Depois do muro da escola, foi com carinho.
No dia seguinte a ter sido currado atrás da escola, acordei todo dolorido. Minhas costas doíam, efeito da queda que levara, tinha uma leve mancha roxa na testa que me lembrava de ter sido agarrado e colocado de bruços de forma violenta, mas o que mais me incomodava era meu cu. Ardia, latejava e, conforme certos movimentos, dava pontadas de uma dor horrível. Fui direto tomar outro banho, tinha tomado um muito demorado antes de deitar-me, aquela hora estava ainda em êxtase pelo o que tinha ocorrido, que não sentia mais nada além de tesão, tanto é que bati duas punhetas debaixo do chuveiro, para então me secar e cair quase desmaiado na cama, pelado exausto, mas satisfeito.
Agora, no entanto, tudo doía. Até a água caía no meu corpo de forma sofrida. Quando me ensaboei, então, a espuma escorreu pelas minhas costas e quando chegou no meu rego, ardeu tanto, que quase gritei de dor. Estava realmente esfolado.
Pensei em nem ir trabalhar.
Era meu primeiro dia, havia tempo que eu corria atrás de um emprego, não tinha como deixar essa chance escapar. Esforcei-me ao máximo, tomei um analgésico e saí no horário para pegar o ônibus. Fui em pé, pois era desconfortável sentar-me. Passei o dia inteiro assim, disfarçando a dor e quando cheguei em casa, ao cair na cama, jurei a mim mesmo que jamais daria a bunda novamente.
Depois de uma semana que consegui ir ao banheiro sem sentir desconforto. Estava recuperado, ainda decidido que nunca mais seria currado. Porém algo em mim tinha mudado. Não conseguia passar por um rapaz sem imaginar como seria seu pau. Olhava todos os homens conferindo suas malas. Nossa, parecia que da noite para o dia, todos os homens tinham se transformado, ou melhor seus pênis tinham se transformado, pareciam agora ter um magnetismo que atraíam minha atenção.
Algo também tinha mudado em mim. Claro, ainda muito tímido, mas sem certo peso que me prendia, estava mais solto. Conversava mais com as pessoas. Chegava mais perto, sem complexo. Dos rapazes, então, fiquei completamente desinibido. Puxava até papo, tudo para poder ter um pouco mais de tempo de analisá-los, seus corpos, seus comportamentos e,principalmente, suas malas.
Não acreditava que uma enrabada, forçada ainda por cima, tinha me despertado daquela forma. Estava tesudo em homem. Embora, com medo de ser enrabado, tinha tesão nos homens, sentia-me atraído por eles. Claro que disfarçava ao máximo, mas não conseguia afastar a curiosidade que agora eu tinha pelos corpos dos homens.
Um mês, mais ou menos, após a ocorrência, minha convicção de nunca mais dar o rabo já se dissipava. Toda noite tinha sonhos eróticos. Em todos eles, eu era seduzido e enrabado. Acordava excitadíssimo e passava o dia assim. Agora além de conferir a mala de todos os homens, ainda ficava imaginando como elas eram em ação. Como seria o homem no momento da foda.
Ainda tinha medo da dor que eu sentiria, mas já analisava se a dor da penetração e as dores que ficavam depois da transa, não seriam compensadas pelo prazer que se sentia durante. Além do mais, eu não aguentava mais de tesão.
Num final de semana, como não trabalhava, levantei tarde, tomei só um café puro e fui para a varanda. Percebi na pracinha em frente de casa o Cláudio. Um vizinho, amigo meu. Um rapaz de vinte anos, corpo malhadinho, sem exagero, barriguinha no lugar, peludinha que marcava um caminho da felicidade incrível até sua bermuda, que mal conseguia conter uma mala enorme. Suas pernas eram fortes, grossas e peludas. Um rosto quadrado, com barba por fazer, cabelos bem aparados, negros e com um pequeno topete. Olhos esverdeados e brilhantes.
