Autoflagelo

Um conto erótico de New husband
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2400 palavras
Data: 25/11/2012 01:17:13
Assuntos: Sadomasoquismo

Mariana ainda não havia se acostumado com sua nova rotina. Há um ano deixara o trabalho na imobiliária a pedido do marido. Ele lhe convencera que não havia necessidade de ela ficar fora de casa o dia inteiro e aos sábados até meio-dia. Ele havia ascendido rapidamente na empresa e ganhava o suficiente para mantê-los com conforto. Tinham um apartamento amplo, cada qual com seu carro, o filho de sete anos matriculado em um bom colégio. Ela poderia acompanhar o dia-a-dia do filho mais de perto, frequentar a academia mais vezes por semana e até um curso de idioma.

Ela aceitou sem oferecer resistência. Apesar de cansativo, gostava do que fazia, da rotina, das amigas, das conversas no almoço. O que mais desgastava, sem dúvida, era trabalhar aos sábados, que, apesar de ser até meio-dia, era normal estender o horário devido ao grande volume de pessoas que circulavam pelos corredores do prédio de dois andares, com amplo estacionamento na frente, sempre lotado.

Tinha uma vida tranquila, sem compromissos. De manhã levava o filho para a escola. Voltava para casa e tomava café. Duas vezes por semana matriculou-se em um curso de inglês, nos outros três dias freqüentava uma academia próxima ao prédio. À tarde dava atenção à criança: almoço, lição de casa, banho, quebra-cabeça, jantar. O marido chegava sempre à noite. Ela imaginou que ficando em anda a frequência de sexo iria aumentar, pois era normal ele procurá-la e ela recusar, alegando que estava cansada. Mas agora não, ela esperava ele chegar, acariciava seu membro logo que o abraçava na porta da sala. Nos primeiros dias eles curtiram algumas noites de sexo no meio da semana. Porém, após o segundo mês de rotina, tornou-se habitual ele recusar o convite de irem para cama mais cedo.

- Não, meu amor, eu ainda tenho que terminar um relatório para amanhã – e ia tomar banho, jantar e sentava-se no escritório. – É o preço do sucesso – justificava-se para ela.

Esse período de recesso sexual começou a durar mais do que ela imaginava. Com esforço conseguia arranjar uma rapidinha no domingo de manhã, antes que o filho acordasse.

- O que está acontecendo? – ela reclamou, após transarem sem grandes inspirações, com ele ejaculando rapidamente e ela a quilômetros de um orgasmo.

- Desculpe, é que eu ando muito cansado e só consigo pensar no trabalho.

- No trabalho ou em quem trabalha com você?

- Ah! Por favor, eu não mereço escutar isso.

- Tudo bem, desculpe.

E mais uma semana foi avançando pelo calendário. Mariana percebia que estava entediada. Pequenos afazeres domésticos, aulas que não lhe interessavam. E o pior, ficar quase todos os dias sozinha, sem ter com quem conversar, essa era a maior reclamação que fazia a si mesma, pois não tinha feito amizades no prédio quando se mudou, e mesmo assim, durante a semana era difícil encontrar pessoas no saguão ou nas áreas comuns.

Mariana sentia-se ainda mais sozinha quando Fernando chegava. Os diálogos eram curtos, a conversa sempre rodopiava e caia na caçapa do trabalho dele. Ele não lhe dava atenção quando comentava sobre seu dia. Provavelmente, para ele, um dia em casa não deveria ter muita emoção a ser relatada.

-

Ela se preparou com uma calcinha fio dental minúscula. Foi Fernando quem lhe deu. A peça tinha alguns adereços metálicos que tornavam um pouco incômoda usá-la por muito tempo. Mariana nunca pensou que seria isso o que aconteceria. Ele não notou, ou fingiu que não viu que ela usava a calcinha por baixo do pijama. Era a primeira vez que ele resistia aos seus preparos.

