Rodrigo sorria, já havia me identificado. O cumprimentei. Lá se iam uns 6 anos sem notícias. Eu não soube bem o que dizer, e nem ele, contudo havia um passado impossível de se apagar ou esquecer.
Viviane chegou ao meu lado. Apresentei o Rodrigo como um colega da época de colégio. E não deixava de ser verdade. Viviane fez algumas perguntas sobre uma vaga numa empresa que eles estavam representando. Eu já conhecia a Viviane um pouco, era nítido que ela estava com um interesse no Rodrigo. Havia se tornando um rapaz atraente. Nunca fora feio, pelo contrário, os olhos azuis ajudavam ainda mais. Mas ainda tinha rosto de garoto. (Naquela época ele lembraria hoje o ator Nicholas Hoult, mais ainda no filme a Single Man, pois o corte de cabelo era parecido). Bonito o rapaz, de atrair olhar das garotas, como aconteceu com a Viviane. Deu uma espichada que o levava a quase um metro e oitenta, calculei tomando por base minha altura e encorpou, magro, mas não franzino. A menos que tivesse havido uma radical mudança, Viviane perdia seu tempo tentando ser simpática com segundas intenções. Eu me divertia com a cena. Rodrigo a atendeu de modo profissional, educado, solícito.
Viviane se afastou, ele me perguntou em tom baixo, "sua namorada?" Respondi que não, mas se fosse ela estaria dando mole para ele bem na minha frente. "Ia perder o tempo dela", respondeu Rodrigo com um sorriso irônico. É, ele não havia mudado, concluí. Disse a ele que precisava ir. Ele me deu seu cartão e pediu para eu entrar em contato. Quando fiquei ao lado da Viviane, comentou "que gatinho, dá vontade de pegar pra criar", e riu. Pela aparência dele ela achou que fosse mais novo, contudo regulava conosco. Continuamos a percorrer a feira.
Marcamos num bar após a faculdade. No início um papo sem jeito, depois fluiu. Atualizamos a vida de cada um. Foi ele quem começou. Que nunca havia me esquecido, afinal eu tinha sido o primeiro. Brinquei que de certa forma ele também fora. Rodrigo não é um gay em que tal condição salta aos olhos, daqueles que dá para apontar em uma foto, não é afetado, contudo percebe-se num jeito ali ou aqui, nos modos que vão um pouco além da simples educação, são mais delicados.
Depois de um tempo rondando, foi direto: "mas e aí, parou naquela experiência de adolescente ou continuou?" Antes que eu respondesse prosseguiu. "Lembro que você gostava de garotas..." "E continuo gostando", acrescentei. Ele bebeu o chope, me observava. "Só delas...?" Brinquei que ele havia me levado pro mau caminho e desde esse dia não mais saí. Riu. Contei um episódio, uma situação maluca, "adoro essas loucuras", disse ele interessado.
Era de noite após a aula. Aguardava o metrô. Um rapaz da faculdade que de vez em quando eu via naquela estação, estava a uns 5 metros de mim. Me olhava, sustentava o olhar. Logo achei que era um flerte, mas fiquei na minha, não encarei. Ele se aproximou, um simples "e aí?", o qual não respondi, esperei o que viria. Mandou direto, em tom baixo, baixando a cabeça como se fosse contar um segredo: "curte um pau?" Olhei surpreso, "como é?" Ele incisivo, "curte mamar um pau, um sarro com outro?" Realmente aqui me pegou desprevenido. Hesitei um pouco, mas a porra acumulada no saco - estava na tal entressafra - me ajudou a escolher a resposta: "curto." "Quer mamar um agora?" Respondi que sim, "onde?" Estávamos na estação Carioca, para quem é do Rio sabe que é grande e tem uma área embaixo - abaixo até do nível onde passam os trens - que ninguém vai, ou naquela época ninguém ia. Mas não havia segurança, nada. Saltamos a grade que impedia o acesso, fomos para um canto.
"Eu primeiro", falou. Abri o zíper. Ele logo caiu de boca, abaixei a calça até os joelhos. Ouvia vozes, o barulho do trem chegando e partindo, tinha o receio de que alguém aparecesse. O rapaz chupava gostoso, mamava legal, eu não queria demorar a gozar, e essa parecia ser a vontade dele também, pois me punhetava com vontade enquanto me chupava e sugava a cabeça. E eu não demoraria depois de tanto tempo sem um oral. O risco de ser flagrado também ajudou, avisei, tirou a boca e levantou, ou seja, agora era comigo. Me punhetei, ele observando, lancei o primeiro longe, depois veio uma boa sequência, ele percebeu a quantidade, exclamou um "porra, gozou pra caralho". Tirei a mão do pau antes que escorresse nela, não queria melar, porém ejaculei tanto que muito pouco ficou para escorrer, melando só a cabeça mesmo.
Me agachei diante dele, que já abria a calça e abaixava. Estava duro. Acho divertida esta variação das formas - tamanho, espessura, forma da cabeça, cor, se é reto, curvado pra cima... - o que não acontece com as mulheres, não de modo tão variado. O dele era até comprido, mas fino e a cabeça bem mais larga que o corpo, lembrava um cogumelo roxo. Há tempos sem ter um pau diante do meu rosto. O tomei na boca, chupei, era perceptível o 'degrau' entre e cabeça e o corpo quando eu passava os lábios e a língua, a boca ora abria mais um pouco, ora fechava, quase rocei os dentes, foi uma chupada curiosa também por isso. Ele gemia mais alto do que eu achava conveniente para aquele local. Que loucura, em plena estação da Carioca. Tirei a boca quando ele disse que ia gozar, me pus de lado, observei ele gozar na direção onde eu havia ejaculado. Nos recompomos, retornamos ao metrô deixando a marca do que havia acontecido no chão. Ele mandou um "valeu" e seguiu para a ponta da estação. Surreal, pensava enquanto aguardava o trem e o via na outra ponta como se nada tivesse acontecido.
Rodrigo gostou do relato e perguntou se eu não queria relembrar o passado, ou melhor, atualizá-lo, dessa vez não mais como dois garotos bobos. Olhei para ele que pareceu ter lido meu pensamento, "está ainda mais gostosa". Tive que rir, eu pensava na bundinha dele daquela época, lembrava a de uma menina. "E mais experiente..."
Continua..
Alex