Não me contive. Chamei-o. Ele me percebendo na varanda de casa. Abriu um sorriso, gesticulando em cumprimento. Também abri um sorriso e fiz sinal para que ele viesse até mim. Ele veio, caminhando com aquele jeito macho e despachado. Atravessou a rua e abrindo o portão, já foi falando comigo. “E aí maluco. Tá sumido, hein?”
“Tô trampando agora. Só na correria.” Respondi dando-lhe um aperto de mão quando ele chegou até a varanda. “E aí, tudo beleza?” perguntei.
“Belezinha, cara.” Respondeu. “O que manda.”
“Cara... Você é um amigão... Queria te mostrar uma coisa”. Falei meio que sem saber o que falar. Cláudio, com cara de confuso, ficou me olhando, sem saber o que falar, certamente sem entender, pois éramos amigos, mas não tão próximos. Não falou nada, ficou aguardando. “Vem cá”. Chamei e fui entrando em casa, sem dar chance de ele ter outra reação a não ser me seguir. Rumei direto para o meu quarto e sentei-me na beirada da cama ainda desarrumada.
Ele parou à porta, encostando-se no batente, com ar sério. Não sabia o que fazer. Estava apenas fazendo. Olhei para ele e fiquei olhando em silêncio. Ele é claro, ficou totalmente desconcertado. Num tom entre dúvida e rispidez, ele quebrou o silêncio. “Que é que tá acontecendo?”.
Abri a boca, mas fiquei sem palavras. Dei um tempo. Ele se mostrava impaciente, mas curioso. Finalmente consegui falar algo, mas como não tinha como começar, nem o que argumentar, fui direto e perguntei num sussurro: “Me come?”
“O que?!! Cara?” Expressão de total surpresa. Levou uma mão até a nuca, coçando levemente seus cabelos, ao mesmo tempo que se virava para o corredor, mas sem sinal de querer sair do quarto. Virou-se novamente para mim, ainda com a mão na nuca. Não tinha feição de estar bravo. Para mim foi um alívio. Olhou direto pra mim e perguntou: “Que é isso cara? Que brincadeira é essa?”
Levantei-me da cama, desabotoei a bermuda que usava e a deixei cair até meus pés. Fiquei pelado, pois não estava de cueca. Curiosamente não me senti envergonhado. Fui caminhando até o Cláudio, que estava imóvel à porta. Fingia estar olhando para a janela. Mas eu percebia que acompanhava meu movimento. Parei de frente com ele. Ele não me encarava. Repeti a pergunta: “Me come?”
Ele não se mexeu. Não me olhou. Ficou estático, sem reação. Também não resistiu quando pegando a sua mão, puxei-o até próximo à cama. Sentei na cama ficando de frente para ele, com o rosto na altura de seu quadril. Levei as mãos até sua bermuda e desabotoei. Ele estático, olhava para o nada, mas não resistia. Puxei a bermuda para baixo, revelando uma cueca boxe azul de elástico largo preto. Enchi a mão naquela mala. Senti um sacão pesado, com duas bolas enormes por sob o tecido. Apalpei levemente, corri as mãos até as laterais e puxei a cueca. O pau ainda estava flácido. Mas era lindo. Bem branquinho, mais claro que o resto de seu corpo. Estava envolto por um verdadeiro matagal de pelos negros e encaracolados. Um verdadeiro pau de macho.
Avancei minha cabeça para frente e abocanhei o pau. Um gemido sofrido alcançou meus ouvidos. Sinal que ele finalmente estava aprovando. Sem saber direito o que realmente fazer, comecei a sugar aquele pau, que começou a crescer em minha boca. Aos poucos foi criando forma e enchendo minha boca. Em instantes estava dura como pedra e chegava ao fundo de minha garganta. Tirei da boca, para conferir direito aquele instrumento. Estava totalmente babada. Dura, com um cabeção vermelho, levemente apontada para esquerda. Devia ter uns 18cm, com a chapeleta larga, mas corpo fino bem veiudo.