De manhã ela levou sua mão entre suas pernas. Encaixou e apertou-a sobre a calcinha, fazendo uma concha que sempre a excitava. Era quase sempre assim que começavam uma transa.

- Que delícia! – ele comentou.

- Você está me devendo uma gozada bem gostosa.

- Eu prometo que eu vou pagar, mas hoje eu tenho uma reunião na sede e não vou poder me atrasar nem um minuto.

- Você não vai me deixar assim, eu estou encharcada.

- Não me culpe, eu também quero, mas agora não vai dar.

- Agora eu que não vou mais dar! – e virou-se de lado, se cobrindo.

Ele se levantou, tomou banho e se trocou em poucos minutos. Deu-lhe um beijo, desculpou-se novamente e saiu falando ao celular.

Mariana levantou-se em seguida, tomou um copo de suco, vestiu uma bermuda e camiseta. Chamou o filho e arrumou-o para levá-lo a escola. Da escola foi direto para a academia. Não sabia se o marido estava realmente muito ocupado ou lhe traindo. No fundo ela não acreditava nessa segunda hipótese, mas era difícil aceitar as últimas reações dele.

Ela sempre deixava uma mochila pronta no carro. Foi trocar-se e descobriu que estava com uma calcinha extremamente cavada e que não tinha outra peça para vestir. Sentiu-se envergonhada, sempre desdenhou das mulheres que abusavam de roupas apertadas e cavadas na academia. Mas agora tinha que decidir entre ir para a aula ou desistir. Mudou de bermuda rapidamente para que não vissem como estava vestida e foi para o salão. Nessa hora a academia tinha certo movimento, então procurou a esteira encostada à parede. Andou sem acelerar muito o ritmo, mas sentia a peça na sua vagina.

Após vinte minutos, o treinador veio em sua direção.

- Que tal uma puxada de bicicleta?

- Hoje não, vou ficar só na esteira.

- Sabe o que aconteceu, duas das esteiras quebraram ontem à noite, e eu queria lhe pedir para trocarmos os equipamentos, pode ser?

Não havia como dizer não. Ela esperou ele sair e mudou de equipamento. Começou a pedalar lentamente e sentia a calcinha roçando sua vagina. Aumentou um pouco o ritmo, tentando esfregar-se no celim. Ao mesmo tempo estava prazeroso e dolorido. Manteve-se constante por vinte minutos.

Foi para o vestiário, mas não quis tomar banho. Apenas trocou de camiseta, lavou o rosto e saiu. Ao sentar-se no banco do carro sentia um ardor entre suas pernas, acentuada com movimento nos pedais. No apartamento, foi direto para o banheiro, mal dando bom dia para a empregada. Tirou a roupa e entrou só de calcinha no chuveiro. Ao abrir, um jato gelado atingiu-lhe os peitos. Mudou rapidamente a direção da água para a ducha e mirou na sua vagina. A água esquentou, então desligou a válvula quente e ligou a fria. Ficou de olhos fechados alguns instantes. Depois ligou a água quente novamente e afundou a cabeça no jato forte. Tirou a calcinha devagar.

Alguma coisa aconteceu. Ela ainda não conseguia explicar o que descobrira.

-

Quarta-feira de manhã, Mariana retornava da rua depois de deixar o filho no colégio. Chovia e não quis ir para o inglês nem para a academia. Ligou o laptop na mesa da sala e ficou navegando na internet. Após checar email e as notícias de primeira página dos portais, desligou o aparelho e foi para cama.

Lembrou-se que o marido sempre a chamava para assistir filme pornô, e ela sempre reclamava. Mas agora, sozinha em casa, sentiu uma curiosidade de assistir um filme erótico sem companhia. Buscou na caixa em que ele guardava as mídias e, com certa dificuldade, conseguiu colocar o aparelho para reproduzir o filme. Avançou algumas cenas até que uma chamou sua atenção. Uma mulher transava com dois homens, mas ela era a dona da situação, ordenava quem fazia o quê, chupava e se oferecia conforme sua vontade.

