Continuação do conto Descobrindo a submissão parte I (http://www.casadoscontos.com.br/texto/
Aquele jeito do Guto falar "A partir de agora você é minha submissa" me deixou gelada, e ao mesmo tempo, ansiosa, com as pernas bambas. Quase passei mal, mas olhei pra ele e confirmei
-Sua submissa?
E ele me respondeu
-Sim, minha submissa. Não é isso que você quer? Isadora, você é uma mulher deliciosa. Sempre fui amigo do seu cunhado, porém, jamais deixei de te olhar com olhos de homem. Olhos que iam além de cunhada do amigo, ou chefe. Eu te quero, você é exatamente o tipo de mulher que eu gosto de dominar.
[Pausa] Nunca comentei minha descrição física nos contos pois não acho necessário, porém, acredito que agora será necessário. Tenho 1.72 de altura, 59 kg, malho tres vezes por semana, tenho 310 ml de silicone nos seios, abdominoplastia e lipoescultura. Sou morena, tenho cabelos longos, e olhos escuros. Traços alemães, vindos da minha mãe, porém, a cor da pele dos portugueses, devido a descendência do meu pai.[despausa]
Resolvi sair dali, estava nervosa, inquieta. -Sim, é isso que quero- dizia para mim mesma enquanto me perdia em meus pensamentos. -Mas porque tanto medo Maria Isadora, pra que?- Brigava comigo mesma. -Você entrou nessa porque quis, agora, aguente as consequências Resolvi procurar um sex shop, uma loja de lingeries ou algo assim, afinal, eu deveria usar uma cinta liga preta, porém, as minhas foram pro lixo no dia em que terminei meu ultimo namoro. Encontrei uma cinta linda numa loja de lingerie daqui, e comprei, na verdade não sei se era tão linda, mas eu estava tão nervosa, que para mim era linda.
Cheguei em casa por volta as 19:15... Tinha 45min para me arrumar, comecei a ficar nervosa. Apressada, quando fui entrar no banho, chegou um sms em meu celular:
"20h. Nem um minuto a mais, nem um minuto a menos, Guto"
Aquela mensagem fez o gelo percorrer meu corpo, corri pro chuveiro, tomei um banho rápido, passei hidratante correndo, e fiz uma maquiagem rápida sombra, rímel lápis, e o principal, um batom vermelho. Vesti a cinta liga e me senti poderosa. Coloquei um vestidinho preto e o sapato com os maiores saltos que eu tinha. Quando olhei o relógio, por incrivel que pareça, ainda eram 19:47. Resolvi comer algo rápido, mas a ansiedade era tanta, que não desceu. Sentei e esperei. Às 19:57 ouvi um carro parar e espiei pela janela, era ele, era meu dominador, era o Guto, porém, somente as 20h o interfone tocou. Atendi rapidamente e ele falou somente -Desça agora.
Obedeci e logo estava descendo as escadas do meu prédio rumo ao térreo. Cheguei lá em baixo, ele já estava dentro do carro, entrei no carro e ele falou somente -Oi
Respondi timidamente -Oi.
Ele me olhou com um sorriso de satisfação e seguimos rumo a sua casa em silêncio. Porém, logo ele quebrou o gelo:
-Está com medo?
Confirmei com o cabeça, tremendo de medo.
Guto então estacionou o carro no meio do caminho, segurou minha mão e falou:
-Mulher, se acalme, tudo isso é uma brincadeira nossa. Eu não vou fazer nada que você não queira. Serei controlador até enquanto você concordar. E se você não me obedecer, tudo bem, eu só vou te punir se você autorizar. Você tem que entender isso, não sou seu dono, só seu dominador, mas você não precisa obedecer.
Ele então sorriu e me deu um beijo... Me senti mais relaxada e confiante. Então, ele completou:
-Temos mais algumas coisas pra esclarecer, mas vamos falar disso na minha casa.
Concordei e ele então deu partida no carro. Logo estávamos em sua casa, uma bela casa para um homem solteiro, a qual tinha sido decorada pela ex esposa dele. Logo adentramos na mansão na qual ele vivia, e ele me chamou até a cozinha... Fomos até lá, e ele me convidou para sentar e me ofereceu vinho. Aceitei o vinho, e ele começou a mexer com as panelas que já estavam pela cozinha, então comentei:
-Doutor Gustavo prendado, nunca imaginei isso...
E ele respondeu:
-Pois é minha querida, modéstia parte cozinho muito bem.
