Toda aquela situação era nova pra mim porem deixei-me levar pelo que sentia, me entreguei por completo sem pensar em nada. Eu realmente o desejava eu o amava.
Passamos bons momentos naquela praia, as festas, enfim tudo foi perfeito! Até mesmo o Mayk começou a entender a situação e a nos ver como um casal comum.
As férias terminaram e então veio o termino de mais um ano, é claro eu e o Dani passamos de ano na escola direto sem recuperação. Durante a passagem de ano que passamos em uma montanha que possui uma vista pra cidade toda mostrei a ele meu presente e minha prova de amor, fiz uma tatuagem na virilha com as letras das iniciais de seu nome DSF rodeado de fogo com letras góticas, ele me olhou com espanto.
- Bem acho que a gente vai ter que ficar junto pra sempre depois dessa. – o Dani disse com um baita sorriso no rosto.
- Essa é a idéia, ter você comigo pra sempre.
Aquela noite foi muito especial, nos amamos debaixo de fogos de artifício.
Foi quando me tornei passivo em suas mãos, eu queria que ele também me possuísse para que ele também fosse meu macho dominador. Ele passava as mãos em meu quadril e me fez chupar aquela rola gostosa até gozar em minha boca e por fim foi gentil comigo ao me foder indo devagar e paciente, ao enfiar aquele mastro em mim. Bem não foi ruim foi ótimo mais eu me sentia melhor como ativo. Ele riu quando eu disse isso.
No inicio do novo ano letivo já éramos bons amigos na escola, é claro tudo com uma ajudinha do Mayk.
Ficávamos juntos o tempo todo eram trabalhos, intervalos, saídas da aula fazendo todas estas coisas juntos, tirando as aulas de educação física em que sempre ficávamos em times opostos para rir da cara daquele que perdesse, a gente sempre foi assim tentando demonstrar superioridade diante do outro mais quando estávamos sozinhos isso não existia eu o amava e ele a mim.
Ele passou a freqüentar minha casa e a ganhar a confiança de meu pai Pedro que pode-se dizer que era bruto, rústico e sistemático pois teve uma criação muuuito rígida cuidando da fazenda do meu avo, e da minha mãe Fabiana que sempre foi um amor de pessoa sempre antenada no que se passava no mundo de hoje. Por outro lado eu também passei a freqüentar a casa do Dani que morava somente com a mãe Rosangela já que o pai havia morrido a muito tempo.
Adorava quando meus pais iam pra casa da minha avó que ficava em São Paulo, somente pra ficar com o Dani sozinhos em casa, fazíamos muitas loucuras, na sala, no meu quarto, no quarto dos meus pais e uma vez até na varanda de casa num dia de muito calor.
Eu era bem popular, engraçado, extrovertido então ninguém nunca desconfiou de nada, quando alguém me falava de alguma menina que estava a fim de mim eu logo dizia que estava namorando alguém de uma cidade vizinha e o Mayk reforçava a mentira, tudo transcorria bem até que numa tarde de sábado o Dani me manda uma mensagem dizendo que estava precisando falar comigo a respeito de um assunto muito sério, nem passava na minha mente o que poderia ser tava tudo perfeito entre a gente.
De imediato fui até a casa dele e apertei a campainha, ele me recebeu sem nenhuma expressão no rosto, entramos pra dentro e logo tasquei um beijo naquela boca deliciosa.
- Qual o problema meu amor? Você foi tão seco na mensagem que eu me assustei e vim correndo.
- Esse é o problema. – e me jogou uma carta.
Peguei a carta a li com cuidado e da mesma forma que eu sorri, meu coração ficou apertado e olhei para Dani que permanecia em silencio, a carta era a confirmação de que o meu Dani havia ganho uma bolsa de estudos nos Estados Unidos para fazer inglês.
Como disse, ele sempre foi mais inteligente do que eu, e aquilo seria muito bom pra ele possuir um estudo aprimorado fora daqui.
- Você é de mais Dani todo o seu esforço na escola finalmente foi reconhecido e agora você finalmente vai ter algo a sua altura. – falei isso indo dar-lhe um abraço apertado.
- Não serão somente estudos, serão dois anos de estudo longe de você...
- Nem ouse continuar falando! Essa é sua oportunidade, e isso vai ser tão importante para sua vida quanto eu.
