Amigos, peço mil desculpas pela demora em continuar, mas foi por um bom motivo, estou curtindo minha Lua-de-mel, como alguns já sabiam pedi para o Rô morar comigo no dia 18 aniversário dele e ele aceitou, prometo que relatarei essa parte, estava tão nervoso com a possibilidade dele dizer não, mesmo sabendo que ele queria morar comigo no mais tardar após nossa formatura, e eu preparei tudo para antes, aluguel de apartamento e outras coisas, mesmo sabendo que esse era nosso objetivo, ainda sim estava com muito medo, agradeço aos amigos que aqui encontrei e me deram forças para prosseguir com meu plano. Segue um pensamento que um amigo me enviou por msn, foi mais para o Rô que o considerou “má” influência, mas agora já relaxou , acho que ele estava com ciúmes, hehehe.
“Umas das coisas que mais preso na vida é a fidelidade e lealdade seja qual for o nível de relação... Nunca amei ninguém. Às vezes tenho medo de ser seco... Ou sou seco por ter medo. Tenho vontade de ter alguém só pra mim de ter alguém para dizer eu te amo, poder dividir minha vida, dores e sorrisos; poder dormir de conchinha embalado pelo calor do peito e ninado pelo som da respiração do ser amado, poder acordar toda manhã e ter alguém de sorriso estampado me dando bom dia amor, mas infelizmente não tenho e não sei se ou quando vou ter!
Sinto um vazio em mim, mas não posso ficar depressivo e nem esperar que a vida tenha pena de mim! Pra superar isso que sinto essa falta de amor, vou à prevaricação, mas é algo momentânea, são pessoas que se falarem ou não comigo depois não fará diferença, mas também não posso deixar de viver!
Enquanto não acho minha alma gêmea me entorpeço com pessoas e pessoas que entram na minha vida por um momento breve!
Dói muito ser só, mas não posso me forçar a sentir o que não existe em mim!”
Gody jc (amigo má influência)
Como falei no conto anterior, mostrei como nos livramos do Pedro, agora como nos livramos do Ricardo.
Tudo estava transcorrendo bem nas nossas vidas, novo emprego, novos amigos, mais trabalho que o que estava acostumado, mas estava valendo, um dia quando estava saindo do trabalho o desgraçado do Ricardo estava passando de carro e me viu e buzinou, fiz de conta que não era comigo e continuei, isso aconteceu mais umas duas vezes naquela semana, até que um dia quando vou trabalhar sou informado que ele esteve lá a minha procura, mas como eu não estava ele ficou conversando com um dos seguranças que acabou dizendo o meu horário, acho que foi numa quarta-feira, pois é o dia que normalmente saio mais tarde do trabalho ele estava do lado de fora me esperando, fingi que não o vi, subi na moto e quando vou saindo ele segura no meu braço me pedindo para esperar um pouco que queria falar comigo, amigos não sei de onde tirei paciência, mas desci da moto e perguntei o que ele queria.
- Só quero falar com você, saber como você está, dizer que ainda te amo e te quero mais que antes.
- Se era só isso, você já conversou, estamos bem, o Rô e eu, não sei o que se passa no seu coração, mas peço que desista porque não te quero, nunca quis. Falei dando um empurrão nele e indo embora.
Quando cheguei, conversei com minha mãe que me aconselhou a falar tudo pro Rô, mesmo querendo omitir isso dele, não por medo e sim, porque não queria vê-lo aborrecido, achei melhor seguir o conselho dela, liguei para ele e contei tudo, ele ficou muito aborrecido comigo, pois, disse que eu deveria ter dito antes, mas expliquei que não o fiz para não aborrecê-lo, ele começou a falar que aquilo não era justificativa, que quando visse o Ricardo na rua iria mata-lo, essas coisas todas.
- Você não vai matar ninguém, não vai bater em ninguém, deixe que este problema eu mesmo resolvo, falei já irritado.
- Nada disso, por acaso você acha que vou deixar você se aproximar dele novamente?
Quando ouvi isso fiquei fora de mim, sei que ele estava apenas querendo me proteger, mas não sou nenhum donzelo em perigo e despejei toda a raiva que eu estava sentindo nele, sei que errei e me desculpei com ele depois, mas naquele momento não consegui segurar.
- Quem você pensa que é para deixar ou não eu fazer alguma coisa? Somos noivos, te amo e respeito muito, mas já falei que isso eu resolvo, não sou nenhuma criança para me deixar levar por aquele idiota, você acha mesmo que é só ele estalar os dedos que vou me derreter todo pro lado dele, estou com você e é você a quem amo nunca se esqueça disso. Falei isso quase gritando, pois depois da nossa conversa minha mãe veio me perguntar o que tinha acontecido. Falei noivos porque isso aconteceu agora em agosto de 2012, e ficamos noivos dia 23 de julho meu niver.
- Não foi isso o que eu quis dizer, meu amor, eu só quero te proteger, te guardar só pra mim.
- Tudo bem Rô, estou morrendo de dor de cabeça amanhã nos falamos xau, falei e desliguei. Segundos depois meu cel toca.