Me sentei, ele me ofereceu vinho e começamos a conversar amenidades, até que ele sentou-se em minha frente e falou:
-Agora é sério, precisamos conversar. Você trabalha comigo desde que entrou na faculdade... 4 anos já, e desde lá quantas namoradas eu tive? 2? Exatamente Isa, acontece que assim, eu só me envolvo com sadomasoquismo com namoradas, então, quando eu to sozinho, eu até fico com algumas garotas, mas nenhuma delas são minhas submissas. Nenhuma delas fazem sado. Mas quando eu vi que você estava interessada, eu pensei que a gente podia sei lá, começar a ficar agora, e ver no que dá. E se por acaso rolar, quem sabe mais tarde ter algo sério e fazer sado.
Eu estava perplexa, nunca imaginei que aquilo era tão complicado, eu achava que seriam algumas sessões de sado e tchau. Mas não, ele queria algo sério, relacionamentos. Meu Deus, senti vontade de desistir, ficar sozinha... Logo ele completou
-Eu só te convidei pro sado, só te convidei pra vir aqui e tentar isso, porque você não é uma qualquer, você é uma mulher que sempre me atraiu, é linda, educada, inteligente, culta. Não pense que qualquer uma que falar que quer apanhar na cama, eu vou me oferecer e querer pra mim.
Sorri e finalmente disse:
-Acho que podemos tentar.
O jantar transcorreu tranquilo, e quando terminamos, ele serviu a sobremesa e me ofereceu champanhe. Aceitei e nos dirigimos a sala, então indaguei:
-Guto, posso ser sincera? Eu achei tão "mecânico" essa nossa forma de "tentar" namorar, parece um negócio lucrativo... É muito estranho. Me sinto um produto.
Guto riu e falou:
-Sério que você é tão ingenua assim? Você não percebeu?? Isadora, fazem 2 anos que eu estou solteiro, e nesse tempo sempre te desejei como mulher, mas você namorava. Desde que você terminou seu namoro, comecei a tentar investir em você, mas você não percebeu. Garota, eu estou sem nem ficar com ninguém a algum tempo, e a história dos 50 tons de cinza, foi um pretexto excelente pra mim me aproximar de você. E ai, quando te agarrei e falei aquilo, arrisquei tudo, arrisquei você, seu trabalho, sua amizade, a amizade da sua família. Porém, fui correspondido, e saiba que eu te quero Isadora, eu te quero além dos limites da dominação, eu estou completamente apaixonado por você.
Guto me falou isso e foi para a cozinha, "vomitar" aquelas palavras não deve ter sido fácil pra ele.
Me perdi em meus pensamentos, como assim, apaixonado por mim? Como eu não percebi? Desde ninfeta colégial achei o Guto lindo, mas, ele, apaixonado por mim?? Meu Deus, Meu Deus. Como assim. Para o mundo que quero descer.
Fui atrás dele, ele estava na cozinha, com uma expressão séria, pensativa e preocupada.
Me limitei em beija-lo e falei EU TE QUERO SIM, EU ACEITO O QUE VOCE TA SENTINDO, E TENTAREI RETRIBUI.
Logo guto me pegou no colo, passei as pernas em sua cintura e rumamos ao quarto, no maior amasso. Quando chegamos em seu quarto, ele me jogou na cama, e começou tirando meus sapatos. Foi subindo, beijando minhas pernas... Quando chegou no meu vestido, levantou ele, deixando minha cinta liga exposta, e logo em seguida tirando o resto do vestido. Então ele comentou: -Boa moça, cinta liga exatamente como eu pedi.
E me deu um tapinha na bunda, me deixando somente de cinta... Foi beijando meu corpo, ate chegar em minha boca novamente... então, me ajoelhei na cama, e ele se ajoelhou também, tirei sua camisa, e abri sua calça... e ele tratou de tira-la, ficando somente de cueca boxer branca.
Ele era no mínimo delicioso. Aquele peito um pouco definido, seus pelos, seu corpo bronzeado, e seu mega volume na cueca me deixavam totalmente louca. Para mim, ele era um Deus, um Deus grego, delicioso!
Me ajoelhei na cama, e ele logo entendeu o recado, e sentou na beirada da cama, de forma que eu podia chupa-lo. Então, iniciei um lento boquete, começando pelas bolas, colocando uma de cada vez na boca, e passando a lingua de leve desde a base até a cabecinha. Quando cheguei na cabecinha, suguei ela, de maneira que vi ele se torcendo, gemendo, e chamando por meu nome... Então, como gulosa que sempre fui, fui colocando seu pau na boca, na tentativa de colocar inteiro. Mero sonho, não cabia nem 60%... Enfim, continuei aquele boquete, até que ele me puxou pelos cabelos e me deu um tapa na cara e falou:
-Chupa minha gostosa, chupa o pau do teu macho.
