[ESTA HISTÓRIA É UM ROMANCE COM MOMENTOS ERÓTICOS]
Miguel... É esse o nome do menino mais lindo do mundo. Já faz um bom tempo que a gente não se vê, mas se eu fechar os olhos, sua imagem se forma perfeitamente diante de mim, como um filme em terceira dimensão. Miguel sorri para mim, com seus dentes bem alinhados e extremamente brancos. Por cinco segundos, tudo parece bem. Apenas por cinco segundos. E abro os olhos novamente.
Meu nome é André. Tudo começou no verão de 2005. Eu tinha 17 anos. Era um adolescente franzino, cabelos curtíssimos para não me preocupar em penteá-los e costumava ser chamado de nerd. Ainda não sei ao certo o porquê. Talvez, pelo meu jeito tímido, caladão, por sentar na frente e nunca participar da turma da bagunça. Apesar disso, confesso que nunca gostei muito dos estudos, mas conseguia notas suficientes para não passar sufoco.
Era o começo do período letivo e eu estava no terceiro ano do ensino médio. Um período tenso, com certeza, levando em conta que eu tinha muito a pensar sobre a vida, no que dizia respeito a que faculdade cursar. Resolvi relaxar e deixar essa escolha para depois, pois ainda haveria o ano inteiro para pensar a respeito.
Entrei na sala para a primeira aula e a algazarra tomava conta do local. A maioria dos alunos já se conhecia e, portanto, era comum ver abraços, beijos e cumprimentos exaltados. Eu, como sempre me isolei e fiz colegas ao invés de amigos, era cumprimentado rapidamente e logo esquecido. Fiquei ali, torcendo para que o professor não tardasse a chegar, até que o garoto que me transformaria finalmente entrou, não apenas na sala, como na minha vida.
Quando bati os olhos nele pela primeira vez, percebi que alguma reação estranha ocorria dentro de mim. E não tinha nada a ver com o físico dele, apesar de contar bastante. A primeira coisa que realmente me chamou atenção foi o sorriso. Devastador! Como poderia existir alguém com o sorriso tão perfeito como aquele? Tão branco? Era um sorriso singelo, másculo, que denotava ainda mais seu queixo quadrado, coberto por uma discreta e acinzentada barba por fazer.
Sua pele era alva, mas dava pra ver traços de bronzeamento, que a deixavam com um ar saudável. Os cabelos castanhos claros e ondulados eram um charme a mais, emoldurando com perfeição um rosto no qual já não se encontrava defeito algum.
E o que dizer do corpo? Dava pra ver que ele era bem fortinho e usava camisas que ressaltavam isso, desenhando com precisão o peitoral definido. Com um pouco de esforço, era até possível enxergar o contorno dos mamilos. Adoro mamilos e os dele pareciam me chamar por baixo da blusa. Ele trazia a mochila com apenas uma das alças apoiada sobre o ombro. Era um jeito descolado que mexia comigo.
Fiquei entretido observando-o e só saí do transe quando senti que meu pai começava a se animar e roçava por dentro da cueca, acordado de sua hibernação. Mexi-me na cadeira e coloquei um livro sobre as pernas para disfarçar. O deus grego olhava para todos os cantos, buscando um lugar para sentar. Ele passou por mim e pude sentir o cheiro de seu perfume amadeirado. Que loucura! Ele era homem dos pés à cabeça, em todos os sentidos e não demorou até que as garotas começassem a cochichar sobre o novato.
Para meu espanto, ele sentou-se na cadeira imediatamente atrás de mim e deu um pigarro. Senti um frio subir pela coluna, fechei os olhos e respirei fundo. De repente, sem que eu me desse conta, sua mão tocou meu ombro de leve.
- E aí, cara, você também é novo por aqui? – perguntou ele, com uma voz grossa e as palavras bem pronunciadas.