Lembrou-se dos brinquedos que ganhara de Fernando. Dois pintos de borracha, em tamanho real. Ela nunca os usara por conta própria. Havia sido sempre ele a penetrá-la com esses objetos que ela adorava. Procurou por eles na gaveta e abriu a pequena maleta com os acessórios, preservativos e gel lubrificante. Ficou massageando a entrada da sua buceta enquanto assistia ao filme. Foi penetrando levemente até encaixá-lo. Estava excitada. Procurou pelo segundo brinquedo, mais curto e mais grosso, com um estreitamento na base, um plug anal que nunca tinha usado, por achar muito grosso.

Lambuzou de gel as mãos, a entrada da bunda e o brinquedo. Sentou-se sobre os joelhos, apoiou o plug na cama e encaixou-o no meio das suas nádegas. Assistia ao filme e roçava o objeto na entrada no seu ânus. Conseguiu achar uma posição em que ficou relaxada e ele ficou apoiado. Começou a soltar seu peso sobre o brinquedo. Mas a entrada do seu corpo não cedia. Passou mais gel, abriu as nádegas com as mãos e começou novamente. Sentiu o começo da dilatação. Forçou mais. Um pouco de dor. Parou, mas não recuou. Voltou a forçar... Mais... Impasse... Dor e prazer misturados... Mais... O objeto ganhava terreno... Ela conseguia sentir as curvas do formato do pinto.

- Agora vai entrar... – gemia, sozinha.

Entrou. Empurrou até sentir que seu cú engoliu o brinquedo, ficando preso entre a base e o volume do corpo. Deitou e continuou assistindo o filme.

Era uma das primeiras vezes que curtia o próprio corpo, sem vergonha e sem neuras.

Ouviu um barulho. Era o interfone. Havia se esquecido que um funcionário da empresa de gás estava vistoriando os apartamentos para garantir que não havia vazamentos, pois o prédio passou por uma reforma há pouco tempo.

- Merda! – falou. Tanto tempo para conseguir se soltar e agora tinha que parar. Mas Mariana lembrou que a visita seria rápida, apenas uma olhada no registro da cozinha e o cara já se retirava.

Levantou-se e foi para a cozinha atender o insistente porteiro, sem desconectar o brinquedo do corpo. Não conseguia correr, tinha que andar um pouco empinada. Atendeu e autorizou a visita. Voltou para o quarto, vestiu a calcinha e o restante da roupa e ficou aguardando em pé na porta do apartamento.

O zelador e o funcionário chegaram em pouco mais de dois minutos. Acertou que o atendimento seria rápido, só não imaginou que precisava preencher o cheque para o pagamento, e para isso precisou sentar-se. Apesar de ter se apoiado em uma das pernas na cadeira, sentiu seu brinquedo lhe socando as paredes internas.

Os homens agradeceram e saíram. Mariana voltou para o quarto, tirou a roupa e masturbou-se até gozar, puxando o brinquedo de dentro dela e rindo, apesar da dor que sentia.

-

Recolheu as roupas miúdas do varal, colocou em um pequeno balde e levou para o quarto, deixou do lado da cama. Depois dobraria e guardaria nas gavetas. Deitou-se para assistir televisão. Fernando veio logo em seguida, assim que terminou o banhou. Conversaram um pouco e ele logo cochilou.

Mariana mudou várias vezes de canal, sem que nenhum programa chamasse sua atenção, mas assistiu ao final de um filme de ação. No intervalo, foi ao banheiro e lembrou-se das roupas para guardar. Dobrou-as mecanicamente enquanto assistia ao filme. No final sobraram alguns pregadores que estavam presos às roupas. Ficou manuseando um deles enquanto assistia ao desfecho do enredo. Começou a beliscar e soltar na ponta de um dos dedos. Quando a pressão aumentava, soltava e recomeçava.

