Aquele beijo foi... Um grande erro. Depois que nossas bocas se afastaram, fitamos um ao outro assustados e com o olhar de culpa. Eu não sabia nem o que pensar... Ele se afastou de mim, e deu uns passos para trás... Chocado.
Eu fiquei atônito... Tinha acabado de beijar aquele fedelho... E o pior disso tudo é que além de toda a culpa, remorso, estranhamento... Eu... Gostei. Não, eu nunca poderei aceitar uma anormalidade dessas... Eu sou homem... E sei muito bem do que eu gosto... Isso foi somente um momento de fraqueza, onde a minha boca, foi parar nos lábios dele.
-- Eu não queria... Não queria... Desculpe-me... – ele se virou de frente com os olhos amedrontados.
Não falei nada.
-- Isso nunca, em hipótese alguma poderia ter acontecido... – ele falou choroso.
-- Já está vestido? Vamos sair daqui agora. – disse inflexível, sem demonstrar nenhuma emoção.
-- Sim. – ele disse de cabeça baixa, com o rosto muito vermelho. – Como quiser.
Depois de pegar tudo, era hora de irmos à estrada. O sol estava escondido entre camadas espessas de nuvens, e o dia tranquilo. Ele ficava caladinho andando atrás de mim... Eu não sabia onde estava com a cabeça... Eu estava muito confuso, por que, eu tinha razões mais do que certas para querer mata-lo. Cecilia ainda me fazia despertar emoções como, excitação, desejo, e carinho... Ele me fazia perder a paciência rápido, me irritava com as suas perguntas fúteis, pelo comportamento indiferente, a arrogância, irritava-me mais ainda, por que... Me atraia.
Não a atração de como um homem tem por uma mulher, mas sim outro tipo... Não... Do que eu estou falando, pelos céus... Desde pequeno eu ouvia as historias sobre o que acontece com pessoas que cometem crime contra a natureza... E para o lugar aonde elas vão... O inferno (embora eu tenha uma vaga ideia de que, como já matei uns talvez eu iria para lá de qualquer forma), e era tão errado. E pelo o que pude notar ele não recuava.
Ele fazia quase que questão de me deixar ter ideias distorcidas... Como se permitisse que eu me aproximasse. Então eu teria que por um fim nisto antes que acabasse mal. Fazia algumas horas que estávamos caminhando.
-- Lorenzzo... Podemos por favor, parar um pouco? – ele disse com a voz fraca.
-- Não. – disse rígido.
-- Mas...
-- CHEGA! DÁ PARA VOCÊ CALAR A SUA BOCA E ANDAR?! FICA TODA HORA RECLAMANDO... FICA QUIETO! – gritei.
Ele balançou a cabeça engolindo o choro. Fiz uma careta e começamos a andar mais uma vez... Passou-se um tempo... Eu comecei a me arrepender do que eu tinha falado...
-- Eu peço desculpas... Foi muito estupido da minha parte ter falado aquilo com... – disse olhando para os lados, e depois fui ver que ele estava caído no chão, há uns 6 metros de onde estava. Corri até ele, vendo que estava tremendo e com os olhos fechados, com as pálpebras em um tom de lilás... O rosto molhado de transpiração, e quando toquei no rosto e pescoço vi que ele estava gelado. A respiração fraca, e o coração batendo lentamente.
-- Louis... Acorda... Acorda... – o balancei... Mas nada. – Anda fedelho... –comecei a ficar desesperado.
Passei os braços entre as dobras do joelho e nas costas e o carreguei. Comecei a andar de novo, só que agora ainda mais culpado... Começou a anoitecer e embora os meus braços tenham ficado meio dormentes, eu ainda estava carregando ele... E parecia um cadáver... Muito pálido, com a região dos olhos de um tom escuro e os lábios esbranquiçados. Foi quando eu vi um homem um uma carroceria...
-- EI!!! AQUI!!! PARE!!! – disse, ficando na frente dele.
Ele parou a carruagem e perguntou.
-- És um saqueador? Ande monsieur, fale o que quer! – ele falou.
-- O signore é um boticário? – perguntei esperançoso. Um boticário nada mais é do que um comerciante de remédios e porções... Ele manipula ervas e seivas para fabricação de curas...
-- Oui. O que desejas? – ele saiu da banqueta, abrindo o malão com uns vidrinhos com rótulos em latim. Coloquei ele deitado num assento portátil que o homem deu.