Atendi prontamente seu pedido, e chupei com gosto, com vontade, até sentir que seu orgasmo estava próximo, e comecei a chupar cada vez mais... Até que ouvi seus gemidos, senti seus espasmos e ele gozou na minha boca... Um esperma grosso, quente, dava pra perceber que ele não gozava a muito tempo. Ele caiu exausto na cama e deitei do seu lado.
Ele veio e me deu um beijo na boca, e foi descendo a boca, e me despindo aos poucos... tirou meu corpete, minha calcinha, minha cinta e minhas meias
me deixou totalmente nua. Chupou meus seios, até deixa-los marcados de tanto chupar e morder, e até que chegou na minha bucetinha, quentinha, apertada, escorrendo de tesão por ele... Ele caiu de boca nela, lambendo, chupando e sugando... E me fazendo delirar de prazer e tesão.
e assim foi chupando, sugando, mordendo o grelo de leve, até que me levou ao orgasmo. Um orgasmo maravilhoso, que me levou ao delírio.
Nisso, ele veio por cima de mim, e me penetrou no papai e mamãe, estocadas firmes, suas mãos passando pelo meu corpo, até que fomos juntos ao orgasmo. Foi delicioso, gratificante. E ali, senti que havia um pouco de esperança da nossa relação ter futuro.
Naquela noite, adormeci ali, em seu peito, sentindo-me protegida. E assim foram as outras 10 noites seguintes, sexo normal, um pouco de sacanagem, dormindo como um casal, e eis que finalmente assumimos a relação, e então, fui entender o que era a submissão de verdade. Mas isso, bom, isso é para o próximo capítulo.
ATENÇÃO AMIGOS, TIVE QUE COLOCAR A 3ª PARTE JUNTO DA 2ª POIS A CASA ALEGAVA QUE A 3ª PARTE ESTAVA PUBLICADA AQUI NA 2ª, ACREDITO QUE PELOS NOMES IGUAIS. OBRIGADA PELA COMPREENSÃO
E agora eu era a namorada do Dr. Guto, e a partir daquele momento, tudo mudaria. E eu conheceria a submissão de perto. No dia em que assumimos publicamente o relacionamento (lê-se colocamos no facebook "em um relacionamento sério com..."), fomos jantar fora, e no jantar, muitos conhecidos nos parabenizaram pelo namoro e tal. Naquela noite, eu sabia que ali iniciaria-se minhas sessões de sadomasoquismo.
E não foi diferente, durante o jantar, Guto tirou um pequeno saquinho do bolso da calça e me entregou, falando:
-Vá até o banheiro e encaixe isso na tua bucetinha...
Gelei toda, o que diabos seria aquilo. Me dirigi até o banheiro de pernas bambas, e ao entrar em uma das cabines, tirei um pequeno bastão do saquinho, e encaixei na vagina... e uma parte que ficava para fora, encaixava na minha vagina. Lembrava um vibrador, porém, não possuia nenhum dispositivo para ligar. Mas, obedeci meu homem, lavei as mãos e voltei para a mesa.
Quando eu estava a caminho, senti ele mexendo no bolso, e logo senti uma vibraçao gostosa na buceta... O filho duma mãe tinha comprado um vibrador de controle remoto. Tentei de todo jeito disfarçar o tesão e o prazer, porém, não sei se consegui. Logo me sentei na mesa e cochichei em seu ouvido:
-Vai ter volta, filho da mãe.
Ele riu e falou:
-A brincadeira tá só começando.
O jantar correu normal, com algumas vibradas e eu tentando disfarçar o prazer... Em vão, eu acho. Até que as 00h, saimos do resturante, e quando entramos no carro, Guto acionou o vibrador no máximo, e relaxei, na esperança de finalmente poder curtir o prazer e gozar. Porém, quando eu estava chegando ao orgasmo, ele parou o vibrador, fiquei louca, e ameacei me tocar, ele segurou meus braços e falou:
-Só vai gozar quando eu mandar
E tirou o vibrador de dentro de mim.
Fiquei puta da vida, mas logo me controlei. Estava naquela situação porque eu queria, e aquela altura do campeonato, eu já estava apaixonada.