O filme acabou, Mariana desligou a TV, mas não conseguiu dormir. Levantou-se e foi beber um copo d’água. Voltou, ficou deitada de costas, olhou para o marido. Pensou em acordá-lo, mas não levou a idéia adiante. Tateou o chão e localizou o pregador. Ficou brincando com ele, prendendo e soltando-o da ponta dos dedos. Tentava deixar o máximo de tempo, soltando quando a dor aumentava. Isso começou a excitá-la. Achou que era loucura, colocou o objeto no criado mudo e viro-se de lado. Mas sua chama tinha acendido e decidiu que não iria lutar contra ela. Pegou o pregador do criado mudo e localizou outro que estava no chão. Beliscou devagar sua barriga. Sentiu uma dor aguda, soltou e beliscou de novo. Repetiu, mas sem soltá-lo de todo, ou seja, manteve um pouco da força retesada. Na quinta ou sexta vez ajustou-o na pele e soltou de uma vez. Ficou imóvel com a dor que sentiu e retirou-o devagar. Subiu a blusa e começou a beliscar levemente os seios. Devagar... Depois segurou um pouco... Depois soltou... Retirou devagar. Pensou que no mamilo não iria agüentar. Acariciou um deles, passou dois dedos na boca e o umedeceu. Tinha os mamilos largos, quase sem bico. Puxou-o com os dedos para apontá-lo um pouco. Com a outra mão tateava o pregador. Levou-o ao seio encaixou o bico na garra e foi soltando devagar. Soltou. Teve que se controlar para não gritar. Aguentou alguns segundos e soltou. Repetiu a ação no outro seio.

Estava encharcada. Tirou a calcinha, acariciou seus pelo e passou os dedos pela buceta, sentindo seu próprio calor. Começou a puxar os lábios. Achava que era loucura, mas nessa altura iria até as últimas conseqüências. Masturbou-se enquanto tomava coragem. Com uma das mãos puxava os lábios vaginais, e com a outra mão preparava o pregador. Encaixou-o e foi soltando devagar. Soltou... Sentiu uma lágrima escorrer. Nem mexia a perna para não sentir mais dor. Começou o mesmo procedimento do outro lado. Gemeu alto. O Fernando virou-se para ela.

- Que foi meu amor, está com saudades?

- Não, estava me arrumando – a voz quase não saía.

- Vem aqui vem, que eu vou pagar o estou lhe devendo... E começou a beijá-la e passar a mão no seu corpo.

Ela conseguiu puxar suas mãos para que não chegassem à sua buceta e ele descobrisse. Seu coração disparou. Estava cobrando-o da falta de sexo e agora não poderia recusar.

- Vem me comer rápido, que eu estava sem conseguir dormir pensando em dar para você.

- Vou te chupar primeiro...

- Não, vem logo com seu pau e me coma!

Ela segurou sua cabeça beijando-lhe a boca e puxou seu corpo para cima do dela. Sem deixar que ele agisse, arrumou o pau na entrada na sua buceta. Ela não soltou os pregadores. Quando o pau entrou, ela deu um grito, que repetiu a cada estocada. Puxava seus cabelos e gritava. Fernando percebeu a diferença.

- Nossa como você está louca!

Os gritos viraram urros. Mariana estava incontrolável.

- Me come... Me come.... Goza.... Goza....Estou gozz

Fernando gozou. Ela pediu para ele tirar o pinto de dentro dela.

- Nunca te vi assim – ele falou.

- Não me deixe mais na secura, eu perco a razão.

Beijaram-se. Mariana foi discretamente ao banheiro. Um dos pregadores havia se desprendido durante a trepada, mas o outro ainda resistira. Ela mordeu os lábios e o tirou. Ao urinar toda a sua buceta ardeu. Em seguida foi à cozinha, pegou uma pedra de gelo e passou em volta. Voltou para a cama e dormiu abraçada ao Fernando.

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Comentários

Foto de perfil de NKOSI ᓚᘏᗢ

Muito bom, muito excitante, convincente, e diferente das centenas de conto que já devo ter lido aqui e em outros lugares. Parabéns!

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J67
Esposa satisfeita