-- Uma remédio para... Veneno de aranha. – constatei vendo os dois furos arroxeados no pulso de Louis. A batida do coração permanecia lenta...
-- Humm tudo bem... E como vai pagar? – ele me olhou.
-- Eu não tenho... Eu não tenho nada aqui signore... – disse me lembrando de que roubaram os meus florins.
-- Bem então, eu não tenho como lhe ajudar... – ele se virou de costas.
-- Mas... Mas ele está morrendo!!! – disse ficando irritado.
-- E eu não posso sair de mãos vazias... O que me daria em troca? – ele arqueou as sobrancelhas.
Respirei fundo. E desamarrei do meu cinto, a bainha junto com a espada... De meu pai.
-- Isto serve? – entreguei para ele.
Ele a tirou da bainha, fazendo o metal brilhar na luz difusa do anoitecer...
-- Metal... Acabamento refinado... Cabo de prata e madrepérola... É isto vale. Pegue. – ele me entregou o pequeno frasco com um liquido rosado.
Coloquei o bocal nos lábios entreabertos dele e inclinei levemente a cabeça dele fazendo o liquido descer garganta abaixo.
-- Signore sabe de alguma pousada aqui por perto? – perguntei.
-- Hum... Sim... Posso leva-los até lá.
-- Obrigado – disse. E fomos de carona na parte de trás, com eu segurando ele.
Depois de chegarmos lá, hospedamos em um quarto simples onde tive que pagar com as minhas outras armas... Era bom que aquele fedelho me pagasse bem quando chegarmos a Florença. É bom mesmo.
Quanto ele, pouco a pouco foi melhorando... A pele voltando ao normal... A temperatura aumentava... Tirei a parte de cima da roupa dele, colocando a mão no peito... E o coração continuava batendo... Cada vez mais rápido.
Vendo-o parado... Fui aproximando minha boca aos pouco da dele... E o beijei. Mesmo imóvel, era tão bom. O gosto era doce... Como de uma fruta tão deliciosa... Coloquei os meus braços ao redor dele, com eu em cima dele... Na cama.
Não me perguntem por que eu fiz isso... Mas precisava ter certeza... E quando abri os meus olhos vi que ele me fitava com o par de olhos verdes, assustados. Saltei para longe.
-- O-o qu-que que aconteceu? – ele disse fraco.
-- Você foi picado por uma aranha... Está tudo bem. – disse contraído na parede.
-- Lorenzzo... Por que você... Me beijou? – ele falou a frase bem devagar.
Fiquei mudo. Engoli o seco.
-- Eu vou sair... Tenha uma boa noite! – disse rápido saindo do quarto antes que eu pulasse em cima do garoto... Ou para mata-lo ou para beija-lo.
Fiquei nos fundos da pousadinha, pensando no que eu estava fazendo. Isso não poderia estar acontecendo comigo... Aquele bambino estava me deixando louco em todos os sentidos. Passei a noite em claro até que peguei no sono, no banco mesmo... Onde os sonhos foram com imagens que eu tentava a todo custo esquecer.
Acordei meio grogue aos poucos... Levantei de lá, e me dirigi ao quarto dele. Abri a porta com cuidado, para caso ele estivesse dormindo...
Ele estava em uma banheira, de costas para mim... A agua saia um leve vapor... Eu não sabia exatamente o que eu estava fazendo, mas comecei a tirar a minha roupa... Toda a minha roupa. E tranquei a porta a chave.
Aproximei aos poucos e entrei na agua vendo que os olhos dele estavam fechados.
-- Pensei que não quisesse mais me ver por perto... Muito mais em uma situação como essa...- ele disse corando, ainda de olhos fechados.
-- Bem... Eu estou testando... Para ver se eu realmente quero isso. – disse sem recuar.
-- Mas monsieur Lorenzzo... Me responda... Por que me beijou? – ele perguntou.
-- Eu não sei. Eu realmente não sei. – falei sincero.
-- Humpf... Então somos dois. Saiba que... Apesar de nunca ter beijado... – ele foi ficando vermelho – Acho que vai continuar, para mim, o melhor beijo da minha vida.
Eu só peguei ele pelos os braços colocando ele de frente para mim, em cima do meu colo... A bunda dela estava em cima do meu pau, que há muito tempo estava duro com aquela situação... Segurei ele pelas laterais do corpo, em um aperto severo.