- Você não entende? minha vida é você. E você querendo ou não você vai pros Estados Unidos e vai se formar.
Eu o amava mais do que minha própria vida e desejava nada mais que o melhor para ele, mais ele era mais teimoso do que.
- Nada disso se você não for junto eu também não vou e ponto, foda-se meus estudos.
- Você vai, e eu não quero nem saber!
- Você não pode me obrigar, nem tenta, que isso ta fora de cogitação, não vou ficar longe de você!
O que eu fiz foi a maior burrice que eu poderia fazer comigo mesmo, mais eu o amava de mais para deixa-lo destruir o próprio futuro por mim.
- Você vai! E essa é minha ultima palavra!
- Não vou e ponto!
Virei um soco com toda a intensidade que eu tinha na cara dele e depois que ele caiu dei mais um chute na sua barriga e disse as primeiras palavras fortes que vieram na minha cabeça:
- Escuta aqui seu viado de merda, é melhor você sair logo desse pais pois se o tempo passar e eu notar que você não se foi quebro toda a sua cara sem pensar duas vezes e só pra você ter certeza do que to falando ta tudo terminado entre a gente, não me ligue mais nem vá a minha casa muito menos me olhe. - E sai de lá com lágrimas aos olhos andei depressa sem rumo sem saber onde me esconder para poder chorar. Fui até um parque não tão longe e lá chorei como nunca antes, a ponto de não possuir nem mais forças e nem mais lágrimas para chorar.
Voltei perto do anoitecer e fui direto pro meu quarto ignorando meu pai e minha mãe, eu estava destruído.
Na semana em que se seguiu não tive coragem de ir para a escola e ver a cara do meu amado Daniel, liguei para a escola disfarçando a voz fingindo ser meu pai e disse que eu estava com uma virose e não poderia comparecer na escola e que depois traria um atestado médico, tudo para não sofrer mais do que eu estava caso contrario talvez o Dani desistiria de sua bolsa de estudos.
Noite a pós noite eu chorava, o Dani até tentava me ligar as vezes mais eu não atendia ou desligava o celular, deixei bem claro para o meu pai e minha mãe que não queria vê-lo caso ele fosse em casa.
Quando finalmente voltei a escola levei um atestado comprado e fiz de tudo para forjar uma cara normal, voltei a me sentar no meu fundo rodeado de meus amigos e ele estava lá mais a frente com a mesma cara que tinha em seu primeiro dia de aula. Toda a sala reparou em nossa indiferença e em mim que apesar de tentar me esforçar para parecer normal estava diferente, mais quieto, depois de um mês o Mayk que era a única pessoa que sabia o que estava acontecendo liga para mim falando que o Dani havia partido para os Estados Unidos.
Naquela noite comprei umas garafas de vinho e um maço de cigarros (eu não fumava até aquele momento) fui para a montanha onde eu e ele havíamos passado o final de ano juntos e lá eu comecei a beber sem parar e a fumar com muita dificuldade e tossindo como se eu estivesse doente, aquela noite foi a pior de todas, eu estava só e meu amor havia ido embora, me afoguei em lágrimas,musicas deprimentes, bebida e cigarro, eu estava numa forma deprimente. No dia seguinte fui para casa ainda cambaleando e meio sujo.
Chegando em casa meu pai vendo meu estado deplorável me ajudou a tomar um banho e me pois na cama, eu não dizia nada a ele e ele estava muito preocupado. Os dias foram passando e eu fui me tornado outro Leonardo, mais calado solitário e deprimido, meu pai chegou a ir na escola ver se algo estava acontecendo por lá e também foi na casa de alguns amigos meus e nada, passei a ter que fazer terapia com um psicólogo que logo disse ao meu pai que eu estava entrando num quadro de depressão profunda e que isso na minha idade seria muito perigoso, principalmente pela minha mudança drástica de comportamento.
Tomando remédios e passando os dias trancado no meu quarto fui entrando num estado em que parecia que eu estava no automático. Até ter uma idéia idiota...
CONTINUA...
Fim de semana prolongado acho que posso postar por estes dias sem interrupções rsrsrrrsrsrrsr.
Valeu galera e obrigada Realginário e Olavo A. pelo seu carinho com o passar do tempo vou agradecendo a todos fiquem tranqui-los.
