.. (real) ..
Quando ele chegou na cidade (Madre de Deus de Minas) minha vida virou de cabeça para baixo. Eu ainda era um roqueiro fiel, ainda usava roupas pretas e meus cabelos ainda eram longos. Mas Wellington, um moreno alto, magro, estilo funkeiro, despertou em mim um sentimento adormecido.
O conheci numa lan house, estava acessando meu Orkut (que na época era a febre do momento) quando ele se sentou na cadeira ao meu lado. Trocamos alguns olhares e percebemos um gosto em comum. Ambos estávamos ouvindo rock. Trocamos emails, adicionamos um ou outro no Orkut, no MSN e a partir desse dia passamos a andar juntos.
Oh, quantas proezas ele realizara em minha vida! Eu nunca havia fumado maconha antes, mas ele me apresentou a erva. Eu nunca tinha visto uma arma antes e na gaveta dele eu encontrei uma semi-automática. Eu nunca havia fugido de casa e certa vez, passei três dias escondido em seu quarto, depois de ter brigado com meu pai.
Nossa amizade se tornou colorida sem nenhum esforço. Ele não se importava, não tinha vergonha de confessar que sentia atração por homens. Várias vezes ele tentara me beijar, eu tímido rejeitava, mas a timidez não durou muito. Numa noite de festa acabei entregando os pontos e provei daquela boca carnuda. Não estranho de se esperar, ele me levou para o seu quarto.
Apagamos as luzes, tiramos as roupas, nos deitamos em sua cama. A cada toque eu descobria como me comportar diante de um homem e depois de algumas tentativas enfrentei a vergonha de uma vez e peguei naquele pau. A coisa grande que encheu minha mão.
Pela primeira vez eu sentia tesão de verdade, um homem me dava muito mais prazer. Os pêlos, o rosto áspero, a ausência de seios... Minha vontade de dar já estava me matando. Wellington correspondeu a todas as minhas vontades, mas quando ele me virou de costas, subitamente me senti arrependido.
- Você vai ter que ficar de quatro – disse ele enquanto esfregava o pau em minha bunda.
Eu não estava preparado para ouvir aquilo e por mais que eu estivesse excitado, o pudor me fez sentir vergonha. Me levantei, vesti minhas roupas e o deixei sozinho.
Eu não deveria culpá-lo pela safadeza, pois safadeza era o que eu queria. Resolvi então dar um tempo, esperar a hora certa, transar era mais complicado do que eu imaginava.
Wellington se transformou no amigo carinhoso que vez ou outra me agradava com um presente. Sempre que eu ficava adoecido, ele ia até minha casa cuidar de mim. E quando percebi que ele estava disposto a se relacionar comigo verdadeiramente, que nosso caso não seria apenas uma transa, resolvi me entregar sem futuros arrependimentos. Wellington merecia minha entrega por completo, pois gostava mesmo de mim. Eu estava certo disso.
A primeira vez que fiz um boquete foi em seu quarto. A penetração era dolorosa demais e eu ainda não me sentia completamente relaxado. Para não decepcioná-lo eu usava minha boca. Na primeira vez foi constrangedor. Ele estava deitado e seu pau estava bem diante do meu rosto. Eu o segurei e com muito custo encostei a ponta da língua, o gosto não era ruim, mas a vergonha me deixava tenso.
Quando criei coragem coloquei na boca, e chupei. Lambendo, babando e passando aquela delícia no rosto eu me sentia mais duro, a sensação, depois da vergonha, era de puro êxtase. Só parava quando me cansava ou quando ele esporrava em minha boca. O gosto da porra era salgado, mas a situação me fazia gostar. Um homem derramando todo seu prazer em mim, aquilo me excitava. E eu engolia, não deixava se perder nenhuma gota. E ele enlouquecia quando eu passava minha língua para deixar limpo aquele pau que acabava de espirrar em minha cara.
Tentamos por uma semana, dia após dia, até que num domingo Wellington me penetrou por completo. Sabe quando a dor se transforma em prazer num curto período de tempo? Foi o que senti quando ele me virou de lado e os seus 20 centímetros entraram no meu rabo.
No começo ele ia devagar, com carinho para que eu me acostumasse, mas no decorrer do tesão a velocidade aumentava. Me bombava, me apertava forte, falava besteiras em meus ouvidos e eu gemia... O suor escorria e molhava minha pele, a vergonha era então perversidade. Demorou meia hora para gozar, depois me masturbou, com seu pau ainda dentro... Estava feito!
Eu não precisava mais me preocupar com a dúvida, estava ali o que eu queria. O que eu era, o que sou ainda hoje.
Ah, como é bom ser gay... Se as pessoas soubessem o prazer que existe por detrás dos preconceitos, certamente elas mudariam de opinião. Se todos os homens ao menos provassem primeiro, para depois dizerem se gostam. E eu provei. E não me contentei em apenas dar, eu também queria comer, sentir a sensação já que nesse aspecto eu ainda era virgem. O homem tem uma virgindade dupla, pode apostar!
E eu comi meu amigo logo em seguida. Após descansar por um tempo, abraçados, estávamos duros novamente. Sem experiência eu não sabia o que fazer, mas tentei imitar o que ele havia feito comigo.
O virei de lado, posicionei minhas pernas para fazer o encaixe, me compliquei (não é tão simples como vemos em filmes pornográficos), mas dei conta do recado. Encontrei o orifício e coloquei nele o meu pênis. Também era a primeira vez de Wellington.
Com muita calma, para não machucá-lo, fui empurrando. Wellington não levou uma semana para conseguir, afinal, meu pau não é tão grande quanto o dele (dizem que o tamanho não é documento). Tudo dentro, tudo relaxado, comecei a meter.
O rabinho era apertado, ao contrário de Paulinha, eu sentia prazer. Ouvir Wellington gemendo dava um tesão a mais. A sensação de dominar, de estar aprendendo, na primeira experiência, pela primeira vez dentro de alguém. Como era fantástico! Levei vinte minutos para gozar.
Um acordo foi feito após a transa, sexo, somente entre nós e com mais ninguém. Wellington então se tornou meu namorado.
Entre todos os caras que hoje eu possa me relacionar, nenhum deles me dá mais prazer que Wellington. Nenhum pau é tão gostoso, nenhum rabo é tão apertado, meu amigo se acostumou comigo e eu com ele. É o cara que me entende e sabe do que eu gosto. Que conhece cada zona erógena do meu corpo e que me faz gozar de verdade.