Finalmente uma reação do Cláudio. Ele levou suas mãos à minha cabeça e puxou em direção a si. Nitidamente demonstrando que queria ser abocanhado novamente. Não me fiz de rogado e enfiei tudo na boca, sentindo-o novamente em minha garganta. Escutei novamente um gemido. Automaticamente comecei a movimentar minha cabeça pra frente e para trás, revezando entre sentir aquela chapeleta entre meus lábios, quase pulando para fora de minha boca e sentir ela sufocando o fim de minha goela. Os gemidos altos e a respiração descompassada comprovavam que eu estava fazendo certo.
Era o meu primeiro boquete, eu estava adorando, o gosto, a sensação. Percebi que aquele era um pau perfeito para chupar. Cabia inteirinho na boca, preenchendo-a sem causar ânsia ou desconforto. Fiquei ali uns dez minutos assim, chupando, é claro que agora eu também tirava da boca, lambia por toda a extensão, brincava com a língua bem no buraquinho da cabeça, batia com ele em meu rosto, para então enfiar fundo na boca.
Não sabia que só de chupar um pau e ver um macho gemer com isso, sentiria tanto prazer. Ficaria ali o dia inteiro assim, sem me importar. Mas meu macho queria mais. Tirou seu pau de minha boca. “Fica de quatro” Ordenou com tesão.
Rapidamente virei-me na cama ficando de quatro na beirada da cama, para em seguida começar ser encoxado com gosto. Sentia aquele pau passar por todo o meu rego, indo de baixo para cima em minha regada. Aquilo era ótimo. Senti agora ele ir escorregando até apontar direitinho na portinha do meu cu. Gelei na hora. Esperava sentir dor, então travei totalmente. Senti uma forçadinha, e tranquei totalmente. Queria que ele penetrasse, mas morria de medo da dor. O pau resvalou para cima. Mais umas duas tentativas em vão.
Senti o Cláudio se desencostar de mim, se abaixou e deu uma bela cusparada bem no meu cuzinho, outra cusparada na cabeça do pau e encostou-se de novo. Outra forçadinha, mas nada. Ele estava com o pau duraço, mas não tinha o que vencesse meu cu trancadinho.
Novamente, Cláudio se desencostou, agora ele ficou de cócoras, ficando com a cara na altura de minha bunda. Molhou bem um dedo com saliva e começou a brincar na portinha. Tentou enfiá-lo, mas eu tranquei ainda mais o anelzinho. “Você não quer?” Escutei perguntar. Respondi que estava com medo. Perguntou seu eu já tinha dado. Fui sincero, disse que sim, mas que tinha doído demais para entrar, por isso estava com medo.
“Pô, cara. Se você não relaxar, não dá... Fica tranquilo... Vou com calma... Pode deixar que eu sei como meter num cuzinho... Relaxa vai...” Foi falando, enquanto molhava meu cuzinho com cuspe e ia brincando com um dedinho. Forçava a pontinha para entrar, mas eu não relaxava, trancava e não deixava entrar.
“ Cara, se nem o dedinho você deixa, como vou meter a vara?” Não sabia o que responder. Eu queria, mas não conseguia destrancar meu cuzinho. O medo da dor era enorme. Pensei no tesão e prazer que viria depois, mas não adiantou. O medo era maior.
Ele forçou um pouco mais o dedo. A ponta entrou ardendo. Soltei um grito. “Assim não dá.” Falou já se levantando e virando de costa para mim. Senti que ele ia desistir. Não podia perder aquela chance. “Pode por cara. Põe com força que entra. Pode deixar que depois da dor eu me acostumo e gozo junto”
“Assim não, cara. Assim você corta meu barato. Se você ficar gritando no meu pau, eu vou brochar!” Ele falou, ainda de costas para mim.
Agarrei meu travesseiro “Olha, eu mordo, daí você pode vim. Assim eu não grito. Dai você consegue.” Eu já não sabia o que fazer. Ele virou-se novamente e me viu ali ainda de quatro agarrado ao travesseiro e mordendo a fronha. Ele balançou a cabeça “Não é o grito cara. Olha, não dá. Se eu ver que você tá com dor eu não consigo.,,, Olha na boa, se fosse para ver você sentir dor, eu tinha te dado porrada, não pica.”