-- Lorenzzo... Você sabe... Que isto é errado... – ignorei o que ele disse passando o nariz no pescoço molhado dele. Ele também estava excitado com aquilo... Beijei aquela boca, com vontade, esmagando os lábios e enroscando a minha língua sem nenhum tipo de remorso, ou receio. Dane-se tudo, pensei comigo.
Ele colocou os braços em cima dos meus ombros, e nuca, segurando o meu rosto para nos beijarmos... A bunda deliciosa friccionando em cima de minha rola... Se a agua antes estava morna... Agora estava borbulhando de tanto fogo que saia de nós dois... Com os dedos fui descendo até o reguinho, onde fui penetrando com um dedo, bem devagar...
-- Ahhh... Isso é tão... – ele falou corando ainda mais... Continuei penetrando ele de leve...
-- Ah garoto... Você é tão macio... Essa sua bunda é muito linda... – passei os lábios na garganta dele.
Continuei as minhas dedas, explorando com os meus dedos dentro dele... Ele desceu a mão pelo o meu peitoral, passando os dedos pelos gomos do abdômen... E chegou com a mão no meu mastro... Ele arregalou de leve os olhos verdes, e começou um movimento de vai e vem... De leve, e bem tímido... Os dedos dele não conseguiam fechar ao redor de minha pica...
-- Eu não sei o que eu estou fazendo... É tão errado... – ele me olhou com vergonha.
-- Xiii... Esse é um bom momento para você ficar de boca fechada... – sussurrei.
Enquanto eu continuava a penetra-lo com o meu dedo, o ritmo das mãos dele no meu membro aumentou... Com cuidado fui colocando a ponta do meu mastro no cuzinho dele... Quando coloquei a cabeça sentido o aperto delicioso, ele disse.
-- Para... Está... Doendo... Por favor... – ele disse envergonhado.
-- Calma... Relaxa... Só se entrega a mim... Isso... – falei dando um beijo no cangote, penetrando ainda mais...
A agua morna relaxava a musculatura interna dele... E continuei a penetrar...
-- Ahhhh... Dói... – ele disse.
-- Quer que eu pare? – sussurrei no ouvido dele.
-- Não. Não... Com cuidado... Por favor... Faça! – ele falou me beijando.
E enfiei o resto. Fiquei parado por um momento...
-- Ohhhh... Como você é bom pirralho... – disse no ouvido dele. Segurei as coxas dele com as minhas mãos e comecei a estocar o meu pau nele.
-- Ahhhhhhhhhh como isso é bom... – ele mordeu o meu ombro de leve.
E acelerei o ritmo sentindo que ele estava totalmente entregue ao momento... Virei ele de costas, fazendo-o ficar de quatro... Pincelei o cuzinho e enfiei tudo de uma vez só.
-- Assim dói... Ahhhhh – ele falou.
-- Mas você gosta assim, seu francesinho arrogante... Eu agora vou te dar o que você merece. – disse louco de excitação.
E o vai e vem acelerava ainda mais, com a agua se movimentando tanto que saia até da banheira... Abracei ele por traz... E parei.
-- Peça para eu continuar... – disse sorrindo.
-- Por favor... – ele disse sem jeito.
-- PEÇA – disse severo.
-- Vai... Faça... AGORA!!! – ele disse com a voz rígida.
E estoquei com toda a minha força... Incontáveis e deliciosos minutos se passavam... E aquela bunda macia, durinha, e quente me faziam perder a cabeça. Completamente.
E por fim gozei dentro dele e senti também o corpo dele tremer... Ele se virou de frente para mim sem tirar o meu pau dentro dele. E me beijou de novo, arranhando as minhas costas... Peguei ele pelo o colo e deitamos os dois nus na cama... Beijando-nos... O juízo de nós dois foi-se a muito tempoE ae galerinha... Pois bem, aqui está mais um capitulo. Sabe qual é o problema em publicar contos aqui na casa? É a mania de toda hora querer publicar kkkkkkkkkkk Esses dois ae vão aprontar e brigar mais do que cão e gato kkkkkkkkkk e é claro, muita coisas e segredos ocultos vão ser desentrelaçados com os capítulos futuros. Um abração a todos os que leem e comentam... E sejam sinceros pessoal, estão gostando de verdade do conto? Isso é importante para mim continuar a escrever kkkkkkkkk
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