Rômulo percebeu que o circo estava se fechando...e a qualquer momento, todos os seus crimes seriam descobertos. Ele decidiu voltar pra sua terra natal, onde morava com a sua mãe. Era uma cidadezinha pacata e muito pequena, em algumas horas de ônibus, ele chegava lá.
O delegado estava com o garoto de programa dentro do carro, recebendo uma deliciosa chupada. Mas o momento de prazer é interrompido quando o delegado recebe uma ligação da delegacia.
DELEGADO: "Tenho que voltar pra delegacia."
GAROTO: "Porquê?"
DELEGADO: "Pare de fazer perguntas, moleque! O delegado aqui sou eu."
O delegado mandou o garoto sair do carro, e foi pra delegacia. O garoto continua por ali, ele tinha certeza que Rômulo estava envolvido no desaparecimento do seu amigo.
Antes de partir, ele deu fim á todas as partes dos corpos de suas vítimas jogando em um lago que fica atrás de sua casa.
Rômulo voltou pelos fundos, pegou uma faca na cozinha e colocou dentro da bermuda. Foi até o quarto, colocou todas as suas roupas e objetos nas malas, abriu a porta de casa, deu uma última olhada na casa e disse:
"É, casa...fui muito feliz aqui, mas foi bom enquanto durou."
O jovem garoto de programa viu Rômulo saindo com as malas, e percebeu que ele estava fugindo. Ele foi tentar impedir a fulga do assassino, e esse foi o seu maior erro.
GAROTO: "Vai fugir, é?"
Rômulo olhou pra trás, fingiu que não viu o garoto e continuou andando.
GAROTO: "Não vou te deixar escapar, sem antes você me dizer o que fez o meu amigo."
RÔMULO: "Teu amigo está morto. Mas já que você quer tanto ele, vou te levar até ele."
O assassino se aproximou do garoto, largou as malas no chão e rapidamente retirou a faca de dentro da bermuda e esfaqueou o rapaz e jogou no mato. O sangue que ficou na faca, Rômulo lambeu.
Como a casa do Rômulo é bastante afastada das demais...ninguém viu.
Rômulo chega na rodoviária, mas teve que esperar um pouco, pois o ônibus que ele queria ainda não havia chegado.
Enquanto espera o ônibus, ele é abordado por um amigo.
"E aí, mano. Vai viajar?"
RÔMULO: "Sim. Minha mãe está muito doente, por isso vou ficar um tempo com ela."
"E a casa vai ficar abandonada?"
RÔMULO: "É...mas se você quiser ficar morando lá, pode!"
"Serio? Vai ser muito bom...não aguentava mais morar com minha mãe."
RÔMULO: "Meu computador ficou lá...agora é seu!"
"Pô cara, valeu mesmo!"
Rômulo entregou ao rapaz a chave da casa, e se despediu, pois o seu ônibus havia chegado.
Rômulo entrou no ônibus, que minutos depois, partiu.
Três horas depois... Ele chega a cidade onde nasceu; a missão agora seria saber onde sua mãe estava morando, pois a casa que ela morava (de aluguel) não existia mais. Foi aí que ele entrou um conhecido na rua, e que falou para o rapaz, que a sua mãe havia falecido a um ano.
Rômulo entristeceu-se; não caiu no choro, mas ficou bastante abalado. O rapaz andava pelas ruas da cidade sem saber para onde ir. Ele não podia voltar, pois o dinheiro que tinha era pouco.
Ele sentou-se numa praça, e lá ficou observando as casas. Foi aí que ele avistou uma igreja e lembrou que era ali que ele fezia catecismo, e lembrou também que foi ali onde ele sofreu abusos sexuais pelo proprio padre.
Várias vozes entraram em sua mente, mandando ele entrar na igreja...e Rômulo entrou!
A igreja estava vazia, Rômulo observava as várias mudanças que a igreja havia sofrido.
De repente, o padre sai da sacristia e vê o rapaz dentro da igreja.
PADRE: "Olá! Deseja alguma coisa?"
Rômulo reconheceu aquele padre. Foi o mesmo que abusou dele na infância e pré-adolescencia.
Naquele momento, Rômulo não pensava em outra coisa, há não ser acabar com a vida daquela criatura.
Rômulo aproximou-se do padre e falou:
RÔMULO: "Oi padre! Ainda lembra de mim?"
...
Amanhã tem o último cápitulo