Eu engoli em seco, queria controlar meus próprios impulsos, mas meu pau parecia ter vida própria. Intumescido dentro da calça, ele pulsava cada vez mais, enquanto eu imprensava o livro contra ele, tentando intimidá-lo. Tudo naquele cara me excitava. Eu nunca tinha me sentido assim em relação a outro homem. Já tinha batido algumas punhetas olhando caras nus na internet, mas nunca dei muita importância. Coisa da idade!
- O que foi? – continuou ele, em resposta ao meu silêncio. – Vai dizer que o gato comeu sua língua?
- Não! Não sou novo. Eu estudo nesse colégio desde sempre! – falei, sem olhar para trás.
- Que engraçado! Não parece. Prazer, meu nome é Miguel!
Ele estendeu a mão sobre o encosto da cadeira e eu finalmente me virei para cumprimentá-lo. Ele sorria e seus olhos refletiam minha imagem. O toque de sua mão era firme e macio, intenso e carinhoso, quente e aconchegante. Quando percebi que meu olhar desviou para seus lábios, desvencilhei-me de sua mão e voltei à minha posição, morrendo de medo que ele desconfiasse da atração que eu estava sentindo.
Por sorte, o professor entrou na sala de aula, começou o discurso inicial e eu pude acalmar o meu corpo aos poucos. No intervalo, sentei-me em um banco isolado, como fazia todos os anos e confesso que fiquei na esperança que Miguel viesse me fazer companhia, mas ele passou em um papo animado com Jair e sua turma. Jair era uma espécie de líder do povo do fundão, mais bagunça, mais confusão. Nós dois nunca trocamos duas palavras sequer em todos esses anos estudando juntos.
Vi que os meninos seguiram para a quadra e logo entendi que se tratava de mais uma partida de futebol. Nos primeiros anos, até chegavam a me convidar, mas depois de inúmeras recusas, desistiram. A quadra não era coberta e correr atrás de uma bola naquele sol a pino não me atraía nem um pouco.
De longe, eu não conseguia enxergar muito da quadra, mas pude ver quando Miguel tirou a camisa e a jogou em um canto. Queria ver os detalhes daquele corpo, mas era impossível. Pude ver que suas costas tinham o formato de V. Conforme ele corria e suava, suas costas brilhavam. Aquilo me deixava louco. Meu pau está começando a endurecer novamente e, para não passar essa vergonha, acabei me afastando sem ver o peito nu de Miguel.
Quando voltou para a sala, seu rosto estava vermelho e ele bem mais ofegante. Olhei novamente para o contorno que a camisa fazia em seu corpo. Como eu queria ter visão de raio-X.
- Você não curte futebol? – perguntou ele assim que sentou.
- Não muito!
- Caraca, mano! Fazia tempo que eu não jogava uma partida assim.
Fiz de tudo para que o assunto não morresse. E funcionou! Começamos a conversar sobre futebol e logo estávamos conversando sobre assuntos diversos. Miguel me falou sobre seus programas de TV favoritos, das viagens que fez ao exterior, de como sua mãe ficou chateada depois da separação. Eu, por outro lado, falei sobre meu sonho em escrever um livro, visitar o Grand Canyon e pular de paraquedas.
- São sonhos bem distintos. Do culto ao aventureiro! – disse ele, enquanto eu só conseguia prestar atenção em como era lindo o modo como seu pomo de adão mexia.
Os dias foram se passando e nós ficávamos cada vez mais amigos. Ele conseguia se dividir muito bem entre as partidas de futebol com a turma do fundão e as conversas comigo. Em muitos intervalos, ele ficava conversando comigo. Acho que estávamos dando início a uma verdadeira amizade e eu tinha medo de que a atração que eu sentia por ele estragasse tudo.
Miguel era perfeito em tudo. Ele sabia ser palhaço quando estávamos alegres, sabia me colocar pra cima quando eu estava triste e me dar conselhos quando eu precisava. Eu não tinha dúvidas que o amava. Sua beleza ultrapassava o exterior e lhe dominava inteiramente por dentro. Não imaginei que pessoas tão especiais assim pudessem existir.