- Você ficou com raiva só porque me preocupo com você?
- Não, apenas estou cansado.
- Então se despeça direito que também não sou nenhum moleque, ele falou alterando um pouco o tom de voz.
- Como você quiser sinhozinho, te amo e beijos, bons sonhos e sonhe comigo, está bom assim? Xau amor, falei e desliguei o cel novamente, e mais uma vez o cel tocou, e tocou até que me enchi e desliguei o cel, minha mãe entrou no quarto e expliquei para ela q me chamou de ignorante, estúpido, ela sempre tira a minha razão e protege o Rô, sei que exagerei, mas naquele dia eu estava muito fora de controle.
- Mainha, por favor, me deixa dormir estou muito cansado estou com muita dor de cabeça, amanhã peço desculpas, está bom assim? Agora sai daqui, por favor.
Quando fiquei sozinho resolvi entrar no e-mail e imprimi todas as mensagens que o Ricardo me mandou, e olha que não eram poucas, declarações ameaças, imprimi tudo e guardei para resolver este problema de uma vez por todas.
Feito isso deitei e fui dormir, enquanto dormia comecei assentir algo molhando o meu rosto, como se fossem gotas de água, acordei, mas não abri os olhos, senti algo mexendo nos meus cabelos, achei estranho e quando abri os olhos o Rô estava no meu quarto fazendo cafuné, olhei para ele e foi impossível conter um sorriso.
- O que aconteceu? O que houve? Perguntei estranhando por ele estar ali àquela hora.
- Não estava conseguindo dormir, não consigo dormir com você com raiva de mim, me perdoa vai, juro que nunca mais faço novamente, ele disse com uma voz tão gostosa que não aguentei e dei um selinho nele,
- Amor, não é isso, não estou com raiva é que às vezes você me trata como um bebê, parece que você não confia em mim.
- Em você eu confio, mas nele não, ele falava enquanto acariciava meus cabelos e rosto.
Ergui-me um pouco para acender o abajur, o que ele me deu, pois o anterior ele quebrou quando chutou a minha cômoda, criado-mudo, sei lá o nome daquilo, só sei que o abajur veio ao chão, estávamos brincando quando ele chutou, mas deixa para lá, quando liguei o abajur entendi o que estava acontecendo, o Rô estava com os olhos vermelhos, sinal que estava chorando e o que eu estava sentindo molhar o meu rosto eram as lágrimas dele, não resisti e o abracei e beijei muito, pedindo desculpas que eu estava errado não deveria ter descontado nele a raiva que eu estava sentindo do Ricardo.
- Está vendo ? Mais um motivo para dar um corretivo nele.
- Faça isso e vamos perder a razão, deixe que eu resolvo isso de uma forma definitiva, confie em mim.
- O que você pretende fazer?
- Nada demais, agora deita aqui comigo e vamos dormir.
Dormimos abraçadinhos, coloquei minha perna sobre as dele e dormimos, acordei antes dele e me preparei para sair, tomei café, peguei as “provas” e sai para resolver o problema, com os professores em greve estava com a manhã livre, sai a procura do dito cujo e nada, fui trabalhar e o rô ligou perguntando porque eu não o acordei, apenas falei que ele estava lindo dormindo e não quis acordá-lo, na verdade ele é sempre lindo, mas achei que ele merecia dormir um pouco mais, quando sai do trabalho fiz a única coisa que poderia fazer fui a casa do Ricardo, mas ele não estava, conversei um pouco com a esposa dele que eu já conhecia, expliquei que queria um favor, e já que, ele trabalhava no JÁ ele poderia me ajudar, quando olho pro lado vejo-o se aproximando com uma cara de receio, com certeza ele estava pensando o que eu estava fazendo lá, ele me cumprimentou e expliquei que precisava de um favor e se ele poderia me ajudar, não sei se foi impressão minha, mas vi os olhos dele brilharem, porém, eles iriam perder o brilho logo, logo, pensei enquanto entrava e falava com ele, mostrei os e-mails que ele havia me mandado, e falei que se ele não parasse com a perseguição eu iria mostrar aquilo não só para a esposa dele, mas também para todos do trabalho dele, juro que nessa hora os olhos dele perderam o brilho da esperança e se inflamaram com os do ódio, mas estava lá para tudo tinha que acabar com a palhaçada dele.
- Você acha que vai acabar assim? Perguntava ele.
- Tenho certeza que não, pois para alguma coisa acabar ela deveria ter começado antes.
- Não vou desistir tão fácil.
- Faça como quiser, mas já disse tudo, se não parar podemos começar agora mesmo contando para a sua esposa, percebi que ele hesitou, vamos lá podemos fazer a festa agora mesmo, como vai ser?