Chegamos em casa, e assim que descemos, ele me mandou ir para o quarto e ficar nua deitada na cama. Obedeci e logo ele chegou com uma venda, uma gravata e um par de chinelos havaianas. Ele me vendou e então me amarrou de bruços na cama, com a bunda para cima. Não tardou para eu sentir ele beijando meu corpo inteiro, cm a cm, com muita delicadeza. Porém, em poucos instantes, a delicadeza deu vez ao chinelo, com o qual ele me deu varias "chineladas" na bunda, nas coxas e nas costas. Porém, por mais incrivel que parecesse, eu estava sentindo muito tesão, e sentindo minha buceta melar cada vez mais. Perdi as contas de quanto tempo ele me bateu, porém, logo que parou, ele enfiou dois dedos na minha bucetinha e falou:
-Parece que alguém aqui ta gostando de ser submissa, né putinha?
Concordei com a cabeça e então ele me desamarrou meus braços e me pegou pelos cabelos, me direcionando até seu pau, no qual cai de boca com muito gosto. Chupando e lambendo inteirinho, desde as bolas até a cabecinha. Ah, como eu gosto de chupar o pau do meu macho. Não tardou para eu sentir seu gozo vindo, e logo ele esporrou muito na minha boca. Que delícia. Engoli com gosto. Logo levei um tapa na cara, e Guto me pediu para ficar de 4... Obedeci prontamente, e então, ele começou a brincar no meu cuzinho. Ah, que delicia. Aquelas brincadeiras estavam cada vez mais gostosa, porém, logo ele me amordaçou, e continuou com as brincadeiras. Porém, não tardou para ele enfiar o seu pau no meu rabo sem a menor cerimonia, me fazendo urrar de dor.
Enquanto fodia meu cuzinho, guto me chamava de vagabunda, vadia, cadela, piranha, safada, ninfetinha. Porém, apesar da dor, eu sentia um prazer incontrolável, o que me levou ao orgasmo. Quando gozei, guto gozou junto comigo, deixando meu cuzinho transbordando esperma.
Mas, apesar do orgasmo, levei um tapa na cara, por ter gozado sem sua permissão.
Aquela noite terminou ali, e depois de terminar nossa sessão de sado, ele dormiu, e eu fiquei me sentindo mal, tomei um banho, porém, o tesão e a euforia tinham dado lugar ao arrependimento e ao sentimento de ser uma vadia. Naquela noite, resolvi dormir em casa. Me arrumei e rumei a minha casa, precisava colocar os pensamentos no lugar.
Ao chegar em casa, adormeci chorando, e no outro dia, decidi não trabalhar. Guto passou o dia me ligando, mas não estava em condições de atender. Eis que as 16h, tocou meu interfone, era ele, eu sabia, e resolvi não atender, porém, para minha surpresa, 2min depois ele entrou na minha casa, virei-me assustada para ele e ele falou:
-Desculpe invadir sua casa, mas achei essa chave sobre a sua mesa do escritório. Isadora, o que tá acontecendo? Porque você sumiu ontem a noite? Você está com o rosto inchado. O que eu fiz.
Desabei chorando e respondi:
-Não sei Guto, não sei, primeiro senti tesão, vontade, e depois, me senti um lixo. Eu achava que dominação era menos que isso, me senti muito mal, me senti usada, senti dor, não gostei, não sei.
Guto me olhou aflito e indagou:
-Eu fui muito rude com você, desculpa, me perdoa, eu não quero te perder, não agora...
E antes que ele continuasse, eu o abracei e falei:
-Eu também não quero te perder, não agora, não mesmo. Eu te amo, porra.
Guto me largou e olhou assustado e falou:
-Sério?
E completei:
-Sim sério. Eu me apaixonei por você nesses ultimos dias.
Então ele falou:
-Vamos criar uma palavra de segurança, assim, se você achar que estou passando dos limites, fala essa palavra que eu paro. Mas por favor, não desiste de mim.
Concordei com a cabeça e ele continuou
-A palavra pode ser MELANCIA?
Ri entre as lágrimas e falei:
-Melancia, guto?
Ele riu e falou:
-Sim, ninguém fala "melancia" na cama, então, as chances de ocorrer um falso alerta são mínimas.
Concordei, e ele me beijou, conversamos muito naquela tarde. E agora, chegamos a um consenso, no qual, temos limites, palavras de segurança, e um equilibrio entre amor e sadomasoquismo. E pelo menos nos ultimos 20 dias, tem funcionado.
Obrigada a todos que leram aqui, e essa semana tem novidades no meu cantinho.
Beijo grande, Maria Isadora.