não sei.
Bruno entra no meio dos dois e os afastam.
Bruno: Chega! Vamos embora logo. Preciso de um banho urgentemente.
Bruninho: Claro. Vamos sim MEU AMOR.
Bruno: Não provoca né?
Felipe revira os olhos e sai do quarto, logo em seguida Bruno e Bruninho também saem. Chegando ao carro Bruninho entra na parte de trás, esperando que Bruno entre atrás também, mais não, ele sentou no banco da frente.
Bruninho: Qual é? Por que tu vai sentar ai na frente?
Bruno: Por que eu... É... Hum... Preciso conversar com seu pai.
Bruninho: E não dá para conversar com ele quando chegar em casa?
Bruno: tá ok.
Bruninho: Então vem aqui para trás.
Felipe que estava prestando atenção na conversa arranca o carro rapidamente antes que Bruno dissesse alguma coisa.
Felipe: tarde demais.
Durante todo o caminho eles ficaram calados, apenas um encarava o outro.
Eles então chegam em casa. Vitória já havia chegado da casa de sua mãe.
Vitória: Onde vocês estavam?
Felipe: O Bruninho estava no hospital.
Vitória esbugalha os olhos e começa a apalpar seu filho.
Vitória: o que aconteceu?
Felipe: Ele... É...
Bruninho: Eu bati a cabeça no banheiro.
Vitória: mais ta tudo bem? O que o médico falou?
Bruninho: Relaxa mãe, ele disse que não aconteceu nada.
Vitória: acho bom.
Felipe: Vitória, vamos lá para o quarto? Eu preciso conversar com você.
Vitória: O que aconteceu?
Felipe: Vamos? Lá eu te explico.
Felipe e Vitória vão para o quarto e se trancam lá dentro.
Bruninho: E então? O que você acha que é?
Bruno: tenho uma base, mais estou torcendo pra não ser isso que eu estou pensando.
Bruninho: Hum...
Bruno: Estou indo tomar banho viu? Espero-te aqui em baixo para tomar café ok?
Bruninho: Tá ok.
Bruno sobe as escadas e vai para seu quarto tomar o banho.
Bruninho foi para a cozinha espera-lo e encontrou a governanta fazendo o café.
Bruninho: o que vai ter para o café hoje?
Governanta: Sua mãe pediu para preparar um café especial para o Bruno. Ai ela me passou uma lista de coisas que ele gosta, veja.
Ela entrega o papel para Bruninho que o lê e o devolve.
Bruninho: Hum... Bem diversificado... Quer ajuda?
Governanta: Não meu anjinho, não precisa.
Bruninho então da um beijo no rosto da governanta e vai para o seu quarto. Ele vai na sua estante e pega o livro que estava lendo, volta para a sala e senta no sofá para voltar a ler. Mais ele não conseguiu prestar atenção no livro, pois a conversa de seu país estava roubando-o toda a atenção devido o barulho.
Enquanto isso no quarto de Felipe e Vitória...
Felipe senta na cama e Vitória fica em pé na sua frente.
Vitória: E então? O que você quer tanto conversar?
Felipe: É um assunto muito delicado. Senta ai.
Vitória se senta ao lado de Felipe e ele segura nas mãos dela.
Felipe: Você sabe que eu gosto muito de você né?
Vitória: Claro que sei. Mais aonde você quer chegar com isso?
Felipe: É... Eu quero... Pedir o divórcio.
Vitória: O que?
Felipe: Eu quero me separar de você.
Vitória: Amor, pra que isso? O que há de errado comigo? É o outra? Pode falar eu aguento.
Felipe: Vitória, não é nada disse. Eu só acho que o nosso tempo já deu, olha só para você, não é a mesma pessoa de 19 anos atrás.
Vitória: Amor, se você quiser eu volto para a academia, faço um regime, sei lá.
Felipe: Vitória. Isso não vai fazer renascer meu amor por ti.
Vitória: Mais amor...
Felipe: Sem mais Vitória... Chamarei a governanta pra vim te ajudar a arrumar as malas, você vai ficar com a casa de Gramados. E se quiser levar a governanta com você fique a vontade.
Dizendo isso Felipe se levanta da cama, vai até a porta e sai do quarto, deixando Vitória chorando.
Bruno que já estava na sala viu que Felipe estava com uma cara não muito boa.
Bruno: O que aconteceu?
Felipe: Eu não disse para você que eu não ia desistir?
Bruno: espera ai. O que você fez?