No primeiro trabalho de dupla que os professores passaram, ficamos juntos. Combinei de passar a tarde e a noite em sua casa pra que pudéssemos terminar tudo e ficássemos livres o fim de semana inteiro.
Quando cheguei, a governanta me atendeu de uma maneira muito formal, como eu só tinha visto em filmes, e disse que Miguel já me esperava em seu quarto. Subi as escadas sem grandes expectativas. O encanto inicial por Miguel já havia passado. Naquele momento, ele era meu amigo eu já estava bastante feliz com isso. Bati na porta de seu quarto e entrei ao ouvi-lo gritar um “Pode entrar!”.
Miguel estava semideitado em sua cama, com um livro nas mãos. Ele usava apenas um short folgado e estava sem camisa. Foi a primeira vez que vi o seu peito nu. A minha reação foi salivar instantaneamente. Miguel tinha o peito bem peludinho. Era um pelo comportado, lisinho, bem cuidado. Seguiam o contorno dos músculos e o deixavam ainda mais másculo. Seus mamilos eram redondos e rosados e ele trazia no pescoço uma corrente de ouro bem fina, com um crucifixo, que se perdia em meio aos seus pelos.
- Senta aqui e vamos começar logo esse trabalho porque, se tudo der certo, a gente ainda sai hoje à noite. – falou ele se arrumando na cama, pra que eu pudesse ficar ao seu lado.
Sentei-me e ele começou a explicar os procedimentos do trabalho. Eu estava ficando louco! Meu olhar não conseguia sair de seus pelinhos, do contorno de seus músculos que mexiam, conforme ele gesticulava. Que corpo era aquele? Eu já conseguia me ver chupando o bico do seu peito.
- Acorda, André! Tá pensando na morte da bezerra? – falou ele estalando os dedos na frente do meu rosto. – Pô, irmão, o que é que tá acontecendo com você? Tá tudo bem?
- Desculpa! Eu me distraí um minuto, mas já vai passar.
- Então concentra aí, porque eu não vou colocar seu nome se você não fizer nada. – falou ele num misto de seriedade e brincadeira, o que foi reforçado quando ele me mostrou a língua.
Continuamos o trabalho e eu realmente fiz um esforço descomunal para conseguir me controlar. Nesse meio tempo, sua governanta entrou no quarto com o lanche, relaxamos um pouco ouvindo seus CDs de pop rock dos anos 80 e falamos mal dos colegas de sala. Era pouco mais de 10 horas da noite quando finalmente terminamos tudo que tínhamos pra fazer.
- Deus existe! – bradou Miguel, jogando-se com força sobre a cama.
- Até que foi mais fácil do que eu pensava. – respondi e me deitei ao seu lado.
- Pois, pra mim, me pareceu uma eternidade. Acho que só foi melhor porque você tá aqui comigo e ajudou o tempo a passar mais rápido.
Ele me olhou de um jeito tão especial quando falou aquilo. Que loucura, cara! Como eu poderia estar apaixonado pelo meu amigo? Era tão bom estar ao lado dele. Era como se não me faltasse absolutamente nada. Seu cheiro já me fazia falta quando não estávamos juntos.
- Mas e aí, vamos sair ou não? – perguntou ele.
- Acho melhor não. Eu estou muito cansado!
- É, eu também! Mas eu tenho uma coisa pra te mostrar... A gente merece! – disse ele, com um sorriso malicioso.
Miguel levantou-se rapidamente da cama e começou a mexer em sua coleção de DVDs que estava na gaveta do criado-mudo. Não eram DVDs profissionais. Eram daqueles regraváveis que ficavam em capas de papel. Ele pegou um deles e colocou pra rodar no notebook que estava sobre a cama.
- O que é isso?
- Fica olhando.
- É um filme pornô?
- Uma punhetinha pra relaxar. A gente merece!
- Um na frente do outro?