Sai de lá me sentindo vitorioso, mas antes me despedi da esposa dele, fui direto para a casa do Rô que me recebeu com um grande beijo e reclamando que eu deveria tê-lo acordado, ri e falei que precisava contar uma coisa para ele, contei tudo o que tinha feito e achei que ele ficaria feliz, mas na verdade ele brigou comigo, disse que fui louco, não deveria ter feito isso, que me arrisquei demais, que ele deveria ter ido junto e bla bla bla, só sei que ele ficou me dando um sermão, até quando eu me aproximei dele e falei que já tínhamos brigado uma vez por causa do desgraçado e se por acaso, ele queria brigar novamente, gente de repente ele ficou mudo, respirou profundamente e disse que não valia a pena discutir por isso, me beijou e pediu que eu o esperasse tomar banho que ele queria comemorar, o feito do namorado dele, nossa acho que ele entendeu que eu consegui a paz mundial, hahaha, falei que também iria tomar um banho com ele, porque tinha ido direto do trabalho e estava fedendo a suor, amigos, lembrem que eu sai logo cedo e não tinha onde tomar banho, ele olhou para mim e deu um sorriso malicioso.
- Pode desmanchar esse sorriso aí, vamos só tomar banho mesmo, ou melhor, você toma e depois eu vou, ele ficou triste, mas falei que estava brincando, tomaríamos sim banho juntos, mas só o banho mesmo, e quem sabe depois podemos comemorar do jeito que você está pensando, entramos no banheiro e tomamos nosso banho, claro que rolou algumas tentativas de algo mais, mas eu estava irredutível, trocamos de roupa, neste tempo já tínhamos roupas minhas na casa dele e roupas dele na minha casa,- roupas estas que perdemos, pois minha mãe não nos deixa pegar nossas roupas que estão na casa dela e nem dona Lúcia deixa pegar as roupas que estão na casa dela também, ou seja, estamos quase sem roupas, nossas roupas estão divididas entre três casas agora, a nossa e de nossas mães- saímos e comemoramos e como ele foi bonzinho fiz um grande sacrifício de estender a comemoração até um motel, hehehe, foi muito bom, aconselho a todos.
Resumindo, o Ricardo nunca mais nos perturbou, ainda o vemos de vez em quando, afinal Maceió não é tão grande assim, quando saímos, mas ele não perturba mais.
Atendendo aos pedidos de alguns amigos darei algumas explicações,
Caso Lua
Os poucos loucos que ainda me chamam de lua sofrem, entre eles meu irmão mais velho.
Recebi esse apelido de Lua, na verdade Lua de Cristal, graças ao filme, da Xuxa, explicando, quando eu era mais novo, não sei com quantos anos eu assisti a esse filme, cobri-me com um lençol e comecei a dançar, rodar e pular enquanto ouvia a música tema do filme, minha mãe gravou e sempre que chegava alguém aqui em casa ela fazia questão de mostrar, lembrando eu estava apenas com o lençol sobre o corpo, ou seja, estava nu, tenho muita vergonha disso, o filme é bom, mas minha atitude não. Claro que o Rô viu esta gravação, mas nem ele tem coragem de brincar com isso. Sei que não é nada demais, mas não gosto e aviso logo, por favor, sem brincadeiras com relação a isso, e quem brincar com isso e estiver no meu Messenger será excluído. Isso é sério.
Bonequinho da Fanta
Quem colocou esse apelido nele foi minha mãe, do ponto de vista dela todo refrigerante que existe quer ser uma coca-cola, então, para ela, toda pessoa que se acha demais, se acha o gostosão, ela chama de bonequinho da fanta, pois o sonho da fanta é virar coca, ou seja, o número um, então uma vez o Rô tava se gabando de ter conseguido dar uns “pega em mim” e fazer que eu me apaixonasse por ele, começou a contar vantagem, que era o gostosão que fez um héteros convicto gostar de homem, essas coisas, então ela falou: “olha só pro bonequinho da fanta, formiga quando quer se perder cria asas”, isso foi o suficiente, todos começaram a chama-lo de bonequinho da fanta, ela não fez isso para tentar de alguma forma reduzi-lo pelo contrário, as vezes ela fala de um jeito como se o Rô fosse muita areia para o meu caminhãozinho e ele fica se achando a última bolacha do pacote, diz que adora quando olho pra ele desta forma, viu como ele se acha? Ainda vem uns amigos dizendo que são fãs dele, pronto o senhor gostosão baixa nele, Carlos, le Bowinsk e Daniel 12, por favor, menos encham muito a bola dele não.
Amigos mais uma vez agradeço imensamente pelos comentários fico muito feliz, prometo que quando esta fase de lua de mel diminuir, porque nunca vai acabar, postarei com maior frequência, mas como avisei antes estamos acabando, vou resumir um pouco os contos para poder incluir algumas curiosidades sobre minha vida atual, como fiz neste relato, explicando o porquê de meu apelido ser Lua de cristal e o do Rô bonequinho da fanta.
Tirando algumas dúvidas, minha vida não é perfeita, o Rô e eu brigamos sim, em 99,9% dos casos é ciúmes, ponderado é óbvio, nada doentio, nem todos da minha família aceitam minha relação com o Rô, mas como já falei anteriormente, aqueles que mais importam para mim aceitam então os outros sinto muito, não vou deixar de ser feliz por causa de meia dúzia de hipócritas.