Felipe: vou me divorciar da vitória.
Bruno: Cara! Tu ta louco? E o seu filho? Como fica.
Felipe: Até parece que ele precisa morar na mesma casa da mãe pra conseguir sobreviver.
Bruno: Não to falando disso...
Felipe: Eu não te falei que não iria desistir de você? Pois então, eu sou um homem de palavra.
Dizendo isso Felipe vai para a cozinha e deixa Bruno na sala com a maior cara de taxo, logo em seguida Vitória sai do quarto com diversas malas, chorando e com uma expressão indecifrável.
Bruno: Vitória? Eu... Sinto muito.
Vitória larga as malas no chão olha furiosamente para Bruno e da um tapa no rosto dele.
Vitória: Sente muito? Você não precisa ter pena, pois eu tenho certeza que isso que está acontecendo comigo e com o Felipe, é tudo culpa sua... Aliás, bem que eu desconfiava desse negócio dele ir no hospital todos os dias. Vocês dois são uns viados de merda.
Vitória pega as malas novamente e sai da casa. Assim que ela fecha a porta Bruninho aparece na sala. Bruno estava com a mão no rosto tentando esconder o "bofetão" que ele levou.
Bruninho: O que aconteceu? Que gritaria foi aquela? Deu pra escutar da cozinha.
Bruno: Tua mãe. Seu pai pediu o divórcio, e ela está achando que a culpa é minha.
Bruninho: E não é não?
Bruno: Você sabe que não.
Bruninho: Ain Bruno, até parece que eu não sei que meu pai ama você.
Bruno: Não vou nem falar nada.
Bruno então sai da sala e vai para o seu quarto. Felipe chega na sala e se senta tranquilamente no sofá, Bruninho senta logo em seguida.
Felipe: O que aconteceu com ele?
Bruninho: A mamãe acha que vocês se separaram por causa dele, ai quando ele me contou eu disse que ela estava certa.
Felipe: Quem iludiu você e sua mãe que eu me separei dela por causa dele? Eu só quero ser livre mais uma vez.
Bruninho: Iii se manca velho, a única pessoa que pode se interessar por você é o Bruno, e olhe lá, pois depois Dos últimos acontecimentos eu to achando que ele tá gamadinho na minha.
Felipe: Se manca você garoto, o que o Bruno vai querer com um pirralho feito você?
Bruninho se levanta da um pequeno tapa no ombro de seu pai e diz.
Bruninho: Simples, ele vai querer o que você não conseguiu dar... Amor, carinho e o melhor de todos, tesão.
Felipe se levanta e Bruninho sai correndo para seu quarto. Ele vai até a cozinha e fala com a governanta.
Felipe: pegue as coisas do meu quarto e leve para meu antigo quarto. Vou ficar lá agora.
Governanta: mais e a dona Vitória? Ela não gosta de subir escadas.
Felipe: A Vitória não vai mais morar aqui, eu me separei dela.
Governanta: Então só vou... É... Terminar o almoço e chamo o motorista pra me ajudar nos móveis.
Felipe: Tudo bem, só faça isso depressa.
Felipe sai da cozinha, sobe as escadas e para na porta do quarto de Bruno. Ele bate na porta e Bruno lá de dentro responde.
Bruno: Quem é?
Felipe: Sou eu.
Bruno: À, Felipe... Pode entrar.
Felipe entra, pede licença e se senta na cama de Bruno onde ele estava editado, lendo uma revista.
Bruno para de ler e olha para Felipe que estava o encarando fixamente, a atração de Bruno e Felipe era tanta que ele não conseguia parar de gaguejar.
Bruno: O... Que você...
Antes que Bruno terminasse de completar a frase Felipe passa sua não suavemente pelo rosto dele, sobe mais um pouco em cima da cama, vai pra cima de Bruno e sussura baixinho.
Felipe: Desculpa mais eu te amo.
Ele então chega mais perto de Bruno, mais e mais perto até que eles começam um beijo preciso, forte e ao mesmo tempo carinhoso. Felipe foi se afastando aos poucos, terminando o beijo com pequenos selinhos. Bruno olha novamente para os olhos de Felipe que agora estavam ainda mais hipnotizantes, passa seu braço pelo pescoço dele e o puxa para mais um beijo. Agora o Beijo foi mais quente, Bruno mordia o lábio inferior de Felipe, deslizava sua mão pelas costas e quando ele tirou a blusa que Felipe usava, alguém bate na porta