- É, por quê? Você nunca fez isso?
- Não!
- Então vai ser a primeira vez, porque eu tô com um tesão da porra!
Ai meu Deus! Ele nem me deu tempo de argumentar. Baixou o short e deixou à mostra aquele pau de 17 centímetros que crescia a cada segundo. Tinha um tamanho mediano, mas era bem grosso e inervado. Ele era circuncisado com o meu e tinha a cabeça bem rosada.
Miguel era exibido, deixava o pau duro apontado na minha direção e o movimentava para cima e para baixo, só com a força dos músculos locais. Os pentelhos eram bem aparados e o sacão tinha uma penugem discreta.
- E aí, não vai tirar também? – perguntou ele, com olhar safado, balançando o pau. – A gente pode até fazer um jogo pra ver quem goza primeiro ou quem goza mais longe.
- Não sei, cara.
- Ah, mas você não vai me deixar peladão sozinho de jeito nenhum.
Miguel avançou para cima de mim e começou a puxar minha camisa. A minha vontade era me entregar praquele homem gostoso e nu. Na “luta” seu pau roçava na minha coxa e eu ficava louco. Quando ele finalmente conseguiu tirar minha camisa, tentei disfarçar a timidez, pois não tinha o costume de andar sem camisa. Depois, Miguel também desabotoou minha bermuda e a arrancou junto com a cueca. Meu pau já estava duraço e era maior que o dele.
- Eita! – falou ele, olhando diretamente pro meu membro. – Eu não daria nada por você.
- Para com isso. – falei, tímido.
Miguel sentou-se ao meu lado na cama e começou a acariciar o próprio pau levemente, olhando para a transa heterossexual que era exibida no computador. Institivamente, também comecei a me tocar, mas era para ele que eu olhava. Eu via aquele corpo peludo se contorcendo de desejo e tinha vontade de devorá-lo. Olhei para seu pau que já estava papel e seus mamilos que já estavam eriçados. Eu sabia que estava prestes a cometer uma loucura, mas não resisti. Coloquei a mão sobre seu peito.
Miguel me olhou confuso, mas não se desvencilhou. Percebi que ele acelerou o movimento no pau. Estava excitado com meu toque. Sentir seus pelos na minha mão, a quentura do seu corpo, as batidas do seu coração. Era tudo muito gostoso. Era como se nossas peles se atraíssem.
Miguel tocou minha mão que estava sobre seu peito e arrastou-a, passando pela barriga e chegando até a rola que latejava frenética, querendo gozar a qualquer instante.
- Bate pra mim. – pediu ele sussurrando.
Eu obedeci. Subia e descia minha mão, como se quisesse sentir cada centímetro daquela piroca faminta. Ele recostou-se nas almofadas e pôs os braços detrás da cabeça, fechando os olhos para sentir ainda mais o meu toque. Larguei e enquanto o punhetava, eu acariciava seu peito que muito me atraía. Passei a mão em cada pedaço daquele corpo, desde as axilas até aquela região sob o saco.
Quando seu pau babava, eu acariciava a pontinha da cabeça com o polegar. Ele gemia, se contorcia e mordia os lábios com tesão. Eu entrava em frenesi cada vez que percebia o quanto ele se satisfazia com meu toque. Eu queria mais. Não sabia se era a hora. Encostei-me mais ao seu corpo. Deixei que meu mamilo arranhasse seu braço. Senti um choque percorrer-me dos pés a cabeça. E quando seu gemido ficou mais forte, percebi que estava quase lá.
Acelerei ainda mais o movimento no seu pau e ele se mexia, gemendo, quase gritando, até que num grito contido, pude sentir a porra quente cair sobre minha mão. Parece que foi mais, mas foram cinco segundos de orgasmo. Apenas cinco segundos. Que gostoso! Eu o tinha feito gozar. Queria esfregar o esperma no meu peito, mas me contive e o esperei se recuperar, com medo do que aconteceria entre nós dali pra frente.