Fiquei comovido. O cara se importava comigo. Queria me dar prazer. Mas eu não sabia o que fazer, ou dizer. “Cara, vamos deixar para outro dia, tá. De boa... Quando você tiver mais afim, a gente mete.” Levantei e fiquei de frente para ele. Olhei-o nos olhos “Cara eu tô afim. Verdade... Tesudo mesmo... Eu só não consigo relaxar no começo... Vamos tentar de novo... Vai cara, eu tô afinzão mesmo... Verdade.”
Ele deu um sorrisinho “Cara, assim não vai. Não adianta... Sei lá... Num vou conseguir comer se você não relaxar.”
“Vamos tentar de outro jeito. Sei lá... Talvez de franguinho eu relaxe.” Olhei para ele com cara de pidão. “Vai, vamos tentar. Vai...”
Ele deu um outro sorrisinho. Tinha cedido. Olhei para baixo e vi seu pau meia bomba. Abaixei e comecei a mamar. Logo ele estava durão de novo. Soltei aquele pau. Deitei-me na cama, erguendo minhas pernas, posicionando-me de franguinho e ficando arreganhado para ele. Ele melou um dedinho com saliva e posicionou em meu cu. Brincou um pouquinho e forçou. Entrou novamente, ardendo. Conti um gritinho, mas meu rosto denunciava o desconforto. Ele tirou o dedo e ia falar algo, mas eu interrompi “Vem cá vem.” Disse puxando-o para mim. Seu corpo se encostou ao meu. Senti que seu pau já não estava tão duro. Tinha que fazer algo. Alcancei seu rosto com as mãos e o fui conduzindo até mais próximo do meu, alcancei seus lábios e ensaiei um beijo. Ele não correspondeu. Tentei outro, ele cedeu. Mas timidamente. Na terceira tentativa ele retribuiu. Sua língua invadia minha boca. Suas mãos correram meu corpo e seu pau pulsou em minha bunda. Recobrava seu tamanho e dureza. Corri uma de minhas mãos a seu pau e posicionei na entradinha. Senti que travei de novo. Ele parou de me beijar, olhou em meus olhos e pediu “Relaxa”. Correspondi o olhar e pedi “Fecha os olhos” Ele fechou. Beijei-o calorosamente. Corri minhas mãos até seu quadril e puxei-o contra mim. O pau entrou. Esperava uma pontada de dor. Mas ela não veio. Eu tinha relaxado. Ele parou de me beijar. Olhou em meu rosto, percebendo que não havia traços de dor, mas só de tesão. “Vamos gozar!” Falou-me cheio de tesão. E tascou-me outro beijo. Senti seu pau terminar de me invadir. Um pouco de desconforto, confesso. Mas nenhuma dor. Logo em seguida, tesão e prazer. Os beijos foram se seguindo. O movimento de entra e sai foi iniciado, aos poucos se intensificando. Na medida que dava eu dava uma rebolada. Sentia todo o seu corpo sobre mim. Minhas mãos corriam seu corpo, suas costas, seu cabelo, seu peito cabeludo. Ele não parava de me beijar. Seus movimentos, se tornavam cada vez mais fortes e viris, seu corpo tremia, o meu amolecia. Sentia uma onda eletrizante, correr entre nossos corpos, nos abraçamos forte e quase gritamos de prazer. Gozamos juntos. Seu pau pulsava dentro de mim, inundando-me. Meu pau pulsava entre nosso abraço e melava nossas barrigas. Gemíamos, abraçávamo-nos e beijávamo-nos. Puro tesão, puro carinho e puro prazer.
Ficamos ainda um bom tempo assim. Senti seu pau amolecer e teimar sair de mim. Afrouxei aquele abraço. Ele se levantou. Olhou-me nos olhos. Ensaiou falar algo. Fiz gesto de que não precisava. Ele compreendeu que não havia necessidade de palavras. Apenas nossos olhares já diziam tudo. Sorriu. Vestiu suas roupas e saiu.